domingo, 5 de agosto de 2012

Felipe França comemora participação e evolução em marca


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Felipe França disputou sua segunda Olimpíada, mas não avançou às finais. Foto: Bruno Santos/Terra

O nadador Felipe França ficou fora das finais das duas provas que disputou na Olimpíada de 2012, em Londres. Eliminado nas semifinais dos 100 m peito e no revezamento 4x100 m livre, o brasileiro vai embora da Inglaterra com uma avaliação positiva: embora as chances de medalha tenham passado longe, o desempenho pessoal no ciclo desde a Olimpíada de 2008 é considero bom para ele.

Sem analisar especificamente a passagem por Londres, França tentou mostrar otimismo em suas atuações. "Eu avalio uma temporada de três anos desde Pequim, uma excelente participação em todos Mundiais (2009, 2010, 2011), Pan-Americanos e também na Olimpíada. Melhorei minha marca estabelecida em Pequim, em que eu nem tinha ido para as semifinais. Nessa Olimpíada em Londres, eu fui para a semifinal", comentou.

Na Olimpíada de 2008, Felipe França marcou 1min01s04 na primeira fase eliminatória e não avançou às semifinais. Em Londres, nadou a primeira fase de baterias em 1min00s38, melhorando a marca nas semifinais para 1min00s08. Acabou fora da final, mas foi consolado pela mãe, Ana Cristina Rodrigues da Silva, de quem ganhou um abraço silencioso.

"Encontrei ela assim que eu terminei a prova da semifinal", disse França. "Cheguei para ela, comecei a desabafar, chorar mesmo. É uma recompensa que a gente tem, de três anos após a Olimpíada de Pequim, em que várias coisas são duramente sacrificadas para a gente ter um bom resultado", completou, festejando a presença da mãe e da noiva na Inglaterra.

Mesmo comemorando a participação em três Mundiais desde 2008, além do Pan de 2011 e da Olimpíada de 2012, Felipe França volta para o Brasil com uma frustração: não conseguiu repetir seu melhor desempenho nos 100 m peito, conquistado no Troféu Maria Lenk de abril. Na ocasião, alcançou o índice olímpico ao nadar em 59s63.

"Não consegui fazer meu melhor tempo. Se eu fizesse meu melhor tempo, que eu fiz no Maria Lenk no final de abril, teria ficado com o quarto tempo (na bateria das semifinais)", disse. Na piscina do brasileiro por uma vaga na final, apenas três tempos foram melhores: Cameron van der Burgh (África do Sul, 58s83), Fabio Scozzoli (Itália, 59s44), Brenton Rickard (Austrália, 59s50).

"Isso não é tudo. A gente tem mais competições pela frente, a gente tem mais estruturas a serem analisadas - fisicamente, tecnicamente e psicologicamente - para que sempre tenhamos um bom resultado em todas as competições. Não só na Olimpíada. A Olimpíada é um alicerce muito forte, que o mundo para pra assistir, mas não é a maior importância. A maior importância é ver o atleta se satisfazer dentro do resultado, fazer seu melhor e com tudo isso sair satisfeito com toda a realização de uma vida", completou.

Apesar de relativizar a importância da Olimpíada, Felipe França cedeu e admitiu que não ficou satisfeito com sua passagem por Londres, mas se apegou à fé para buscar melhores resultados. "Ainda não estou satisfeito, estou agradecido. Deus permitiu que fosse assim, para que eu possa ter algo melhor ali na frente. A satisfação vai ser quando Deus permitir", finalizou.


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Phelps recebe troféu de maior de todos os tempos


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Nadador americano recebeu prêmio da Fina. Foto: AFP
Além das 22 medalhas olímpicas conquistadas em Olimpíadas - seis delas em Londres - Michael Phelps, que se aposentou das piscinas neste sábado, terá de separar mais um espaço em sua galeria de premiações. O nadador americano recebeu das mãos do presidente da Fina (Federação Internacional de Natação), Julio Maglione, um troféu com a frase "para o maior atleta olímpico de todos os tempos".

"Fiz tudo que podia fazer, estou muito feliz. Nos próximos dias terei noção das coisas que estão acontecendo comigo", disse Phelps sobre o adeus ao esporte em entrevista coletiva.

