sábado, 26 de maio de 2012

Felipe França busca atingir o auge da forma física


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Para chegar aos Jogos Olímpicos de 2012 no auge da boa forma e conquistar a medalha de ouro, o nadador Felipe França, que foi campeão do Mundial de Xangai pesando 107 quilos, precisava perder peso. Com o intuito de ajudar Felipe, foi formada uma equipe com profissionais de diversas áreas e algumas metas foram estabelecidas.

- A gente trabalha em blocos que o técnico faz com o preparador físico, eles divulgam para o meu nutricionista e para o meu médico. Eles trabalham em cima disso - conta.

O projeto para as Olimpíadas de Londres começou no início de 2011. Desde então, o nadador treina em ritmo intenso e faz um regime alimentar que atende às suas necessidades de atleta.

- Eu comecei a trabalhar minha alimentação desde o início de 2011, a ter uma dieta restrita para perder gordura. Eu estava com 17% de gordura. Não dá para diminuir de 17% para 10% em um mês. Foi um trabalho de um ano que agora a gente está conseguindo ver o resultado - revela Felipe.

- Ele realmente perdeu peso, a gente vai chegar na Olimpíada muito melhor. O Felipe está numa crescente - se entusiama o nutricionista Alan Nagaoka.

- Ele está bem próximo do ideal. Se você olhar as fotos dele de 2010, quando ele foi campeão mundial, faz muita diferença - observa o treinador Arilson Silva.
 
Faltando apenas dois meses para o início dos Jogos Olímpicos, Felipe França está próximo da forma física ideal, mas ainda precisa emagrecer. No entanto, ele também não pode emagrecer demais para não perder a força física, sua principal caraterística.

- É muito complicado perder sete quilos de gordura sem perder massa muscular. Eu consegui perder oito quilos e ganhar massa muscular. Se eu for para os 87 quilos, eu perderei força. E hoje eu estou próximo do meu melhor. Por isso que eu tomo cuidado para seguir na linha e não perder em excesso o peso para manter a força - explica Felipe.

- Eu poderia fazer uma dieta para que ele pesasse menos de 95 quilos, só que isso poderia afetar diretamente o ponto que ele tem de mais positivo em relação aos outros, que é a força - diz Alan Nagaoka.

Os especialistas que acompanham o atleta montaram um programa de nove etapas e estabeleceram objetivos a serem alcançados em cada uma delas. Ao fim de cada fase do projeto, uma série de exames é realizada para monitorar os avanços.

- São três semanas em cada bloco, no primeiro dia ele pega o meu percentual de gordura e no final do bloco ele pega de novo, para ver quanto ajudou - conta Felipe.

- Se a gente sente que ele perde velocidade, explosão, resistência, que já chega desanimado, é sinal de estresse. Por isso que o monitoramento é fundamental, isso direciona todo o trabalho que você precisa fazer em todas as áreas - esclarece Arilson.

A cada temporada Felipe França fica mais próximo do recorde mundial, tanto nos 50m quanto nos 100m rasos. Um dos favoritos à medalha de ouro nas Olimpíadas deste ano, ele tem a chance de fazer história com seu físico que vai contra ao estereótipo estabelecido pela ciência.

- Eu acredito muito porque ele atingiu a meta que a gente estipulou no primeiro momento. Se ele não atingisse, ia ficar complicado, mas ele atingiu - revela o preparador físico Gustavo Drago.

- Foi um aprendizado para a gente, e eu vejo que a gente vai chegar em Londres no auge da forma física, psicológica e técnica, sabendo exatamente o que ele tem que fazer - diz Arilson.

- Eu acredito que nós temos que entregar tudo nas mãos de Deus. Creio que Ele tem o propósito de eu ser vencedor na Olimpíada. Eu creio no objetivo e na estratégia que eu construo e sigo, e entrego nas mãos d'Ele - ensina Felipe.
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Após depoimento de Xuxa e assédio, Joanna Maranhão tem crise e desmaia


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Natação Joanna Maranhão nos 200m borboleta do Maria Lenk (Foto: Satiro Sodré /  Agif)

Em uma semana, um assunto difícil para Joanna Maranhão voltou à tona com intensidade. O depoimento da Xuxa ao "Fantástico", no domingo, e a aprovação da lei que leva o seu nome, na última sexta-feira, fizeram a nadadora do Flamengo lembrar e voltar a falar sobre o abuso sexual que sofreu na infância. O assédio da imprensa e o cansaço emocional foram tão grandes que a atleta pernambucana teve uma crise por estresse, na terça-feira.

Segundo a assessoria de imprensa do Flamengo, Joanna ficou abalada com depoimento de Xuxa e isso se agravou com os inúmeros pedidos de entrevistas. Ela chegou a desmaiar, mas foi medicada e recebeu a recomendação médica de não falar mais sobre esse assunto. Apesar do susto, ela já voltou a treinar normalmente e, nesta quarta-feira, comentou o fato.

- Eu tive uma síncope vasovagal que, simplificando, é um desmaio causado por estresse. Nada que uma respiração profunda, oração e o carinho da minha mãe e dos amigos não resolva - explicou, em seu blog.

A Lei Joanna Maranhão, que altera as regras sobre a prescrição do crime de pedofilia, foi publicada no Diário Ofícial da União na sexta-feira. Como a nadadora foi a principal inspiração para a lei que estipula uma contagem de tempo para a prescrição começando apenas quando a vítima fizer 18 anos, foi intensamente procurada para comentar a vitória nos tribunais.

Dois dias depois, mais uma novidade mexeu com o emocional da nadadora. Em entrevista ao programa "Fantástico", a apresentadora Xuxa revelou também ter sofrido abuso sexual na infância e levantou a bandeira contra este crime. No início dessa semana, a atleta classificada para os Jogos de Londres mais uma vez enfrentou um intenso assédio por parte da imprensa.

 - Dia dificil que chegou ao fim e eu sobrevivi, porque a vida é muito linda para não ser vivida ao extremo! - disse Joanna Maranhão, em sua página no Twitter.

No blog, a nadadora também comentou a revelação da apresentadora, mas destacou que agora precisa focar nos treinamentos. Daqui a 70 dias, ela será uma das representantes brasileiras nos Jogos Olímpicos de Londres.

- É lógico que me chocou, é lógico que me entristeceu ver que mais uma vez a banalidade dos crimes sexuais tem proporções gigantescas. Todo processo doloroso de verbalizar e fazer terapia eu já fiz e, no momento, a minha vida está 100% focada no meu esporte, na minha carreira e na minha performance.
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Seleção brasileira de natação embarca para eventos-teste na Europa


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A seleção brasileira de natação viajará, no domingo, para a Europa, onde irá participar de eventos-teste nas próximas semanas. Serão 20 atletas na delegação, dos quais 15 representam a equipe masculina. O primeiro desafio deles será em Londres, na Inglaterra.

Na lista de atletas, aparecem 17 nadadores classificados para provas individuais, pois Marcelo Chierighini e Nicholas Santos só conseguiram a classificação para os revezamentos. A outra representante será Poliana Okimoto, que disputa a maratona aquática.

A equipe brasileira para a Olimpíada de Londres não está completa, pois ainda tem chances de classificação no revezamento 4×100 medley, mas a confirmação da Fina só será divulgada no dia 11 de junho.

Outra esperança brasileira é a classificação de Allan do Carmo e Lucas Kanieski para a maratona aquática masculina. Os dois terão a última chance de garantir vaga para os Jogos com a Seletiva Olímpica de Setúbal, em Portugal, marcado para o dia 10 de junho.

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Fratus treina de olho no pódio em Londres no Maria Lenk


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Quando o vidro do carro começa a descer, ainda é possível ver dois homens, "batendo cabeça", ao som de um rock pesado. O volume já é um pouco mais baixo do que aquele escolhido para o percurso de 15 minutos até o Centro de Treinamento do COB. O porteiro identifica os dois e dá passagem. Dali em diante, o som mais alto que Bruno Fratus vai ouvir é o do barulho da água nos ouvidos. Numa raia de canto, as braçadas rápidas quebram o silêncio na piscina do Parque Aquático Maria Lenk. É ali, sem ninguém ao lado, que o velocista do Pinheiros tenta aprimorar a técnica para ganhar centésimos preciosos que podem levá-lo ao pódio nos Jogos de Londres.

Bruno Fratus natação treino maria Lenk (Foto: Danielle Rocha / Globoesporte.com)

A troca de São Paulo pelo Rio foi estratégica. Dono da segunda melhor marca do mundo na temporada na prova dos 50m livre (21s70), atrás apenas do recordista mundial Cesar Cielo (21s38), Bruno queria treinar no mesmo bloco que será utilizado nas Olimpíadas. Precisava se isolar para manter a concentração e escolheu o lugar que tem valor afetivo em sua trajetória.

- Eu gosto dessa solidão. Acho que me ajuda a manter a concentração e não tem nada nem ninguém para atrapalhar. Sem contar que entro todos os dias aqui e vejo os aros olímpicos nas paredes. Essa piscina me traz lembranças excepcionais. Foi aqui que eu fiz meus melhores resultados. Foi onde eu nadei pela primeira vez para 21s nos 50m e para 49s nos 100m livre. Foi onde bati meu primeiro recorde sul-americano. A estrutura é sem igual e tudo isso serve para me inspirar - disse.

Bruno vem seguindo à risca tudo o que é pedido por seu treinador, Arilson Soares. Sem reclamar. Trabalha com um tempo na cabeça e exibe um olhar de quem sabe muito bem o que quer. Vem se cercando de cuidados para evitar que o deslumbramento de calouro o desvie do objetivo quando colocar os pés na Vila. Consultou Gustavo Borges, Fred Bousquet e Cesar Cielo. Acha que já tem informações suficientes para fazer tudo dar certo. Mas e a tal da pressão?

- Pressão sempre vai ter, só depende de como você encara. Nunca nadei para agradar a ninguém. Fico satisfeito de fazer um resultado para os que torcem por mim, mas o principal motivo é o prazer que tenho de nadar. Me sinto abençoado por isso.
Acho que ter feito a segunda melhor marca do ano não representa uma pressão, mas uma motivação.

E para realizar um sonho antigo, ele sobe no bloco quantas vezes foram necessárias. A saída, os primeiros 15m da prova, estão sendo treinados exaustivamente. O cansaço é grande, mas ele costuma ser amenizado com uma e outra xícara de café, que é preparado na inseparável máquina que Bruno trouxe na mala.

- O que falta para ele ser mais competitivo é passar os primeiros 15m mais forte, porque ele já está muito perto do auge nos últimos 25m da prova. Então, se trabalharmos em cima do bloco temos condições de evoluir mais. Outro dia ele me perguntou qual era o ponto fraco dele. Eu disse que tinha que tomar cuidado com toda essa novidade. E ele está indo muito bem. Bruno vai dar trabalho em Londres - afirma o técnico.

