terça-feira, 31 de julho de 2012

Phelps vira o maior de todos na Olimpíada em que mostrou que não é mais o melhor de todos


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Phelps sorri após conquistar a medalha de ouro no revezamento 4 x 200 livre com a equipe dos EUA
  • Phelps sorri após conquistar a medalha de ouro no revezamento 4 x 200 livre com a equipe dos EUA

Michael Phelps se tornou, nesta tarde, o maior atleta olímpico de todos os tempos. Ninguém conquistou tantas medalhas na história olímpica. Ninguém venceu tantas provas em uma mesma edição dos Jogos. Resumindo, ninguém brilhou tanto em uma piscina quanto ele, nunca. E, para tornar a história ainda mais incrível, Phelps chega ao olimpo esportivo justamente quando o mundo percebe que, no fim das contas, ele não é um super-homem.

Com os dois pódios desta terça-feira, a prata nos 200 m borboleta e o ouro no revezamento 4x200 m livre, ele chegou a 19 medalhas em quatro Olimpíadas. Com o feito, manda a ginasta soviética Larisa Latynina para a segunda posição no quadro histórico de medalhas, com 18 pódios.

Antes, Phelps já tinha superado outros recordes. Os oito ouros de Pequim-2008 foram sobre-humanos. Com eles, bateu os sete de Mark Spitz, até então a maior performance individual de um atleta em uma mesma Olimpíada. Somando os seis títulos olímpicos que já possuía, dos Jogos de Atenas-2004, com os de Pequim-2008 e o de Londres-2012, ele é o atleta mais dourado da história, com 15 ouros.

O mais incrível é que todos esses feitos são coroados com as performances mais humanas que Phelps já mostrou em Olimpíadas. Os 200 m borboleta, prova em que estava invicto desde 2001, desta terça foram o maior exemplo. Ele liderou por mais de 100 m, mas foi perdendo rendimento. Enquanto a torcida ia ao delírio, o sul-africano Chad le Clos se aproximava. Os últimos metros foram lado a lado. Na batida, por 0s05, o nadador sul-africano conquistou o ouro. Para os que se lembram, a chegada foi a resposta dos cronômetros aos 100 m borboleta de 2008, em que ele e o sérvio Milorad Cavic bateram praticamente ao mesmo tempo e o norte-americano levou porque encostou na placa com mais força.



Nos 400m medley foi a mesma coisa. Após duas medalhas de ouro consecutivas, em Atenas-2004 e Pequim-2008, em Londres-2012 três nadadores o venceram - um deles, o brasileiro Thiago Pereira. Foi a primeira vez que o nadador disputou uma final olímpica e não subiu ao pódio desde 2000. E, em Sydney, ele era um adolescente de apenas 15 anos ainda assustado com a magnitude dos jogos.

Sua única medalha, até esta terça-feira, tinha sido no revezamento 4x100m livre. E de prata, em mais uma ironia do destino em relação a 2008. Ryan Lochte fechou a prova para os EUA, entrou em vantagem, mas acabou ultrapassado pelo francês Yannick Agnel. A cena foi igualzinha à de Pequim na mesma prova, só ao contrário: na China, foram os EUA que entraram na piscina atrás e viraram sobre os franceses, graças a melhor prova da vida de Jason Lezak.

Mesmo assim, os deuses foram bondosos com o momento em que aceitaram Phelps em seu olimpo: se as provas que o levaram à beira do recorde foram de prata, a que o tornou o melhor de todos foi de ouro. Nos 4x200 m livre, o mito e seus companheiros marcaram o melhor tempo da prova da era pós-trajes tecnológicos (6min59s70) - e o fato de que o francês Yannick Agnel foi quase um segundo mais rápido que ele enquanto os dois nadavam (1min43s24 contra 1min44s5) vira apenas um detalhe.


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Poliana Okimoto chega a Londres confiante para maratona aquática


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Poliana okimoto maratona aquática (Foto: Luiz Pires / Vipcomm)

Candidata ao pódio na maratona aquática, a brasileira Poliana Okimoto chegou a Londres nesta terça-feira. Sétima colocada na Olimpíadas de Pequim, em 2008, ela garante que está mais madura e pronta para a disputa, que acontece dia 9 de agosto, no Hyde Park. Em quatro anos, a nadadora foi campeã da Copa do Mundo (2009), vencendo nove de 11 etapas, bronze no Mundial de Roma (2009), além de ter conquistado a prata no Pan de Guadalajara, em 2011.

- Chego mais experiente, madura. Em 2008, eu fazia maratona aquática há dois anos, agora tenho bagagem. Estou mais confiante pelos resultados dos últimos quatro anos – disse.

A única preocupação de Poliana Okimoto é a temperatura da água no Hyde Park, que vem oscilando nos últimos dias. A atleta torce por dias de sol até a prova.

- A temperatura da água influencia muito durante a prova. Tenho acompanhado bastante, chegou a 22 graus, mas também a 15, e o mínimo é 16. Temos que torcer por uma semana de sol e calor para ter uma temperatura pelo menos agradável – completou.


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Tales Cerdeira perde fôlego e fica fora da final dos 200 m peito


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O brasileiro Tales Cerdeira fez o tempo de 2min09s77, mas não conseguiu avançar à final dos 200 m peito dos Jogos Olímpicos de Londres. Em sua bateria, o atleta foi superado pelo britânico Michael Jameson, que fez 2min08s20, pelo americano Clark Burclke, com 2min09s11, e o japonês Ryo Tateishi, com 2min09s13. Assim, ficou aguardando a segunda parte da semifinal, mas cinco nadadores fizeram tempo melhores que o seu e o eliminaram.

Curiosamente, Tales havia liderado todos os primeiros 150 m de prova, mas cansou no fim e, sem fôlego, foi ultrapassado por três rivais e saiu da piscina tendo que torcer pelo fracasso de ao menos cinco nadadores na bateria seguinte. Entretanto, não foi o que aconteceu.

Na segunda o húngaro Daniel Gyurta (2min08s32), o britânico Andrew Willis (2min08s47), o americano Scott Weltz (2min08s99) e o japonês Kosuke Kitajima, com 2min09s03, além do australiano Brenton Rickard, com 2min09s31, mas fora da final. Assim, Tales ficou com a décima colocação e, portanto, fora da decisão.


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Phelps conquista sua 18ª medalha olímpica e iguala recorde


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Michael Phelps, Natação (Foto: Agência AFP)

Michael Phelps conquistou nesta terça-feira, em Londres, a prata nos 200m borboleta, sua 18ª medalha olímpica, igualando assim a marca da ex-ginasta russa Larissa Latynina, ganhadora de nove ouros, cinco pratas e quatro bronzes nos Jogos de Melbourne (1956), Roma (1960) e Tóquio (1964). O americano de 27 anos terminou a prova em 1m53s01, a cinco centésimos atrás do sul-africano Chad le Clos, de 20 anos (1m52s96).  O japonês Takeshi Matsuda, 28 anos, levou o bronze, com 1m53s21.

Phelps liderou a maior parte da prova, mas nos metros finais, Le Clos aumentou a pressão e fechou em 1m52s96. Assim que o placar eletrônico exibiu o resultado, Phelps tirou a touca e atirou para a frente, em sinal de decepção.

A derrota por apenas cinco centésimos de diferença lembra a final olímpica dos 100m borboleta em Pequim 2008 quando, numa chegada igualmente emocionante, Phelps bateu o sérvio Miroslav Cavic por um centésimo (50s58 a 50s59).

Logo após a prova desta terça, Le Clos ainda estava incrédulo de seu feito.

- Não posso acreditar. Michael é o meu herói... não posso acreditar - afirmou o sul-africano aos prantos em entrevista à emissora "BBC".

Chad le Clos, Africa do Sul (Foto: Agência Reuters)

Emoção no pódio e na arquibancada

Na cerimônia de premiação, Chad era a imagem da emoção, chorando ao som do hino da África do Sul. Na arquibancada, eram os familiares dele que se esbaldavam em lágrimas. O pai do mais novo herói sul-africano era pura euforia.

-  Inacreditável. Inacreditável. Meu filho é o garoto mais legal e mais pé no chão que você vai ver na sua vida. Olha a cara dele ali embaixo... epa, isso é ao vivo? Obrigado Grã-Bretanha! Já posso morrer! - vibrou o papai Le Clos em entrevista à "BBC".

Confira abaixo todas as medalhas conquistadas por Phelps em Jogos Olímpicos:

- Atenas (2004)
400 m medley - medalha de ouro
100 m borboleta - medalha de ouro
200 m livre - medalha de bronze
200 m borboleta - medalha de ouro
200 m medley - medalha de ouro
4 x 100 m livre - medalha de bronze
4 x 200 m livre - medalha de ouro
4 x 100 m medley - medalha de ouro

- Pequim (2008)
400m medley - medalha de ouro
4x100m livre - medalha de ouro
200m livre - medalha de ouro
200m borboleta - medalha de ouro
4x200m livre - medalha de ouro
200m medley - medalha de ouro
100m borboleta - medalha de ouro
4x100m medley - medalha de ouro

- Londres (2012)
4x100m livre - medalha de prata
200m borboleta - medalha de prata


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Cesar Cielo avança à final dos 100m livre com o quinto melhor tempo


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Quando deu uma respirada e se viu na mesma linha de James Magnussen nos últimos metros dos 100m livre, Cesar Cielo teve a certeza que precisava. Nem quis forçar mais nada. Atual campeão mundial, o australiano, ao contrário dele, acelerou e completou a prova em 47s63. Talvez para reafirmar tudo o que disse nos últimos meses, para mostrar que não tem medo do brasileiro. Cielo estava satisfeito com os 48s17 e, principalmente, por não ter sentido dores. Chegou em segundo em sua série, alcançou a sua melhor marca no ano e avançou à final com o quinto tempo, cheio de confiança.

Cesar Cielo semifinal 100m Jogos de Londres natação (Foto: Martin Bureau/AFP)

- Dei uma segurada boa. Eu espero fazer uma prova ainda melhor e, com a adrenalina de uma final, nadar para baixer de 48s de novo. Gostei muito da  sensação da volta, a sensibilidade foi tranquila. Primeiro eu tenho que tomar conta do meu e depois ver se dá para pensar em fazer pódio. Estou supertranquilo porque, para os 100m livre, não doeu, não. Passou longe das maiores dores que senti (risos). Tinha vezes que eu saía da piscina para falar com vocês e quase desmaiava, quase caía no chão - disse.