O americano se despediu dos Jogos Olímpicos de Londres com uma medalha de ouro - a 18ª na carreira - no revezamento 4x100 m medley. A equipe dos EUA ficou na frente do Japão e da Austrália, prata e bronze na prova, respectivamente.

"Foi uma prova normal. Não senti nada como se fosse a última. Pude colocar a cereja em cima do sundae hoje. Não havia melhor maneira de finalizar. Nunca perdemos esta prova na história olímpica e queríamos manter este titulo do nosso lado. Estou muito feliz e orgulhoso.


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sábado, 4 de agosto de 2012

Thiago Pereira comemora 'surpresa' nos 400m medley


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O batalhão de microfones estava todo voltado para Cesar Cielo. Mas, enquanto o amigo tentava responder o que deu errado na final dos 50m livre, Thiago Pereira mantinha o sorriso no rosto. Afinal, a surpresa que havia batido à porta era das boas. Durante todo o ciclo olímpico, o foco foi nos 200m medley. Ele acreditava que a chance de subir ao pódio nos em Londres estava ali. Mas foi nos 400m medley, deixado em segundo plano, que o nadador levou a prata olímpica.

natação thiago pereira após a coletiva de imprensa na Somerset House (Casa Brasil) londres 2012 (Foto: Satiro Sodré / Agif)

- Eu fiquei satisfeito com as minhas provas. Não só com o tempo, mas pela satisfação de bater na borda e saber que você deu seu máximo. É a melhor sensação que tem. Por mais que esteja doendo, fica a sensação de dever cumprido. Independentemente de medalha, qualquer coisa. Fiquei feliz de conquistar a prata em uma prova que, inicialmente, não estava muito focado. Estava me preparando muito mais para os 200m medley, onde fiquei em quarto mais uma vez. Não tenho do que reclamar, não poderia ir além daquilo. Dei uma cansada nos últimos 50m, mas faria tudo de novo.

Thiago festejou a prata como se fosse um ouro. Recordista de medalhas em Jogos Pan-Americanos, com 18, o nadador não quis comparar sentimentos. Depois de bater na trave em Atenas e Pequim, o nadador de Volta Redonda se disse um privilegiado.

natação thiago pereira Cesar Cielo após a coletiva de imprensa na Somerset House (Casa Brasil) londres 2012 (Foto: Satiro Sodré / Agif)

- A medalha olímpica é um sonho, claro, mas no Brasil, infelizmente, sempre tem essa comparação. Eu sei a diferença das Olimpíadas para o Pan. Não é nem o caso de calar ninguém, é uma satisfação pessoal. Já me perguntaram se eu trocaria todas medalhas do Pan por uma olímpica, e eu disse que não. Cada prova tem um sabor especial e diferente. Essa medalha não foi fácil, sempre ouvi muita coisa. De que nunca chegaria na frente dos três (Michael Phelps, Ryan Lochte e Laszlo Cseh), e acabei conseguindo. Abri mão de muita coisa nos últimos quatro anos e deu certo.

Daqui para frente, Thiago não pensa em mudar sua rotina. Mesmo com a medalha pendurada no pescoço, o nadador diz não estar satisfeito e garante que manterá o foco nas competições.

- Os próximos anos vão ser iguais: muito treino, muita competição. Claro que a medalha é o resultado de muito trabalho, não vem da noite para o dia. Sabemos o quanto é difícil estar aqui, o que já passamos desde pequenos. As coisas estão melhorando e vou continuar batalhando, apesar de ter a medalha.
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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Manaudou se compara a Cielo em Pequim após superar brasileiro


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Aos 21 anos, Manaudou repetiu feito de Cielo em Pequim. Foto: AP

Florent Manaudou não deixou de reverenciar Cesar Cielo após surpreender o brasileiro na final dos 50 m livre de natação e ficar com a medalha de ouro na Olimpíada de Londres. O francês chegou a comparar o seu desempenho ao do próprio ex-campeão olímpico, que também não era favorito em Pequim 2008.

"Foi incrível. O Cesar ganhou em Pequim com 21 anos, e eu tenho 21 anos agora. É um dado interessante", sorriu Manaudou, em entrevista ao SporTV. Para garantir o ouro, ele nadou os 50 m em 21s34, à frente do americano Cullen Jones (21s54) e de Cielo (21s59), que teve de se contentar com o bronze.