Bruno Fratus Arilson Soares natação treino maria Lenk (Foto: Danielle Rocha / Globoesporte.com)

Arilson espera também que Felipe França, seu outro pupilo, faça o mesmo. Para atender às necessidades dos dois, ele abriu mão das folgas e vive na ponte aérea. Montou um esquema para estar presente sempre nos dias de treinos fortes de cada um deles.

Quando Felipe está de folga ou tem uma sessão fraca programada para a semana, ele fica com Bruno no Rio. Quando é a vez de Bruno descansar, vai a São Paulo comandar os treinos de Felipe para os 100m peito. Aqui ou lá, o computador está sempre conectado para receber as informações de sua comissão técnica.

- Achamos melhor o Felipe ficar lá porque o lado afetivo é muito forte para ele. Gosta de estar junto da família, da comunidade dele. E também fizemos acertos importantes para a dieta dele. Então, não é legal ficar variando alimentação, o local onde come. Felipe está trabalhando para passar a primeira metade da prova mais rápido. Os dois estão muito bem atendidos em termos de estrutura e estão muito conscientes do que querem alcançar. No meu computador tem a imagem de um equilibrista atravessando um fio, e estamos muito perto de conseguir o que queremos, de conseguir medalhas olímpicas.


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terça-feira, 22 de maio de 2012

Leonardo de Deus, nadador brasileiro


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Leonardo Gomes de Deus (nascido em 18 de janeiro de 1991, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul) é um nadador brasileiro, que disputa diferentes provas e estilos.

Integrou a delegação nacional que participou dos Jogos Sul-Americanos de 2010, em Medellín, na Colômbia, onde conquistou duas medalhas de ouro, nos 200 metros costas e 200 metros borboleta, e uma de prata no revezamento 4x200 metros livres.

Participou do Campeonato Mundial de Natação em Piscina Curta de 2010, em Dubai, na prova dos 100 metros costas, ficando em 28º; e da prova dos 200 metros borboleta, ficando em 15º, em ambos não conseguindo ir à final.

No Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 2011 em Xangai, na China, se classificou à semifinal dos 200 metros borboleta com o segundo melhor tempo, não conseguindo, posteriormente, a classificação à final e terminando em 13º. Também foi à semifinal dos 200 metros costas, terminando em 15º.

Nos Jogos Pan-Americanos de 2011 em Guadalajara, no México, foi consagrado campeão da prova dos 200 metros borboleta, após polêmica envolvendo patrocínio irregular na touca utilizada na final. Por alguns minutos, Leonardo esteve desclassificado, mas após protestos da torcida e dos próprios atletas, o primeiro lugar foi devolvido ao sul-matogrossense. Ganhou também a prata no revezamento 4x200m livres.

Em 25 de abril de 2012, participando do Troféu Maria Lenk no Rio de Janeiro, o nadador fez a marca de 1m57s38 na prova dos 200 metros costas, derrotando Thiago Pereira na batida de mão, sagrando-se campeao do troféu e confirmando sua vaga para os Jogos Olímpicos de Londres 2012. Em 27 de abril sagrou-se campeão também dos 200 metros borboleta do Maria Lenk, batendo na final Kaio Márcio de Almeida, confirmando sua classificação para as Olimpíadas de Londres também desta prova.





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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Ana Marcela vence quarta etapa do Brasileiro de maratonas aquáticas


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A nadadora Ana Marcela, do Unisanta, foi a vencedora da quarta etapa do Campeonato Brasileiro de maratonas aquáticas, neste domingo, em Vitória, no Espírito Santo. A atleta terminou com o tempo de 1h18s50.

Betina Lorcheitter, representando o Flamengo, e Suelly Siqueira, pelo Aceb, completaram o pódio, respectivamente com os tempos de 1h27min00 e 1h31min20. Na prova masculina, Samuel de Bona subiu no lugar mais alto do pódio, seguido por Diogo Villarinho e Fernando Pontes.

A Travessia Nacional de Vitória é disputada em dez quilômetros, distância olímpica, e conta com grandes nomes da natação fundista que brigam pela liderança no Circuito Nacional.

Ana Marcela Cunha é campeã mundial dos 25 quilômetros e campeã geral da Copa do Mundo de 2010. Nesta temporada, a brasileira faturou duas etapas Copa do Mundo Fina, em Israel e no México, realizadas em abril. A nadadora busca seu sexto título nacional, sem deixar de lada as disputas pelo Circuito Mundial da categoria.


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domingo, 20 de maio de 2012

Thiago Pereria está confiante na medalha em Londres


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O nadador brasileiro Thiago Pereira, um dos mais premiados nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara no ano passado, espera coroar a ascensão de sua carreira esportiva com uma medalha nos Jogos Olímpicos de Londres, que serão disputados entre os dias 27 de julho e 12 de agosto.

"Acho que posso conseguir uma medalha nos Jogos, pois fiz grandes provas no ano passado e estou agora muito bem treinado", disse Thiago.

Na temporada de 2011 e agora em 2012, o nadador brasileiro conseguiu resultados importantes na prova dos 200 m medley, sua especialidade, mas também mostrou progressos em outras modalidades. "Em 2011 tive grandes surpresas, como em Santa Clara, nos Estados Unidos, onde foi uma de minhas melhores competições tanto nos 200 m medley como nas outras provas", afirmou o nadador, 26 anos, nascido em Volta Redonda, no Rio de Janeiro.

Em Londres, Thiago disputará sua terceira Olimpíada, mas o nadador ainda não se atreve a afirmar se na capital britânica conseguirá o ponto mais alto de seu nível. "Não há como saber, só nos próximos anos, pois o esporte mudou e há nadadores com quase 40 anos disputando medalhas", disse.

Após conseguir em 2004 o título mundial em piscina curta dos 200 m medley no campeonato disputado em Indianápolis, Thiago se dedicou a aperfeiçoar essa prova e repetiu a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, e Guadalajara, 2011.

Nas últimas disputas pan-americanas realizadas em território mexicano, o brasileiro subiu também ao lugar mais alto do pódio nas provas de 100 e 200 m costas, 400 m medley e nas equipes de 4x100 livres e medley, ganhando um total de seis medalhas de ouro, as mesmas conseguidas quatro anos antes no Rio de Janeiro. "A atuação destacada em Guadalajara serviu para me dar uma motivação a mais, mas agora estou com uma motivação total para a Olimpíadas, afirmou o nadador.

Thiago acredita também no desempenho em Londres dos outros nadadores da equipe brasileira, liderada por César Cielo, campeão dos 50 m livres nos últimos Jogos Olímpicos. "Nos dois últimos Jogos vimos que estamos melhorando, além de César (Cielo) e eu, tivemos também em Pequim Kaio Márcio na final olímpica, cada ano que passa temos sempre alguém aparecendo e isso é muito bom para a natação brasileira", ressaltou.

O atleta espera que a consagração total para a natação brasileira chegue dentro de quatro anos, quando o País será anfitrião dos Jogos Olímpicos.
"A natação brasileira caminha muito melhor e vamos ver isso nos próximos jogos (de Londres), mas queremos muito nossa consagração aqui no Brasil, nos Jogos de 2016", acrescentou o nadador, que em 2007 ostentou o recorde mundial dos 200 m medley em piscina curta, com marca de 1m53s14.

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Fernando Scherer é o novo empresário do nadador Thiago Pereira.


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Fernando Scherer é o novo empresário do nadador Thiago Pereira. Há cerca de duas semanas, o medalhista olímpico e hoje comentarista da Record assumiu a carreira do Mr. Pan. A ideia é trabalhar a imagem do atleta e captar patrocínios. Para isso, ele espera repetir o "pé-quente" que teve com Cesar Cielo em 2008, quando o ajudava fora das piscinas quando ele tornou-se campeão olímpico.

"Ele me pediu uma ajuda e eu aceitei. Foi uma conversa muito legal. Acho que a imagem do Thiago é muito boa. É um rapaz determinado, sempre de bom humor. Ele tem uma carreira brilhante, foi quarto em uma Olimpíada. Acho que para 2016, no Rio, a medalha vem mais fácil. Agora é claro que, sem querer colocar pressão, mas já colocando, se ela viesse agora em Londres seria ótimo", disse o ex-nadador, bronze em 1996 nos 50 m livre e em 2000, no revezamento 4x100 m livre.

"O Xuxa é um campeão e tem experiência para exercer a função. Meu foco é a Olimpíada neste momento e o trabalho dele e, de toda minha equipe, será fundamental nessa reta final do ciclo olímpico", disse Thiago Pereira sobre o assunto.

Xuxa, como Scherer é conhecido, vai batalhar por patrocínios desde já, mas sabe que o projeto vai ganhar mais visibilidade a partir de Londres, com o planejamento para 2016. Agora, ele atua mais como torcedor do pupilo, que tem uma parceria financeira com o Corinthians e treina com o P.R.O. 16, time fundado por Cielo e que tem Alberto Silva como treinador.

Se o roteiro de 2008 for repetido, Thiago Pereira será medalhista. Na época, Scherer apostou no então azarão Cesar Cielo, passou alguns meses cuidando da carreira do nadador e a parceria viveu seu ápice quando ele ganhou o ouro nos 50 m livre e o bronze nos 100 m livre.

"Quando o Thiago me chamou, até conversei com o Cielo sobre isso. Fiquei todo orgulhoso na época. Todo mundo falava do Thiago por causa do Pan de 2007, eu estava com o Cielo e ele conseguiu as medalhas. Agora estou no lado oposto. Vou para o bicampeonato olímpico. Ser parte dessa medalha seria um orgulho. Ter de alguma forma ter ajudado, nem que seja um pouquinho, já faz com que eu me sinta parte", disse Xuxa.

Thiago Pereira está garantido na Olimpíada nos 200 m e nos 400 m medley. Apesar de sempre figurar entre os melhores do mundo em grandes competições, ele tem rivais de peso como Michael Phelps, Ryan Lochte e Laszlo Czeh, todos medalhistas olímpicos. Também por isso, ele não é considerado favorito em Londres.

De longe, seu empresário terá de avaliar sua performance. Xuxa vai comentar os Jogos Olímpicos pela Record, e jura que a ligação com o nadador não afetará sua avaliação. "Vou [criticar]. Até falei isso para ele. Eu não tenho um trabalho com a Record, tenho um trabalho com a população de informar o que está acontecendo. Nunca vou criticar o atleta pessoalmente, mas posso criticar o resultado, analisar tecnicamente", explica Scherer.

