domingo, 31 de julho de 2011

Brasil fecha Mundial em quarto lugar no quadro de medalhas


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Oito ou oitenta. Foi assim o Mundial de Esportes Aquáticos para o Brasil. As quatro medalhas conquistadas pela delegação verde-amarela foram de ouro, pelas braçadas de Cesar Cielo (50m borboleta e 50m livre), Felipe França (50m peito) e Ana Marcela Cunha (maratona aquática de 25km). O resultado deixou o Brasil em quarto lugar no quadro de medalhas em Xangai, a melhor participação do país na história da competição. Os Estados Unidos lideraram o ranking com 17 ouros, seguido pelos 15 da China e os oito da Rússia. Como o ranking é estabelecido pelo número de ouros, o Brasil ficou à frente de países que conquistaram um total maior de medalhas, como a Austrália, que tem 16, mas apenas duas douradas.

Confira os dez primeiros países do quadro de medalhas do Mundial de Xangai:

País Ouro Prata Bronze Total
1. EUA 17 6 9 32
2. China 15 13 8 36
3. Rússia 8 6 4 18
4. Brasil
4
0
0
4
5. Itália 3 4 2 9
6. Grã-Bretanha 3 3 0 6
7. Austrália 2 10 4 16
8. França 2 4 5 11
9. Grécia 2 1 1 4
10. Holanda 2 1 3 6

 


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Phelps desequilibra e EUA vencem revezamento 4x100 m medley


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Na última prova do Mundial de Esportes Aquáticos de Xangai, realizada neste domingo, Michael Phelps fez a diferença e foi determinante para a equipe dos Estados Unidos vencer o revezamento 4x100 m medley com tempo de 3min32s06.

O time australiano ficou em segundo lugar, completando a prova em 3min32s26, seguido pela Alemanha, com 3min32s60. O Japão ficou na quarta colocação.

O americano Nick Thoman iniciou o revezamento nadando costas e foi substituído por Mark Gangloff, no nado peito. Até então, o time japonês liderava a prova nos primeiros 200 m, contando com ótimas parciais de Ryosuke Irie (costas) e Kosuke Kitajima (peito).

Então, Phelps, que entrou em quarto lugar, fez a melhor parcial disparada do nado borboleta, nadando os 100 m em 50s57 e entregando para Nathan Adrian já em segundo.

O australiano James Magnussen fez ótimo tempo (47s00) nos últimos 100 m do nado livre, mas não conseguiu alcançar Adrian, que nadou em 47s64 e fechou a prova.

Assim, os Estados Unidos confirmaram a supremacia na natação, conquistando, ao todo, 16 ouros. Em segundo lugar ficou a China, com cinco, seguida pelo Brasil, com três medalhas douradas.

Classificação final do revezamento 4x100 m medley - masculino

1. Estados Unidos: 3min32s06 (ouro)
2. Austrália: 3min32s26 (prata)
3. Alemanha: 3min32s60 (bronze)
4. Japão: 3min32s89
5. Holanda: 3min34s11
6. Reino Unido: 3min36s58
7. Canadá: 3min36s80
8. Polônia: 3min37s44


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Chinês de 19 anos derruba recorde mundial de uma década nos 1.500m


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Yang Sun 1500m Mundial de Xangai natação (Foto: Reuters)

Quando o sino tocou, indicando os últimos 100 metros da prova, o Centro Esportivo Oriental já estava elétrico. Em delírio, a torcida chinesa gritava sem parar e sabia que um capítulo antológico da natação estava sendo escrito naquela piscina. No último dia do Mundial de Esportes Aquáticos, coube ao ídolo local Yang Sun dar à festa seu peso histórico. Aos 19 anos, ele não só venceu a prova de 1.500m como quebrou um recorde mundial que já durava uma década. Com 14m34s14, derrubou a marca do australiano Grant Hackett (14m34s56), de 29 de julho de 2001.

Era o único recorde mundial que sobreviveu à era dos supermaiôs. Separadas por dez anos, as duas pontas da história se unem pelo técnico: o australiano Denis Cotterell, que treinava Hackett, também é o mentor de Sun.

- Eu tenho muita coisa para melhorar, o principal é cabeça. Não vou colocar uma pressão gigante sobre os meus ombros. Ainda sou jovem, vou tentar me manter relaxado para lidar com as próximas provas e me preparar para 2012. Estou muito feliz com meu resultado e com o recorde mundial. Queria agradecer à imprensa, que sempre foi muito gentil, ao meu técnico, aos amigos e familiares – afirmou Sun, que mostrou bom humor e brincou o tempo todo na entrevista coletiva após a prova.

Na prova deste domingo, dominada pelo chinês do início ao fim, a prata ficou com o canadense Ryan Cochrane, que chegou dez segundos atrás com 14m44s46. O bronze é do húngaro Gergo Kis, com 14m45s66.

Sun já tinha dado outras alegrias à torcida em Xangai. Antes dos 1.500m, ele venceu a final dos 800m livre, ficou com a prata nos 400m livre e levou o bronze no revezamento 4x200m livre. A cada conquista, comemora com os torcedores e confirma sua condição de ídolo.

O recorde mundial de Sun é apenas o segundo derrubado após a proibição dos supermaiôs tecnológicos. O outro foi de Ryan Lochte, também em Xangai, nos 200m medley.


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Cielo e Pereira desfalcam o Brasil, que fica sem final no 4x100m medley


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O time brasileiro dos 4x100m medley, enfraquecido por causa das baixas de Cesar Cielo e Thiago Pereira, não conseguiu ir bem nas eliminatórias e ficou sem vaga na final no Mundial de esportes aquáticos de Xangai. O Brasil teve participação fraca na sua bateria, com a sexta posição e o tempo de 3min36s99. Com esse desempenho, a equipe não teve chances.

O desfalque de Cielo já estava certo, pois o principal nadador brasileiro havia definido que não nadaria nas eliminatórias. A baixa de Pereira, no entanto, não estava nos planos. O nadador se sentiu mal durante a disputa dos 200m medley e não pôde competir.

Com o 14º melhor tempo entre os 17 países na disputa, a equipe do Brasil não estará na bateria que vale medalhas, neste domingo. Guilherme Guido, Felipe França, Kaio Márcio e Bruno Fratus foram para a água e não tiveram bom desempenho.

Os Estados Unidos fecharam a prova eliminatória com a melhor marca: 3min32s42. A Alemanha (3min33s69) ficou na segunda colocação e teve a companhia da Holanda, que ficou na posição seguinte, com 3min34s59.



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Lochte leva seu quarto ouro individual para casa e é destaque do Mundial


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Se o Mundial de Xangai tem nome e sobrenome, é Ryan Lochte. O melhor nadador do ano encerrou sua participação individual na competição chinesa colocando mais um ouro no bolso. No 400m medley, o americano dominou do início ao fim e, com o tempo de 4m07s13, garantiu mais uma subida ao degrau mais alto do pódio. É o quarto ouro individual de Lochte em Xangai, sem contar a vitória no revezamento 4x200m livre. Ele ainda pode voltar à piscina para a última prova do campeonato, o 4x100m medley, neste domingo.

Ryan Lochte 400m medley Mundial de Xangai natação (Foto: Reuters)

Maior papa-medalhas de Xangai, Lochte surpreendeu com altas doses de humildade na entrevista coletiva após a prova deste domingo.

- Pela maior parte, eu não estou realmente feliz. Ganhar cinco medalhas de ouro é realmente bom, mas os tempos que eu fiz... sei que poderia ter ido muito mais rápido. Há várias partes nas minhas provas que eu errei, poderia ter mudado e ter sido mais rápido. Mas tenho mais um ano todo para ter provas perfeitas – disse Lochte, com uma modéstia que arrancou risadas dos jornalistas.

A prata dos 400m medley no Centro Esportivo Oriental ficou com o também americano Tyler Clary, que fez 4m11s17. O bronze é do japonês Yuya Horihata, com 4m11s98.

Lochte já tinha vencido os 200m costas, os 200m medley e os 200m livre - os dois últimos em cima do amigo Michael Phelps. Ao lado de Phelps, conquistou ainda o ouro no revezamento 4x200m livre. E nos 200m medley conseguiu o que parecia impossível: quebrar o recorde mundial, o primeiro da natação mundial desde a proibição dos supermaiôs.

Neste domingo, último dia de competição em Xangai, Lochte sobrou nos 400m medley. Dominou a prova nos quatro estilos e, quando chegou no crawl, já aparecia sozinho na piscina, com os outros concorrentes muito atrás.
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sábado, 30 de julho de 2011

Fotos da conquista do Cesar Cielo nos 50m livre em Xangai


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FOTOS: Cielo é ouro nos 50m livre em Xangai

"Os 50m livre eu nado dormindo, se precisar. É a confiança que tenho de olhar para o fundo, saber a metragem em que eu estou, se vou aguentar passar sem respirar ou não. Então é uma prova bem mais tranquila, um cenário bem mais relaxado. Mesmo assim, a adrenalina da final pega bem forte"

Cesar Cielo, bicampeão mundial nos 50m livre




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Cielo é ouro nos 50m livre. Bi-campeão mundial!


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Não importa se é o no Cubo d'Água, no Foro Itálico ou no Centro Esportivo Oriental. Entre os seres vivos sem escamas ou barbatanas, Cesar Cielo continua sendo o mais veloz do planeta dentro d'água. Na final dos 50m, neste sábado, o brasileiro só precisou de 21s52 para engolir sete adversários de uma vez no Mundial de Xangai. No penúltimo dia de um mês tenso, que o obrigou a trancar as braçadas dentro de um terno enquanto se defendia da acusação de doping, foi buscar o ouro na prova favorita, o seu segundo na competição chinesa. Com ou sem supermaiô, ainda está para surgir alguém capaz de se mover mais rápido dentro de uma piscina.

Cesar Cielo ouro nos 50m livre Mundial de Xangai natação (Foto: Reuters)

Dono do melhor tempo da semifinal, o brasileiro Bruno Fratus, de apenas 22 anos, não conseguiu alcançar o pódio e bateu em quinto lugar. A prata ficou com o italiano Luca Dotto, que sequer ameaçou Cielo com 21s90. O terceiro degrau do pódio é do francês Alain Bernard, que tinha passado raspando com o oitavo tempo da semi, mas se recuperou na final e cravou 21s92.

Os 50m livre eu nado dormindo, se precisar. É a confiança que tenho de olhar para o fundo, saber a metragem em que eu estou, se vou aguentar passar sem respirar ou não. Então é uma prova bem mais tranquila, um cenário bem mais relaxado. Mesmo assim, a adrenalina da final pega bem forte"
Cesar Cielo, bicampeão mundial nos 50m livre.

Assim que bateu em primeiro, Cielo olhou para o placar. Não festejou tanto como no ouro dos 50m borboleta, que quebrava o gelo do julgamento por doping. Naquela primeira vitória, o brasileiro sentou na raia, gritou, chorou compulsivamente. O ouro era surpresa, numa prova que não é sua especialidade. Desta vez, apenas sorriu e foi cumprimentar Fratus, que vinha na raia ao lado. Tirou a touca e os óculos, saiu da piscina, apontou para o céu e acenou para a torcida.
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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Daynara arranca a primeira semifinal feminina do Brasil


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Daynara de Paula foi a única brasileira a ir ao Mundial de Xangai com índice individual. Depois de parar nas eliminatórias dos 100m borboleta, ela arrancou uma vaga nas semifinais dos 50m. Marcou 26s60 e passou na 14ª das 16 vagas.