"Estou surpreso. Sem dúvida, é uma surpresa ser campeão olímpico nos 50 m", afirmou Manaudou, sem revelar o seu segredo para o sucesso. "Não sei qual é", disse o novo campeão olímpico.


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Revezamento 4x100 medley do Brasil não se classifica


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O revezamento 4x100 medley do Brasil não conseguiu uma vaga na final em Londres. Assim como no começo da semana, o quarteto não contou com o campeão olímpico Cesar Cielo, que participa da final dos 50m, na tarde desta sexta. Kaio Márcio, Felipe França, Thiago Pereira e Marcelo Chierighini conseguiram o tempo de 3m37s e o 15º lugar, à frente apenas da Polônia. A prova foi liderada pelo quarteto americano, que mesmo sem Michael Phelps conseguiu o tempo de 3m32s65.

 Felipe França natação 4 x100 medley Londres (Foto: Satiro Sodré / Agif)

- Faltou pegar os quatro bem, na veia. Revezamento não depende só de um, depende dos quatro. Não fiz o meu melhor tempo. Acho que foi o cansaço, fiquei muito desgastado na última prova. Estou com a coxa doendo até agora. Mas estou muito feliz por fazer parte de muita coisa que vai ficar para a história aqui. Nadar as últimas três Olimpíadas com o Phelps e o Ryan (Lochte), aprendi muita coisa - disse Thiago Pereira, ao SporTV, após a prova.

Thiago Pereira iniciou a prova para o Brasil com o estilo costas. Sem muita força, o medalhista de prata dos 400m medley entregou para o compatriota Felipe França na sétima colocação da bateria, com o tempo de 54s45. No estilo peito, Felipe perdeu mais uma posição e entregou na última colocação, com o tempo de 1m55s2.

Terceiro da prova, Kaio Márico nadou no estilo borboleta e manteve mesma posição, entregando para Marcelo Chierighini com a marca de 2m48s83. Sem ganhar posição, o Brasil fechou a prova com 3m37s.


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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Cielo faz melhor tempo e defende título nos 50 m livre; Fratus é o 4º


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Cielo e Jones empataram com o melhor tempo das semifinais: 21s54. Foto: Marcelo Pereira/Terra

Cesar Cielo fez o melhor tempo das semifinais dos 50 m livre dos Jogos de Londres, nesta quinta-feira, no Centro Aquático, com 21s54, e vai defender o título olímpico da prova. O brasileiro Bruno Fratus, com 21s63, ficou com o quarto tempo e também vai à decisão que acontece na sexta.

Na primeira bateria das semifinais, Cielo terminou empatado com o americano Cullen Jones - que fez o melhor tempo das eliminatórias, pela manhã. Atrás dos dois, ficou outro nadador dos Estados Unidos, Anthony Ervin, com 21s62.

Já pela segunda, Fratus liderou a prova com o tempo de 21s63, sua melhor marca na história.

Além dos quatro atletas já citados, George Richard Bovell, de Trinidad e Tobago, ficou em quinto (21s77), o francês Florent Manaudou, em sexto (21s80), o australiano Eamon Sullivan, em sétimo (21s88), e o sul-afriano Roland Schoeman, em oitavo (21s88).

A final dos 50 m estilo livre, prova mais rápida da natação, acontece na próxima sexta-feira, às 16h10 (horário de Brasília).


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Cielo e Fratus vão à semi dos 50 m livre com 2º e 3º tempos


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Cielo e Fratus avançam à semifinal dos 50 m livre de Londres. Foto: AP

Os brasileiros Cesar Cielo e Bruno Fratus confirmaram o favoritismo nos 50 m livre e se classificaram para a semifinal dos 50 m dos Jogos Olímpicos de Londres, na manhã desta quinta-feira, no Centro Aquático da capital britânica. Cielo cravou o segundo melhor tempo da eliminatória, enquanto Fratus veio logo atrás com a terceira melhor marca.