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sábado, 19 de maio de 2012

Brasil leva 19 nadadores a Londres e promete pagar R$ 100 mil por ouro


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A disputa pode durar pouco mais de 20 segundos, mas muita coisa estará em jogo. Como se não bastasse o sonho de ser campeão olímpico, os nadadores que vão representar o país nos Jogos de Londres terão um incentivo extra na hora das braçadas: engordar a conta bancária em R$ 100 mil. É o valor que o patrocinador da confederação promete pagar por cada medalha de ouro – a prata vale R$ 50 mil, e o bronze, R$ 30 mil. A delegação foi apresentada oficialmente nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, e chegou ao 19º nome na natação: Nicholas Santos, reserva no revezamento. Com Cesar Cielo à frente perseguindo o bicampeonato nos 50m livre, o grupo ainda é menor que os de Pequim-2008 e Atenas-2004, mas os tempos exigidos foram mais rápidos que os índices estipulados pela Federação Internacional (Fina).

natação cesar cielo nas eliminatórias do Maria Lenk (Foto: Fernando Azevedo / Fla Imagem)



Felipe França, Thiago Pereira e Bruno Fratus engrossam a lista de destaques da delegação. Além dos 19 da natação, o país ainda conta com Poliana Okimoto na maratona aquática. A equipe pode ganhar mais um integrante em junho, quando será realizada a última seletiva da maratona, em Setúbal, Portugal. Allan do Carmo e Lucas Kanieski estão na briga pela classificação, mas apenas um por país pode participar.

- Talvez seja a equipe que teve mais investimento e oportunidade. E acumulou experiências nesses anos para fazer o maior número de finais e disputar o maior número de medalhas. Mas a gente só vai saber se é a mais forte depois que nadar - afirmou Alberto Silva, um dos técnicos da seleção brasileira.

Para Londres, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) estipulou índices mais fortes que os tempos "A" exigidos pela Fina. Em contrapartida, listou dez competições como seletivas. A última delas, a Tentativa Olímpica, na semana passada, terminou com 18 nadadores classificados. O 19º foi anunciado nesta sexta-feira pela comissão técnica: dono do quinto melhor tempo nos 100m livre, Nicholas Santos foi convocado como reserva do 4x100m livre. A comissão técnica ainda tenta adicionar mais um nome para esta prova. Cielo poderá ser poupado dessa prova para se dedicar às disputas individuais.

- Eu duvido que tenha uma confederação aquática no mundo com um projeto tão ambicioso, tão desgastante e tão caro como o nosso – disse Coaracy Nunes, presidente da CBDA.

Nicholas Santos na Tentativa Olímpica (Foto: Satiro Sodré / Agif)

A maior delegação de natação que o país já enviou para os Jogos Olímpicos foi em 2008, em Pequim, com 27 atletas, sendo três da maratona. Em Atenas-2004, foram 23 apenas da natação, uma vez que a prova no mar ainda não fazia parte da programação. Desta vez, são 20 classificados, sendo um da maratona. Com Poliana, somam cinco mulheres. Fabíola Molina e Joanna Maranhão alcançam em Londres a terceira participação olímpica. No masculino, os veteranos também com três disputas no currículo são Thiago Pereira e Kaio Márcio.

Cielo, Daynara de Paula, Nicolas Oliveira, Felipe França e Henrique Barbosa nadam em Londres pela segunda vez os Jogos Olímpicos. Bruno Fratus, Daniel Orzechowski, Felipe Lima, Glauber Silva, Henrique Rodrigues, Leonardo de Deus, Marcelo Chierighini, Tales Cerdeira e Gracielle Hermann formam o grupo dos estreantes.

O Brasil também ainda tem chance de classificar o 4x100m medley masculino, que ainda depende do ranking da Fina, que será encerrado em junho. Mas a inscrição deste revezamento não altera o número de participantes, pois o quarteto será composto pelo melhor desempenho nas provas individuais de cada estilo.

A equipe chega a Londres para a aclimatação, no Crystal Palace, no dia 16 de julho. A transferência para a Vila dos Atletas será no dia 24. Já a maratona aquática chega à casa do Brasil nas Olimpíadas no dia 31.

Atletas classificados para Londres:

Masculino (15)
Bruno Fratus – 50m livre / 4x100m livre
Cesar Cielo – 50m livre / 100m livre / 4x100m livre
Daniel Orzechowski – 100m costas
Felipe França – 100m peito
Felipe Lima – 100m peito
Glauber Silva – 100m borboleta
Henrique Barbosa – 200m peito
Henrique Rodrigues – 200m medley
Kaio Márcio – 100m borboleta / 200m borboleta
Leonardo de Deus – 200m borboleta / 200m costas
Marcelo Chierighini – 4x100m livre
Nicholas Santos – 4x100m livre
Nicolas Oliveira – 100m livre / 4x100m livre
Tales Cerdeira – 200m peito
Thiago Pereira – 200m medley / 400m medley

Feminino (4)
Daynara de Paula – 100m borboleta
Fabíola Molina – 100m costas
Graciele Herrmann – 50m livre
Joanna Maranhão – 400m medley
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Pra que serve o PowerBreather?


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Segundo os desenvolvedores do PowerBreather, um dos maiores problemas que os nadadores enfrentam é a constante aplicação de força sobre o pescoço, principalmente no momento em que é preciso respirar (e a boca precisa ser colocada para fora da água). Pensando nisso, engenheiros alemães criaram um projeto que permite aos nadadores passarem muito mais tempo sem voltar à superfície para tomar novos fôlegos.

Trata-se de um sistema similar ao utilizado em snorkels, mas sem a existência de tubos abertos que poderiam permitir a entrada de água. O sistema garante que somente o ar passe pelas entradas, evitando qualquer possibilidade de afogamento dos nadadores. Como você pode ver no vídeo, dessa forma os atletas podem se dedicar muito mais à natação e ter menos preocupações com a respiração. Vale dizer que ele precisa estar com a extremidade superior fora da água para que o ar entre.

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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Medalhistas Olímpicos da Natação Brasileira


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Nos Jogos Olímpicos de Verão, os nadadores brasileiros fazem sua estreia juntamente com a primeira delegação nacional a participar dos Jogos, em 1920, na cidade belga da Antuérpia. A delegação, devido ao desconhecimento de técnicas, estilos e da própria piscina olímpica fez com que vários atletas brasileiros desistissem da disputa. Somente Orlando Amêndola e Ângelo Gammaro - que também integravam a equipe de pólo aquático - caíram na água. Orlando competiu nos 100 metros livre, ficando em sexto na 4a. bateria, enquanto Ângelo disputou os 200 metros peito, ficando em terceiro da 2a. bateria com o tempo de 1m22s0. Ambos foram eliminados logo na primeira rodada.

A primeira medalha somente seria conquistada 32 anos depois, em Helsinque, na Finlândia. A primeira de ouro viria somente em Pequim 2008. Nenhuma mulher ainda alcançou a conquista do pódio. No total foram onze medalhas, sendo uma de ouro, três de prata e sete de bronze para a equipe verde e amarela.

A natação tem em seu histórico o integrante mais jovem de uma delegação brasileira nas Olimpíadas: Talita Rodrigues disputou o revezamento 4x100m livre nos Jogos de 1948, em Londres, quando tinha apenas 13 anos e 347 dias de idade.

Ano Cidade Atleta Prova Medalha
1952 Helsinque Tetsuo Okamoto (18m51s30) 1500m livre masculino Bronze
1960 Roma Manuel dos Santos Júnior (55s40) 100m livre masculino Bronze
1980 Moscou Djan Madruga, Ciro Delgado, Jorge Fernandes e Marcus Mattioli (7m29s30) 4x200m livre masculino Bronze
1984 Los Angeles Ricardo Prado (4m18s45) 400m medley masculino Prata
1992 Barcelona Gustavo Borges (49s43) 100m livre masculino Prata
1996 Atlanta Gustavo Borges (1m48s63) 200m livre masculino Prata
Gustavo Borges (49s02) 100m livre masculino Bronze
Fernando Scherer (22s29) 50m livre masculino Bronze
2000 Sydney Carlos Jayme, Edvaldo Valério, Fernando Scherer e Gustavo Borges (3m17s40) 4x100m livre masculino Bronze
2008 Pequim César Cielo (21s30) 50m livre masculino Ouro
César Cielo (47s67) 100m livre masculino Bronze


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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Promessa francesa ignora Cielo e vê Magnussen favorito nos 100 m


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Yannick Agnel conseguiu a vaga olímpica com o tempo de 48s02. Foto: AFP

Yannick Agnel é uma das promessas da natação francesa para os Jogos Olímpicos de Londres. Há um mês, o frânces, com apenas 19 anos, dominou a seletiva olímpica francesa para os 100 m livre e desbancou o campeão olímpico Alain Bernard, favorito para a prova.

Em entrevista ao jornal L'equipe, Agnel, que disputará sua primeira Olímpiada, comentou sobre o que espera dos Jogos. "Vou trabalhar até o último minuto, quero estar completamente preparado. Ainda temos o circuito do Mare Nostrum e também o Paris Open. São boas oportunidades para voltar a fazer boas marcas".

Quando foi falar sobre seu principal adversário na prova, Yannick nem citou o brasileiro César Cielo, e apostou apenas no australiano Magnussen.

"Magnussen está em um nível muito alto nos 100 m livres, parece inatingível. Claramente, hoje, está muito à frente", completou.


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Phelps reduz expectativa para Londres. 'Sei que não serão 8 medalhas'


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Talvez por estar próximo de seu adeus às piscinas, o nadador americano Michael Phelps se revelou pouco otimista para a disputa dos Jogos Olímpicos de Londres, que acontecem entre 27 de julho e 13 de abril. Acostumado a quebrar recordes mundiais, o atleta afirmou que não competirá com o mesmo objetivo de Pequim-2008, quando conquistou oito medalhas de ouro - maior número já obtido por um atleta em uma única edição.

- Sei que não serão oito medalhas de novo. Se vocês quiserem me comparar a essa marca, é decisão de vocês, não minha. Mas eu vou lá tentar alcançar metas que estão na minha mente e no meu coração. Se eu conseguir fazer isso e me divertir, então, é tudo isso o que importa para mim - disse o americano, em entrevista coletiva em Dallas (EUA).

Ao longo de sua carreira, Michael Phelps quebrou 37 recordes, disputou três Olimpíadas - Sidney-2000, Atenas-2004 e Pequim-2008 - e conquistou um total de 16 medalhas olímpicas (14 de ouro e duas de bronze). Mais uma vez, ele deixou claro que deixará as raias após os Jogos da capital inglesa.

- É meu vigésimo ano no esporte. Foi tudo o que fiz na minha vida. Uma das coisas mais importantes, que eu já disse, é que não quero continuar nadando depois dos 30 - disse o nadador de 27 anos.