Pela manhã, o recordista mundial da prova admitiu que foi difícil nadar. De uma etapa para a outra, ganhou cinco posições, baixou 50 centésimos e mostrou aos adversários que está rápido e na briga por uma medalha. Se os rivais gostam dele ou não, Cielo parece não se importar. Diz que tem alguns amigos como os americanos Nathan Adrian e Cullen Jones, mas que competição é competição.

- Se gostam ou não de mim, eu não sei (risos). O que importa é que eu dosei melhor a energia e  espero manter essa força. Amanhã é tirar a prova da vida.

Enquanto dava entrevista, a final dos 200m borboleta aparecia na TV que estava à sua frente. Cielo parou para ver o finalzinho. Michael Phelps e Chad Le Clos lutavam pelo ouro. Mas não deu para o bicampeão olímpico. Phelps perdeu na batida de mão e ganhou a segunda prata nos Jogos. Com ela, igualou o recorde de medalhas na história olímpica da ex-ginasta Larissa Latynina. Os dois têm 18 na coleção.

Sobre sua rotina em dia de competição decisiva, Cielo afirmou que faz de tudo para economizar energia. Inclusive, pensa duas vezes antes de escovar os dentes.

- Dia de prova final é dia de nada, nada. É só ficar com a perna para o alto e descansar. Na hora de escovar os dentes, eu penso até se vale a pena gastar essa energia. O negócio é poupar o máximo.

Confira os tempos dos finalistas:
1) James Magnussen (AUS): 47s63
2) Nathan Adrian (EUA): 47s97
3) Hanser Garcia (CUB): 48s04s
4) Sebastiaan Verschuren (HOL): 48s13
5) Cesar Cielo (BRA): 48s17
6) Brent Hayden (CAN): 48s21
7) Yannick Agnel (FRA): 48s23
8) Nikita Lobintsev (RUS): 48s38


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Tales Cerdeira avança às semis dos 200m peito; Barbosa é eliminado


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Quando caiu na piscina, Tales Cerdeira confessou que não sabia muito o que fazer. Estava há muito tempo sem disputar os 200m peito, por conta de um problema que teve na perna em maio, no Troféu Maria Lenk. Apesar da dificuldade inicial, conseguiu conquistar um lugar nas semifinais da prova, marcadas para as 16h20m (de Brasília). Com 2m11s05, o calouro olímpico avançou com o 14º tempo. Antes de voltar para o Centro Aquático, ele quer estudar o vídeo da prova para saber em que pontos ainda pode melhorar. Está  de olho comprido na final. 

- O mais importante foi sentir a prova e entrar nas semifinais. Sei que ainda dá para melhorar muita coisa e acho que as vagas ainda estão abertas. Fiquei muito tempo sem competir, mas são os adversários de sempre, e estão rápidos como sempre. Não tem nenhuma novidade. E agora todo mundo vai querer entrar nessas oito vagas. E eu estou entre um deles. Se alguém bobear, vou entrar.

Tales Cerdeira na prova de natação 200m peito em Londres (Foto: Satiro Sodré / Agif)

Henrique Barbosa, o outro representante do Brasil na prova, não teve a mesma sorte. Apesar de ter nadado com a touca de Thiago Pereira, medalha de prata nos 400m medley, não obteve o mesmo sucesso do companheiro de equipe. Com o tempo de 2m12s05, ele acabou apenas na 19ª colocação e se despediu dos Jogos.

Henrique Barbosa na prova dos 200m peito em Londres (Foto: Satiro Sodré / Agif)

- O Thiago está nadando bem e dá uma inspiração a mais para a gente. Apesar de ser esporte individual, somos bem unidos, e isso nos dá um empurrãozinho. Mas foi difícil. Fiquei muito tempo fora de competição e foi difícil para pegar o ritmo.

Classificados para a semifinal dos 200m peito:

1º: Daniel Gyurta (Hungria): 2m08s71
2º Michael Jamieson (Grã-Bretanha): 2m08s98
3º Andrew Willis (Grã-Bretanha): 2m09s33
4º Ryo Tateishi (Japão): 2m09s37
5º Kosuke Kitajima (Japão): 2m09s43
6º Clark Burckle (EUA): 2m09s55
7º Scott Weltz (EUA): 2m09s67
8º Giedrius Titenis (Lituânia): 2s10m36
9º Viatcheslav Sinkevich (Rússia): 2m10s48
10º Glenn Snyders (Nova Zelândia): 2m10s55
11º Marco Koch( Alemanha): 2m10s61
12º Laurent Carnol (Luxemburgo): 2m10s83
13º Scott Dickens (Canadá): 2m10s95
14º Tales Cerdeira (Brasil): 2m11s05
15º Brenton Rickard (Austrália): 2m11s41
16º Christian Vom Lehn (Alemanha): 2m11s66


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Chateado por revezamento, Cielo diz que companheiros vacilaram


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Cielo não participou do revezamento do Brasil. Foto: Bruno Santos/Terra

O nadador Cesar Cielo falou pela primeira vez nesta terça-feira sobre a eliminação do Brasil no revezamento 4x100 m livre, no último domingo, quando a delegação nacional optou por não incluir seu principal atleta e viu a equipe cair ainda na classificatória. Para o campeão olímpico dos 50 m livre, a equipe formada por Nicolas Oliveira, Bruno Fratus, Nicholas Santos e Marcelo Chierighini - que ficou em nono, a apenas uma posição da vaga na final - vacilou, e teria garantido um lugar na decisão se tivesse nadado tudo o que podia.

"Foi a opção que a gente fez, de achar que a gente entraria na final mesmo com o quinto tempo do revezamento nadando. E na verdade eu acho que entrava, foi vacilo do próprio time. A gente teve algumas parciais mais lentas que não estavam planejadas, então pagamos o preço. Olimpíada é isso aí, não fez o melhor, vai ter gente que vai passar na frente", lamentou, mostrando-se chateado com a eliminação.

A opção por poupar Cielo das eliminatórias do revezamento no domingo se deu porque o nadador teria que competir quatro dias seguidos, entre terça e sexta-feira, em suas provas individuais: 100 m livre (na qual foi bronze em Pequim 2008) e 50 m livre (em que é o atual campeão). Nesta terça, o brasileiro terminou a classificatória dos 100 m em décimo, passando às semifinais.

"É bom (nadar o revezamento) para quebrar o gelo, entrar na competição de uma forma mais tranquila. Não tem a pressão de nadar o individual, você divide com o pessoal. Mas foi a opção. Estou com a cabeça muito boa, tranquilo, confiante na preparação que eu fiz. É só colocar em prática", projetou a grande esperança de ouro da natação brasileira.

Cielo volta às piscinas às 19h30 locais (15h30 de Brasília) para nadar as semifinais dos 100 m livre; caso fique entre os oito melhores, disputa a final no mesmo horário na quarta-feira. Já sua especialidade, os 50 m livre, está marcada para os dois dias seguintes: eliminatórias e semifinais na quinta-feira, e a grande decisão na sexta.


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"Casal olímpico", Joanna Maranhão e namorado se reencontram na Vila


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Namorados, a nadadora Joanna Maranhão e o judoca Luciano Correa se encontraram na Vila Olímpica. Foto: Twitter/Reprodução

Depois da frustração de ser eliminada na semifinal dos 200 m medley dos Jogos Olímpicos de Londres, a brasileira Joanna Maranhão ganhou nesta terça-feira a companhia do namorado, Luciano Correa, que chegou hoje à Vila Olímpica para as competições do judô.

"Marido chegou na Vila hoje, e conversando a gente pensou: daqui alguns anos diremos aos nossos filhos que estávamos juntos nos Jogos Olímpicos. Lu e eu já participamos de 3 eventos juntos: mundial militar, Pan-americano e agora Jogos Olímpicos, incrível! Sonho que vira realidade!", escreveu ela em seu perfil no Twitter.

A nadadora ainda aproveitou e postou no microblog uma foto ao lado do judoca: "casal olímpico. Momento único", disse.


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Cielo vai à semi final dos 100 m livre em Londres 2012


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Na primeira prova em Londres, Cesar Cielo se classifica na 10ª colocação. Foto: Reuters

O brasileiro Cesar Cielo confirmou seu favoritismo nas eliminatórias dos 100 m livre dos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Na manhã desta terça-feira, no Centro Aquático, a principal esperança de medalha brasileira na capital britânica não teve problemas para garantir sua vaga na semifinal da prova mais tradicional da natação mundial, cravando 48s67, o décimo melhor tempo na classificação.

Cielo fez uma eliminatória conservadora e preferiu segurar o tempo para se poupar para a semifinal. Apesar de o tempo estar bem acima do esperado para a disputa de medalhas, os 48s67 foram o suficiente para se garantir na próxima fase.

O brasileiro chega nos 100 m livre de Londres como o principal favorito à medalha de ouro, apesar de competir com o australiano James Magnussen, que cravou o quarto melhor tempo nas eliminatórias, com 48s38, e com o francês Yannick Agnel, com o 13º tempo: 48s93.

A semifinal da prova mais tradicional da natação será realizada ainda nesta terça-feira, no Centro Aquático, às 15h30 (de Brasília). Já a disputa final pela medalha acontecerá apenas nesta quarta, às 16h20.


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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Kaio Márcio alega cansaço e diz: fiz alguma bobeira


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Kaio Márcio não consegue avançar à semifinal em Londres. Foto: Marcelo Pereira/Terra
Kaio Márcio não consegue avançar à semifinal em Londres
Fora da final dos 200 m borboleta, o brasileiro Kaio Márcio alegou cansaço na parte final da prova e admitiu que possa ter cometido algum erro. "Não sei o que aconteceu. Estava nadando bem a prova, com tempo para classificar, mas cansei um pouco no final. Acho que fiz alguma bobeira que não deu certo", declarou o nadador, que terminou as eliminatórias no 17º lugar com 1min56s99.