A primeira colocada foi a sueca Therese Alshammnar, recordista mundial. Ela cravou 25s68. Nesta sexta-feira, a partir das 7h, as nadadoras vão buscar vagas na final.

- Eu não gostei, mas estou na semifinal. Tenho chance de melhorar, é só prestar atenção. Tenho que melhorar muito para pegar final, mas cinquentinha é loteria. E eu acho que estou com sorte no jogo e azar no amor - disse a brasileira.

Daynara, que vira e mexe sai da piscina dizendo que engoliu água, brincou ao fim da prova.

- Tenho que respirar menos. Mas ainda nem conversei com o meu técnico. Acho que respirei umas cinco vezes. Desta vez não engoli água. Mas, se eu engolir água e entrar para a final, está valendo.


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Cielo lidera nos 50m livre, empatado com dois rivais, e Bousquet fica fora


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Cesar Cielo só queria tirar o tal piano das costas. Só queria cruzar a piscina do Centro Olímpico Oriental com sua "velocidade natural". Era enfim a prova de que mais gosta, em que se garante: campeão olímpico, campeão mundial e recordista mundial dos 50m livre. Depois de ver a medalha nos 100m escapar por um centésimo, o brasileiro, sem precisar fazer força, voltou a ser o mais rápido. Mas não sozinho. Cravou 22s03, deixou bem para trás os principais adversários - Alain Bernard, Fred Bousquet, Brent Hayden e Roland Schoeman - e passou em primeiro, empatado com o americano Nathan Adrian e com George Bovell, de Trinidad e Tobago, às semifinais do Mundial de Xangai. Bruno Fratus, em 13º, também se garantiu. Nesta sexta-feira, às 7h, os brasileiros vão buscar uma vaga na decisão.

Bousquet, por sinal, amargou uma 21ª colocação: eliminado. E Cielo demorou a acreditar.

- Ele está fora das semis? Tem certeza? Vocês viram certo? - perguntou aos jornalistas.

Cesar Cielo na prova dos 50m livres em Xangai (Foto: Satiro Sodré / Divulgação Agif)

Antes de os homens mais rápidos do mundo entrarem em ação, um nadador da Mauritânia protagonizou uma cena inusitada. Hamza Labeid se antecipou e caiu na água, sem autorização. Foi eliminado da prova.

Dos favoritos, Cielo foi quem primeiro entrou na piscina. Estava na 14ª bateria, na raia cinco, ao lado de Bruno Fratus, na quatro. Liderou do início ao fim, com o companheiro na cola: tocou em primeiro, com 22s03. Fratus foi logo atrás, com 22s26.

- Eu tenho que passar sem respirar. Hoje, eu não me concentrei muito nisso porque não estava querendo forçar muito meu corpo para dar uma recuperada da final (dos 100m livre). Acho que respirei até duas vezes seguidas. Estava meio displicente no final. Mas, na semifinal, tem que sair 21s7 para garantir uma vaga legal na final, não correr nenhum risco.

Agora era necessário esperar. Na bateria seguinte estavam o francês Alain Bernard e o canadense Brent Hayden. Mas foram outros dois que assustaram: o americano Nathan Adrian e George Bovell, de Trinidad e Tobago. Cravaram o mesmo tempo que Cielo. Bruno, a essa altura, era oitavo.

Cesar Cielo na prova dos 50m livres em Xangai (Foto: AP)

Na última série, o francês Fred Bousquet e o sul-africano Roland Schoeman despontavam como favoritos. Bousquet, amigo de Cielo, apoiou a decisão do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) de apenas dar uma advertência ao brasileiro pelo uso de doping. Bernard disse que a pena foi branda. Schoeman não se conformava.

Na piscina, tanto Bousquet quanto Schoeman decepcionaram. O francês nadou em 22s38: 21ª posição, eliminado. O sul-africano passou raspando: 22s32, 15º. Bernard, que tinha cravado 22s19, caiu para décimo.

- Segurar nos 50m não dá, mas dá para baixar um pouquinho a frequência, não ir na máxima velocidade. Não foi o que eu podia fazer, estava em uma dosagem bem confortável mesmo. Mas acho que todo mundo fez isso também. Então, não dá muito para dizer - disse Cielo.

Bruno Fratus, que venceu Cielo nos 100m durante o Maria Lenk, em maio, comemorou o resultado nos 50m em Xangai.

- Essa sempre foi a minha prova. É bem mais fácil de nadar. Os 100m eu acho que a gente acertou demais no Maria Lenk e fiquei um pouquinho mal acostumado. Por isso saí dos 100m meio cabisbaixo. Vocês também (imprensa) fazem a cabeça que é uma beleza. Escrevem um bando de coisa, aí a gente fica se achando, pensando que nada muito - brincou.
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Exausto, Cielo minimiza perda de título: "estou satisfeito"


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Após a semifinal dos 100 m livre, Cesar Cielo já havia avisado que dificilmente conseguiria defender o ouro conquistado em 2009. Na prova desta quinta-feira, no Mundial de Esportes Aquáticos de Xangai, o brasileiro chegou a liderar, mas acabou fora do pódio - foi o quarto colocado. Exausto após a disputa, o campeão olímpico dos 50 m demonstrou tranquilidade e disse estar satisfeito com o desempenho.

"Acho que foi uma boa prova para mim, o pessoal realmente está nadando melhor. Os 100 m é uma prova em que tenho dificuldade desde o Pan Pacífico, não é de agora que esse finalzinho (de prova) vem pegando. Vamos ver o que fazer a partir dessa competição para os 100 m", disse Cielo, que antes de conceder a entrevista ficou alguns minutos abaixado com a mão no joelho recuperando-se do cansaço da prova.

Na disputa desta quinta, Cielo liderou os primeiros 50 metros, mas, na virada, acabou superado pelo australiano James Magnussen e pelo canadense Bryant Hayden. O brasileiro ainda travou uma disputa acirrada pelo bronze com o francês William Meynard, mas foi vencido por 0s1.

"Quase consegui o bronze, foi por um centésimo. Estou bem satisfeito com a prova, acho que mais pela atitude que eu tive em direção a ter uma boa performance, pela coragem e confiança de passar forte. Foi mais ou menos dentro do que eu esperava, acho que nadei bem", disse Cielo, já planejando a disputa dos 50 m, prova da qual é campeão olímpico, mundial e dono da melhor marca (20s91).

"Agora é transferir isso para os 50 m livre amanhã (sexta-feira). Vou descansar minha perna, que está pesada, e usar essa velocidade para nadar bem os 50 m", afirmou o brasileiro, que no Mundial de Xangai já conquistou a medalha de ouro nos 50 m borboleta.



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"Sinto que estou voltando", diz Phelps após ouro no Mundial


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A conquista de seu primeiro ouro no Mundial de Esportes Aquáticos de Xangai - os 200 m borboleta - tirou um pouco da expectativa da torcida por um show de Michael Phelps. Não que ele se preocupasse com isso. Tranquilo, o multicampeão comemorou a vitória e, mais ainda, o fato de sentir que está voltando à forma que o consagrou nos Jogos de Pequim 2008, quando conquistou oito medalhas de ouro.

"Sinto que estou meio que voltando, que meu velho 'eu' está voltando. Eu sei o que preciso fazer no ano que vem (na Olimpíada de Londres) para conseguir o que quero. Estou na direção certa", afirmou Phelps.

Apesar de ter levado o ouro nos 200 m borboleta e de sentir que está retornando aos seus melhores dias, Phelps admitiu um grande cansaço após a prova. Depois de dominar os primeiros 150 m, o americano viu o japonês Takeshi Matsuda se aproximar, porém, sem ameaçá-lo.

"Principalmente nos 25 m finais, eu sentia que estava morrendo, que tinha um piano em minhas costas. Mal conseguia tirar meus braços da água", disse Phelps, que ainda assim nadou a semifinal dos 200 m medley e cravou o segundo melhor tempo (1min57s26).

Além do ouro nos 200 m borboleta, até o momento, Phelps conquistou uma prata nos 200 m livre, quando foi derrotado pelo compatriota Ryan Lochte, e um bronze no revezamento 4x100 m livre com a equipe dos Estados Unidos, no Mundial de Xangai.


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Lochte avança à final Leo de Deus fica fora dos 200m costas


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Ryan Lochte está sobrando na turma e com fôlego para dar em vender. Pouco depois de ter conquistado o ouro nos 200m medley, com direito a quebra do recorde mundial, o americano caiu na piscina para as semifinais dos 200m costas. E nadou o suficiente para garantir o melhor tempo e avançar à final com o primeiro tempo (1m55s65). Se voltar a bater na frente nesta sexta-feira, Lochte levará para casa sua terceira medalha dourada. Mas o japonês Ryosuke Irie (1m55s96) e Tyler Clary (1m56s00) querem tentar estragar a festa.

O objetivo do brasileiro Leonardo de Deus era um pouco menos pretensioso. Festa para ele seria garantir um lugar entre os oito melhores do mundo na prova. Não conseguiu. Ele foi o sétimo em sua série (1m59s77), piorou o tempo obtido nas eliminatórias e terminou na 15ª colocação.

- Não estou segurando nas eliminatórias, como muitos atletas de alto nível podem fazer. Eles conseguem guardar combustível. Mas eu não. Estou vindo para dar 100%, para tentar classificar. Eu já tinha me surpreendido com o tempo que tinha feito nas eliminatórias. Agora, na final, estava me sentindo melhor na água. Mas não sei o que aconteceu. À tarde está mais difícil para nadar. Já entrei com outra cabeça, entrei mais concentrado, já tinha sentido a pressão nos 200m borboleta e, agora, estava mais tranquilo - disse Leo.

Mas o nadador de 20 anos avalia como positiva a sua primeira participação em um Mundial.  

- Acho que foi bom. Eu só esperava pegar uma semifinal, nos 200m borboleta. Todos os tempos que estipulei com o meu técnico para fazer nesse Mundial consegui fazer. Então, estou muito feliz. O trabalho foi muito bem feito.



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Cielo vira na frente, mas perde no final e fica fora do pódio nos 100m livre


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Principal nadador brasileiro, Cesar Cielo chegou a virar a primeira metade da final dos 100m livre na primeira colocação, mas acabou sendo superado nos metros finais e terminou apenas em quarto lugar, ficando fora do pódio, em disputa realizada na manhã desta quinta-feira (horário de Brasília, já noite de quinta na China), pelo Mundial de Esportes Aquáticos de Xangai.

O brasileiro, recordista mundial da prova, com 46s91 no Mundial de Roma, em 2009, cravou nesta quinta a marca de 48s01 e deixou o pódio escapar. A medalha de ouro ficou com o australiano James Magnussen, que já vinha sendo apontado como o principal favorito ao título, com o tempo de 47s63.

Em segundo lugar, com a medalha de prata, ficou o canadense Brent Hayden, com a marca de 47s95, seguido pelo francês William Meynard, que levou o bronze, com 48s00.