Phelps precisa de apenas três medalhas para ultrapassar a marca da ex-ginasta Larissa Latynina, da extinta União Soviética. A russa é a maior vencedora da história das Olimpíadas, com 18 conquistas. No entanto, o americano dá sinais de que o alto rendimento ficou no passado.

- Quando eu me aposentar, quero olhar para trás e dizer que fiz tudo o que pude na minha carreira, seja ganhar 50 medalhas ou 16. Se eu puder dizer que fiz tudo que quis, acho que é o que importa - disse.

Michael Phelps natação (Foto: AP)

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Inclusão de Gustavo Borges no salão da fama inspira filho a tentar sucesso


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Aos 39 anos, Gustavo Borges viveu um dos momentos mais emocionantes da sua vida. Ele se tornou o 20º brasileiro a fazer parte do salão da fama do esporte. Ser imortalizado como um dos maiores de todos os tempos da natação inspirou o filho Luiz Gustavo, de apenas 13 anos. No complexo contruído na Praia de Fort Lauderdale, na Flórida, nos Estados Unidos, eles nadam lado a lado. Orgulho para um pai coruja que dedicou a carreira ao esporte.

- Ele vai ser diferente. Não dá para ser igual. Mas a torcida é grande. O importante é ele fazer o melhor dele, ele conhecer os limites, saber até onde ele consegue chegar. A minha torcida é enorme - disse Gustavo Borges.

Escutando cada palavra, Luiz Gustavo sonha com um futuro vencedor como o do pai. E ver Gustavo Borges ser homenageado durante a cerimônia de inclusão no Salão da Fama Internacional de Natação o deixou orgulhoso e com vontade de seguir o mesmo caminho.

- Tenho muito orgulho dele. E um dia gostaria de estar em um momento em que ele está agora. É muito difícil chegar nesse lugar e ele está de parabéns.

 Gustavo Borges ganhou quatro medalhas olímpicas. Duas de prata e duas de bronze. Foram ainda 19 medalhas em Jogos Pan-Americanos e outras 31 em etapas de Copa do Mundo. O nadador agora faz parte de um grupo seleto, que inclui apenas outros dois brasileiros: a nadadora Maria Lenk, nomeada em 1988, e o maratonista aquático Abílio Couto, que entrou para imortais em 2001.

- Maria Lenk teve a sua influência em uma época em que era difícil até mesmo a comunicação e todos os seus feitos eram difíceis de chegar até a população - lembra Gustavo Borges.

Gustavo Borges foi morar nos Estados Unidos com 17 anos para treinar e surgir como um dos maiores nadadores de todos os tempos. Luiz Gustavo ainda não sabe que rumo vai tomar no futuro. Mas escuta com atenção os quatro conselhos que o pai deu no discurso emocionado durante a cerimônia de inclusão no salão da fama: ficar atento às oportunidades; se apaixonar pelo o que faz; trabalhar duro; ter uma atitude positiva todos os dias.

- Isso é um resultado de uma vida inteira dentro do esporte - disse.

Em junho será a vez de Gustavo Kuerten. Em outubro, o levantador Maurício. Eles vão se juntar a outras lendas do esporte brasileiro que já fazem parte dos salões da fama do esporte. No total, apenas 20 brasileiros têm esta honra. Veja abaixo a lista:


OS BRASILEIROS IMORTALIZADOS NOS SALÕES DA FAMA DOS ESPORTES
Natação Gustavo Borges, Maria Lenk e Abílio Couto
Futebol Pelé, Garrincha e Zagallo
Basquete Oscar, Amaury Pasos, Hortência e o técnico Togo Renan Soares, o Kanela.
Judô Aurélio Miguel
Atletismo Adhemar Ferreira da Silva e Joaquim Cruz
Vela Torben Grael
Boxe Éder Jofre
Automobilismo Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna
Skate Bob Burnquist
MMA Royce Gracie

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Felipe Lima garante patrocínio para Londres 2012


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O nadador cuiabano Felipe Lima tem patrocínio garantido para os Jogos Olímpicos de Londres 2012. Ele assinou no último sábado (12) contrato com a Renosa, fabricante da Coca-Cola em Mato Grosso. Felipe integra o Powerade Team, um grupo de jovens atletas que receberá treinamento de alto nível para que tenham potencial de medalha nos próximos grandes eventos esportivos. O patrocínio a Felipe está garantido até o final de 2012, podendo ser renovado para os Jogos Olímpicos do Rio 2016.

Apesar de ter alcançado o índice olímpico, Felipe Lima estava sem patrocínio ou qualquer tipo de apoio até então, mesmo tendo sido recebido em Cuiabá com todas as pompas, com direito a passeio no carro do Corpo de Bombeiros e homenagem como a moção de aplausos recebida na Câmara dos Vereadores no início deste mês.

Segundo Luiz Carlos Rodrigues, diretor-gerente da Renosa/Coca-Cola em Mato Grosso, o apoio ao nadador cuiabano representa um reconhecimento ao seu talento. "Ele vem demonstrando um ótimo desempenho ao longo dos anos e este incentivo é para que ele possa seguir com seu plano de preparação para as Olimpíadas de Londres, este ano, e as de 2016, além de todas as outras competições nacionais e internacionais, gerando também visibilidade para o país e para o Estado", explicou.

Rodrigues ressaltou o plano de treinamento do nadador cuiabano como fundamental para que o apoio fosse concretizado. "O Felipe tem muito claras e bem elaboradas as metas que quer alcançar e isso mostra seriedade e comprometimento com o trabalho dele na natação. Isso é raro no ambiente esportivo, o que faz com que muitas empresas recuem no patrocínio que poderia ser maior caso os times, atletas e equipes fossem menos amadores neste sentido", observou.

Felipe Lima, que integra a Seleção Brasileira de Natação, é o primeiro atleta mato-grossense a participar dos Jogos Olímpicos para os quais ele se classificou no final de abril no troféu Maria Lenk. O atleta vai nadar os 100m peito nos jogos de Londres, podendo também integrar a equipe do revezamento 4x100m. Antes disso, no entanto, passará por uma intensa fase de treinamento. Felipe seguiu no início da semana para os Estados Unidos onde ficará por 15 dias. Depois vai para a Europa onde participa de um Grand Prix na Espanha e França. Após as provas o nadador volta para os Estados Unidos onde treina até 15 de julho, antes de embarcar para Londres.

Felipe Lima tem 27 anos e 15 de experiência como nadador. São 15 títulos internacionais em Copa do Mundo, 20 nacionais, mais de 600 medalhas em seu currículo, tendo sido Ouro e Prata nos jogos Pan-Americanos de Guadalajara em 2011.

Em busca de medalhas – O Powerade é o isotônico oficial dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e Rio 2016. A equipe Powerade Team é formada por 10 jovens promessas do atletismo no salto e velocidade. O objetivo é conquistar medalhas nos Jogos Olímpicos Rio 2016 com a qualificação de novas promessas do esporte. O projeto surgiu da parceria entre a Coca-Cola Brasil e da Evolution Sports Development, além de contar com a chancela da Federação de Atletismo do Estado do Rio de Janeiro (Farj).

Com idades entre 16 e 20 anos, os jovens foram escolhidos com base nos seus resultados recentes e posicionamento no ranking. São atletas mirins e juvenis de salto, de velocidade e de provas combinadas que, desde janeiro, vivem uma intensa rotina de treinamento. Eles moram na sede da Federação de Atletismo do Rio de Janeiro (Farj), treinam no estádio de atletismo Célio de Barros e na academia Bodytech e, ao longo de 2012, participarão de competições estaduais, nacionais e internacionais.

Para que se preparem para o mundial de 2016, parte do Powerade Team irá a Londres vivenciar a experiência olímpica. Os atletas treinarão na Powerade Academy, programa internacional que vai reunir talentos do mundo inteiro para treinar com ex-atletas famosos; se hospedarão no Crystal Palace, centro de treinamento do Time Brasil; e assistirão de perto a várias competições.
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Ryan Lochte posa para a Vogue


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A revista Vogue americana fez uma edição especial para falar sobre a equipe olímpica que estará nos Jogos de Londres 2012. Na capa, o grande destaque fica por conta do nadador Ryan Lochte, que é o quarto homem a estampar a publicação na história.

Antes, apenas George Clooney, Richard Geree LeBron James haviam tido esse privilégio. Além dele, a goleira Hope Solo e a tenista Serena Williams completam o trio de promessas Do evento esportivo.

A revista traz entrevistas e mais fotos com outras promessas de sucesso nos Jogos Olímpicos. O jogador de basquete Dwayne Wade, o ginasta Jonathan Horto, o atleta Ashton Eaton do heptatlo, os irmãos e tenistas Bob e Mike Bryan. Cada um contou sobre a expectativa para as Olimpíadas e o fato de ajudarem os Estados Unidos na corrida pelo primeiro lugar no quadro de medalhas.

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Michael Phelps se anima com a possibilidade de fazer história de novo


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A possibilidade de entrar definitivamente na história dos Jogos Olímpicos mexe com o norte-americano Michael Phelps. Dono de 16 medalhas - 14 de ouro e duas de bronze -, o nadador precisa de mais três em Londres para se tornar o atleta mais condecorado do evento em todos os tempos. A recordista é a ex-ginasta russa Larisa Latynina, que ganhou 18 medalhas ao longo de quatro Olimpíadas (a última em 1964).

- É bacana saber que há uma possibilidade de se reescrever a história - admitiu Phelps ao jornal "USA Today".

Recentemente, o nadador se encontrou com Latynina e ganhou dela uma medalha conquistada durante uma competição de ginástica entre Rússia e Estados Unidos, disputada em algum ano da década de 50.

- Foi provavelmente uma das coisas mais legais que eu recebi na minha vida - disse o norte-americano.

Phelps voltou a garantir que não irá mesmo competir nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.

- Já disse certa vez que não quero nadar depois dos 30 - afirmou ele, que irá completar 27 anos no mês que vem: - Eu definitivamente adoraria ir ao Rio, mas apenas para torcer e aproveitar.

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domingo, 13 de maio de 2012

Gustavo Borges é o novo integrante do Hall da Fama da natação


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Gustavo Borges conquistou quatro medalhas olímpicas na sua carreira. Foto: Gazeta Esportiva

O ex-nadador Gustavo Borges é o novo integrante do Hall da Fama da natação internacional. O atleta que conquistou quatro medalhas olímpicas receberá a honraria no próxima sábado, em Fourt Fort Lauderdale, nos Estados Unidos.

Com o título, Borges se torna o segundo brasileiro a fazer parte desse seleto grupo. Maria Lenk foi a primeira nadadora do País a ingressar entre os melhores atletas da modalidade de todos os tempos.