Apesar da desclassificação, Márcio disse estar tranquilo e agora volta sua atenções para a sequência da temporada. "Estou tranquilo. Fiz tudo que poderia ser feito, agora é levantar a cabeça e pensar no resto do ano", declarou.
Leonardo de Deus, outro brasileiro na disputa, terminou na 21ª posição com o tempo de 1min58s03 e não falou com a imprensa após as eliminatórias. O nadador, que aparentava abatimento, disse que precisava soltar a musculatura.
O americano Michael Phelps, atual campeão olímpico que cravou o quinto melhor tempo nas eliminatórias com 1min55s53, também não atendeu os jornalistas.
O austríaco Dinko Jukic foi o melhor nadador das eliminatórias dos 200 m borboleta, com o tempo de 1min54s79, seguido do americano Tyler Clary e do sérvio Velimir Stjepanovic.  

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Joanna pega a última vaga das semis dos 200 medley


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Uma queda no quarto e um corte no rosto tiraram Joanna Maranhão da disputa dos 400m medley. Nesta segunda-feira, com um curativo no supercílio, a brasileira enfim estreou na piscina do Centro Aquático de Londres para tentar a sorte nos 200m medley. O desempenho, próximo do melhor tempo da carreira da pernambucana, foi o suficiente para conseguir a classificação na risca, por apenas seis centésimos. Com 2m14s16, Joanna pegou a última das 16 vagas para as semifinais. A chinesa Shiwen Ye, nova recordista mundial e campeã olímpica dos 400m medley, foi a mais veloz da etapa classificatória com2m08s90. As semifinais do medley serão disputadas ainda nesta segunda-feira, às 16h55m (horário de Brasília).

A atleta de 25 anos completou os 50m do nado borboleta na sexta colocação. Na mudança para o estilo costas, desceu uma posição e, no nado peito, caiu para último. No crawl, Joanna recuperou um posto, mas deixou a água sem esperanças de conquistar a vaga. Apenas a sétima colocada em sua bateria, vencida pela espanhola Mireia Belmonte, a pernambucana nem quis esperar o término das tomadas de tempo para conceder entrevista. Já se considerava eliminada.
Joanna Maranhão na prova de natação Londres (Foto: Satiro Sodré / Agif)

- Me senti bem. Acho que errei a virada do peito para o crawl, era para dar outra braçada. Pelo que eu senti, foi isso o que errei. Não senti nada do corte. Foi uma fatalidade. Passei tomando cuidado com tanta coisa, não subir escada para não cansar as pernas. Só lembro de ter acordado no chão com o rosto sangrando. Se eu pudesse escolher, queria que tivesse sido qualquer outro dia. Foram 48h de muito apoio das pessoas. Nada na casa de 2m14s é quase a minha melhor marca (2m14s05). Mas acredito que no borboleta eu posso fazer o meu melhor.

Joanna se refere aos 200m borboleta, prova cujas eliminatórias serão disputadas às 06h23m (horário de Brasília) desta terça-feira. Nela, a pernambucana encerrará sua participação olímpica em Londres.

Shiwen Ye na prova de natação 200m medley Londres (Foto: AFP)Nova campeã olímpica dos 400m medley, Shiwen Ye sobra nas eliminatórias dos 200m medley (Foto: AFP)

Confira os tempos das 16 classificadas
1º - Shiwen Ye (China) - 2m08s90
2º - Kirsty Coventry (Zimbábue) - 2m10s51
3º - Caitlin Leverenz (EUA) - 2m10s63
4º - Katinka Hosszu (Hungria) - 2m10s68
5º - Alicia Coutts (Austrália) - 2m10s74
6º - Mireia Garcia Belmonte (Espanha) - 2m11s73
7º - Ariana Kukors (EUA) - 2m11s94
8º - Evelyn Verraszto (Hungria) - 2m12s17
9º - Stephanie Rice (Austrália) - 2m12s23
10º - Hannah Miley (Grã-Bretanha) - 2m12s27
11º - Theresa Michalak (Alemanha) - 2m12s75
12º - Amit Ivry (Israel) - 2m13s29
13º - Jiaxing Li (China) - 2m13s43
14º - Izumi Kato (Japão) - 2m13s85
15º - Beatriz Cortes Gomez (Espanha) - 2m13s93
16º - Joanna Maranhão (Brasil) - 2m14s26

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domingo, 29 de julho de 2012

Brasil fica fora da final no revezamento 4x100m livre


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Sem o nadador Cesar Cielo, poupado, o Brasil acabou fora da final do revezamento 4x100m livre nos Jogos Olímpicos de Londres. A equipe brasileira fez o tempo de 3m16s14 na primeira bateria e ficou na nona posição no geral. Rival de Cielo nos 100m livre, o australiano James Magnussen competiu normalmente e ajudou seu país, na segunda série, a se classificar em primeiro, com o tempo de 3m12s29.

O Brasil foi representado por Nicolas Oliveira, Bruno Fratus, Nicholas Santos e Marcelo Chierighini. A opção de poupar Cielo foi tomada pela comissão técnica pois foi considerado que o país não tinha chance de medalha no revezamento e que o velocista tem chances reais nos 50m livre e nos 100m livre. A eliminatória e semifinais desta última será na terça-feira.
— Ainda temos que ver quanto cada um nadou. Apareceu a Alemanha, que não estávamos esperando muito. A estratégia foi defindia pelo tempo dos nadadores e para pouparmos o Cielo para uma eventual final. Ele tem que nadar eliminatória, semifinal e final dos 50m livre e dos 100m livre. É bem desgastante. Foi uma opção da comissão técnica — afirmou Nicholas Santos.

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Joanna Maranhão refaz o curativo e diz: 'Espero poder competir com ele'


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Depois de levar um tombo em seu quarto, abrir o supercílio e ficar fora das eliminatórias dos 400m medley, Joanna Maranhão afirmou que está preparada para voltar a competir. Por meio do Twitter, a nadadora contou que refez o curativo e se mostrou apta a cair na água na terça-feira, quando acontece a outra prova em que está inscrita, os 200m borboleta.

- Refiz o curativo e espero poder competir com ele amanhã. Os óculos não atrapalharam. Só (senti) um pouco de dor no streamline (estar com o corpo totalmente extendido embaixo d´agua) - escreveu Joanna.

Sem esquecer o drama vivido no último sábado, ela lembrou do carinho que recebeu dos seus companheiros de equipe.

- Cada vez que encontrava alguém do time do Brasil eu chorava. Mas não é choro de tristeza, cada um deles me deram palavras de consolo - disse.

Joanna aproveitou para falar sobre a eliminação precoce do judoca Leandro Cunha, que foi derrotado pelo polonês Pawel Zagrodnik logo na estreia do torneio peso-meio-leve (até 66kg).

- Uma pena o Coxa (apelido de Leandro) não ter ido em frente na disputa de hoje, tava torcendo muito por ele, menino bom! Agora, minha torcida fica para amanhã!
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Fabiola é eliminada nos 100m costas


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 Para uma perfeccionista declarada, o dia começou difícil. A prova não saiu como havia planejado, o tempo de 59s não foi alcançado, a semifinal não veio. Se sobrou vontade, faltou um pouco mais de velocidade a Fabiola Molina na primeira metade dos 100m costas. A terceira participação olímpica terminava ali, após 1m01s40. Aos 37 anos, a nadadora tentava, se esforçava para enxergar o resultado, o 24ª lugar geral, com um olhar menos crítico. Mas sempre deixava escapar uma frase em que acabava apontando suas falhas. As lágrimas só apareceram quando deixou de lado a análise técnica para falar sobre o que sentia naquele momento. Enquanto isso, a australiana Emily Seebohm comemorava a quebra do recorde olímpico (58s23) e a adolescente americana Missy Franklin mostrava sua força, com a segunda melhor marca deste domingo (59s37).

Fabiola Molina na prova de natação em Londres (Foto: EFE)Fabiola Molina olha para o placar eletrônico chateada por não ter feito seu melhor em Londres (Foto: EFE)
- Eu sou muito crítica, me cobro muito. Para mim as coisas têm que ser sempre perfeitas. Se isso não acontece eu vou ficando insatisfeita. Conversei com o cara que faz comigo o trabalho mental e disse que não estava satisfeita com meus resultados e que só ficava reclamando, reclamando, reclamando. E fizemos um trabalho para que eu buscasse mais o sentimento de satisfação. Isso me ajudou um pouco. Mas eu queria estar 100% satisfeita, queria ter feito a melhor prova da minha vida. Só que se eu olhar tudo no geral, sou superagradecida de estar nas Olimpíadas pela terceira vez. É dificílimo estar aqui e eu tive que recomeçar neste ciclo. Recomeços são difíceis, mas tenho pessoas importantes na minha vida e isso significa muito - disse.
Fabiola não se conformava. Afinal, nos últimos anos se cansou de nadar a prova na casa de 1m00s. Ela acredita que a mudança de técnico e de país, há sete meses, tenha influenciado no resultado. Foi para os Estados Unidos, passou a treinar mais volume do que velocidade e o corpo acabou sentindo a mudança na linha de trabalho.
Fabiola Molina na prova de natação em Londres (Foto: Satiro Sodré / Agif)Fabiola Molina em ação (Foto: Satiro Sodré / Agif)
- Em termos gerais esse é um tempo fraco para mim. Natação é uma coisa rápida. Se uma parte da prova deixou de ser perfeita você não consegue mais se recuperar. Acho que meu problema foi a velocidade no começo da prova. Se eu tivesse mantido a evolução, teria chegado à semifinal. Estava bem preparada e esse tempo não representa o melhor de mim. Eu tinha uma única chance para acertar, mas...
Se a prova marcou a sua despedida das Olimpíadas, Fabiola não diz. Não gosta de fechar portas, de fazer planos a longo prazo. Por enquanto, só pensa nos próximos compromissos da temporada. Em janeiro, sim, começará a avaliar que rumo irá tomar. O plano de ter filhos nos próximos dois anos continua de pé.
- É um momento de transição e tenho que avaliar se nado mais um pouco ou não. Tudo depende da vontade que tem que partir de dentro. Depois dos Jogos de Syndey-2000 eu não imaginava fazer um novo ciclo. E as coisas mudaram. Aí conheci o Diogo (o marido Diogo Yabe) e continuei. Em 2014 vou ver o que o meu coração vai estar falando sobre os Jogos do Rio-2016. Tenho que ver se vai bater algo forte. Quero estar lá, contribuindo de alguma forma dentro ou mesmo fora d'água.
Atletas classificadas para a semifinal:
1º Emily Seebohm (Austrália): 58s23
2º Missy Franklin (Estados Unidos): 59s37
3º Belinda Hocking (Austrália): 59s61
4º Aya Terakawa (Japão): 59s82
5º Anastasia Zueva (Rússia): 59s88
6º Georgia Davies (Grã-Bretanha): 59s92
7º Julia Wilkinson (Canadá): 59s94
8º Yuanhui Fu (China): 59s96
9º Jing Zhao (China): 59s97
10º Simona Baumrtova (Rep.Tcheca): 59s99
11º Rachel Bootsma (EUA): 1m00s3
12º Gemma Spofforth (Grã-Bretanha): 1m00s05
13º Sienad Russel (Canadá): 1m00s10
14º Alexianne Castel (França): 1m00s16
15º Kirsty Conventry (Zimbábue): 1m00s24
16º Arianna Barbieri (Itália): 1m00s25

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'Ganhei essa medalha com Phelps e Ryan do meu lado', diz Thiago Pereira


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Quando caía na piscina todos os dias para treinar, Thiago Pereira não estava sozinho. Michael Phelps e Ryan Lochte estavam lá, em cada braçada, em cada virada, em cada chegada. Acreditava que poderia batê-los, mesmo sendo os dois os grandes nomes da história nas provas de medley. Neste sábado, o pensamento tomou forma. Com os dois na piscina, conquistou a medalha de prata nos 400m medley e viu Phelps sair cabisbaixo, sem entender o que havia acontecido.