Cielo começou bem a prova e chegou a virar na frente, ao final da primeira metade da disputa, mas perdeu fôlego no final e acabou terminando na quarta colocação. Após a prova, o brasileiro cumprimentou o vencedor Magnussen, ainda na piscina. O próprio Cielo havia dito que precisava melhorar muito na final para superar o australiano.

Na semifinal dos 100m livre, Cesar Cielo havia terminado com o quinto melhor tempo na soma geral, com 48s34, já tendo sido superado por Magnussen.

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Cielo perde o pódio dos 100m livre por um centésimo


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Quando saiu da piscina na semifinal dos 100m livre, Cesar Cielo avisou: "Segurei um piano nas costas, está difícil nadar". Nesta quinta-feira, no retorno ao Centro Esportivo Oriental, ficou claro que a frase não era mero jogo de cena. Na prova que lhe deu a primeira medalha olímpica da carreira, o brasileiro penou para ir e voltar na piscina. Para ir, nem tanto, já que fez a virada na frente. Nos últimos 50m, contudo, o piano pesou. Cielo perdeu fôlego, viu três rivais apertarem as braçadas e, por apenas um centésimo, ficou fora do pódio. Bateu em quarto lugar com 48s01, e o bronze escorregou para as mãos do francês William Meynard. O ouro, como tinha previsto o próprio Cesar, ficou com o australiano James Magnussen, e a prata com o canadense Brent Hayden.

Cesar Cielo 100m livre natação Xangai (Foto: Satiro Sodré/AGIF)

Em Roma, há dois anos, Cielo venceu os 100m livre com direito ao recorde mundial que dura até hoje, 46s91. Em Pequim-2008, já tinha conquistado o bronze da prova, seu primeiro pódio olímpico. Desta vez, o cenário foi diferente. Quarto melhor das eliminatórias e quinto da semifinal, Cielo admitiu que o julgamento por doping prejudicou a reta final da preparação. O tal "piano" não o impediu de ganhar o ouro nos 50m borboleta e não tira dele o favoritismo nos 50m livre, que terá sua final disputada no sábado. Nos 100m, contudo, não basta cruzar a piscina, é preciso voltar. E foi aí que o brasileiro perdeu fôlego.

- Foi quase, né? Por um centésimo. Estou bem satisfeito com a prova, com a atitude que eu tive, coragem e confiança de passar forte. Foi mais ou menos dentro do que eu esperava, acho que eu nadei bem. Mas o pessoal está nadando melhor os 100m. É uma prova em que venho tendo dificuldades desde o Pan-Pacífico. Ainda mais agora que esse finalzinho vem pegando. Vamos ver o que a gente vai fazer para os 100m a partir dessa competição, mas agora é focar nos 50m – avisou Cielo, já pensando na sua prova favorita.

Assim que bateu em quarto, Cielo foi cumprimentar Magnussen, como se já soubesse que o resultado da prova seria aquele. O australiano, que já tinha surpreendido no revezamento 4x100m livre e sobrou nas semifinais, confirmou o favoritismo nesta quinta-feira. O australiano de apenas 20 anos bateu em primeiro com o tempo de 47s63. Hayden fez 47s95, seguido pelos 48s00 de Meynard. A decepção ficou por conta do americano Nathan Adrian, que tinha brilhado na semifinal, mas só conseguiu chegar em sexto, com 48s23.

Confira o resultado final dos 100m livre em Xangai:

1. James Magnussen (AUS) - 47s63
2. Brent Hayden (CAN) - 47s95
3. William Meynard (FRA) - 48s00
4. Cesar Cielo (BRA) - 48s01
5. Fabien Gilot (FRA) - 48s13
6. Nathan Adrian (EUA) - 48s23
7. Luca Dotto (ITA) - 48s24
8. Sebastiaan Verschuren (HOL) - 48s27


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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Thiago passa em 5º ao lado de Phelps e Lochte nos 200 m


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Nos 200 metros medley, os favoritos confirmaram nesta quarta-feira. Na semifinal da categoria, enquanto Ryan Lochte e Michael Phelps garantiram presença com os dois melhores tempos na primeira prova, o brasileiro Thiago Pereira diminuiu o ritmo no fim, terminou em terceiro na sua, mas avançou com o a quinta melhor marca.

O vencedor de sua bateria foi o húngaro Lazlo Cesh, que marcou 1min57s66, mas não foi suficiente para bater os tempos de Lochte e Phelps, 1min56s75 e 1min57s26, respectivamente. Na segunda colocação da prova, ficou o austríaco Markus Rogan.

Outro brasileiro, Henrique Rodrigues não conseguiu classificação. Ele começou bem, mas na reta final caiu de rendimento e foi superado por vários de seus adversários, terminando em sexto. Com o tempo de 2min00s04, ele ficou em 14º no total e não se classificou.

Thiago, por sua vez, começou liderando a bateria nas três primeiras piscinas. No nado livre, no entanto, diminuiu e reservou energia para a final. Ele marcou o tempo de 1min58s27 para confirmar-se na decisão, que será realizada na manhã desta quinta-feira, às 7 horas (de Brasília).


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Poliana Okimoto diz que pernada não mudou o resultado de França


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Horas após o ouro de Felipe França nos 50m peito, no Mundial de Xangai, sites americanos apontaram "movimento irregular" do brasileiro no final da prova e contestaram a conquista. Convidada do "Tá na Área", a maratonista aquática Poliana Okimoto defende França e revela que outros nadadores já fizeram uma golfinhada ilegal antes da chegada. A brasileira acredita, porém, que o movimento não foi suficiente para mudar o resultado da prova.

- Eu acho que muita gente usa, muita gente faz. No último mundial aconteceu o contrário (França ficou com a prata e o vencedor, Cameron Van Der Burgh, também foi acusado de fazer movimento ilegal). Mas acho que ali ele já não perderia de jeito nenhum, ele já estava pelo menos uma braçada na frente. Dando ou não a pernada ele ia bater na frente do mesmo jeito. A pernada acaba dando uma propulsão maior para chegar na parede, mas eu acredito que não ia mudar o resultado, ele ia bater na frente do mesmo jeito.

O site "Swimming World Magazine" mostrou, através de uma câmera subaquática, uma golfinhada (pernada) do brasileiro na chegada da prova. O movimento não é permitido segundo as regras da Federação Internacional de Natação (Fina).
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Sites apontam ‘movimento irregular’ de Felipe França e questionam ouro


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Poucas horas após o ouro de Felipe França nos 50m peito, no Mundial de Xangai, sites americanos passaram a contestar o título do brasileiro por causa de um suposto movimento ilegal. Com imagens de uma câmera subaquática, uma reportagem no site da "Swimming World Magazine" aponta uma golfinhada - pernada executada pelo brasileiro na chegada da prova. O movimento não é permitido segundo as regras da Federação Internacional de Natação (Fina).

FRAME - felipe frança mundial de natação pernada irregular (Foto: Reprodução You Tube)

Como a Fina não usa vídeo para ajudar os árbitros - que não viram a irregularidade - e como não houve recurso dos adversários, a medalha de Felipe deve ser mantida. A imagem subaquática mostra que Felipe dá uma golfinhada, e a câmera de cima revela que o brasileiro é o único a levantar água da piscina com os pés na hora de chegada. Confira aqui o vídeo.

A Fina só permite uma ondulação na saída da prova e uma após cada virada, quando o corpo está totalmente submerso. Na chegada, os nadadores não estão submersos, e a pernada de Felipe - semelhante à do nado borboleta - o ajudou a chegar mais rápido na borda. Felipe fez o tempo de 27s01, 18 centésimos a menos que o italiano Fabio Scozzoli, medalha de prata.

O texto do "Swimming World Magazine" termina dando os parabéns a Scozzoli como "campeão não-oficial dos 50m peito". Em meio à polêmica, o site "Universal Sports" encerra sua nota questionando como os árbitros não viram o movimento e fazendo outras perguntas: "O que você acha? Ele deve desistir de sua medalha de ouro?"

No último Mundial, em Roma, aconteceu o contrário. Cameron Van Der Burgh ganhou o ouro e também foi acusado de fazer movimento ilegal. Felipe França ficou com a prata. Na ocasião, o técnico de Felipe, Arilson Soares, disse que não chegou a ver, mas informou que muitas pessoas foram reclamar com ele a partir da imagem subaquática.

No Pan-Pacífico, no ano passado, o brasileiro Tales Cerdeira conseguiu tempo para ir à final dos 200m peito, mas foi desclassificado logo após sair da piscina porque os árbitros perceberam o movimento irregular.


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Thiago Pereira crava o quinto tempo e vai à final dos 200m medley; Henrique Rodrigues está fora


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O Brasil garantiu na manhã desta quarta-feira (horário de Brasília, já noite de quarta na China) mais uma vaga em final do Mundial de Esportes Aquáticos de Xangai, na China. Na semifinal dos 200m medley, Thiago Pereira cravou o tempo de 1min58s27 e terminou em terceiro lugar em sua série, a segunda do dia, e com o quinto melhor tempo no geral.

O mais rápido na série disputada por Thiago foi o húngaro Lazslo Cseh, com o tempo de 1min57s66, assegurando a terceira colocação na soma geral dos tempos.

Henrique Barbosa disputou a primeira série da semifinal, na mesma bateria dos norte-americanos Michael Phelps e Ryan Lochte. O brasileiro chegou a permanecer na terceira colocação durante quase toda a prova, atrás apenas dos dois favoritos, mas perdeu fôlego nos 50m finais, como já havia acontecido nas eliminatórias, e terminou com a sexta marca, com 2min00s04.

Lochte foi o mais rápido da série, com o tempo de 1min56s74, enquanto Phelps terminou na segunda colocação, com 1min57s26. Na soma geral dos tempos após das suas séries da prova disputadas nesta quarta, Lochte foi o primeiro colocado, seguido por Phelps. Henrique Barbosa terminou com o 14º melhor tempo e está fora da disputa por medalha.

Nas eliminatórias da prova, os brasileiros haviam garantido presença nas semifinais com os tempos de 1min57s82, para Thiago Pereira, e 1min59s54, de Henrique Barbosa. Thiago, inclusive, cravou a melhor marca na somatória geral dos tempos, superando até o norte-americano Michael Phelps.

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Felipe França é campeão mundial nos 50m peito


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No Mundial de 2009, em Roma, Felipe França ajoelhou-se no pódio e, com a medalha de prata pendurada no pescoço, desabou em choro. Ao seu lado, de pé, o sul-africano Cameron Van Der Burgh era o dono do ouro nos 50m peito. Dois anos depois, tudo mudou. Na manhã desta quarta-feira, já de noite na China, o brasileiro precisou de 27s01 para conseguir o que parecia improvável: derrubou o temido adversário, bateu em primeiro na piscina de Xangai e arrancou uma inédita medalha de ouro para o Brasil. No pódio, manteve-se de pé e não derramou uma lágrima. Ouviu o hino e sorriu. Desta vez, um sorriso de campeão mundial.

felipe frança mundial de natação 50 metros peito (Foto: Satiro Sodré / AGIF)

Van Der Burgh não ficou sequer com a prata. Com o tempo de 27s19, chegou em terceiro, atrás do italiano Fabio Scozzoli, que cravou 27s17 e garantiu o segundo lugar.