O mais rápido da eliminatória foi George Richard Bovell, de Trinidad e Tobago, cravando 21s77. Cielo fez 21s80. Já Fratus terminou a prova em 21s82. O australiano James Magnussen, principal rival dos brasileiros nos 50 m livre fez apenas o décimo melhor tempo, com 22s11. A decepção da prova ficou por conta do francês Amaury Leveaux, que cravou apenas o 18º tempo.

Foi a segunda prova dos brasileiros na Olimpíada de Londres. Antes de disputar os 50 m livre, Cielo já havia caído na água para os 100 m livre, prova em que não conseguiu repetir o desempenho de Pequim 2008, quando levou o bronze, e acabou fora do pódio. Já Fratus disputou o revezamento 4x100 m livre com a equipe brasileira, terminando apenas com o nono lugar.

A classificação dos dois brasileiros nos 50 m livre já era esperada. Cielo por seu histórico desde os Jogos de Pequim 2008, quando faturou o ouro, e Bruno Fratus por seu desempenho nos últimos dois anos, sendo, ao lado de Cielo, o principal brasileiro na modalidade.

Fratus surpreendeu a todos quando superou o campeão olímpico e mundial Cielo nos 100 m livre, no Troféu Maria Lenk 2011. Já no Mundial de Xangai, em julho do mesmo ano, conquistou a quinta colocação nos 50 m livre, após ter feito o melhor tempo das semifinais. Fratus conquistou também o ouro nos 4x100 m livre e a prata nos 50 m livre do Pan de Guadalajara.

A semifinal dos 50 m livre será realizada ainda nesta quinta-feira, às 15h30 (de Brasília). Já a disputa final pela pelada acontecerá apenas nesta sexta-feira, às 16h10.


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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Cielo aprova desempenho e minimiza falta de medalha nos "cenzão"


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Cielo tem expectativas de ouro apenas nos 50 m livre. Foto: Bruno Santos/Terra

Cesar Cielo não conseguiu repetir o desempenho dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, quando foi bronze nos 100 m livre. Nesta quarta-feira, o brasileiro terminou apenas em sexto a final da prova, mas não se incomodou com o resultado: fez o tempo esperado de 47s92, ainda que não tenha sido suficiente para subir ao pódio. Por isso, o nadador minimizou, lembrando que seu foco é a prova dos 50 m livre, na qual defende o título.

"Fiz minha parte, nadei para 47 segundos, só que os caras estão ficando cada vez melhores nessa prova. Eu não pegava medalha desde 2009. Seria uma ótima surpresa pegar medalha aqui. Mas não adianta ficar chorando por um jogo que já passou, e agora é o meu jogo", apontou, em referência à prova mais rápida do programa olímpico. Cielo negou qualquer decepção pelo sexto lugar conquistado na final.

"Não, de forma alguma, não treinei mesmo para essa prova, até fiquei surpreso com o modo como nadei na semifinal. Agora é pensar nos 50 m", apontou o nadador, que tentou colocar em palavras a relação que tem entre as duas provas. "Os cinquenta são os cinquentinha. Os 100 m ainda são os cenzão. Não é o cenzinho. Cenzinho é difícil", disse o nadador.

A medalha de ouro nesta quarta-feira ficou com o americano Nathan Adrian, que por apenas um centésimo bateu o australiano e favorito James Magnussen. O bronze, por sua vez, terminou com o canadense Brent Hayden.


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Léo de Deus: "Olímpiada não é tão simples como imaginava"


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O brasileiro ficou longe do seu melhor tempo nos 200 m costas em Londres. Foto: Bruno Santos/Terra

Após não ter passado da primeira fase dos 200 m borboleta, sua prova especialidade, o nadador Leonardo de Deus caiu nesta quarta-feira na semifinal dos 100 m nado costas. Para o brasileiro, apesar dos resultados negativos, a Olimpíada de Londres teve muitos aprendizados.

"Essa olimpíada não foi nada que eu esperava, mas eu ainda sou muito novo", disse o atleta de 21 anos. "Tenho que tomar umas porradas para aprender. Mas ainda vou dar muitas glórias para o Brasil". "Serviu para ver que Olimpíada não é tão simples como eu imaginava. Tem que respeitar mais o adversário. Você está competindo contra os melhores, acho que eu cheguei aqui querendo bater todo mundo", prosseguiu de Deus, que fez 1min58s14 na semifinal dos 220 m costas, bem distante do seu melhor tempo, de 1min57s38, conquistado no Troféu Maria Lenk deste ano. "Também não pode ficar deslumbrado porque é olimpíada. Tem que encarar como qualquer outra competição", completou o atleta do Flamengo.