Por muito tempo, o brasileiro ouviu sobre sua má sorte ao fazer parte da mesma geração do fenômeno americano. Era a certeza de que o ouro já tinha dono. Ele deu de ombros. Continuou trabalhando, batendo na trave, mas ainda resistia. Pensou até em deixar de nadar a prova já que os resultados não andavam assim tão bons. E se deu mais uma chance. Em Londres, a jornada começou com surpresas. Com ele garantindo o quarto melhor tempo das eliminatórias e Phelps rezando para ficar com a última vaguinha na final. O húngaro Laszlo Cseh, bronze em Atenas-2004 e prata em Pequim-2008, não teve a mesma sorte, amargando o nono lugar. Foi a senha para Thiago entrar ainda mais forte na briga.

- Eu vim aqui e fiz o meu melhor e estou feliz que consegui uma medalha. Eu gosto do fato de estar competindo com todos esses caras grandes. O melhor é que eu ganhei esta medalha com Phelps e Ryan ao meu lado. Ele ainda é Michael Phelps. Ele é legal. É o maior atleta do mundo. Ryan também, e os dois nadam muito bem - disse.
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Por isso mesmo foi ainda mais especial pisar naquele degrau do pódio.

- Durante a cerimônia eu quase chorei. Tudo o que aconteceu desde 2004 (ele foi quinto em Atenas-2004 e quarto nos 200m medley em Pequim-2008) foi passando pela minha cabeça. É uma sensação incrível, mas agora tenho que me concentrar nos 200m, que é a minha prova principal.

Lochte está na mira.
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sábado, 28 de julho de 2012

A medalha de prata de Thiago Pereira


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Ryan Lochte não tomou conhecimento. Não precisou nem olhar para o lado para ver se Michael Phelps estava por perto. Lá no cantinho, na raia 8, o campeão olímpico de Pequim-2008 parecia inofensivo enquanto seu rival disparava no centro da piscina. Nem mesmo Thiago Pereira se assustou com o então bicho-papão das provas de medley. Saiu do quinto lugar na parcial do peito, assumiu o segundo e não deixou que ninguém roubasse a sua medalha de prata. Com o tempo de 4m08s86, o brasileiro chegou atrás apenas de Lochte (4m05s18), deixando o bronze para o japonês Kosuke Hagino (4m08s94).

Phelps? Parecia não acreditar no que via no placar. Aquele número 4 ao lado do nome, marcando 4m09s28 e cinco segundos acima de seu recorde mundial, não estava nos planos. Ainda mais para quem costuma dizer que os 400m medley funcionam como um termômetro. Se tudo sai bem nesta primeira prova, a competição costuma fluir. O sinal não foi bom. Desde Atenas-2004, ele não saía de uma disputa de mãos vazias, sem ouro. A última vez que havia perdido uma final olímpica foi nos Jogos gregos, quando terminou em terceiro nos 200m livre, sendo superado por Ian Thorpe e Pieter van den Hoogenband. Em Londres, o americano também busca um recorde. Será o maior medalhista da história dos Jogos se subir três vezes ao pódio, superando a ex-ginasta Larissa Latynina. Ele tem 16 na coleção, ela ganhou 18.

Da estreia amarga neste sábado, Phelps levará uma imagem. Lembra direitinho quando viu Thiago Pereira crescer no retrovisor.

- Eu me senti estranho nos primeiros 200m e vi Thiago crescendo. Ele estava mais bem preparado e, quando me dei conta, percebi que estava na minha frente e que não daria mais para mim - admitiu.

Preparado e confiante. Nas duas outras participações olímpicas, havia batido na trave. Em Atenas-2004, então com 18 anos, ficou em quinto exatamente nos 400m medley. Quatro anos mais tarde, em Pequim, foi o quarto nos 200m medley. Não queria mais o quase. Foi treinar nos Estados Unidos, voltou e se juntou a Cesar Cielo no projeto PRO 16. Queria a medalha de qualquer jeito e fez o que esteve ao alcance das mãos em sua preparação para não dar margem ao "e se...". Trabalhou visando à prova dos 200m, mas não desperdiçou a chance na distância que sempre o faz sair da água exausto.

Nesta final não foi diferente. Chegou para falar com os repórteres só pensando em um lugar para poder se sentar. Estava exausto, ainda atônito com o que tinha acabado de acontecer. Não conseguia andar direito.

- Esta medalha é mais que um sonho. Foram muitas tentativas e muito sacrifício até chegar aqui, mas valeu a pena. Muita coisa mudou nesses quatro anos no treinamento. Na parte fora d’água, comecei a ter nutricionista, tudo o que precisava em termos de estrutura. Comecei a ter acompanhamento de mais profissionais. Esta era uma prova que já tinha posto na cabeça que não iria mais disputar, e é o que vou fazer a partir de agora. Foi muito bom ganhar essa prata, mas é uma prova muito exaustiva. Quem viu, viu. Eu me surpreendi com o tempo Estou tão cansado que não consigo nem raciocinar direito - disse Thiago.

Sereno, pisou forte no segundo degrau do pódio sem derrubar uma lágrima. Preferia distribuir sorrisos, receber o cumprimento do bicampeão mundial Ryan Lochte e dar uma mordinha na medalha que foi cobiçada por tanto tempo.
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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Cielo é sacaneado por França na piscina do Parque Aquático e diz que "vai ter volta"


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Cesar Cielo puxa a sunga antes de entrar na água em treino para os Jogos Olímpicos

Uma das principais esperanças de medalha de ouro do Brasil em Londres, o nadador Cesar Cielo fez treino leve na manhã desta quarta-feira, no Parque Aquático, e acabou sendo "sacaneado" pelo companheiro Felipe França, em uma brincadeira entre amigos.

Depois de realizar seu treinamento, Cielo caminhava em direção ao fim da piscina e acabou empurrado por França para a piscina onde treinavam outros atletas. Para sorte do paulista, nenhum nadador atravessava aquela raia naquele momento.

Cielo tratou com bom humor a cena e disse, sorridente, que ainda vai dar o troco. "Deixa ele, deixa ele. Vai ter volta, vai ter volta", disse o medalhista de ouro em Pequim ao deixar o conjunto aquático. Os dois são amigos e costumam brincar muito.

Cesar treinou por aproximadamente 35 minutos e fez apenas movimentos leves na água, dividindo a raia três com outros oito nadadores. Seu técnico, Alberto Silva, o Albertinho, acompanhou todos os movimentos.

O brasileiro chegou até a ser tietado por um integrante da comissão técnica da Argentina, que pediu uma foto.

Outros brasileiros também caíram hoje pela manhã na água para treinamento, como Thiago Pereira, Felipe França , João de Lucca e Joanna Maranhão.


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terça-feira, 24 de julho de 2012

Cielo faz o primeiro treino no Centro Aquático dos Jogos de Londres


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Cesar Cielo e outros integrantes da equipe brasileira de natação conheceram nesta terça-feira o Centro Aquático dos Jogos de Londres, local onde serão disputadas as provas da modalidade. Os nadadores fizeram um treino leve logo depois de chegar à Vila dos Atletas. Antes da mudança, a seleção estava concentrada no Crystal Palace, Centro de Treinamento dos atletas do Brasil na capital inglesa, onde tinha à disposição uma piscina olímpica exclusiva e alimentação preparada pela famosa chef Roberta Sudbrack.

As provas de natação em piscina começam neste sábado (28/07) e vão até o dia 4 de agosto. Nos dias 9 e 10 acontece a maratona aquática feminina e masculina, respectivamente.

Cesar Cielo treino natação em Londres (Foto: AP)


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Técnico de Phelps evita treinos com Lochte: "se matariam"


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Recordista de ouros olímpicos, Phelps foi superado por Lochte no Mundial de 2011. Foto: Getty Images

Maior potência da natação com 489 medalhas, o time dos Estados Unidos se reuniu e treinou nesta terça-feira no Centro Aquático de Londres. Apesar de representarem o mesmo país, Michael Phelps e Ryan Lochte protagonizam uma das maiores rivalidades dos Jogos. Bob Bowman, técnico de Phelps, disse ao site do jornal New York Times que os dois atletas não treinam juntos pois se matariam se isso acontecesse.

Ambos disputarão cinco provas na Olimpíada, sendo quatro individuais e uma de revezamento. Os dois nadadores se enfrentarão em somente nos 200 m medley e nos 400 m medley. Enquanto Michael Phelps é o campeão olímpico de ambas as provas, Ryan Lochte derrotou o adversário no Campeonato Mundial de 2011 nas duas corridas.

Ao jornal americano, Lochte disse que não pensa em medalhas ou dinheiro, e sim em em fazer uma corrida divertida. Em outra entrevista, dessa vez para ABC Action News , o nadador afirmou que Phelps é incrível, mas não é um peixe ou coisa parecida. Além disso, declarou que a rivalidade entre os dois é uma das maiores da história, opinião compartilhada pelo rival há cerca de um mês.

Recordista de medalhas de ouro em Jogos Olímpicos, com 14, Phelps pode se tornar o maior medalhista olímpico de todos os tempos caso conquiste três medalhas em Londres. Ele está atrás apenas da ginasta Larisa Latynina, dona de 18 medalhas.