De camiseta branca e grandes fones no ouvido, Felipe apareceu no Centro Esportivo Oriental ouvindo música e foi se preparar na raia 5. Após o silêncio que tomou conta do complexo na hora da largada, o brasileiro saltou rumo ao ouro. Em prova muito disputada, chegou em primeiro e festejou com raiva. Com a expressão fechada, levantou os dois braços apontando para o céu. Depois socou a água com a mão esquerda, cerrou o punho direito e vibrou muito.

50m peito - Mundial de Xangai Tempo
1. Felipe França (BRA)
27s01
2. Fabio Scozzoli (ITA) 27s17
3. Cameron Van Der Burgh (RSA) 27s19
4. Hendrik Feldwehr (ALE) 27s41
5. Alexander Dale Oen (NOR) 27s43
6. Mark Gangloff (EUA) 27s58
7. Lennart Stekelenburg (HOL) 27s65
8. Damir Dugonjic (SLO) 28s00

 No pódio, enquanto Van Der Burgh e Scozzoli recebiam suas medalhas, Felipe passou boa parte do tempo ajeitando o cabelo. Subiu no degrau mais alto, acenou para o público e cumprimentou os rivais. Olhou para a medalha, conferiu a cor e suspirou. Segurou o choro e, já no fim do hino, fechou os olhos. Ao contrário de 2009, não se ajoelhou e não derramou uma lágrima. Mas sorriu quando a bandeira brasileira chegou no alto.

Na semifinal, Felipe tinha avançado com o segundo melhor tempo, 26s95, atrás apenas de Van Der Burgh, até então uma pedra no seu sapato. O brasileiro até tinha vencido um capítulo da rivalidade no ano passado, quando bateu o rival no Mundial de piscina curta. Agora, na longa, dá o troco de 2009, vence a prova – que não está no programa olímpico - e conquista o terceiro ouro do Brasil no Mundial de Xangai. Os outros foram de Ana Marcela na maratona aquática de 25km e de Cesar Cielo nos 50m borboleta.

O ouro redime com sobras o brasileiro na China. Em sua primeira prova no Mundial, os 100m peito, sequer conseguiu avançar à final. Culpou uma dor de cabeça e deixou a piscina chateado, em silêncio. Agora, conseguiu soltar o sorriso de campeão.
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Campeã em Xangai evita falar sobre Cielo e mira Jogos do Rio


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Campeã da maratona aquática de 25 km no Mundial de Xangai, a baiana Ana Marcela preferiu não opinar sobre o caso de doping do nadador César Cielo, que foi pego por uso de furosemida, em 1º de julho. A atleta segue o exemplo do ídolo da natação brasileira e disse que evita fazer os remédios em farmácias de manipulação.

"Não sei muito como falar sobre o caso do Cielo, não sou ele, então não tenho muito o que falar. Tenho tranquilidade quanto a isso de suplementos, evito fazer em farmácia de manipulação e cada um sabe o que faz, erro dele, ou acerto. Prefiro não dar opinião", minimizou a baiana, em entrevista na Universidade Santa Cecília, em Santos.

Ana Marcela conquistou o ouro na prova de 25 km em maratona aquática no Mundial na China e entrou para o hall das grandes nadadoras brasileiras. Ela já havia sido eleita pela Fina em 2010 como a melhor maratonista do mundo, mas não conseguiu colocação para disputar os Jogos Olímpicos de Londres do ano que vem. Ana ficou no 11º posto na prova de 10 km, e apenas as 10 primeiras competidoras classificavam-se.

"Treinamos bastante desde o ano passado visando o Campeonato Mundial, que era a seletiva para a Olimpíada. Em outras competições no decorrer do ano, conquistei a Copa do Mundo e medi resultados, sempre no pódio, só uma fiquei em sétima. Infelizmente não deu, mas vou focar agora para chegar à Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016", acrescentou a atleta.

Cielo, por sua vez, conquistou a medalha de ouro nos 50 m borboleta da competição chinesa e desabafou com a vitória, a primeira após o escândalo de doping em que se meteu - ele acabou se livrando de uma suspensão em julgamento da CAS (Corte Arbitral do Esporte, na sigla em inglês) na última quarta-feira.



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Thiago Pereira vai à final dos 200m medley


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Ryan Lochte escreveu no Twitter, Michael Phelps concordou e os amigos-rivais começaram a cumprir parte da promessa de arrasar nos 200m medley no Mundial de Xangai.  Depois de terem se poupado nas eliminatórias, os americanos melhoraram bem seus tempos nas semifinais. Campeão mundial da distância, Lochte avançou à final com o primeiro tempo (1m56s74), enquanto seu compatriota entra com o segundo (1m57s26). Thiago Pereira, que tinha sido o mais rápido na fase anterior, obteve a quinta marca (1m58s27). 

Embora tenha nadado na mesma série dos dois maiores nomes da prova, Henrique Rodrigues não conseguiu um lugar entre os oito melhores. Ele bateu na borda em sexto (2m00s04), ficando em 14º na classificação geral. Lá na frente, a dupla dos Estados Unidos nadava para baixar aquele 1m59s. Conseguiu. Mesmo tendo nadado um pouco antes a final dos 200m borboleta, Phelps foi para cima. Estava ainda mais motivado depois de ter desencantado na competição com a conquista de sua primeira medalha de ouro após três provas.



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Phelps ganha o primeiro ouro nos 200m borboleta em Xangai


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Na última virada, havia um japonês no caminho. Takeshi Matsuda, na raia 4, surpreendeu o Centro Esportivo Oriental ao bater na frente na última perna dos 200m borboleta. Ao lado dele, no entanto, estava Michael Phelps. E o americano não parecia disposto a perder um ouro pela terceira vez no Mundial de Esportes Aquáticos de Xangai. Com uma chegada forte, Phelps deixou Matsuda para trás – e muito. Bateu em 1m53s34 e, enfim, garantiu o lugar mais alto do pódio. O japonês ficou com a prata (1m54s01), e o bronze foi para o chinês Peng Wu, com 1m54s67.

michael phelps mundial de natação 100 livres (Foto: Agência EFE)

- Foi uma prova boa. Tentei fazer o que normalmente faço quando estou na minha melhor forma. É o primeiro passo. Eu vi que o nadador estava perto, então quis finalizar forte – afirmou Phelps.

A namorada, a mãe e a irmã de Phelps estavam na arquibancada, no mesmo lugar de sempre. A mãe ficou emocionada na hora do pódio, mas desta vez não recebeu o beijo e as flores do filho. Assim que terminou a cerimônia, depois de posar para a foto oficial com a medalha, Phelps saiu correndo da piscina. Ainda tinha pela frente as semifinais dos 200m medley.
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Cielo faz o quinto tempo na semi dos 100m livre e vai à final


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Principal nome da natação brasileira e medalhista de ouro nos 50m borboleta neste Mundial de Esportes Aquáticos de Xangai, na China, Cesar Cielo terminou em terceiro lugar em sua série da semifinal da prova disputada na manhã desta quarta-feira (horário de Brasília, já noite na China), mas conseguiu a classificação à final, com o quinto melhor tempo na soma geral, e vai disputar mais uma medalha.

Cielo cravou o tempo de 48s34 e foi superado em sua série pelo australiano James Magnussen, com o tempo de 47s90, e pelo norte-americano Nathan Adrian, que cravou 48s05. Na soma geral dos tempos após as duas séries da semifinal dos 100m livre, o brasileiro ficou com o quinto melhor tempo e se garantiu entre os oito finalistas. 

Na segunda série da semifinal, mais lenta que a disputada pelo brasileiro, o melhor tempo ficou com o francês William Meynard, com 48s25, o terceiro melhor da soma geral. O segundo colocado da segunda bateria foi o canadense Brent Hayden, com 48s30.

Recordista mundial desta prova e também dos 50m, Cesar Cielo tem a marca de 46s91 no Mundial de Roma, em 2009. Para conquistar sua segunda medalha de ouro no Mundial de Xangai, o brasileiro sabe que terá de melhorar muito para superar Magnussen.

A disputa da medalha de ouro está programada para a manhã da próxima quinta-feira.
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Kaio Marcio e Leonardo de Deus ficam dora da final dos 200 m borboleta


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Os brasileiros Kaio Márcio e Leonardo de Deus decepcionaram e ficaram fora da final dos 200 metros borboleta do Mundial de esportes Aquáticos de Xangai. O americano Michael Phelps (1min54s85), por sua vez, avançou com o terceiro melhor tempo. O japonês Takeshi Matsuda fez a melhor marca das semifinais (1min54s30).

Considerado um candidato ao pódio, Kaio Márcio já havia apresentado um desempenho irregular nas preliminares, avançando à semifinal apenas com o 14º tempo (1min56s92). Já Leonardo de Deus, 20 anos e em seu primeiro Mundial, havia surpreendido na eliminatória com o segundo melhor tempo (1min55s55).

"Não estava me sentindo bem nem de manhã", lamentou Kaio. "Acabou que não consegui dar o meu melhor e entrar na final. Natação é a gente contra o relógio. Acabei pegando uma bateria um pouco mais fraca e dei tudo de mim, mas infelizmente não consegui".



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terça-feira, 26 de julho de 2011

Franceses levam ouro duplo 100 m costas


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Para os franceses, é difícil imaginar um resultado melhor. Na final dos 100m costas em Xangai, nesta terça-feira, o país conseguiu o insólito feito de criar, de uma só vez, dois campeões mundiais. Camille Lacourt e Jeremy Stravius tocaram a borda ao mesmo tempo, com 52s76, e conquistaram uma dupla medalha de ouro. Ainda na piscina, comemoram muito o feito e se abraçaram.

 Camille Lacourtt e  Jeremy Stravius comemoram nos 100m costas (Foto: Reuters)

O bronze ficou com o japonês Ryosuke Irie, que fez 52s98. Havia uma expectativa de que Lacourt poderia quebrar o recorde mundial pela primeira vez após o fim dos supermaiôs, mas a marca de 51s94, de Aaron Peirsol, continua mantida.
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Felipe França promete final perfeita nos 50 m peito


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 . Foto: AFP

Após garantir uma vaga na final dos 50 m peito do Mundial de Xangai, fazendo o segundo melhor tempo entre os 16 nadadores semifinalistas, Felipe França esbanjou confiança para a disputa do ouro na modalidade. Ao cravar 26s95 nesta terça-feira - sua melhor marca na temporada - o atual vice-campeão mundial da prova comemorou o fato de quebrar a barreira dos 27s.

O nadador brasileiro vibrou muito com o resultado na semifinal e afirmou que ainda pode melhorar seu desempenho nesta quarta-feira, já que admitiu que cometeu um erro na hora da chegada.

"Foi bom conseguir quebrar essa barreira dos 27s. Acho que eu errei na chegada, por isso não consegui ganhar. Errei um pouco, mas amanhã (quarta-feira) vai ser perfeito. Não vou nem pensar, vou só bater na frente", disse confiante.

Felipe França é uma das grandes esperanças de medalha do Brasil no Mundial de Esportes Aquáticos de Xangai. Nos 100 m peito, o atleta acabou eliminado de forma surpreendente e agora lhe resta os 50 m peito como prova individual na competição.

A final dos 50 m peito masculino será realizada na próxima quarta-feira, em sessão que começa a partir das 18h local (7h de Brasília).