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Thiago Pereira faz quarto tempo e vai à final dos 200 m medley


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Thiago Pereira cai na água na próxima quinta-feira pela final dos 200 m medley. Foto: Bruno Santos/Terra

Thiago Pereira cai na água na próxima quinta-feira pela final dos 200 m medley

Com 1min57s45, o brasileiro Thiago Pereira, medalhista de prata nos 400 m medley, fez o quarto melhor tempo das semifinais dos 200 m medley dos Jogos Olímpicos de Londres, nesta quarta-feira, no Centro Aquático. O americano Ryan Lochte, com 1min56s13, liderou a eliminatória sem dificuldades.

O americano Michael Phelps, maior medalhista da história dos Jogos, ficou na segunda colocação, com 1min57s11, seguido pelo húngaro Laszlo Cseh, que cravou 1min56s74.

Com tempos abaixo de Thiago Pereira, mas ainda classificados à final que acontece na quinta-feira às 16h40 (de Brasília), ficaram os japoneses Kosuke Hagino e Ken Takakuwa (1min57s95 e 1min58s31, respectivamente), o sul-africano Chad le Clos (1min58s49) e o britânico James Goddard (1min58s49).

O brasileiro Henrique Rodrigues, que também participou das semifinais, fez 1min59s58 e acabou eliminado.


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Italianos atacam casal da natação: "belos, famosos e perdedores"


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Federica Pellegrini e o namorado Filippo Magnini foram muito criticados por jornais italianos. Foto: Reuters

Os jornais italianos não perdoaram a participação do casal Filippo Magnini e Federica Pellegrini na Olimpíada de Londres. Candidatos a conquistar bons resultados nas piscinas - especialmente Pellegrini -, o casal decepcionou e ficou longe de obter uma medalha, sendo alvo de críticas.

O jornal italiano Tuttosport colocou a imagem d casal na capa de sua edição desta quarta-feira, acompanhada da seguinte manchete: "Pellegrini e Magnini: belos, famosos e perdedores". O jornal criticou o fraco desempenho de Pellegrini, que ficou na quinta colocação nos 200 m livre e Magnini, que não se classificou nem sequer à semifinal nos 100 m livre - bicampeão mundial dessa prova. Ambas as apresentações foram realizadas nesta terça-feira no Centro Aquático de Londres.

Nos 200 m livre, Pellegrini foi medalhista de ouro em Pequim 2008 e de prata em Atenas 2004, além de ser a atual bicampeã mundial, com títulos em 2009 e 2011. Já Magnini foi bicampeão mundial dos 100 m livre em 2005 e 2007.

O jornal La Gazzeta dello Sport também publicou uma foto de Pellegrini em sua capa, escrevendo: "As desconfortáveis verdades, Fede teve de se render". A italiana também é a atual bicampeã mundial dos 400 m livre e já havia fracassado nessa prova no último domingo, quando ficou na quinta colocação da Olimpíada de Londres.

O jornal Il Messaggero, por sua vez, afirmou que a derrota de Pellegrini foi decepcionante, principalmente porque a nadadora não era derrotada nos 200 m livre em grandes competições desde 2008. Segundo a publicação, a atleta afirmou que fez tudo que podia para conquistar a medalha, mas que infelizmente não foi possível alcançá-la.

O mesmo diário também publicou declarações de Magnini criticando duramente a preparação da equipe italiana de natação para os Jogos, a qual classificou como confusa. Irritado, o veterano, 30 anos, disse que não estava querendo justificar a derrota, mas apontou que o erro não é dele quando não é instruído corretamente sobre em quais setores precisa melhorar.

Questionado sobre as declarações, o treinador da seleção da Itália, Claudio Rossetto, minimizou a polêmica dizendo que Magnini sempre fala muito quando está de cabeça quente. O técnico admitiu que o país precisa aprender com as nações de maior potência na modalidade, porém ressaltou que o time é dirigido pelas mesmas pessoas há alguns anos e vinha obtendo bons resultados.