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EUA dividem Centro Aquático com atletas de todo o mundo


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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Cielo só perde para ele mesmo nos 50m livre, diz Mariana Brochado


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Campeão olímpico em 2008, nos Jogos de Pequim, o nadador Cesar Cielo entra como favorito ao bi nos 50m livre em Londres. Mariana Brochado, ex-nadadora e comentarista do SporTV, acredita que o brasileiro, recordista mundial, é favorito absoluto para a medalha de ouro. Na opinião da ex-atleta, Cielo "só perde a prova para ele mesmo".

- Para mim ele só perde a prova dos 50m livre para ele mesmo. Ele, não só vendo os resultados desta temporada, nestes sete meses de 2012, segue com o melhor tempo do mundo - destacou a comentarista no "Conexão SporTV".

Um dos principais adversários de Cielo é o australiano James Magnussen. O atleta de apenas 21 anos foi um dos destaques da seletiva do país nos 50m e 100m livre.

No entanto, Mariana Brochado acredita que a briga maior será somente nos 100m livre, já que Magnussen foi campeão mundial em Xangai, em 2011, nesta prova.

- O Magnussen é um dos grandes favoritos nos 100m. Ele ficou apenas 19 centésimos do recorde mundial de Cielo, feito com traje tecnológico em 2009. A volta dele é muito forte, mas os primeiros 50m do Cielo também são fortes. Então, vai estar ali, braçada por braçada.

A natação começará a ser disputada no dia 27 de julho e irá até 4 de agosto, com as finais. O SporTV transmite as Olimpíadas direto de Londres em quatro canais HD.

Embarque Cielo (Foto: João Gabriel Rodrigues / Globoesporte.com)

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domingo, 22 de julho de 2012

Leonardo de Deus já pensa no Rio-2016: 'Quero ser protagonista'


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Em Londres para disputar os Jogos Olímpicos pela primeira vez, o nadador brasileiro Leonardo de Deus já sonha em brilhar na próxima edição do evento, no Rio de Janero, em 2016. O estreante se diz pronto e concentrado para lutar pela medalha de ouro na competição deste ano, mas revela ser difícil não pensar na edição que será disputada "em casa", apesar de ter nascido em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

- A gente tem que pensar em Londres, mas já estou olhando um pouquinho para 2016, que vai ser no Rio de Janeiro. Quero ser o protagonista, quero essa responsabilidade em 2016 - disse em entrevista ao SporTV.

Aos 21 anos, Leonardo confessa não ter medo de disputar os Jogos pela primeira vez. Seguro, considera estar em seu melhor momento e pronto para disputar os 200m borboleta, sua prova principal, cujas preliminares ocorrem no dia 30. Além desta, ele também disputa os 200m costas, a partir do dia 1 de agosto. O SporTV transmite ambas as provas.

- Tudo o que eu tinha que fazer eu já fiz, estou me sentindo melhor, mais forte, mais técnico. E acho que estou na minha melhor forma. Estou sem medo de disputar a prova e isso está me fazendo bem. Quero viver cada segundo e aproveitar - declarou o nadador.

Após revelar, em entrevista coletiva, que se inspira em Usain Bolt, e dizer que gostaria de tirar uma foto com o jamaicano caso o encontrasse durante os Jogos, Leo brincou e voltou atrás na própria declaração.

- Eu tenho em mente só uma coisa: a medalha. Eu espero encontrar com ela, tirar foto, dormir com ela, passar todos os dias da minha vida com ela. Eu não estou vindo para a Olimpíada bater foto, mas para fazer o meu melhor e representar os brasileiros da melhor maneira possível.

A equipe brasileira de natação em Londres será formada por 20 atletas - 15 homens e cinco mulheres. A organização do evento limita em dois o número de competidores do mesmo país por prova.
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Nadadoras do Brasil esperam renovação e cobram ambição a rivais


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Joanna Maranhão espera melhorar o quinto lugar que a nadadora conseguiu nos Jogos de Atenas em 2004. Foto: Edson Lopes Jr./Terra

O Brasil estará representada por apenas quatro nadadoras na Olimpíada de Londres: Joanna Maranhão, Fabíola Molina, Daynara de Paula e Graciele Hermann. Diante de uma equipe masculina que terá 15 integrantes, as próprias brasileiras admitem que a representação feminina na natação está abaixo do nível masculino. E a culpa, segundo as próprias atletas, é da falta de renovação.

Lembrando seu "histórico" quinto lugar na Olimpíada de 2004, Joanna Maranhão lamentou a interrupção da boa fase da natação feminina naquele momento. "Infelizmente, não conseguimos dar continuidade a isso. Não quer dizer que foi falta de treino, de empenho. A gente precisa de uma reciclagem. Na minha prova (400 m medley), dentro do Brasil, não tenho nenhuma adversária", lamentou a pernambucana.

A opinião é semelhante à de Fabíola Molina, que disputará sua terceira edição dos Jogos Olímpicos. Classificada para os 100 m costas, ela aponta um respeito excessivo por parte das atletas do Brasil diante das representantes olímpicas, e pede mais ambição para as rivais.

"Chegar em um terceiro lugar não é tão difícil", diz, lamentando a "falta de estímulo para mais meninas". "Quando eu era criança, tinha algumas competições que me motivavam. Você tinha competições que estimulavam as crianças", acrescentou.

A falta de ambição em competições nacionais também foi citada por Joanna Maranhão. Ainda adolescente, quanto era treinada por João Reynaldo Nikita, Joanna adotava uma postura agressiva e prometia atacar as principais favoritas das provas. Comparando com sua situação hoje, passados mais de dez anos, ela cobra as rivais mais jovens e diz: "eu queria até que elas me desrespeitassem mais".

"Quando eu comecei a nadar as provas de medley, quem era a recordista brasileira era a Flá (Flávia Delaroli). Eu disse: 'Nikita, vou entrar no meu primeiro (Troféu José) Finkel para ganhar", disse. "Tenho muitas meninas da minha prova que acham que ser vice-campeã brasileira de uma prova de medley é uma grande coisa. Não quero desmerecer, mas elas precisam querer mais", acrescentou.


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sábado, 21 de julho de 2012

Cesar Cielo poupa energia para nadar 'como se fosse a última prova da vida'


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O tamanho da vontade está no olhar e nas palavras. Entre uma resposta e outra, aquele 'como se fosse a última prova da vida' sempre aparecia. É com esse espírito que Cesar Cielo vai cair na piscina nos Jogos de Londres. Embora já se sinta mais confortável na pele de homem a ser batido nas provas de velocidade, o atual campeão dos 50m livre sabe que numa final olímpica o status pouco conta. Ali o que interessa é nadar rápido e bater na frente, sem pensar nos adversários, só tentando alcançar o tempo traçado.

natação CESAR CIELO coletiva (Foto: Agência Reuters)

- Chegar como favorito não conta para nada. O recordista mundial ou nono colocado do ano passado estão brigando pela mesma medalha. Esse recorde não vai me fazer chegar na frente de ninguém. Estou pensando em fazer o melhor tempo da minha vida, independentemente de ser o melhor da história ou não. Eu tenho que fazer o melhor e torcer para que isso seja suficiente - disse.

natação cesar cielo treino crystal palace (Foto: Agência Reuters)

Para tentar encurtar o caminho até o alto do pódio novamente, Cielo ajusta os últimos detalhes durante os treinos no Crystal Palace. Rápido, cercado de amigos e feliz por ver a metragem dos treinos diminuir, ele tem mantido a receita que tem dado certo. Tem evitado andar muito, subir escadas e carregar peso. Tudo isso para economizar energia.

- Descanso para mim é paranoia mesmo. A hora é de hibernar aqui. Lá, quando estiver atrás do bloco, pode pular, se bater, mas agora não - sorri.

Confira alguns trechos da entrevista de Cesar Cielo. Nesta quarta-feira, ele atendeu a imprensa pela última vez antes antes da estreia nos Jogos. Pouco antes, ele e mais 10 companheiros da equipe de natação tiveram de atender os funcionários da Wada, que foram ao centro de treinamento realizar testes antidoping.

Foco nos 50m livre

"É um dia de cada vez, uma prova de cada vez. Vou entrar nos 100m livre, minha primeira disputa, como se fosse nadar os 50m e como se fosse a última prova da minha vida. Estou visualizando meus melhores tempos. Hoje minha chance maior está nos 50m, mas toda prova vai ser para fazer o melhor da vida. Em Pequim-2008, nadei a final na raia 8 e busquei bronze. Não vou descartar a possibildade de buscar medalha nos 100m porque me mantive nos últimos anos entre os 5 melhores".

Nadando como esperava na reta final

"Estou me sentindo bem. E agora sinto que o corpo vai ficando mais leve, mais forte e com eficiência melhor. Quanto mais perto da competição, a gente treina menos e tudo fica mais alegre. Estou no caminho de fazer os melhores tempos da minha vida. Estou aqui para nadar rápido".

cesar cielo natação (Foto: AFP)

Tempos

"Quero fazer meus melhores tempos sem os trajes tecnológicos. Meu parâmetro é meu melhor até o momento: 47s84 nos 100m livre no Pan, e 21s38 que fiz nos 50m livre no Maria Lenk".

Adversários

"Sei que eles vão fazer a melhor prova da vida deles, como eu vou fazer a minha. Mas não fico torcendo para que nadem mal. O primeiro passo para derrota é torcer para alguém dar um passo ruim. O Mundial de Xangai deu uma base do que vai ser este ano, mas surpresas devem acontecer nas piscinas porque é sempre uma época especial. Tenho que tomar conta e ficar esperto. Se por um lado o Nathan Adrian (americano) ficou fora da disputa, por outro lado entrou na equipe americano um campeão olímpico (Anthony Erving, que tem 21s60) e o Cullen Jones (21s59). A prova ficou mais difícil ou mais".

Londres

"Não parei muito para pensar ainda sobre o que quero ver aqui. É uma dificuldade mental que tenho. Só penso no primeiro lugar do pódio (risos). Não consigo pensar em nada após dia 4 de agosto. Depois daí o resto a gente vê depois. Eu só espero por mais sol aqui.

Fita adesiva

"É só charme, só gracinha para ficar com cara de mau. Está todo mundo colocando fita. Estou 100% e cada vez mais rápido".