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Kaio Márcio e Phelps avançam sem "forçar"; Léo de Deus surpreende


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O brasileiro Kaio Márcio avançou na noite desta segunda-feira (horário de Brasília) às semifinais dos 200 m borboleta no Mundial de Esportes Aquáticos de Xangai. Nadando abaixo de seu melhor ritmo, o competidor nacional terminou sua bateria apenas na sétima colocação, com o tempo de 1min56s92, e passou em 14º na classificação geral. O astro americano Michael Phelps fez o tempo de 1min56s77, e também avançou, em 11º.

Quem surpreendeu foi Leonardo de Deus. Com um desempenho muito forte, o atleta de 20 anos fez o segundo melhor tempo no geral (1min55s55), apenas atrás do austríaco Dinko Jukic (1min55s26) - vencedor da última bateria, a mesma de Léo.

"Achei que ia nadar melhor, acabou que a colocação não foi tão boa na série. A intenção era dar uma segurada mesmo, para poder render melhor à tarde", afirmou Kaio.

Phelps ainda não terminou com o primeiro posto em nenhum dos eventos de que participou no Mundial: foi medalha de bronze com o revezamento 4x100 m livre dos Estados Unidos, terceiro lugar nas eliminatórias dos 200 m livre e apenas o quinto nas semifinais dos 200 m livre.

Os nadadores voltam à piscina para as semifinais dos 200 m borboleta ainda nesta terça-feira, a partir das 18h local (de Brasília). Kaio Márcio ainda vai participar também dos 100 m borboleta, cujas eliminatórias começam na sexta-feira, e do revezamento 4x100 m medley com a Seleção, no domingo. Já Léo de Deus nada ainda os 200 m costas.

Classificados à semifinal dos 200 m borboleta - masculino

1. Dinko Jukic (Áustria): 1min55s26
2. Leonardo de Deus (Brasil): 1min55s55
3. Bence Biczo (Hungria): 1min55s71
4. Scott Clary (EUA): 1min55s95
5. Takeshi Matsuda (Japão): 1min55s98
6. Chen Yin (China): 1min56s23
7. Chad Le Clos (África do Sul): 1min56s37
8. Laszlo Cseh (Hungria): 1min56s39
9. Pawel Korzeniowski (Polônia): 1min56s51
10. Marcin Cieslak (Polônia): 1min56s56
11. Michael Phelps (EUA): 1min56s77
12. Stefanos Dimitriadis (Grécia): 1min56s82
13. Ioannis Drymonakos (Grécia): 1min56s88
14. Kaio Márcio (Brasil): 1min56s92
15. Wu Peng (China): 1min56s98
16. Michael Rock (Reino Unido): 1min57s03



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Lochte desbanca Phelps e arranca a medalha de ouro nos 200m livre


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Ainda não foi desta vez que Michael Phelps pendurou um ouro no pescoço em Xangai. Após ficar com o bronze no revezamento 4x100m livre, o americano voltou à piscina para disputar a final dos 200m livre nesta terça-feira. Ao seu lado, o alemão Paul Biedermann, recordista mundial da prova e sensação em Roma-2009. Na hora de tocar a borda, não deu nem um, nem outro. Quem roubou a cena e deixou todo mundo para trás foi o americano Ryan Lochte, que chegou em primeiro com o tempo de 1m44s44 e se tornou o novo campeão mundial. Phelps ficou com a prata (1m44s79) e Biedermann, com o bronze (1m44s88).

Michael Phelps e Ryan Lochte Mundial de natação Xangai (Foto: Reuters)

- Estávamos muito perto. Meu tempo foi ok. Os 200m são uma prova que eu geralmente não disputo. É diferente nadar essa prova em uma competição de primeira linha. Eu apenas fiz o meu melhor e, definitivamente, foi uma boa prova para mim. Estou ansioso para voltar a disputá-la e ver o que acontece no futuro. Agora é hora de se preparar para as Olimpíadas e cada dia conta - afirmou Lochte após a prova.

Como sempre, Phelps entrou ouvindo música em seu fone de ouvido. Na plateia, a mãe, a irmã e a namorada. Com o apoio da família, ele parecia decidido a dominar a prova e fez isso nos primeiros 100m. Depois da virada, o compatriota roubou a cena. Com um desfecho emocionante nos últimos 15 metros, os dois disputaram o ouro a cada braçada, e Lochte teve mais fôlego para tocar a borda primeiro.

Com a confirmação do ouro, o americano fez o de sempre: olhou para o placar sem demonstrar muita empolgação. Logo virou-se para cumprimentar o amigo Phelps com um aperto de mão.
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Cielo torna-se o maior medalhista brasileiro em mundiais aquáticos


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O título mundial dos 50 m borboleta não rendeu somente a redenção e a volta por cima a Cesar Cielo. Com a conquista da medalha de ouro, Cielo se tornou o maior vencedor brasileiro em Campeonatos Mundiais de Esportes Aquáticos, com três medalhas no total.

Anteriormente, Cielo dividia o posto com Gustavo Borges, que tem duas medalhas conquistadas no Mundial de Roma, disputado em 1994. Borges foi medalhista de bronze nos 100 m livre e com o revezamento 4x100 m livre.



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Shiwen Ye vence 200 m medley e dá 11º ouro à China


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Em uma chegada emocionante, Shiwen Ye venceu os 200 m medley feminino e faturou a primeira medalha de ouro chinesa da natação no Mundial de Esportes Aquáticos, em Xangai, na manhã desta segunda-feira.

Esta é a 11ª medalha de ouro da China neste Mundial - as dez anteriores foram conquistados nos saltos ornamentais.

Shiwen Ye terminou a prova com 2min08s90, apenas dez centésimos à frente da segunda colocada, a australiana Alicia Coutts. A atual campeã mundial da prova, Ariana Kukors (EUA) ficou em terceiro, com 2min09s12. Stephanie Rice, campeã olímpica da prova, ficou fora do pódio, com o quarto lugar (2m09s65).



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Norueguês conquista ouro nos 100 m peito em Xangai


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O norueguês Alexander Dalle Oen conquistou a medalha de ouro nos 100 m peito nesta segunda-feira no Mundial de Esportes Aquáticos de Xangai. A prata ficou com o italiano Fabio Scozzoli, seguido pelo sul-africano Cameron Van der Burgh.
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Cesar Cielo é ouro nos 50m borboleta no mundial de Xangai


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cesar cielo 50m borboleta mundial natação xangai (Foto: Agência Reuters)

Em pouco mais de 20 segundos, Cesar Cielo arrancou das costas o peso de 20 dias. E chorou. Muito. Depois de passar quase um mês nadando no incômodo terreno das explicações, o brasileiro voltou a falar alto nesta segunda-feira, do jeito que mais gosta: com braçadas. Nos 50m borboleta, prova que sequer é sua especialidade, atravessou a piscina em 23s10, castigando a água do Centro Esportivo Oriental com a força de quem viu seu nome ligado ao doping ao longo do mês. Bateu em primeiro, gritou, sentou-se na raia, olhou o placar, chorou feito criança. É este o Cielo que abre os trabalhos em Xangai: absolvido pelo tribunal e novamente campeão mundial dentro d'água.

É o terceiro título mundial do nadador de 24 anos, que já havia chegado ao topo em Roma, em 2009, nos 50m e 100m livre. Em Xangai, ele também vai nadar as duas provas, suas especialidades. Na quarta-feira, volta à piscina para as eliminatórias dos 100m.

O pódio nesta segunda-feira foi completado por dois australianos. A prata ficou com Matthew Targett (23s28), e o bronze com Geoff Huegill (23s35). O francês Fred Bousquet chegou em quarto, com o tempo de 23s38.



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domingo, 24 de julho de 2011

Brasileiras ficam longe das semis nos 100m costas e 100m peito em Xangai


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Duas brasileiras entraram na água da piscina do Centro Esportivo Oriental, mas não tiveram sucesso e ficaram distantes de uma vaga nas semifinais de suas provas. Etiene Medeiros fez apenas o 43º tempo dos 100m costas, quase quatro minutos atrás da última classificada. Nos 100m peito, Carolina Mussi fez a 36ª marca.

Etiene disputou a terceira bateria dos 100m costas e chegou apenas na sétima posição, com o tempo de 1m05s18. A croata Sanja Jovanovic, que venceu a disputa, também não conseguiu avançar, com o 31º tempo (1m02s75). A búlgara Ekaterina Avramova passou na 16ª posição, com 1m01s39. A americana Natalie Coughlin foi a mais rápida, com a marca de 59s73.

Carolina Mussi foi a oitava colocada da terceira bateria dos 100m peito, com o tempo de 1m13s66, longe da britânica Stacey Tadd, vencedora da série com 1m09s08, que também não passou das eliminatórias. A sueca Joline Hoestman ficou com o último lugar nas semifinais (1m08s63). Rebecca Soni sobrou e fez, sem dificuldades, o melhor tempo: 1m05s54, contra 1m07s10 da chinesa Ji Liping, a segunda mais rápida.


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Thiago Pereira fica fora das semifinais dos 100m costas


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Thiago Pereira queria nadar os 100m costas apenas para "quebrar o gelo". Nadou ao lado de Guilherme Guido, bateu em segundo na bateria, duas posições à frente do companheiro. Saiu da água, esperou mais três angustiantes baterias até o veredicto dos 100m costas no Mundial de Xangai. Terminou em 18º, a duas posições das semifinais. Guido foi 27º.

Thiago fez a primeira batida em segundo, com Guido na cola. Conseguiu manter a posição, com 54s47, atrás apenas do israelense Guy Barnea, em uma chegada emocionante. Guido ficou em terceiro, com 54s93.

Na quinta bateria, cinco nadadores foram mais rápidos que Thiago. Na sexta, mais seis. Guy e o chinês Xiaolei Sun empataram em 16º, 0s3 abaixo do tempo do brasileiro, que ainda vai disputar os 200m e 400m medley e, talvez, algum revezamento.


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Phelps é apenas o quinto na estreia contra Biedermann


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Era o início do duelo mais esperado do Mundial de Xangai: Paul Biedermann, campeão e recordista mundial, e Michael Phelps, campeão olímpico. Mas quem roubou a cena foi Ryan Lochte. O americano, que no ano passado ofuscou Phelps nos campeonatos, deixou o amigo para trás nas eliminatórias dos 200m livre. Deixou todo mundo para trás e se classificou em primeiro às semifinais (1m46s34). Phelps fez apenas o quinto tempo; o alemão Biedermann foi o terceiro, atrás do holandês Sebastiaan Verschuren. O brasileiro Nicolas Oliveira garantiu a 15ª vaga. Eles voltam a nadar nesta segunda-feira, a partir das 7h (de Brasília). A final será na terça, no mesmo horário.

Há dois anos, quando os supermaiôs ainda eram permitidos, Biedermann abriu o Mundial de Roma fazendo um estrago: pulverizou um recorde histórico de Ian Thorpe e, na final, baixou ainda mais a marca: 1m42s00. No ano anterior, Phelps tinha conquistado o ouro olímpico em Pequim com 1m42s96.

Em Xangai, sem maiô, Biedermann estreou com bronze nos 400m livre. Phelps ajudou os Estados Unidos no revezamento 4 x 100m livre. Também teve de se contentar com a medalha de bronze.