O ex-atleta ficou com a prata nos 100 m livre nos Jogos de Barcelona 1992, além de conquistar uma prata e um bronze nos 200 m e 100 m livre, respectivamente, em Atlanta 1996, e também outro bronze nos 4x100 m livre em Sydney 2000.

"O Hall da Fama é o maior prêmio para um atleta após a carreira esportiva. Assim como as medalhas olímpicas, a homenagem ficará na memória. Estarei presente com amigos e pessoas que contribuíram para os meus resultados durante a época de competição", afirmou Gustavo.

Aos 39 anos, ele vai levar para cerimônia de premiação os filhos, esposa e pais. Além desses, o seu treinador na década de 1990, Jon Urbancheck, também estará presente.


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Thiago Pereira vai atrás da medalha olímpica


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Em entrevista exclusiva à 'CARAS Online', o nadador Thiago Pereira mostrou estar confiante em conquistar sua primeira medalha em Olimpíadas, além de dizer que suas participações nos Jogos de Atenas e Pequim o tornaram mais experiente dentro das piscinas

Com duas participações Olímpicas em sua bagagem, o nadador de Volta Redonda Thiago Pereira (26) explica que o conhecimento adquirido em Atenas (2004) e Pequim (2008) o faz chegar mais confiante aos Jogos de Londres, que acontecem entre 27 de Julho e 12 de Agosto deste ano. "Trago muita coisa de aprendizado. Estive três vezes entre os oito melhores do mundo, não é pouca coisa. Além disso, é uma competição diferenciada, o mundo todo está de olho. Por muito pouco não veio a medalha, fiquei com o quarto lugar nos 200 metros medley, mas dessa vez estou dedicado 100% para conquistar minha primeira medalha olímpica", afirma o atleta em entrevista exclusiva à CARAS Online.

"Certamente estou mais experiente. Além disso, eu acredito que sempre tenha algo para melhorar, logo, estou constantemente na busca pela superação das minhas próprias marcas e assim vou conquistando cada vez mais vitórias", acrescenta.

Apesar de já conhecer o clima do maior evento esportivo do planeta, Thiago mostra estar apreensivo para o início da competição, seu objetivo principal no ano. "Estou um pouco ansioso. O que é natural, já que se trata dos Jogos Olímpicos. Mas eu sou um cara extremamente focado, então, procuro me concentrar, dar continuidade aos meus treinamentos para chegar lá bem preparado", diz.

Quando perguntado sobre a estratégia na preparação para a Olimpíada, ele revela. "Estou fazendo um treinamento específico de força para ganhar mais resistência na chegada das provas. Inclusive, passamos três semanas no Centro de Treinamento de La Loma, nos dedicando 100% ao desenvolvimento físico e técnico, e esse período certamente contribuiu para nos aprimorarmos. No GP do Missouri, nos Estados Unidos, em fevereiro, já deu para notar uma pequena melhora, consegui bons tempos para um começo de temporada, um deles o quinto melhor tempo do mundo no ano (1min59s59 nos 200 m medley). E em julho os resultados desse treinamento com o PRO 16 (Projeto Rumo ao Ouro 2016, idealizado por César Cielo, 25), que inicie em 2011, estarão mais visíveis. Até lá, sigo treinando de segunda a sábado, firme e forte para conseguir a medalha olímpica".

No ano passado, Pereira já obteve excelentes resultados quando subiu ao pódio por oito vezes nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, que, para ele, pode ser um fator importante para a busca da sua primeira medalha em Olimpíadas. "Acho que cada competição vivida ajuda a preparar para os desafios maiores. Portanto, a experiência no Pan e em outras competições internacionais é fundamental para que se chegue bem preparado na Olimpíada". Lembrando que ele é o maior medalhista brasileiro em Jogos Pan-Americanos, com doze de ouro, três de prata e três de bronze.

Ao ser questionado sobre a união entre os principais nadadores brasileiros, ele declara. "É um clima bacana, todos já se conhecem há algum tempo por representarem o Brasil em outras competições, então, estamos sempre nos apoiando e torcendo para que a natação brasileira saia vitoriosa".


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CBDA define 18 representantes da natação brasileira na Olimpíada


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Com a classificação de Glauber Silva no 100 metros borboleta e a definição da equipe do revezamento 4x100m livre, a natação brasileira terá 18 atletas nos Jogos Olímpicos de Londres. A novidade do time do revezamento ficou por conta de Marcelo Chierighini, que terá como companheiros Cesar Cielo, Nicolas Oliveira e Bruno Fratus.

Tanto Glauber Silva quanto Marcelo Chierighini definiram suas vagas na Olimpíada neste sábado, durante o último dia da Tentativa Olímpica, que estava sendo disputada no Parque Maria Lenk, no Rio de Janeiro. Esta era a última chance para os atletas brasileiros tentarem índice para os Jogos.

Desta forma, o time brasileiro que vai a Londres está definido. A única novidade pode ficar por conta da inclusão de reservas no time de 4x100m livre masculino com os melhores tempos depois do quarteto principal. Caso isso aconteça Nicholas Santos deve ficar com a vaga. O elenco completo e o programa da preparação para os Jogos serão anunciados na próxima quarta-feira pela CBDA.

Confira os nadadores brasileiros garantidos nos Jogos Olímpicos de Londres:

Masculino (14)
Bruno Fratus - 50m livre
Cesar Cielo - 50m livre / 100m livre
Daniel Orzechowski - 100m costas
Felipe França Silva - 100m peito
Felipe Lima - 100m peito
Glauber Silva - 100m borboleta
Henrique Barbosa - 200m peito
Henrique Rodrigues - 200m medley
Kaio Márcio - 100m borboleta / 200m borboleta
Leonardo de Deus - 200m borboleta / 200m costas
Marcelo Chierighini - 4x100m livre
Nicolas Oliveira - 100m livre
Tales Cerdeira - 200m peito
Thiago Pereira - 200m medley / 400m medley

Feminino (4)
Daynara de Paula - 100m borboleta
Fabíola Molina - 100m costas
Graciele Herrmann - 50m livre
Joanna Maranhão - 400m medley

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Chance de ir a Londres escapa, mas Ana Carla afirma: ‘Sonho não acabou’


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Ana Carla Carvalho sabia que não seria fácil colocar no placar do Parque Aquático Maria Lenk o tempo de 1m08s32. Era essa a marca dos 100m peito que garantiria à jovem nadadora sua estreia nos Jogos Olímpicos, em Londres. Nesta sexta-feira, na última chance de carimbar o passaporte, a vaga não veio. A frustração, porém, não vai tirar a atleta de 21 anos do trilho. A meta é 2016, no Rio.

- Gostei do meu tempo. A gente treinou, na verdade, para o Maria Lenk. Tive que segurar o polimento. Então, nadar agora é mais difícil. Consegui chegar perto do meu melhor tempo, só 30 centésimos pior. Estou vindo em uma crescente e acho que estou no caminho certo. Eu tentei o máximo, mas acredito que o sonho não acabou. Tenho quatro anos para melhorar.

Ana Carla Carvalho na Tentativa Olímpica (Foto: Satiro Sodré / Agif)

Dominando a prova desde o início, a nadadora do Pinheiros chegou em primeiro, com o tempo de 1m10s80. Carolina Mussi bateu em segundo, em 1m12s01, seguida por Tatiana Sakemi, com 1m12s28.

Nos 400m livre, Manuella Lyrio ficou distante da classificação olímpica. Nadando sozinha, a atleta do Minas fez 4m18s63, quase dez segundo a mais da marca exigida (4m08s75). No masculino, Marcos Oliveira fez o melhor tempo de sua vida (3m52s61), mas também não foi o susficiente para conquistar a vaga. O índice era de 3m48s92. Lucas Kanieski e o paraguaio Benjamin Hockin bateram em segundo (3m53s22) e terceiro (4m00s68), respectivamente.

- Foi o melhor tempo da minha carreira. Estou feliz. O índice realmente era muito forte. Acho que essa marca só 20 nadadores já fizeram. Então, para mim, é um resultado muito satisfatório, embora não tenha consido a vaga. Essa é uma prova que comecei a focar há uns oito meses. A evolução tem sido muito boa. Agora é continuar nesse ritmo e traçar novos objetivos – disse Marcos.

Marcos de Oliveira na Tentativa Olímpica (Foto: Satiro Sodré / Agif)

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Fratus e Chiereghini se juntam a Cielo e Nicolas no 4x100m livre de Londres


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Oito candidatos caíram na piscina do Parque Aquático Maria Lenk em busca de um dos dois lugares disponíveis no revezamento 4x100m livre do Brasil em Londres. A última chance de classificação na Tentativa Olímpica, no entanto, em nada mudou a formação do quarteto depois do Troféu Maria Lenk, há duas semanas. Bruno Fratus e Marcelo Chiereghini se juntam a Cesar Cielo e Nicolas Oliveira em uma das provas mais cobiçadas da natação.

Bruno Fratus na Tentativa Olímpica (Foto: Satiro Sodré / Agif)

A última chance de beliscar uma vaga na equipe do revezamento era na final dos 100m livre da Tentativa Olímpica, neste sábado. Todos nadadores, porém, fizeram tempos distantes das marcas de Bruno Fratus (48s73) e Marcelo Chierighini (48s78). Nenhum dos dois, aliás, pôde "defender" suas posições. Fratus, que já estava garantido em Londres, não passou para a final deste sábado. Chierighini, que mora nos Estados Unidos, teve de voltar para fazer provas na faculdade e ficou fora da competição. Quem se aproximou mais da marca da dupla foi João de Lucca, que bateu em primeiro, com o tempo de 49s47.

- Eu nadei o Maria Lenk, nadei as seletivas... Só que, depois do Maria Lenk, a gente já começou a treinar para as Olimpíadas. Acabei nadando de manhã, com um tempo bem alto, como parte da série de treinamento. Fiz o treino inteiro, peguei uma bermuda emprestada e cai para nadar. Eu fiquei nervoso assistindo ali, mas não estava torcendo contra. Estava torcendo para eles nadarem rápido para nós ficarmos bem competitivos no revezamento – disse Bruno Fratus, que assistiu da arquibancada à definição do quarteto.

João de Lucca na Tentativa Olímpica (Foto: Satiro Sodré / Agif)

Cesar Cielo e Nicolas Oliveira, que não participaram da Tentativa Olímpica, já tinham as duas primeiras vagas no quarteto garantidas. Os dois serão os representantes do país na prova individual dos 100m livre. Além dos quatro, o Brasil ainda tem chance de levar um ou dois nadadores como reservas. A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) negocia com a Comitê Olímpico Brasileiro essa possibilidade.