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Técnico surpreso com tranquilidade de Cielo: 'Objetivo atingido'


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"Confiante". É assim que o técnico Alberto Silva descreve o espírito do nadador Cesar Cielo a uma semana da abertura das Olimpíadas de Londres. Até o treinador disse ter ficado surpreso com o estado emocional do atleta pouco antes do início dos Jogos Olimpícos, motivo de comemoração entre os membros da comissão técnica da equipe brasileira de natação.

- Está surpreendendo. Ele é exigente, mas está tranquilo, bem-humorado, seguro, confiante demais. A gente vinha buscando que fizesse bons treinos para chegar aqui e ter essa tranquilidade. Eo objetivo foi atingido - disse em entrevista ao SporTV.

Cesar Cielo tentará medalha nas provas de 50m e 100m livre. Albertinho prefere não estipular um tempo. Mas se diz confiante em uma excelente marca.

- A ideia é que ele nade o mais rápido que já nadou sem os trajes. Não quero colocar um tempo, quero que seja o mais rápido e suficiente para ele ganhar. Essa é a expectativa maior.
natação cesar cielo nas eliminatórias do Maria Lenk (Foto: Agência Reuters)

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Fratus fala sobre dobradinha com Cielo em Londres 2012


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Os últimos meses foram de amadurecimento, reclusão e treino. Bruno Fratus não queria deixar escapar um oportunidade semelhante a que teve no Mundial de Xangai, em 2011. Na ocasião, surpreendeu a todos ao chegar à final dos 50m livre com o melhor tempo, mas não soube lidar com a situação. Terminou a prova em quinto lugar e viu Cesar Cielo conquistar o bicampeonato. Neste ano, os dois chegaram a ocupar as duas melhores posições no ranking mundial e passaram a alimentar a esperança de alcançar uma dobradinha nos Jogos de Londres. Cielo com o ouro, Fratus com a prata. Só que o calouro olímpico, apesar do respeito declarado pelo adversário, tem outros planos.

Não, ele deixa claro que não quer passar por vilão, que não quer estragar a festa de ninguém. Sabe que Cielo treinou pelo bicampeonato e não vai vendê-lo barato. No entanto, Bruno também está de olho comprido na medalha da mesma cor que recordista mundial tanto gosta.

- Não sei é difícil de dizer se vamos conseguir a dobradinha. Tem um monte de gente nadando rápido. E em Olimpíada é até perigoso fazer previsão. O exemplo disso para mim foi o Mundial. Tudo pode mudar o tempo todo. Estou indo confiante e indo buscar um resultado inédito. Eu não quero estragar os planos de ninguém. Qualquer um dos oito pode estragar a festa de qualquer um. Antes de pensar em medalha eu tenho que pensar primeiro na semifinal, depois pensar na final e depois talvez pensar em medalha. O que sei é que assim como ele quer ser campeão eu também quero. É natural. Eu treinei para nadar bem mais rápido do que hoje em dia, e não necessariamente para ganhar do Cesar. Mas é claro que ficaria muito feliz se a ordem fosse oposta - disse.

O período pós Mundial foi de muita dedicação. Fratus precisava corrigir os primeiros 15m da prova. Parar alcançar o objetivo, tentou se manter o máximo possível treinando em piscinas que tivessem os mesmos blocos que seriam usados nos Jogos. Fez três períodos de treinos no Crystal Palace e se mudou de São Paulo para o Rio para treinar no Parque Aquático Maria Lenk. Sem nenhum companheiro na raia ao lado. Na última competição, usada para avaliar a primeira parte da prova, o técnico Arilson Soares disse que seu pupilo conseguiu fazer os 15m mais rápidos da carreira.

- Fizemos um trabalho de intensidade, fisico e psicológico, como nunca fizemos antes. Agora, estou procurando manter a tranquilidade para encarar a competição com maior naturalidade possível. O que tenho que fazer é entrar lá e nadar rápido. É mais saudável ser uma pessoa mais tranquila sobre esse assunto. Estou 100% e querendo nadar mais rápido do que nunca. Qualquer atleta que chegue em uma Olimpíada sem almejar uma medalha era melhor ter ficado em casa.


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Fabíola Molina quer fazer a melhor olimpiada da carreira


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Experiência de veterana, sonho de menina. Fabíola Molina, 37 anos, chega a Londres para tentar escrever seu nome na história. Com duas Olimpíadas no currículo, a nadadora brasileira quer se despedir dos Jogos Olímpicos em cima do pódio. A meta é ousada, mas ela garante saber o segredo para alcançá-la.

As participações em Sidney (2000) e Pequim (2008) não renderam medalhas, porém deram mais bagagem para Fabíola encarar esse novo desafio na Inglaterra. A experiência mesclada com a força de vontade é a fórmula encontrada pela nadadora para triunfar na disputa dos 100 metros nado costas.

Fabíola Molina Pan-Americano 2011 (Foto: Jefferson Bernardes/VIPCOMM)

– Estou na minha melhor fase. Tanto na parte física, técnica e psicológica. Quero fazer a melhor Olimpíada da minha carreira. Pretendo chegar o mais longe possível e estar entre as melhores – explicou Molina.

Com a ambição semelhante ao de uma iniciante, Fabíola, nascida em São José dos Campos e atleta do Minas Tênis Clube, se espelha nas antigas conquistas para alcançar a mais esperada: a medalha olímpica.

Piscina, o playground de Fabíola

Fabíola Molina nasceu em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Filha de pais nadadores, conheceu as piscinas logo cedo. Aos quatro anos de idade, já dava as primeiras braçadas no Sesc.

- Eu tinha bronquite quando era criança. Por saber que a natação fazia bem para a saúde e também para o indivíduo, meus pais me colocaram na natação. Na minha família, todos gostam de água. Então sempre íamos à praia ou às piscinas. Isso fez despertar meu interesse pela modalidade - relembra Fabíola.

Atraída pelas piscinas pela genética, Fabíola Molina não demorou para disputar as primeiras competições. Aos 10 anos, participou do Campeonato Estreante, torneio que na época era disputado para os atletas se federarem. No mesmo período, participou dos Jogos Regionais, dos Jogos Abertos do Interior, entre outros.

As medalhas conquistadas nesses primeiros campeonatos estimularam a então iniciante nadadora a buscar novos desafios. E a ambição de Fabíola não era pequena.

- Aos 18 anos, fui treinar nos Estados Unidos. Sempre achei importante ter uma formação educacional e me formar. Por isso, para conciliar os estudos e os treinos, fui fazer faculdade lá visando um dia chegar à Olimpíada. Depois que terminei a faculdade, tinha evoluído na natação e quis continuar seguindo meus objetivos. Foi então que decidi me dedicar somente à natação.

Fabíola Molina Pan-Americano 2011 natação (Foto: Memo Garcia/VIPCOMM)

A consagração na natação feminina

A dedicação da atleta foi premiada com quebra de recordes e medalhas. Só em Copas do Mundo, faturou 14 medalhas de ouro, 20 de prata e 15 de bronze em 39 participações. Em campeonatos mundiais, participou 11 vezes e chegou a cinco finais. Hoje, todas as conquistas são representadas por 1005 medalhas.

- Ter conquistado 107 títulos de campeã brasileira Absoluta é um feito muito gratificante para mim - diz Fabíola.

Os recordes também dão orgulho à nadadora. Brasileiros ela conseguiu quebrar sete, sendo quatro em piscinas de 25m e três de 50m. Os números são os mesmo de recordes Sul-Americanos.

O grande sonho

Disputar uma Olimpíada é o desejo de todo atleta. Com Fabíola Molina não é diferente. A primeira da atleta foi os Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000. Para conseguir o índice, precisou batalhar bastante. Em quatro tentativas, a vaga veio somente na última competição. Na época, a natação feminina brasileira não vivia boa fase. Tanto que Fabíola foi a única a ir aos Jogos em Sidney.

- Todas as Olimpíadas que participei foram importantes na minha carreira. É uma competição que marca a vida de cada atleta. E cada uma é diferente da outra, pois vivemos uma fase diferente e estamos em momentos diferentes. Você sempre quer estar o melhor preparado possível. Acho que a preparação é fundamental - afirma.

A vaga em Londres também foi conquistada com muito suor. Além dos desafios normais, uma substância quase a impediu de disputar a terceira Olimpíada. Em 2011, durante a seletiva mundial, o exame antidoping deu positivo por causa da substância metilhexanamina, classificada como estimulante.

Fabíola diz que usou a substância sem saber, por meio de uma amostra grátis de um laboratório. Como suspensão, teve de ficar seis meses fora das competições. O período em que esteve afastada ela afirma que não foi fácil, mas o sonho olímpico nunca saiu de sua mente.

E em abril deste ano, a nadadora carimbou o passaporte para Londres após ganhar medalha de ouro na prova dos 100 metros costas do Troféu Maria Lenk.

- Foi muito gostoso e emocionante. Minha família, meu treinador (Sergio Lopez) e meus companheiros de equipe estavam lá. Foi uma alegria poder compartilhar esse momento de vitória com essas pessoas que estão sempre do meu lado.

A preparação

Subir ao pódio é o objetivo de Fabíola nesta Olimpíada. Para isso, intensificou a preparação nos Estados Unidos. Os treinos foram divididos em dois períodos e a alimentação foi rigorosamente balanceada.

- Tento equilibrar os carboidratos com as proteínas e comer um pouco de tudo. Como bastante fibra, frutas, verduras, leguminosas e bebo bastante água. Evito frituras e gorduras. Pela manhã, os treinos são na piscina. Já no período da tarde, trabalho mais a parte técnica e mental.

natação Fabiola Molina troféu maria lenk (Foto: Satiro Sodré / Agif)

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França resiste aos doces e confia no ouro


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Por enquanto, a aliança na mão direita é o ouro aparente em poder de Felipe França. No dia 29 de julho, o campeão mundial dos 50m peito espera poder ganhar outro, bem maior, em forma de medalha e pelo qual fez sacrifícios durante todo o ciclo olímpico. E continua fazendo. A tentação mora ali, no Crystal Palace, e tem no comando a chef Roberta Sudbrack. Um cardápio com tudo o que gosta, mas com alguns pratos que ele, no momento, só pode comer com os olhos.

natação felipe frança treino crystal palace (Foto: Satiro Sodré / Agif)

Para chegar aos Jogos de Londres em condições de brigar pelo lugar mais alto do pódio nos 100m peito, Felipe aceitou passar por um regime rigoroso. Precisava perder peso, sair de um percentual de 17% de gordura para apenas 10%. Trabalho de um ano, que ele espera ver coroado daqui a poucos dias.