Lochte ainda não tinha estreado. E foi escalado para a raia quatro, ao lado de Phelps. Liderou a prova toda. Mal via o compatriota na batida dos 100m. Phelps até reagiu, mas terminou em terceiro na bateria, com 1m46s98, atrás de Verschuren (1m46s53).

Lochte saiu da piscina e viu Bierdermann liderar a oitava e última bateria, mas nem precisou cruzar os dedos. O alemão fez 1m46s56.

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Cielo diz que Brasil não tinha chances no revezamento


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Quando saiu a escalação do Brasil para a disputa da eliminatória do revezamento 4x100 m livre neste domingo, no Mundial de Xangai, uma surpresa chamou a atenção: o melhor velocista do País, Cesar Cielo, havia cedido sua vaga na equipe ao reserva Marcos Macedo. A Seleção ficou a 0s93 do último classificado, o Reino Unido, e terminou de fora da decisão. Questionado se a eliminação havia sido uma frustração, Cielo afirmou que a escolha de ficar de fora da prova não foi sua.

"A escalação quem faz são os técnicos, e por eu ter escolhido nadar os 50 m borboleta neste Mundial (no mesmo dia), foi convocado um reserva e a gente seguiu o que estava planejado. Eu, mais ainda, estou seguindo o que está sendo planejado. O importante é que a gente classificou para a Olimpíada, era o objetivo maior", minimizou.

Demonstrando franqueza, o atual detentor dos títulos mundiais dos 50 m e 100 m livre reconheceu que a Seleção não tinha chances de disputar uma medalha na final. A Austrália levou o ouro no revezamento 4x100 m livre com o tempo de 3min11s00, enquanto o Brasil foi eliminado na preliminar batendo 3min16s28.

"Acho que, sinceramente, a gente não brigaria por medalha na final. Mas é um revezamento muito novo, então mesmo não tendo feito final, não tendo chance de medalha nessa competição, em um ano a gente pode estar brigando sim para a Olimpíada no ano que vem", projetou.

Sem seu astro, o time brasileiro foi composto por Bruno Fratus, Nicolas Oliveira, Marcos Macedo e Marcelo Chierighini. Já nas provas individuais, Cielo brilhou: liderou as eliminatórias e as semifinais dos 50 m borboleta, e entra como favorito ao ouro na decisão do evento, nesta segunda-feira.


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Frederica Pellegrini leva o ouro nos 400m nado livre, em Xangai


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A italiana Federica Pellegrini defendeu com sucesso seu título mundial nos 400 metros nado livre, neste domingo, no Mundial de natação de Xangai, com o tempo de 4m01s97.

A britânica Rebecca Adlington, campeã olímpica na modalidade, em 2008, levou a prata com 4min04s01, e o bronze ficou com a francesa Camille Muffat, que cravou o tempo de 4min04s06.


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‘Não tenho que fazer ninguém feliz’, diz Cielo sobre críticas dos rivais


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cesar cielo mundial de natação (Foto: Satiro Sodré / AGIF)

Depois de um longo período em silêncio, Cesar Cielo voltou a falar sobre caso de doping na noite deste sábado (pelo horário de Brasília), em sua estreia no Mundial de Xangai. Embora tenha evitado se aprofundar no assunto, o campeão olímpico e mundial comentou brevemente sobre a repercussão do resultado de seu julgamento, logo após avançar para a semifinal dos 50m borboleta. O nadador brasileiro afirmou que não "tem que fazer ninguém feliz".

A decisão do Tribunal Arbitral do Esporte de não suspender Cesar Cielo por caso de doping não agradou alguns nadadores estrangeiros, principalmente os rivais do brasileiro. No sábado, o americano Jason Lezak fez duras críticas ao TAS. O francês Alain Bernard foi outro que disse considerar a punição muito leve.

- Eu sou um nadador, estou aqui para nadar. Não falei com outros nadadores, estive com o time brasileiro a maior parte do tempo. Minha meta principal aqui é nadar rápido. Eu não tenho que fazer ninguém feliz - disse Cielo ao ser questionado sobre as críticas feitas pelos rivais.

Cielo mal teve tempo de se recuperar do último mês turbulento antes de cair na água novamente. Apenas três dias após a decisão do TAS, o brasileiro já fez sua estreia na competição chinesa.

- Eu virei o jogo nas Olimpíadas (Pequim-2008) em horas, então acho que dois ou três dias já estão mais do que bom. Agora, estou na competição. Não tem nada mais importante do que nadar rápido. Tenho que focar nisso aí - comentou, referindo-se ao fato de ter entrado na final dos 100m livre em Pequim com o oitavo tempo e, depois, ter garantido a medalha de bronze.


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Felipe França não consegue passar à final dos 100m peito em Xangai


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A quarta colocação e o tempo obtidos nas eliminatórias dos 100m peito pareciam garantir uma passagem tranquila de Felipe França à final do Mundial de Xangai. Mas neste domingo, o brasileiro piorou seu tempo e ficou fora da briga por medalhas. O vice-campeão mundial dos 50m deixou a piscina chateado e preferiu não falar com a imprensa. Ele vem focando nos 100m, já que sua prova preferida não faz parte do programa olímpico.

Felipe França durante semifinal dos 100 metros (Foto: Satiro Sodré / Divulgação Agif)

Com 1m00s01, França entrou nas semifinais com a quarta melhor marca. Nadou a primeira série, ficando em sétimo (1m00s73) depois de uma má saída e de ter esboçado uma reação nos últimos 50m da prova. As esperanças de assegurar um lugar entre os oito finalistas acabaram ali. O brasileiro  teve de se contentar com o 14º lugar. O melhor novamente foi o norueguês Alexander Dale Oen (59s37), seguido do japonês Kosuke Kitajima (59s77) e do italiano Fabiano Scozzoli (59s83). O australiano Brenton Rickard avançou em quarto, com 1m00s04.


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Cielo sobra e avança à final dos 50m borboleta


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É apenas o primeiro dia da natação no Mundial de Esportes Aquáticos, mas por enquanto ninguém foi mais veloz na piscina do Centro Esportivo Oriental que Cesar Cielo. E olha que ele ainda nem está em suas provas favoritas. Após uma semana tensa, com o julgamento do caso de doping, o brasileiro foi liberado para cair na água e, nos dois primeiros mergulhos em Xangai, mostrou que a fome continua a mesma. Já tinha feito o melhor tempo dos 50m borboleta nas eliminatórias e, não satisfeito, repetiu a dose na semifinal. Na manhã deste domingo (noite na China), cravou 23s19 e avançou para a disputa de medalha na segunda-feira. Satisfeito? Nada disso.

Cesar Cielo semifinal 50m borboleta Xangai (Foto: Satiro Sodré/AGIF)

- Achei que eu seria um pouquinho mais rápido hoje. Foi uma prova bem balanceada, tenho umas coisinhas ainda para melhorar. Acho que os meus primeiros 25m foram bem ruizinhos. Não acertei a minha saída do jeito que eu geralmente acerto. Na final, eu quero é nadar bem. Acho que hoje eu não nadei tão bem. Amanhã é tocar na borda e ter certeza que fiz uma boa prova - afirmou Cielo.

Cesar Cielo no Mundial de natação em Xangai (Foto: AFP)

Bousquet passa raspando

Mesmo sem ser especialista na prova, Cielo tem o melhor tempo dos 50m borboleta no ano: 22s98, no Paris Open. A final em Xangai está marcada para as 7h39m (de Brasília) desta segunda-feira. Cielo vai em busca do seu primeiro ouro na competição chinesa.

O segundo melhor tempo da semifinal foi do australiano Geoff Huegill, que liderou a primeira bateria com 23s26. Em seguida vieram o francês Florent Manaudou, com 23s32, e Jason Dunford, do Quênia, com 23s34. O francês Fred Bousquet, que tinha sido apenas o 14º nas eliminatórias, passou raspando de novo, em oitavo, com 23s42. O sérvio Milorad Cavic, recordista do campeonato na prova, ficou em 12º e não vai disputar a final. O sul-africano Ronald Schoeman, que tinha criticado a decisão do Tribunal Arbitral do Esporte de apenas advertir Cielo, também ficou fora da decisão, com o nono melhor tempo.

Confira abaixo os oito concorrentes à medalha de ouro na final dos 50m borboleta em Xangai.

1. Cesar Cielo (Brasil)
2. Geoff Huegill (Austrália)
3. Florent Manaudou (França)
4. Jason Dunford (Quênia)
5. Steffen Deibler (Alemanha)
6. Andriy Govorov (Ucrânia)
7. Matthew Targett (Austrália)
8. Fred Bousquet (França)


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sábado, 23 de julho de 2011

Brasil bate na trave e fica fora da final do 4 x 100m livre


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Cesar Cielo planejava nadar a final do 4 x 100m livre, mas cedeu a vaga nas eliminatórias a Marcos Macedo. Duas horas antes, o campeão olímpico tinha estreado no Mundial de Xangai com o melhor tempo nos 50m borboleta e se garantido nas semfinais. Viu, então, a equipe brasileira bater na trave: em nono, ficou fora da final do revezamento. A França, com Alain Bernard, passou em primeiro, com 3m12s09. A decisão é neste domingo, a partir das 7h (de Brasília).

Bruno Fratus, que neste ano derrotou Cielo nos 100m livre, abriu o revezamento para o Brasil, na terceira e última bateria. Entregou para Nicolas Oliveira. Marcelo Chierighini fechou, em 3m16s2. O oitavo colocado foi a Inglaterra, com 3m15s35.

Macedo entrou na equipe como reserva depois do corte de Nicholas dos Santos. Ele perdeu a vaga porque tinha obtido o índice durante o Troféu Maria Lenk, onde testou positivo em um antidoping, assim como Cielo. Eles tiveram os resultados anulados.

No 4 x 100m livre feminino, o Brasil terminou em 13º. Tatiana Lemos Barbosa, Daynara de Paula, Flávia Delaroli e Michelle Lenhardt completaram a prova em 3m44s6. A equipe americana foi a mais rápida: 3m35s6.


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Felipe França avança à semifinal dos 100m peito em Xangai


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Apontado como uma das principais esperanças da natação brasileira no Mundial de Esportes Aquáticos em Xangai, na China, o brasileiro Felipe França começou sua participação na competição fazendo bonito na madrugada deste sábado (horário de Brasília).

O atleta avançou às semifinais da prova dos 100m peito, terminando com o quarto melhor tempo das eliminatórias, cravando 1min00s01. A primeira colocação ficou com o norueeguês Alexander Dale Oen, com 59s71. Em segundo lugar, apareceu o neozelandês Glenn Snyders (59s94), e em terceiro, o japonês Kosule Kitajima (59s96).

O outro representante brasileiro na prova, Felipe Lima, não conseguiu avançar à semifinal. Ele terminou apenas na 24ª colocação, com o tempo de 1min01s37, e está eliminado.
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Cielo estreia no Mundial e avança em 1º nos 50m borboleta


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Em um mês marcado por terno, gravata e angústia, enfim alguns segundos de alívio debaixo d'água. Cesar Cielo, liberado para competir depois do julgamento por doping, estreou no Mundial de Xangai nos 50m borboleta. Virou a página, cortou o cabelo - abandonou os cachos. Bateu no peito, apontou o indicador para o céu. E nadou mais rápido do que todo mundo. Primeira prova, primeira posição e vaga nas semifinais: 23s26. Já o francês Fred Bousquet, um de seus principais adversários, tomou um susto. Foi apenas o 14º (23s84) entre os 16 que avançaram. Eles voltam a nadar neste domingo, a partir das 7h (de Brasília). A final será na segunda-feira, no mesmo horário.