Caso o país leve mais dois nadadores para essa prova, Nicholas Santos e João de Lucca, donos do quinto e do sexto melhores tempos dos 100m livre, carimbam o passaporte para Londres. A CBDA vai divulgar a lista oficial da delegação brasileira em Londres no próximo dia 18. Até agora, o Brasil tem 18 classificados e pode chegar a 20.

- O que eu escutei é que estavam mais ou menos certas as vagas dos reservas, até o sexto. Mas o objetivo era mesmo estar entre os quatro. Mas, se tiver que nadar representando o Brasil nas Olimpíadas, vou fazer o meu melhor e tentar nadar para 48s50, 48s30. Agora é esperar – disse Nicholas.

Nicholas Santos na Tentativa Olímpica (Foto: Satiro Sodré / Agif)

Entre as mulheres, que ainda disputavam as duas vagas na prova individual dos 100m livre, ninguém passou perto do índice: 54s57. Jessica cavalheiro foi quem chegou mais próxima, com o tempo de 56s80, seguida por Larissa Martins (56s97) e Roberta Albino (57s25).

No fim das disputas deste sábado, o revezamento 4x100m medley feminino tentou bater o índice para as Olimpíadas: 4m02s71. O quarteto formado por Fabíola Molina, Ana Carla Carvalho, Joanna Maranhão e Tatiana Lemos, no entanto, fez o tempo de 4m05s98.


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Após índice, Glauber Silva ‘defende’ vaga e garante presença em Londres


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Após seis horas de tensão e expectativa, Glauber Silva pôde, enfim, comemorar a sonhada classificação para Londres. O índice dos 100m borboleta veio pela manhã, na Tentativa Olímpica, no Rio de Janeiro. Mas ele precisava esperar a final para garantir que ninguém ultrapassaria sua marca. Com a vaga debaixo dos braços, ele só sonha agora com a pronta recuperação do pai, José Cirilo Silva, que está internado em na UTI, após sofrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

- A ficha está começando a cair agora. Agora está confirmado. Estou dentro e ninguém mais pode tirar a minha vaga. Mas nem vou ter tanto tempo para comemorar. Agora, é treinar, fazer bonito lá e comemorar depois – disse Glauber, que embarca para Brasília na manhã deste domingo para visitar o pai no hospital.

Glauber Silva na Tentativa Olímpica (Foto: Satiro Sodré / Agif)

Nas eliminatórias, Glauber Silva alcançou a marca de 52s24. O índice estipulado pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos era de 52s33. Na final, nem precisou bater em primeiro para garantir a classificação. Marcos Macedo ficou em primeiro, mas com um tempo acima (52s64) do rival brasiliense, que terminou em segundo, com 52s93. Arthur Mendes ficou em terceiro, em 53s20.

- Foram horas de apreensão. Cheguei no hotel, tentava dormir, desligava a televisão, computador, mas não conseguia. Era a ansiedade de chegar para nadar essa prova. Queria ter batido na frente, mas não deu. Pelo menos, consegui garantir a vaga.

Glauber Silva na Tentativa Olímpica (Foto: Satiro Sodré / Agif)

Nos 100m borboleta feminino, Daiene Dias foi quem se aproximou mais do índice, com o tempo de 1m00s68. Dandara Mendes (1m00s69) e Daniele Jesus (1m01s27) ficaram em segundo e terceiro, respectivamente. A marca exigida para garantir vaga em Londres era de 58s70.

Nadando sozinho, Leonardo fim chegou perto da classificação nos 200m costas. O nadador do Minas fez 1m59s54. O índice era de 1m58s48.

Brasil soma agora 18 nadadores classificados

Com Glauber Silva e Marcelo Chiereghini (4x100m livre), que confirmaram a classificação para Londres na Tentativa Olímpica, o Brasil soma 18 nadadores classificados. Os 16 já garantidos antes da último seletiva são: Cesar Cielo (50m, 100m livre e 4x100m livre), Bruno Fratus (50m livre), Felipe França (100m peito), Felipe Lima (100m peito), Henrique Barbosa (200m peito), Tales Cerdeira (200m peito), Kaio Márcio (100m e 200m borboleta), Daniel Orzechowski (100m costas), Thiago Pereira (200m e 400m medley), Leonardo de Deus (200m borboleta e 200m costas), Henrique Rodrigues (200m medley), Nicolas Oliveira (100m livre e 4x100m livre), Daynara de Paula (100m borboleta), Graciele Hermann (50m livre), Joanna Maranhão (400m medley) e Fabiola Molina (100m costas).
 


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Flávia Delaroli não obtém índice olímpico nos 50m e fica fora dos Jogos de Londres


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Um dos principais nomes da natação feminina brasileira nos últimos tempos, Flávia Delaroli não terá a chance de disputar uma última Olimpíada antes de encerrar a carreira no final deste ano. Ela não conseguiu fazer o índice na prova dos 50 metros livre, nesta quinta-feira, durante a Tentativa Olímpica, no Rio, e não irá aos Jogos de Londres.

Na última chance de conseguir índice para a natação brasileira, Flávia Delaroli teve duas oportunidades nesta quinta-feira para atingir a marca necessária nos 50 metros livre: 25s20. Durante a manhã, ela cravou 25s63. Depois, fez 25s43 à tarde. Assim, não poderá ir para a terceira Olimpíada seguida da carreira.

"A minha proposta era fazer o máximo que eu pudesse. Colocar todo o coração para fora e toda a garra na piscina. E foi o que eu fiz, mas não deu pra mim. Saí de alma lavada. Tentei com o máximo da minha força, com o máximo da minha vontade e com isso estou feliz", afirmou a nadadora de 28 anos, que já anunciou que irá se aposentar em 2012.

"Esse é meu último ano. Vou até o final e quem sabe pego ainda um Mundial (Mundial em piscina curta de Istambul, em dezembro). Estava tentando a cereja do bolo, ir para mais uma (Olimpíada), mas não saio triste de maneira nenhuma, nem guardo arrependimento. Estou feliz", declarou Flávia Delaroli, que tem seis medalhas de Pan no currículo.

Assim como Flávia Delaroli, nenhuma outra nadadora conseguiu fazer o índice nos 50 metros livre durante a Tentativa Olímpica. Diante disso, a única representante do Brasil nessa prova na Olimpíada será Graciele Herrmann, uma das quatro mulheres brasileiras já classificadas para Londres - junto com Daynara de Paula, Fabíola Molina e Joanna Maranhão.

Em outra prova disputada nesta quinta-feira na Tentativa Olímpica, os nadadores brasileiros também não tiveram sucesso. Quem chegou mais perto do índice nos 100 metros costas (54s40) foi Guilherme Guido, que fez 55s67. Assim, o único representante do Brasil nessa prova é Daniel Orzechowski, que já tinha feito a marca anteriormente.
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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Sindrome do Impacto em nadadores


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    A Sindorme do impacoto é freqüentemente vista em pessoas que possuem atividades ocupacionais onde o braço é forçado a ficar constantemente na posição erguida, e também em atletas em que o gesto esportivo exija amplitudes de movimentos contínuas do ombro acima de 90º[5,7].

    Em 2002, Kralinger et al.[10] sugeriram que desportos diferentes impõem cargas de trabalho diferentes ao ombro, classificando-os de acordo com o envolvimento desta articulação em menor ou maior grau durante o gesto esportivo, da seguinte maneira: os esportes do tipo I são aqueles em que o ombro é pouco solicitado e não sofre tensões excessivas, como o ciclismo e a corrida; os esportes que ocasionam pressão moderada ao ombro são os do tipo II, incluindo o esqui, e a natação; os do tipo III são aqueles que oferecem grande sobrecarga ao ombro, ininterruptamente, como é visto no vôlei, no handball e no basquete.

    Entretanto, Ejnisman et al.[11] confrontam a idéia de que o nado proporciona um impacto moderado ao ombro. Devido aos movimentos baliísticos efetuados, esses autores afirmam que a natação é, conceitualmente, uma modalidade de arremesso[3], apresentando, apenas, uma variação biomecânica específica, porém, predispondo o ombro às mesmas lesões típicas daquelas do tipo III de Kralinger.

    A natação é o segundo esporte mais praticado no Brasil. Sua vantagem em relação a outras atividades é que o meio aquático tem ampla funcionalidade, propiciando desde espaços recreativos e educativos, até ambientes de campeonatos amadores ou profissionais. Dentro destes dois últimos grupos, uma diferença significativa de desempenho pode ser notada, uma vez que, indivíduos amadores nadam por prazer, sem exigência de performance técnica, enquanto que atletas profissionais são treinados para obterem o máximo de rendimento físico possível durante a prática esportiva[6,12].

    Em 1999, foi quantificado que, em média, competidores de elite perfazem cerca de 300.000 braçadas e percorrem aproximadamente 15.000 metros diários durante a fase pré-temporada[7]. Dentro deste contexto, cabem os achados de Souza et al.[12] , que, num estudo comparativo, observaram dores articulares em pelo menos um dos ombros em grande parte dos atletas de alto nível avaliados, o que não foi encontrado com a tanta freqüência nos indivíduos que nadavam de 2 a 3 vezes por semana.

    A expressão "ombro de nadador" foi descrita pela primeira vez em 1974 para designar um quadro doloroso causado por sucessivos estresses na região da cintura escapular durante o nado. Atualmente, a maioria dos estudos ainda demonstra que, em média, 65% dos nadadores queixam-se de dor nesta área[2,7,11,12,13,15,19].

    Apesar de a natação apresentar baixo risco traumático, seu próprio gesto esportivo pode contribuir para o aparecimento de lesões, principalmente se este não for orientado corretamente. Condições como trabalhar com o membro superior constantemente elevado, agregando padrões repetidos de rotações interna e externa, somados ainda à resistência imposta pela água, predispõem o ombro a sofrer microtraumas por sobrecarga[2,6].

    Em 2004, Busso[2] descreveu em seu estudo que o MR é uma estrutura que possui um papel crucial durante todo o ciclo das categorias crawl, borboleta e costas, da seguinte maneira: o supra-espinhal realiza tração, roda externamente e abduz o ombro na recuperação nos estilos crawl e costas; o infra-espinhal estabiliza a articulação no início da recuperação nos modos crawl e borboleta; o subescapular realiza tração, rotação interna nos estágios de propulsão, e adução do braço submerso nos nados crawl e borboleta; e o redondo menor age como estabilizador em todas as etapas .

    Para Cohen et. al.[14], o nado borboleta é o que mais representa riscos ao complexo do ombro, uma vez que o úmero roda internamente de 70 a 120º ao mesmo tempo em que se sustenta em abdução.

    Cohen e Abdalla[15], porém, relataram mais recentemente que durante a fase de tração do crawl, o braço também adota uma posição de desvantagem ao sair de uma adução com rotação interna para, em seguida, entrar em uma abdução.