Felipe França, Natação (Foto: Danielle Rocha / Globoesporte.com)

- É uma excelente comida que tem aqui. Eu amo arroz, feijão e bife. Só que tem aqueles doces... Você passa e tem vontade... Mas no dia 30 de julho vou comer tudo! Estou me segurando para não ganhar peso, daquilo que já perdi - ri.

Se é para ganhar alguma coisa, que seja o ouro. Qualquer outra cor de medalha ele diz que o ouvido não escuta.

- Eu treino faz tempo para o ouro olímpico. Eu já mentalizei essa medalha e já está automático no meu corpo, na minha mente e no meu coração. Eu tenho que nadar o mais rápido possível e Deus faz o impossível. A estratégia é voltar como se fosse uma prova de 50m no final e bater na parede na frente. Quando bati o recorde mundial dos 50m peito em 2009 e a ganhei a prata em Roma, vi que precisava nadar bem os 100m também. Vimos que quando estava mais magro, o resultado saía. Nos Jogos de Pequim-2008, fui com a segunda vaga do peito. Desta vez, Deus me colocou o melhor técnico que ele tem para eu ganhar uma Olimpíada e, na vida do meu técnico, colocou o melhor atleta para ele tentar ganhar uma Olimpíada. No dia 29 vocês vão me ver com o ouro.

Felipe França, Natação (Foto: Danielle Rocha / Globoesporte.com)

França e Arilson Silva trabalham apegados aos detalhes. Fazem uso das imagens captadas nos treinos e da análise biomecânica para fazer os últimos ajustes antes da estreia. O brasileiro tem o terceiro melhor tempo da temporada (59s63), atrás apenas dos japoneses Kosuke Kitajima (58s90) e Ryo Tateishi (59s60).

- A prova vai ser muito difícil. Todos estão bem preparados. O que a gente tem acompanhado é que o Kitajima, que sempre foi nossa referência, chega com a melhor marca. Perdemos, infelizmente o Alexander Dale Oen (norueguês campeão mundial da prova que morreu este ano de um problema cardíaco), e coloco também na briga o Cameron van der Burgh e o italiano Fabio Scozzoli. Os australianos também aparecem de maneira forte. Acho que o Felipe tem totais condições de entrar muito forte na disputa e tem experiência suficiente para encarar os adversários de forma igual. A semifinal vai ser a parte mais importante da nossa prova - afirmou Arilson.


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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Bruno Fratus, nadador brasileiro que disputará as Olimpiadas de Londres 2012


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Bruno nasceu na cidade de Macaé, no Rio de Janeiro, filho de pai paulista e mãe potiguar, e tem ainda uma irmã baiana. Embora seja fluminense de nascimento, Bruno foi criado em Natal e Mossoró – sua família vive até hoje em Natal.

Atualmente pertencendo aos quadros do clube EC Pinheiros de São Paulo compete na provas de 50m e 100m livres.

Medalha de prata nos 50m livre e bronze nos 100m livre no Troféu Maria Lenk 2010, realizado em Santos-SP. Medalha de bronze nos 50m livre no Torneio Open Correios/CBDA 2009, realizado em São Paulo/SP.

Em agosto, no Campeonato Pan-Pacífico de Natação de 2010, em Irvine, EUA, Fratus fez sua primeira grande participação em um torneio internacional, ao chegar em 4º lugar nos 50 metros livres, com o tempo de 21s93.

No Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 2011, realizado em Xangai, China, Fratus fez o melhor tempo na semifinal dos 50 metros livres: 21s76. Terminou em 5º na final, com o tempo de 21s96.

Em abril de 2012, disputando o Troféu Maria Lenk no Rio de Janeiro, Bruno Fratus obteve a marca de 21s70 nas eliminatórias dos 50 metros livres, obtendo temporariamente a melhor marca do ano.






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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Cielo é domado por "Muricy da natação" para tentar o bi olímpico em Londres


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Uma das principais esperanças de medalhas de ouro nos Jogos de Londres, Cesar Cielo tem um mentor que pouco aparece, não faz questão de apupos e bajulação da imprensa, mas que cobra seus comandados e se contenta em ser reconhecido apenas por eles.

Alberto Silva, o Albertinho, tem jeitão curto e grosso, é avesso a cuidados excessivos com a imagem e costuma ser seco e desconfiado quando fala com alguém da imprensa que não conhece. Ele lembra o perfil do técnico Muricy Ramalho, do Santos. Apesar de em alguns momentos demonstrar mau humor, trabalha bem a parte psicológica do atleta, está sempre disponível para conversas e procura ajudar nas dificuldades pessoais.

"Estou no trânsito. Mas, se for rápido, pode falar", respondeu o técnico ao UOL Esporte, ao ser questionado se poderia conceder uma entrevista. "Você me ligou? Então talvez eu tenha sido grosso com você, não gosto de falar pelo telefone", disse Albertinho, já pessoalmente, em contato com a reportagem.

Mas basta quebrar, com o tempo, a frieza dos primeiros minutos para que Albertinho se solte um pouco mais. Mesmo por telefone, depois de ver que a pessoa com quem conversa domina o assunto. Fala pausadamente e explica todos os detalhes com calma a interesse.

"Às vezes tem que ter sensibilidade de estar sempre aberto para estar conversando. É bom pra você identificar tudo no atleta, se ele está feliz, se não está, se está preocupado. Normalmente você consegue, na base da conversa, abrir isso e identificar. Se você é muito fechado, não consegue observar. Às vezes não temos competência pra ajudar, mas identificamos e podemos antecipar. É criar um ambiente favorável e buscar caminho pra tirar mais do atleta. Dá mais trabalho, mas você participa mais,e com certeza pode ganhar muito mais", explicou Albertinho.

Os comandados pelo técnico dizem que o jeito mais seco e reservado se restringe à imprensa em um primeiro contato. Com os atletas, funciona como psicólogo.

"Com a comunicação, imprensa, ele é realmente objetivo. Quer saber isso? É isso. Mas com o atleta não tem como ser objetivo ao usar a psicologia. Ele consegue profissionalmente romantizar o lado psicológico com atleta. Não é só estar lá todos os dias e cobrar resultado, querer resultado. E o lado humano? Ele tem controle emocional. Com o atleta você se abre, tem intimidade. Ele é um cara que sabe fazer muito bem isso", falou Gustavo Borges, que trabalhou com ele no final de sua carreira.

"Ele treinou muitos atletas de nome e nunca está querendo estar do lado da foto. O que ele mais gosta é dormir a noite com só ele sabendo das coisas, satisfação dele é essa, não precisa abrir o jornal e ver a cara dele. É o maior ideal dele", falou Henrique Barbosa, treinado por Albertinho.

Albertinho tem alguns momentos marcantes em que fica evidente seu lado coruja de proteção aos seus atletas.

No Troféu Maria Lenk deste ano, Cielo saiu irritado da piscina ao não fazer o tempo que desejava nos 100 m livre. Visivelmente desapontado, jogou a toalha em relação a conquistar uma medalha nesta prova nos Jogos Olímpicos de Londres e falou que seu foco seria apenas nos 50 m.

No dia seguinte, o treinador chamou a imprensa para conversar e colocou panos quentes. Falou que o nadador já estava mais calmo que não tinha desistido de se focar nesta prova. "O resultado que ele planejou aqui está dentro dele. Não saiu, mas está dentro dele."

No Pan de Gudalajara, em 2011, Cielo chegou a ter uma indisposição estomacal e não foi visto em um treinamento. A imprensa toda passou a especular o que teria acontecido. Para abafar uma repercussão que expusesse uma gravidade maior do que o caso, Albertinho disse que Cielo não estava lá pois tinha saído para comprar luvas.

"Ele é um cara bem sensível nesse sentido. Tem um coração enorme e tenta sempre conversar e compreender o que está se passando. Sofre com a gente. Ele é bem sensível nesse sentido. Acho que isso é importante, ajuda a gente a ficar mais comportado", falou Henrique Barbosa.

Cielo pouco vem aparecendo neste semestre olímpico e chegou a dizer que está tendo postura "mala". Ações de marketing se tornaram cada vez mais raras na vida do nadador. Desde o ano passado, praticamente não dá mais entrevistas exclusivas, evitou gravações de comerciais e vai a pouquíssimos eventos de seus patrocinadores. Tudo para manter o foco em Londres.

Não abriu seus treinos para a imprensa. Nunca foi clara ser uma orientação de Albertinho, mas ele não é admirador treinos abertos. Diz que é um momento de trabalho e que não vai acompanhar as outras pessoas em suas atividades profissionais. Ontem, no primeiro dia de treinos de Cielo no Crystal Palace, só Albertinho falou. O nadador não.

O relacionamento entre os dois é intenso. Tanto que em dezembro de 2009, ao bater o recorde mundial dos 50 m, em São Paulo, Cielo fez questão de publicamente credenciar a marca ao treinador.

"Não foi a imprensa que chegou e falou aquilo, foi o cara que eu gostaria de ter feito o trabalho. Ele poderia só cumprir tabela, poderia não falar nada. Se ele falasse só pra mim eu ia ficar feliz do mesmo jeito. Teria sido a mesma coisa. Acredito que foi o sentimento dele naquele momento. Ele achou que foi importante", falou Albertinho.

"A sensação foi dele. Se eu tivesse do lado talvez ele tivesse falado pra mim e não pra imprensa. Eu fiquei feliz por ele dividir comigo, não precisava ter sido na frente da imprensa. Tem momentos e momentos. Esse foi muito legal", finalizou.
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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Cielo despista sobre revezamento e foca bi olímpico nos 50 metros


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Recordista mundial nos 50 m e 100 m livre, Cesar Cielo vive a expectativa de buscar a vitória em ambas as provas na Olimpíada de Londres. O foco, porém, ele garante, é trazer de volta ao Brasil o bi olímpico nos 50 m, repetindo o sucesso de Pequim, em 2008. No entanto, no caminho dessas conquistas está a disputa dos revezamentos com a Seleção Brasileira, que pode atrapalhar Cielo em seus objetivos pessoais, e por isso a participação do melhor nadador do País na atualidade segue indefinida nas provas coletivas da capital inglesa.