Natação Cesar Cielo treino Mundial de Xangai (Foto: Reuters)

Embora não seja especialista nos 50m borboleta, Cielo levou para Xangai o melhor tempo do ano: 22s98, no Paris Open, em junho. Logo depois de nadar na França, o brasileiro recebeu a notícia de que tinha sido flagrado em antidoping (durante o Maria Lenk, em maio). Passaram-se três semanas até o julgamento do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), que manteve apenas uma advertência.

Na piscina do luxuoso Centro Esportivo Oriental, Cielo vai nadar ainda os 50m e 100m livres, provas em que é campeão e recordista mundial. As eliminatórias dos 100m serão na noite de terça-feira; a dos 50m, na quinta.

cesar cielo mundial de natação (Foto: Satiro Sodré / AGIF)

A prova dos 50m borboleta foi a quarta da noite deste domingo; a bateria de Cielo, a sétima. Raia três, ao lado de um de seus maiores rivais nos 50m livre: Fred Bousquet. O francês, dias antes, calçando sandálias havaianas, tinha se mostrado solidário ao brasileiro, com quem treinava junto em Auburn (EUA) até o ano passado. Disse concordar com a decisão do TAS. Palavras de quem também passou por um caso de doping: no ano passado – para curar uma crise de hemorroida, usou uma pomada que continha substância proibida; foi suspenso por dois meses.

Cielo e Bousquet nadaram lado a lado, como nos tempos da pacata Auburn. Mas na movimentada Xangai, o brasileiro foi mais rápido. Bem mais rápido. Liderou do início ao fim. Tocou o outro lado da piscina após 23s26. Cuspiu água, deu uma olhada no placar. Seu tempo era 1s abaixo da marca de Geof Huegill, australiano que tinha nadado na bateria anterior e liderava até então. Até Cielo, enfim, voltar a nadar e a respirar aliviado.

cesar cielo mundial de natação (Foto: Satiro Sodré / AGIF)
Cielo vai nadar as semifinais na manhã deste domingo (Foto: Satiro Sodré / AGIF)

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Calouro no Mundial, italiano de 16 anos inova no penteado


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O italiano Gregorio Paltrinieri, de apenas 16 anos, pode até não ganhar medalhas no Mundial de Xangai, mas garantiu por antecipação o título de penteado mais original. Calouro na competição, o nadador apareceu neste sábado no Centro Esportivo Oriental com um moicano curioso, que mais parecia resultado de um "trote".

No início do mês, Gregorio disputou o Europeu Júnior. Venceu os 1.500 e foi bronze nos 800m livre. Em Xangai, vai competir - de touca, espera-se - no dia 30, nos 1.500m.

Gregorio Paltrinieri natação moicano (Foto: AP)
Gregorio Paltrinieri natação moicano (Foto: Reuters)

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Farmácia endurecerá com Csar Cielo


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A proprietária da Farmácia Ana Terra, de Santa Bárbara D"Oeste, envolvida no caso de doping de Cesar Cielo, quer ter acesso às cópias das informações do Painel de Doping da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), em especial ao laudo fornecido pelo laboratório Ladetec, o qual teria comprovado que a cafeína usada pelo nadador estava contaminada por furosemida.

O dado teria sido fundamental na defesa do nadador e de Nicholas dos Santos, Henrique Barbosa e Vinicius Waked na audiência na Corte Arbitral do Esporte (CAS), esta semana.

O encontro definiu a manutenção da advertência aos nadadores com anulação dos resultados do Troféu Maria Lenk. A decisão permitiu a presença de Cielo no Campeonato Mundial de Desportos Aquáticos.

A advogada de Ana Teresa Cósimo de Oliveira, Rosely Pozzi, afirma que requisitou há cerca de dez dias à CBDA e ao Ladetec, laboratório credenciado no Brasil para exames antidoping da Agência Mundial Antidoping (Wada), as informações sobre o caso e ainda não obteve resposta. "Fizemos o pedido amigavelmente. Se não conseguirmos, aí sim vamos lutar para ter acesso aos dados por vias judiciais."

Segundo Rosely, em nenhum momento a farmácia assumiu a responsabilidade pelo doping de Cielo e seus companheiros e estranha o fato de os representantes da empresa não terem sido intimados para esclarecimentos tanto no Painel de Doping no Brasil quanto na audiência da CAS no exterior.

Segundo ela, o documento fornecido pela farmácia, requisitado pela CBDA, contém apenas informações sobre uma hipotética possibilidade de contaminação aérea de cafeína. Por enquanto, Ana Tereza não acionou judicialmente os envolvidos no caso.


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Estréia da Natação Brasileira no Mundial de Xangai


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O domingo, 24/07, será marcado pelo início das provas de natação no Mundial de Xangai. As eliminatórias, que acontecem na noite de sábado, madrugada de domingo, no Brasil, começam às 9h da manhã local, dia 24/7 (a partir das 22h de sábado, 23/7, em Brasília) e o Brasil está em cinco das oito provas que iniciam o programa. Lembrando sempre que em Mundiais, as provas de até 200 metros passam por eliminatórias, semifinais e finais. A fase semifinal e final das primeiras provas acontece às 18h de domingo local e a partir das 7h da manhã do mesmo dia em Brasília.

Pela ordem de entrada, a equipe brasileira terá Daynara de Paula nos 100m borboleta; Cesar Cielo, nos 50m borboleta; Felipe França Silva e Felipe Lima, nos 100m peito; e as equipes de revezamento 4x100m livre feminino e masculino. A equipe técnica ainda não divulgou a ordem de entrada dos atletas, mas o time feminino conta com Daynara, Tatiana Lemos Barbosa, Michelle Lenhardt e Flávia Delarolli-Cazziolato. Na equipe masculina, a certeza é que Cesar Cielo não nadará a fase eliminatória. O corpo técnico ainda dirá a formação do quarteto que tentará classificar o Brasil entre os oito finalistas.

Assim como nas demais modalidades em mundiais que antecedem o ano dos Jogos Olímpicos, a natação em Xangai deve mostrar uma competição de nível técnico muito alto, com todos os astros e estrelas das piscinas internacionais.

Neste primeiro Mundial dos Esportes Aquáticos realizado pelos chineses, 181 nações estão inscritas e 176 participam da natação. O Brasil está entre os 12 países com maior número de atletas. Os anfitriões terão 55 nadadores, seguidos pela Austrália (42), Estados Unidos (40), Rússia (34), Canadá (33), Grã-Bretanha(27), Japão e Itália (25), Alemanha (23), Brasil, Croácia e África do Sul (21).

Natação – Eliminatórias 23-24/07
100m Borboleta feminino
400m livre masculino
200m medley feminino
50m borboleta masculino
400m livre feminino
100m peito masculino
4x100m livre feminino
4x100m livre masculino

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Ana Marcela festeja ouro na China e gordurinhas a mais


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Calor, cansaço, desgaste físico e psicológico. Nada disso foi capaz de parar Ana Marcela Cunha na prova de 25km do Mundial de Xangai, na manhã deste sábado, na praia de Jinshan. A baiana de 19 anos surpreendeu ao conquistar a primeira medalha de ouro do Brasil na competição chinesa na prova mais longa e desgastante da maratona aquática. Após perder a vaga para as Olimpíadas de Londres nos 10km, a vitória serviu para lavar a alma.

- Nos 800 metros finais, eu vi a oportunidade de passar o pelotão das primeiras colocadas e consegui me impor. Depois que eu perdi a vaga para Londres nos 10km, fiquei muito triste e sabia que precisava fazer alguma coisa aqui – desabafou Ana Marcela, que garantiu o ouro em 5h29m22s.

Ana Marcela, ouro nos 25km em Xangai (Foto: EFE)

Logo na primeira prova da competição chinesa, os 10km, veio a decepção. Ana Marcela precisava terminar entre as dez primeiras colocadas para garantir vaga nos Jogos de Londres. Por uma posição, a classificação foi por água abaixo. Triste, mas determinada a dar a volta por cima, terminou em sétimo nos 5km e venceu os 25km. Para isso, enfrentou o forte calor do verão chinês.

- Foram quase cinco horas e meia de prova. Nunca tinha passado por isso antes, foi a primeira vez que nadei mais que 10km. Estava bastante quente, mas, a partir do momento que sou escalada, gosto de cumprir a prova.

Durante todo o percurso, a baiana procurava pensar nas músicas que tinha acabado de escutar no caminho de Xangai até o local de competição. Foi assim que enganou o cansaço, a dor e o calor. As 18 vezes que parou para se hidratar foram fundamentais, além dos quilinhos a mais, que costuma ajudar em provas muito longas.

- Em provas de 25km, a gente queima muita gordura. Então, acaba ajudando ter umas gordurinhas a mais para queimar – brincou Ana Marcela, que pesa 70,5kg, com 1,64m de altura.


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Cielo se cala sobre julgamento e só deve falar de doping após Mundial


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O atual campeão mundial dos 50 m e 100 m não falou com a imprensa e apenas publicou em seu site oficial que estava virando essa página em sua vida .... Foto: EFE

Cesar Cielo só deve falar sobre caso de doping após o Mundial de Xangai

Desde o anúncio de sua liberação para disputar o Mundial de Esportes Aquáticos de Xangai, na última quinta-feira, Cesar Cielo não tocou no assunto doping - com exceção de uma breve declaração publicada em seu site oficial. O astro brasileiro conseguiu provar sua inocência em julgamento da Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) e escapou de uma suspensão que poderia até tirá-lo da Olimpíada de Londres, mas se recusa a comentar o caso - a expectativa é que ele só fale sobre o tema mais espinhoso de sua carreira após a competição na China, que termina em 31 de julho.

Concentrando-se em defender seus títulos mundiais nos 50 m e 100 m livre, além de buscar medalha nos 50 m borboleta, Cielo deve falar apenas sobre desempenho e resultados de provas no decorrer do Mundial. Mesmo com outros nadadores, como o rival francês Alain Bernard, criticando a falta de punição ao brasileiro, ele prefere não se manifestar.

Enquanto isso, quem faz as vezes de "porta-voz" é o técnico do nadador, Alberto Silva, que já avisou que um eventual sucesso de Cielo no Mundial não deve ser encarado como uma "resposta" do campeão olímpico a toda a polêmica que o envolveu desde o início do mês - quando um exame positivo do atleta para o diurético furosemida, realizado em maio durante o Troféu Maria Lenk, foi divulgado.

A única declaração do velocista a respeito do assunto foi uma frase curta publicada em seu site oficial: "a verdade prevaleceu e estou virando esta página da minha vida". Concentrado, calado e com os holofotes do torneio voltados para si, Cesar Cielo inicia a busca por mais medalhas de ouro neste domingo (horário local), com a disputa das eliminatórias dos 50 m borboleta e o revezamento 4x100 m com a Seleção Brasileira.