    Maglischo[16] confirma esta tese quando sugere que o ombro faz uma rotação interna excessiva sempre que o nadador estende o braço contra a força da água para emergi-lo.

    Yanai et. al.[17], por sua vez, observando as orientações do membro superior durante o nado crawl, atestaram que o maior pico de sobrecarga recai sobre o ombro no momento em que há elevação máxima do braço (para que o mesmo entre na água) e quando o ângulo de rotação interna ultrapassa seu limite normal de amplitude ativa, o que ocorre na fase de recuperação.

    Dessa maneira, conclui-se, então, que séries de rotações internas máximas, tanto na fase de tração do crawl, como na fase de recuperação dos nados crawl e borboleta, prejudicam o ombro, podendo causar dor e desgaste articular[2,7,15,17].

    Na natação, diferente do que acontece em outros esportes, grande parte das injúrias é procedente dos treinos e não das disputas em si. Nessas circunstâncias, os mecanismos supracitados passam a ser ainda mais prejudiciais na medida em que são executados incessantemente durante os treinamentos, sem tempo para descanso e reparo das estruturas envolvidas, deixando-as mais vulneráveis a lesões[6].

    Estudos destacam que a combinação entre overtrainning e overuse é muito observada em nadadores durante o estágio de pré-competição, o que favorece o desencadeamento de traumas, visto que intensos treinamentos com cargas excessivas de trabalho, em busca de melhores resultados, podem levar o esportista à exaustão prematura e, conseqüentemente, provocar compensações indesejáveis[2,6].

    Sabendo-se que 90% da força de propulsão dos nadadores estão nos braços, a fadiga torna-se um elemento agravante, pois, os músculos ativos, além de serem exigidos dinamicamente em potência e resistência, também precisam cumprir um papel estático para preservar a estabilidade articular[2,6,18].

    A partir disso, um ciclo vicioso é provocado, quando o nadador, na tentativa de se manter com o mesmo condicionamento físico, passa a fazer uso de gestos compensatórios. Porém, o resultado é adverso, uma vez que condutas inapropriadas despertam desequilíbrios musculares, incoordenação de movimentos, disfunção escapulotorácica e mau alinhamento dos membros, podendo o atleta experimentar um declínio significativo em seu desempenho[6,18].

    Músculos e tendões em pressões constantes estão propensos a desenvolver microtraumas cumulativos. Em atletas competitivos de natação, essas agressões ocorrem, em particular, sobre o supra-espinhal e a cabeça longa do bíceps braquial, tendo, na maioria das vezes, como causa primária a instabilidade glenoumeral passiva (decorrente de lassidão ligamentar) ou transitória (decorrente da fadiga dos músculos estabilizadores)[6,11,12,13].

    A irritação e a inflamação músculo-tendínea, quando recorrentes, e mal tratadas, podem vir a se transformar em lesões crônicas degenerativas. A cronicidade desorganiza a sincronia dos grupos musculares, enfraquece a relação agonista-antagonista, e, assim, reduz a força do membro afetado. Todo esse processo patológico torna iminente a chance de lacerações, rupturas e conseqüente desenvolvimento da SI, modificando a mobilidade da cintura escapular e aumentando a incidência de dor no ombro, o que, nitidamente, limita o rendimento do atleta[4,6,13,18].

Retirado daqui


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Joanna Maranhão, nadadora brasileira


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Joanna de Albuquerque Maranhão Bezerra de Melo (Recife, 29 de abril de 1987) é uma nadadora brasileira.

Joanna começou a nadar no Clube Português do Recife, aos 3 anos de idade. O seu primeiro grande resultado foi no Festival CBDA-Correios Norte-Nordeste, de 1998, onde ela, com 11 anos, venceu a prova de 400 metros livres com 5:08.44 e os 200 m medley com 2:45.02.

Medalha de bronze nos Jogos Pan-americanos de 2003 nos 400 m medley, foi finalista nas Olimpíadas de Atenas, na Grécia, em 2004, onde terminou em 5° lugar nos 400 m medley, a melhor colocação obtida até hoje por uma nadadora brasileira.

Depois de Atenas 2004, Joanna Maranhão teve uma grande queda de rendimento, o qual foi recuperando lentamente ao longo dos anos. Foi campeã do Campeonato Sul-americano, nos 200 m medley 2006 e heptacampeã no Troféu José Finkel, nos 200 m e 400 m medley (2002 a 2008).


Olimpíada de Pequim 2008

Participa dos Jogos Olímpicos de Pequim em três provas. Nos 200 m medley crava 2m14s97, recorde sul-americano, porém apenas o 22º tempo geral. Nos 400 m medley obtém o 17º tempo geral com 4m40s18,e em sua última participação, nos 200 m borboleta, faz 2min10s64, ficando em 22º no geral.

Vida pessoal

Em fevereiro de 2008 revelou em entrevista que havia sido molestada sexualmente aos nove anos de idade pelo seu então treinador. No ano seguinte o Senado Federal aprova projeto de lei que altera o Código Penal Brasileiro, em que estabelece que o prazo de prescrição de abuso sexual de crianças e adolescentes seja contado a partir da data em que a vítima completar dezoito anos. Este projeto, que encontra-se até o presente em análise na Câmara dos Deputados, foi batizado pelos próprios parlamentares de Lei Joana Maranhão.[5]

Casou-se no fim de 2008 com Rafael Franco de Sá.[6] Separou-se de Rafael em 2009. Atualmente namora o judoca Luciano Corrêa.

Marcas importantes

Piscina olímpica (50 metros)

  • Recordista sul-americana dos 200 m medley: 2m12s12, marca obtida em 26 de julho de 2009
  • Recordista sul-americana dos 200 m borboleta: 2m09s41, marca obtida em 5 de setembro de 2009
  • Recordista brasileira dos 400 m medley: 4m40s00, marca obtida em 14 de agosto de 2004
  • Recordista brasileira dos 400 m livre: 4m12s19, marca obtida em 8 de maio de 2009
  • Recordista brasileira dos 800 m livre: 8m32s96, marca obtida em 18 de dezembro de 2009
  • Recordista sul-americana do revezamento 4x200 m livre: 8m05s29, obtidos em 18 de agosto de 2004, com Monique Ferreira, Mariana Brochado e Paula Baracho

Piscina semi-olímpica (25 metros)

  • Recordista sul-americana dos 200 m medley: 2m09s03, marca obtida em 7 de novembro de 2009
  • Recordista sul-americana dos 200 m borboleta: 2m04s01, marca obtida em 7 de novembro de 2009
  • Recordista sul-americana dos 400 m medley: 4m26s98, marca obtida em 7 de novembro de 2009
  • Recordista brasileira dos 200 m costas: 2m09s47, marca obtida em 11 de outubro de 2008
  • Recordista brasileira dos 800 m livres: 8m32s17, marca obtida em 7 de setembro de 2004
  • Recordista sul-americana do revezamento 4x200 m livre: 8m01s78, obtidos em 9 de setembro de 2005, com Paula Baracho, Manuella Lyrio e Tatiana Lemos
  • Ex-recordista sul-americana dos 200 m livres: 1m57s19, marca obtida em 6 de novembro de 2009
  • Ex-Recordista sul-americana dos 200 m costas: 2m12s47, marca obtida em 10 de setembro de 2004



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quarta-feira, 9 de maio de 2012

8 dicas para se ter uma boa pernada na natação


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1.RELAXE SUAS PERNAS
A chave para uma pernada rápida e potente é ter o movimento "fácil e relaxado".
Muitos nadadores pensam que ter uma pernada boa é bater perna "duro".
Quanto mais rápido você quiser ir, mais relaxado você deve estar.
Tente manter a ação da pernada solta e acelere seus pés, mas mantenha o trabalho alto e relaxado.

2.POTÊNCIA VEM DO QUADRIL
A potência verdadeira da pernada vem do seu quadril.
Bom trabalho de pernada começa no quadril, e é transferido para toda a ação da pernada.
A ordem é quadril, perna, joelho, tornozelo e pé.
Comece o movimento de pernada com um pequeno, mas potente movimento do seu quadril, permitindo a força crescer ao longo dos músculos da sua coxa, e seguir a ação da pernada até o final.

3.RITMO
Ritmo é um elemento fundamental em todos os movimentos eficientes.
Comece bem simples, nas pernadas de crawl e costas conte de 1 a 4, e tente desenvolver o seu próprio ritmo de pernadas.
Para o nado peito use o ritmo através do raciocínio: "longo e forte". Pernada forte + pernada longa até você chegar ao controle do movimento.
O ritmo é como uma música que ensaiada vem a contribuir para melhorar o movimento.

4.PERNADA LONGA
O movimento de maior amplitude consegue criar mais potência e eficiência do que os movimentos mais curtos. Sabendo deste princípio, você tem duas opções: ou você cresce mais ou tenta estender o seu movimento de pernada aumentando a amplitude do trabalho.
Tente manter a pernada na água o quanto mais melhor e os dedos dos pés apontando para o outro lado da cabeceira da piscina.

5.FLEXIBILIDADE
A flexibilidade ajuda e facilita uma melhor posição de nado com menor ou quase nenhum esforço.
Flexibilidade também ajuda a precaver lesões e no trabalho de perna ajuda (e muito) a manter o movimento fácil, relaxado e solto.
Bons nadadores de perna normalmente tem uma excelente flexibilidade de tornozelo.

6.FORÇA
Boa pernada é a combinação de três coisas: pernas longas (técnica), pernas relaxadas (flexibilidade) e finalmente pernas fortes (trabalho de força).
A combinação destes três fatores faz o bom nadador de perna. Pernas fortes sem flexibilidade não vão resolver o seu problema.
Pernas relaxadas sem potência também não. Você precisa a combinação e o balanço das três.

7.TREINO DE PERNADA FORTE
Não use o treinamento de pernada para relaxar ou conversar com seus companheiros de equipe.
Bata perna como você nada, forte!
Tente fazer algumas séries com objetivos determinados e programados.
Desafie a você mesmo. Seja no intervalo ou na média a ser atingida.

8.TRABALHO DE PERNA SUBMERSA
Aproveite as viradas e tente tirar proveito do trabalho submerso.
Seja em borboleta, costas, peito ou crawl, todas as viradas e saídas tem uma parcela muito grande do trabalho submerso a ser desenvolvido.
Desenvolva um trabalho de amplitude para o trabalho de força e resistência e freqüência para potência e velocidade.

Fonte

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Quem é Ricardo Prado, ex-nadador brasileiro?


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http://www.flamengo.com.br/flapedia/images/thumb/b/b4/Ricardo_Prado_a.JPG/130px-Ricardo_Prado_a.JPG

Ricardo Prado (Andradina, 3 de janeiro de 1965) é um nadador brasileiro. É considerado o maior nadador brasileiro da década de 1980.