Neste domingo, enquanto causava alvoroço com o assédio da imprensa e dos fãs no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), no embarque da delegação da natação a Londres, Cielo despistou sobre sua participação nos revezamentos 4x100 m livre e 4x100 m medley. "Na verdade são os técnicos que decidem, mas eu estou esperando nadar tudo lá", disse o nadador, para depois negar a informação se nadaria até as eliminatórias das provas. "Segredo tático do Brasil", brincou Cielo.

Para o nadador, a sua participação em cada fase dos revezamentos terá de ser pensada somente em Londres. "A gente vai precisar analisar lá para não correr o risco de ficar fora. Mas se eu precisar nadar a eliminatória não vai ser surpresa. Estou esperando nadar todas as provas, assim como foi no Mundial de Roma (em 2009)", garantiu Cielo.

O programa da Olimpíada, porém, não favorece a principal estrela da natação brasileira, principalmente quanto ao 4x100 m medley, que tem a final marcada para o dia seguinte à decisão dos 50 m livre, como admite um dos técnicos da delegação verde e amarela. "Revezamento tem que colocar quem está melhor para o momento. No 4x100 m livre todo mundo vai estar bem, no 4x100 m é circunstancial", reconheceu Arilson Soares.

Arilson foi mais um que deixou em aberto a participação de Cielo nos revezamentos. Para o treinador, é preciso observar como estarão as equipes dos outros países para definir quem nadará cada etapa das provas coletivas pelo Brasil. "É um jogo de xadrez, tem que analisar não só a gente, mas também os competidores", apontou o treinador.

Sem se preocupar ainda com os revezamentos, Cielo sonha com uma Olimpíada mais vitoriosa do que em Pequim no individual, alimentando esperanças de conquistar também os 100 m livre. "Vamos ver como vai ser esse 100 m livre esse ano. Ano passado eu fiquei em quarto (no Mundial de Xangai, vencido pelo australiano James Magnussen, principal candidato ao ouro em Londres). Estou ali na briga. Ninguém pode vacilar, eu vou fazer o meu e torcer para ser o suficiente. O mais importante é o bi olímpico", afirmou o nadador.


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Cielo embarca para Londres cercado por fãs


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Antes, Leandro Guilheiro, Thiago Pereira, Tiago Camilo e Joanna Maranhão haviam gerado apenas olhares curiosos. Mas, quando chegou ao saguão do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, Cesar Cielo atraiu dezenas de fãs antes de embarcar para os Jogos de Londres, neste domingo. O campeão olímpico, que foi o último da delegação mista de nadadores e judocas a se apresentar para o embarque, por volta de 22h20m, mostrou simpatia e atendeu a todos os pedidos de fotos, mesmo apressado.

- É o nosso momento de jogador de futebol. É fruto de tudo que a gente plantou. Desde o Pan de 2007, a natação virou um esporte muito grande no Brasil. Espero que, na volta, eu esteja falando para ainda mais gente e com pelo menos uma medalha no peito.

Embarque Cielo (Foto: João Gabriel Rodrigues / Globoesporte.com)

Cielo chegou ao aeroporto acompanhado dos pais e da irmã. Ao ser reconhecido, foi cercado por fãs, distribuiu autógrafos e posou pacientemente para as fotos. No caminho até o portão do embarque, foi seguido pela torcida e ouviu gritos de incentivo.

Embarque Cielo (Foto: João Gabriel Rodrigues / Globoesporte.com)

Por ser medalhista olímpico, Cielo viajará para Londres na classe executiva, acompanhado de Leandro Guilheiro e Tiago Camilo, do judô. Rafael Silva, o Baby, também recebeu o privilégio do Comitê Olímpico Brasileiro por ser um dos maiores integrantes da delegação brasileira. Os três judocas, acompanhados de membros da comissão técnica, como o treinador Luiz Shinohara, foram os únicos a embarcar neste domingo. O restante da equipe segue para os Jogos nesta segunda-feira. O velejador Bruno Prada também foi no voo desta noite.

Em Londres, Cielo vai disputar as provas de 50m e 100m livre, além dos revezamentos 4x100m e 4x100m medley. Segundo ele, a confiança na busca de uma nova medalha é grande.

- Se Deus quiser e com muito trabalho, espero trazer duas medalhas. Nos 50m, espero trazer o bi olímpico. Nos 100m, vamos ver. Fiquei em quarto no Mundial do ano passado, vamos ver se consigo - disse o nadador, que conquistou o ouro nos 50m e o bronze nos 100m em Pequim.

Guilheiro embarca confiante

Número 1 do ranking da categoria até 81kg, Leandro Guilheiro também embarcou confiante para Londres. O judoca diz que o momento é de apenas acertar detalhes antes da estreia nos Jogos.

- Eu estou indo muito tranquilo. Tem pouca coisa a fazer agora. Esse embarque representa o começo das Olimpíadas. Agora, é só fazer alguns ajustes finos. Quem tinha de treinar, treinou. Quem não conseguiu, agora só em 2016 - brincou.


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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Campeã mundial, Ana Marcela Cunha 'esquece' Londres e mira 2016


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Ana Marcela Cunha está perto do bicampeonato mundial (Foto: Lincoln Chaves / Globoesporte.com)

Campeã do Mundo de Maratonas Aquáticas em 2010 e ouro na prova de 25 quilômetros da modalidade no Mundial de Esportes Aquáticos de Xangai (China), em 2011. Com esse retrospecto, é difícil imaginar que a brasileira Ana Marcela Cunha não estará nas Olimpíadas de Londres. Mas de fato, ela não estará. A baiana de 20 anos — que nada pela Unisanta, de Santos — não obteve a vaga olímpica na seletiva do ano passado (que ocorreu durante o Mundial da China) e terá de acompanhar as disputas pela televisão.

Londres, no entanto, já é passado para a nadadora. Passadas quatro etapas da temporada deste ano da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas, na qual vem competindo com atletas que estão classificadas para as Olimpíadas, Ana Marcela venceu as duas últimas provas (em Eilat, Israel; e Cancún, México) e disparou na liderança do circuito, com 66 pontos, 18 a frente da alemã Angela Maurer — que já está assegurada nos Jogos Olímpicos.

No final o mês, a brasileira embarca para Lac St. Jean, no Canadá, onde poderá deixar ainda mais encaminhado o segundo título mundial da modalidade. De quebra, pode se tornar a primeira sul-americana a atingir tal feito na história. Uma volta por cima de respeito.

- Depois que eu nadei o Mundial (de Esportes Aquáticos) e fiquei em 11º lugar (na prova de 5 quilômetros, que qualificava os dez primeiros para as Olimpíadas), eu fiz o máximo para esquecer aquele detalhe, pensando no que teria que fazer dali para frente. É questão de se ter novos objetivos e tocar a bola para frente. Tenho só 20 anos e fui para a minha primeira Olimpíada com 16. Infelizmente não estarei em Londres, mas nada está perdido. Ainda sou jovem, e em 2016, no Brasil, estarei no auge da minha carreira. Meu objetivo agora é o de ser bicampeã da Copa do Mundo e, a cada ano, traçar novos objetivos - destacou a atleta.

Para alcançar tal objetivo, Ana Marcela admite ter um trunfo: o fato das principais concorrentes ainda terem pela frente as disputas em Londres, enquanto a brasileira pode se focar somente na Copa do Mundo. A nadadora, no entanto, lembra que antes mesmo dos Jogos Olímpicos se aproximarem, ela já vinha superando as concorrentes. Em 2012, por exemplo, a baiana só foi batida por duas "olímpicas" — por Angela Maurer, nas etapas de Santos e Viedma (Argentina) e pela italiana Martina Grimaldi, também em Santos.

- Depois das Olimpíadas, o pessoal sempre dá uma relaxada, mas independente disso, nesse ano só perdi para duas atletas olímpicas. Além disso, depois da prova da Argentina, não perdi mais. É muito importante saber que apesar de não estar nos Jogos, tenho conseguido superar atletas que estarão lá. Especialmente porque essas nadadoras têm que estar sempre preparadas, já que estão às portas de uma disputa tão importante. Por isso digo que se, por acaso aparecesse uma vaga de última hora para Londres, eu estaria preparada para disputar medalha - avaliou.

Ana Marcela venceu duas das quatro etapas já disputadas da Copa do Mundo (Foto: Ivan Storti / Divulgação)

De olho no Rio

O "projeto Rio 2016" já começou para Ana Marcela. Desde o término do Mundial de Xangai, a baiana da Unisanta ingressou um ritmo constante de treinamentos, que só é "aliviado" uma semana antes das etapas da Copa do Mundo.

Paralelamente às disputas internacionais, a nadadora também participa do Campeonato Brasileiro de Maratonas Aquáticas — no qual já encaminha o hexacampeonato, mesmo tomando a competição como uma espécie de "preparatório" para a temporada mundial. E para a atleta, a intensidade das atividades vem fazendo a diferença.

- Desde que acabou o Mundial do ano passado, já estou treinando para 2016. Como a seletiva olímpica será em 2015, o ciclo começou já em 2011. Venho treinando junto dos meninos, porque com eles consigo ter um outro ritmo de treinamentos, já que eles participam mais das maratonas. Tenho progredido muito desde o Mundial. Em 2015, quero estar 110% para a Seletiva. Quero classificar um ano antes (para as Olimpíadas) e ter um ano inteiro de treinos para 2016 - definiu.

Favoritas?

Sem vaga em Londres, restará a Ana Marcela Cunha acompanhar as disputas olímpicas de casa. A brasileira já tem sua favorita: a inglesa Keri-Anne Payne, vencedora da seletiva de Xangai e medalha de prata nas Olimpíadas de Pequim (China), em 2008. Já quanto a Poliana Okimoto — com quem esteve nos Jogos Olímpicos de quatro anos atrás — a baiana acredita que a compatriota tem condições de brigar por medalha.

- Com certeza, acho que a inglesa (Keri-Anne Payne) vem forte. Vai nadar em casa, está superforte, muito bem disposta e é a principal candidata ao título. Acredito que teremos um pelotão de dez, onze nadadoras disputando medalhas. É bem mais gente do que em Pequim, onde o circuito da prova era mais aberto. Também vejo com boas chances de medalha a Poliana e a tcheca (Jana Pechanova) - analisou.


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