Entenda o caso

O velocista Cesar Cielo teve resultado adverso para a substância proibida furosemida em um exame antidoping feito no Troféu Maria Lenk, realizado em maio, no Rio de Janeiro. Além dele, campeão olímpico e mundial, outros três nadadores brasileiros também foram flagrados: Nicholas Santos, Vinícius Waked e Henrique Barbosa.

De acordo com nota da CBDA, divulgada em 1º de julho, os envolvidos declinaram do direito de realização da amostra B e definiram com precisão como o diurético entrou no organismo, o que comprovou que não houve aumento dos seus desempenhos - fato que não ocorreu nesta competição. Desta forma, a entidade optou apenas por uma advertência aos quatro atletas uma vez que não foi identificada culpa ou negligência por parte deles no episódio. O próprio Cielo, em nota oficial divulgada posteriormente, disse que "em nenhum momento fui imprudente ou negligente ou usei de imperícia".

No entanto, a Fina (Federação Internacional de Natação) resolveu recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS) para tomar uma decisão se os quatro deveriam ou não ser punidos pelo uso da substância, seguindo as regras das leis antidoping da Fina. Os nadadores foram ouvidos em 20 de julho, em Sheshan, na China. Em seguida, o tribunal analisou os depoimentos e as provas para anunciar no dia 21 o resultado do julgamento.

A Corte Arbitral do Esporte (CAS) decidiu apenas manter a advertência dada pela CBDA a Cesar Cielo, Nicholas Santos e Henrique Barbosa. Somente Vinícus Waked, que é reincidente em caso de doping, foi punido. Menos badalado do quarteto, o nadador recebeu um ano de gancho. Ele já havia sido suspenso por dois meses em fevereiro de 2010, também por ingerir substância proibida.

Como os resultados dos quatro nadadores desde o Maria Lenk foram anulados, Henrique Barbosa e Nicholas Santos perderam a classificação ao Mundial, pois haviam feito os índices necessários para participar durante a competição no Rio de Janeiro. Cielo já estava classificado antes disso, enquanto Waked não obteve índice. Além do Mundial, Cesar Cielo está liberado para disputar a Olimpíada de Londres, em 2012.

Dos quatro flagrados no exame, apenas Henrique Barbosa não faz parte do P.R.O 2016 (Projeto Rumo ao Ouro), idealizado por Cielo com vistas a Olimpíada do Rio de Janeiro. O nadador é também um dos destaques do Flamengo. No Troféu Maria Lenk, competição na qual os atletas foram flagrados, Cielo foi surpreendido pelo compatriota Bruno Fratus na prova dos 100 m nado livre, uma de suas especialidades, ficando em segundo. No entanto, levou ouro nos 50 m livre, 50 m borboleta e nos revezamentos 4x50 m livre, 4x100 m livre e revezamento 4x100 m medley. Todos os resultados dele e dos outros nadadores flagrados na competição foram cancelados.

Menos conhecido entre os quatro nadadores, Waked, 23 anos, já havia sido suspenso por dois meses ainda neste ano por uso da substância isometepteno. Na época, ele se defendeu alegando que utilizou um remédio para dor de cabeça.


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A única pessoa que você controla é você’, diz Phelps sobre caso Cielo


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A decisão do TAS (Tribunal Arbitral do Esporte) de somente manter a advertência aos brasileiros Cesar Cielo, Henrique Barbosa e Nicholas Santos (reincidente, Vinícius Waked pegou um ano de suspensão), flagrados no exame antidoping, não foi muito bem recebida por Michael Phelps, também em Xangai para a disputa do Mundial de Esportes Aquáticos. Neste sábado, o bicampeão olímpico nos 200m e 400m medley deixou claro que, em sua visão, cada atleta deve se responsabilizar pelo que usa ou ingere.

-  Acho que em tudo que você faz na vida haverá horas em que não ficará contente, mas, no fim do dia, a única pessoa que você controla é você mesmo. É com isso que estou preocupado agora. Tenho um trabalho aqui do qual eu tenho de cuidar. Eu tenho que me preparar para o ano que vem e é com isso que estou precupado agora – disse Phelps às agências internacionais, já referindo-se aos Jogos de Londres, em 2012.

Tricampeão olímpico no revezamento 4x100m medley, Jason Lezak reforçou a opinião do compatriota, salientando que aguarda por novas informações.

- Estávamos esperando por isso. Não tenho todos os fatos e evidências. O que sei é que sempre me disseram que você assume seus riscos, que qualquer coisa que coloque no seu corpo é sua responsabilidade. E, obviamente, há novas leis agora que não havia nos últimos 15 anos que eu nadei. Espero que todos aprendam com isso e sigam em frente. Mas agora não acho que haja muita gente feliz aqui – disse Lezak que, assim como Cielo e Phelps, brigará pelo ouro em Xangai.
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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Kaio Márcio busca primeira medalha em Mundial


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Cinco vezes medalhista mundial em piscina curta, o brasileiro Kaio Márcio buscará, a partir da próxima terça-feira, conquistar seu primeiro pódio em mundiais de piscina longa. A primeira prova do nadador em Xangai será o 200m borboleta.

Kaio nadará também os 100m borboleta e os 4x100m medley e, nas três distâncias, enfrentará fortes adversários, como o norte-americano Michael Phelps, o búlgaro Laslo Cseh e os japoneses Takeshi Matsuda e Ryusuke Sakata. Apesar da concorrência, o atleta confia em sua boa fase.

"O nível da competição será muito alto, mas estou me sentindo muito bem e espero chegar ao pódio dessa vez", afirmou. O verde-amarelo é o único que tem dois tempos entre os dez melhores do ano nos 200m borboleta: 1min55s22 no Maria Lenk, e 1min55s85 no GP de Indianápolis.

Em sua última participação, Kaio ficou no quase, ao obter a quarta colocação dos 200m borboleta no Mundial de Roma.

Além do retrospecto favorável, Kaio terá um trunfo. O atleta do Fluminense adotou a respiração lateral, que é inspirada no russo Denis Pankratov, campeão olímpico nos 100m e 200m borboleta nas Olimpíadas de Atlanta-1996. A mudança permite que ele se mantenha mais reto em relação à água, diminuindo assim o atrito.
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Thiago Pereira não quer deixar escapar medalha


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Thiago Pereira  é sempre uma grande ameaça. O brasileiro deve chegar ao pódio em sua especialidade, os 200 m medley, mas terá pela frente monstros .... Foto: Getty Images

O brasileiro Thiago Pereira participou de dois mundiais em sua carreira, em 2007 e em 2009, mas, por pouco, não conquistou uma medalha. Foi quarto colocado tanto nos 200 m medley na Austrália, quanto nos 200 m e 400 m medley na Itália, dois anos depois. Em 2011, na China, ele não quer deixar escapar.

Para isso, ele treinou nos últimos dois anos nos Estados Unidos, com o experiente treinador americano Dave Salo, visando estar no auge de sua forma para conquistar o seu maior objetivo nesta temporada. "Fui para os Estados Unidos para ficar focado apenas na piscina. Fiz uma preparação visando os Jogos Olímpicos de Londres, mas também pensando neste Mundial", contou.

Salo participou das Olimpíadas de 2000, em Sydney, na qual seus atletas conquistaram cinco medalhas. "Ele é sempre muito exigente nos treinos e isso faz com que todo tempo eu busque meu melhor. A expectativa é boa", acrescentou o nadador do Corinthians.

Para se destacar, Thiago precisará bater nomes de peso como Michael Phelps (EUA), Ryan Lochte (EUA) e Laszlo Cseh (HUN), exatamente o mesmo trio que terminou à frente dele em 2007, nos 200 m medley. "Nada contra eles, além de ser uma dificuldade muito grande, é um prazer. Eles estão entre os maiores de todos os tempos", declarou o brasileiro.

O brasileiro começa sua campanha já na segunda-feira, pra os 100 m costas. Depois, seus compromissos são nos dias 27 e 31, com os 200 m e 400 m medley, respectivamente. O corintiano deve também participar do revezamento da equipe brasileira, ao lado do campeão olímpico Cesar Cielo, liberado da pena de doping após julgamento nesta semana. "Estou me sentindo bastante confiante para o Mundial. A medalha é o grande objetivo na competição", concluiu Thiago.


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Bernard e Bousquet comentam sobre punição da TAS


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Cesar Cielo foi um dos assuntos mais comentados da última entrevista dada pelos nadadores franceses antes do início do Mundial de Xangai, marcado para a noite deste sábado (horário de Brasília). A decisão do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) de manter apenas uma advertência para o campeão olímpico brasileiro após julgamento de doping dividiu a opinião de dois dos seus principais rivais. Enquanto Alain Bernard considerou a punição "branda", Frédérick Bousquet disse confiar na decisão do tribunal.

- Eu não tinha tomado nenhuma posição. Eu tinha dito apenas que achava a pena muito leve. E, agora, eu acho que ela é ainda mais leve. É tudo o que tenho a dizer. Não tenho nada a ver com essa decisão. Prefiro não julgar ninguém sem conhecer todos as partes do dossiê. Então, prefiro não perder minha energia nisso e me concentrar no que tenho para fazer neste Mundial – disse Alain Bernard, medalhista de bronze ao lado de Cesar Cielo nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008.

Fredérick Bousquét, ex-companheiro de treino de Cielo, em Auburn (Estados Unidos), preferiu colocar panos quentes na polêmica.

- Eu não acho que devo fazer algum tipo de julgamento, se a decisão é justa ou não. Eu não tenho todos os detalhes do dossiê, mas confio na decisão do Tribunal Arbitral do Esporte – afirmou Bosquet, que usava um par de chinelos com a bandeira do Brasil.

natação Frédérick Bousquet em coletiva antes do Mundial de Xangai (Foto: Lydia Gismondi / GLOBOESPORTE.COM)Frédérick Bousquet disse confiar na decisão do TAS
(Foto: Lydia Gismondi / GLOBOESPORTE.COM)

O vice-campeão mundial dos 50m livre ficou satisfeito por o TAS ter tomado sua decisão sobre o caso antes do início das competições na China. Bousquet, que este ano também foi punido por doping após usar uma pomada que continha uma substância proibida, evitou comparações.

- São dois casos totalmente diferentes. Eu concordei com a minha punição e concordei com a decisão de agora – disse o francês, suspenso por dois meses.

Não foram só os atletas que comentaram sobre o resultado do julgamento. Técnicos franceses também opinaram sobre o caso. O treinador de Alain Bernard, Denis Auguin, ressaltou que outros atletas já foram pegos com a mesma substância e receberam dois anos de suspensão. Já Lionel Horter, diretor da equipe da França, destacou que este assunto não deve parar por aqui.

natação Frédérick Bousquet com chinelo brasileiro (Foto: Lydia Gismondi / GLOBOESPORTE.COM)

- É verdade que ainda tem muita coisa a se falar sobre isso. Mas não agora. Mais tarde – afirmou Lionel Horter.

Na quinta-feira, o Tribunal Arbitral do Esporte anunciou a decisão de manter apenas uma advertência de Cielo, Henrique Barbosa, e Nicholas Santos. Os três nadadores, além de Vinícius Waked, foram flagrados em exame antidoping com a sustância proibida furosemida. Waked, por ser reincidente, levou um ano de suspensão.


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