Carreira

Começou a nadar aos cinco anos de idade, por influência dos irmãos mais velhos. Aos 6 anos disputou o primeiro campeonato brasileiro infantil. Foi campeão brasileiro pela primeira vez aos sete anos de idade, nos 50 metros nado borboleta.

Considerado precoce para a sua época, em 1977, com apenas 12 anos de idade, fez parte da seleção brasileira que foi ao Peru disputar o campeonato sul-americano de natação. Nesse evento, ganhou oito medalhas (quatro de ouro e quatro de prata) e ainda quebrou o recorde infantil sul-americano nos 200 metros medley.

Estudava e treinava nos Estados Unidos na Mission Viejo Nadadores com o técnico Mark Schuber. Participou dos Jogos Olímpicos de Moscou em 1980, quando tinha 15 anos. Em 1982, aos 17 anos, sagrou-se campeão e recordista mundial na prova dos 400 metros nado medley em Guaiaquil, no Equador com o tempo de 4'19".78. Em 1983, Ricardo Prado conquistou 2 duas medalhas de ouro e duas de prata nos Jogos Pan-americanos de Caracas. Em 1984, seu recorde foi batido meses antes das Olimpíadas de Los Angeles pelo alemão-oriental Jens-Peter Berndt com 4'.19".61.

Porém a Alemanha Oriental, juntamente com o bloco comunista boicotaria esta Olimpíada. Ricardo era um dos favoritos à medalha de ouro. Entretanto nos Jogos Olímpicos de Los Angeles obteve a prata, vencido pelo canadense Alex Baumann com recorde mundial de 4'.17".41. No campeonato Mundial de Madrid em 1986 terminou em 7o.lugar nos 400m medley.

Obteria ainda nos Jogos Pan-americanos de 1987 em Indianápolis uma medalha de prata e duas de bronze mas não nadou em sua especialidade, os 400m medley.

Não participou das Olimpíadas de Seul 1988.



Vida pessoal

É formado em Economia, com mestrado, pela Universidade Metodista de Dallas, no Texas, e em Educação Física.

Em 2003, aos 38 anos, sofreu um infarto, e foi submetido a uma cirurgia cardíaca para a implantação de três pontes de artéria mamária e duas de safena.

Trabalhou como gerente de esportes do Comitê Organizador dos Jogos Pan-americanos (Rio 2007) e é comentarista esportivo da ESPN Brasil.

Desde março de 2008, Ricardo Prado é Diretor Esportivo do Parque Aquático Maria Lenk, onde ocorreram as provas de natação dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro
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domingo, 6 de maio de 2012

Felipe Lima treina em Cuiabá e diz que sonha com final olímpica em Londres


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Felipe Lima treina em Cuiabá antes de disputar os jogos de Londres (Foto: Reprodução/TVCA)

De volta pra casa, numa pssagem rápida por Cuiabá, o nadador Felipe Lima, que integra a seleção Brasileira de Natação nas Olimpíadas de Londres, não para de treinar. Lima se classificou para as olimpíadas no final do mês de abril no Troféu Maria Lenk. O atleta vai nadar os 100m peito nos jogos de Londres. Para obter o melhor desempenho da carreira, Lima, viaja para a Europa a partir do dia 15 de mês. Por lá os treinamentos serão intensificados.

- A gente vai estar fazendo um treinamento de adaptação (em Londres). Depois a gente vai participar de duas competições na Europa, uma na Espanha e outra na França. Depois a gente vai voltar ao local de origem dos treinamentos - afirmou.

Há quatro anos, Felipe Lima chegou bem perto da classificação para as olimpíadas de Pequim. No momento decisivo, perdeu a vaga por quatro centésimos. O fim de um sonho se transformou em um recomeço.

- Foi uma frustração, mas no meu pensamento eu vi que realmente não estava preparado para estar representando o Brasil nos jogos olímpicos - constatou o atleta.

Nos últimos quatro anos, Lima treinou nos Estados Unidos e hoje, nas palavras do treinador, atingiu um nível de maturidade semelhante a qualquer atleta de alto nível.

-É um atleta muito mais maduro, responsável. Hoje ele sabe do nível que ele está - afirmou o treinador, Jefferson Neves.

- Vim me preparando, me amadurecendo e treinando cada vez mais. Sei que estou preparado para entrar numa final olímpica e brigar por uma medalha - finalizou o atleta.


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sexta-feira, 4 de maio de 2012

Cielo supera Neymar em premiação, e empresário polemiza via Twitter


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O nadador brasileiro Cesar Cielo venceu o Prêmio Jovens Lideranças na noite desta quinta-feira, superando o atacante Neymar, do Santos, e o surfista Gabriel Medina na categoria esportiva. Revoltado com a derrota do craque santista, o empresário Wagner Ribeiro, que representa o jogador, disparou contra Cielo em sua conta no Twitter.

"Infelizmente ganhou o doping. Neymar é uma jovem Liderança Mundial. Mas perdeu o prêmio para Cielo", escreveu Ribeiro. A cerimônia foi realizada durante jantar no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, com a presença do governador Geraldo Alckmin.

O atacante, porém, adotou postura completamente diferente. Também através do microblog, parabenizou o nadador pelo prêmio: "Parabéns @CesarCielo pelo prêmio ! Vc é um exemplo para toda juventude brasileira ! Quem sabe a gnt não se encontra em Londres ! #TamoJunto", postou Neymar.

Em julho do ano passado, Cesar Cielo foi flagrado em exame antidoping da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), após o Troféu Maria Lenk, no Rio de Janeiro. Além dele, Nicholas Santos, Vinícius Waked e Henrique Barbosa também tiveram resultados positivos para um diurético proibido.

Veja abaixo as postagens do empresário ao longo da premiação:

Wagner Ribeiro cutucou César Cielo após a premiação (Foto: Reprodução/Twitter)
Wagner Ribeiro cutucou César Cielo após a premiação (Foto: Reprodução/Twitter)

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Na Olimpíada de 96, bronze de Fernando Scherer 'custou' mil dólares a amigo do nadador


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No início da década de 90, o Brasil ganhava mais um nadador para disputar medalhas nos Jogos Olímpicos. Com 1,93m e apenas 20 anos, Fernando Scherer, o Xuxa, foi o grande campeão dos 100m livres no Mundial da modalidade, disputado na Espanha. Foi o início de uma carreira que só terminaria em 2007, quando o atleta se aposentou com duas medalhas olímpicas de bronze no peito.

A primeira destas medalhas veio nos Jogos Olímpicos de Atlanta, disputados em 1996. Na ocasião, o nadador brasileiro passou por uma verdadeira epopeia para conseguir nadar a final dos 50 metros livre. Depois de não ter se saído bem nas eliminatórias da prova, o brasileiro precisou participar de um desempate para poder disputar a final.

"Tive que desempatar ao meio dia para nadar a final. Então foi momento tenso para mim, porque, além de precisar nadar uma vez a mais que os adversários, eu já não estava nadando tão bem naquele dia", analisa Scherer, lembrando do momento decisivo.

Com uma ótima reação, Scherer venceu o desempate e se classificou para a grande final dos 50 m na raia 1 – posição bem desfavorável em relação aos demais competidores. Momentos antes da decisão, o nadador conversou com um amigo sobre suas chances de medalha na competição.

Fernando Scherer foi bronze nos jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996

Fernando Scherer foi bronze nos jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996
Crédito da imagem: ESPN

"Foi algo curioso. Meu amigo perguntou se eu tinha chances de medalha e eu falei 'olha, estou na raia 1, não tem como te garantir nada de bom, né?'. Depois da minha resposta, ele resolveu que não ia pagar o ingresso para assistir a final, que custava 600 dólares."

O que nem Scherer nem seu amigo podiam prever era a ótima prova que o nadador brasileiro faria. Mesmo em condições muito ruins, o atleta bateu no muro dos 50 metros livre em terceiro lugar – o que lhe garantiu a medalha de bronze, a sua primeira em Jogos Olímpicos. Já no pódio, ele se surpreendeu ao ver seu "parceiro" na arquibancada, observando a premiação.

"Eu fui perguntar se ele tinha pago os 600 dólares para ver a final. A resposta dele foi: 'Não, paguei mil dólares só para poder entrar e ver a premiação. Porque você não me falou que ia ganhar medalha?'. Se eu soubesse...", finaliza o nadador, rindo.

O relato acima foi concedido à Rádio Estadão/ESPN para a série "Olimpíada que vivi" e faz parte dos especiais que o ESPN.com.br está produzindo de segunda a sexta-feira para preparar o fã do esporte para Jogos Olímpicos de Londres-2012.


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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Thiago Pereira desiste de duas provas nas Olimpíadas


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Foto: AE Thiago Pereira não irá disputar os 100 m e 200 m costas nas Olimpíadas de Londres Classificado para nadar quatro provas individuais nos Jogos de Londres, Thiago Pereira abriu mão de participar das disputas dos 100 e 200 metros costas, priorizando os 200m e 400m medley. A decisão do nadador foi anunciada nesta quinta-feira pela CBDA (Confederação Brasileira de Natação), que, entretanto, vai garantir ao atleta do Corinthians a prioridade em nadar o revezamento 4x100m medley caso nenhum outro brasileiro obtenha tempo melhor do que o dele nos 100m costas na Tentativa Olímpica, torneio que será realizado de 9 a 12 de maio no Parque Aquático Maria Lenk.

A decisão de Thiago Pereira abrir mão dos 200m costas já era certa, uma vez que esta prova será realizada, em Londres, no mesmo dia que os 200m medley, prova na qual tem esperança de ser medalhista olímpico. Já os 100m costas ele queria nadar para garantir presença no revezamento brasileiro, caso este se classifique para a Olimpíada.

Por enquanto, Thiago tem o melhor tempo brasileiro nos 100m costas, com 53s86. Outro brasileiro com índice na prova é Daniel Orzechowskii, com 54s20. Desta forma, uma vaga está aberta e outros nadadores vão tentar alcançá-la na Tentativa Olímpica. Thiago Pereira, porém, tentará se manter como o mais rápido na prova para abrir o revezamento brasileiro em Londres.

Nesta quinta-feira, a CBDA também anunciou o programa da Tentativa Olímpica, com duas chances para cada nadador por prova - uma pela manhã, a partir das 10h, outra à tarde, a partir das 17h.

A única prova que já tem dois classificados para Londres e mesmo assim será disputada no Rio será os 100m livre masculino, uma vez que é necessário definir os outros dois componentes do time dos 4x100m livre. Cesar Cielo e Nicolas Oliveira já estão garantidos.
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