O jornal La Repubblica também deu grande destaque para o fracasso do casal, principalmente o de Pellegrni. O jornal analisou que a Olimpíada de Pequim ficou para trás e que o tempo fez diferença para a atleta. Além disso, citou a decepção da nadadora, mas atestou que ela mostrou confiança para estar presente na Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016.

O mesmo diário criticou ainda a grande exposição que o casal teve na mídia às vésperas da Olimpíada - houve, por exemplo, uma polêmica que estampou capas de revistas de entretenimento do país quando Magnini afirmou que estaria em greve de sexo antes da competição, informação que seria desmentida pela namorada. Questionada sobre a grande quantidade de fofocas envolvendo seu nome e a grande quantidade de entrevistas concedidas nos últimos meses, Pellegrini negou qualquer tipo de arrependimento ou desculpa, respondendo que faria tudo isso de novo.

Apesar das várias críticas, o diário Corriere dello Sport preferiu apoiar a estrela italiana. Na capa do jornal, aparece uma foto de Pellegrini com os seguintes dizeres: "você é grande da mesma forma". Em uma declaração publicada, a esportista disse que agora vai ter um tempo para respirar, em referência ao ano sabático que pretende tirar, ficando um período fora das competições.


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Nos 100m livre, Cielo tenta dar resposta ao falastrão Magnussen


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A primeira pancada abalou a confiança. James Magnussen abriu o 4x100m livre e quando viu, tinha um americano batendo na borda na sua frente. Algo suficiente para tirar seu sono por dois dias. Enquanto tentava voltar aos eixos, Cesar Cielo assistia a tudo de camarote. Estava atento ao adversário que vira e mexe manda recados dizendo que não tem medo dele. O brasileiro não se abala. É daqueles que trocam palavras por atitudes. Nesta quarta-feira, espera dar a resposta dentro d'água. Embora o australiano de 21 anos seja o favorito para conquistar a medalha de ouro nos 100m livre, Cielo mostrou estar veloz e o desejo de beliscar um lugarzinho no pódio. A final está marcada para as 15h30m (de Brasília), com transmissão do SporTV.

Cesar Cielo na prova dos 100m livres em Londres (Foto: Reuters)
Cesar Cielo diz estar pronto e em boas condições para brigar pelo pódio novamente (Foto: Reuters)

- Estou tranquilo e me sentindo bem. Agora é entrar para fazer a melhor prova da vida - disse Cielo.

Recordista mundial da distância, ele se classifcou com o quinto tempo. Nas semifinais, nadou juntinho com Magnussen e, depois de dar um calor no menino, resolveu segurar nos últimos metros. Parecia um aviso de quem quer dizer: "Estou na briga". Maggie saiu da piscina sorridente com aqueles 47s63. Mesmo ainda longe de seu melhor tempo (47s10), voltou a dar sinais de que o velho Maggie estava de volta: confiante e falastrão. 

- Para ser honesto, vim para essas Olimpíadas pensando que eu não poderia ser batido e talvez  eu precisasse passar por aquela situação do revezamento. Eu preferia que não tivesse acontecido aqui, mas tenho que aprender com isso, seguir em frente e, se eu puder vencer esses 100m livre, será para meus companheiros de equipe do 4x100m livre. Eu quero muito isso e vou fazer o que for preciso - afirmou.

James Magnussen, australiano, depois de nadar os 400m livre (Foto: Getty Images)
James Magnussen está confiante na vitória nos 100m livre (Foto: Getty Images)

Se o rival de Cielo irá aguentar a pressão de uma final olímpica, ninguém sabe. A única coisa certa mesmo é que quem quiser pisar naquele pódio terá de nadar na casa dos 47s. Sem as dúvidas dos tempos de estreante em Pequim-2008, o brasileiro parece saber bem o caminho das pedras. Já passou por essa situação. Caiu na raia 8, achava que não fosse conseguir arrumar nada e terminou com um bronze no peito.

Quatro anos depois, mais maduro e forte mentalmente, Cielo gostou dos 48s17 que garantiram seu lugar na final. Mas tem fôlego para mais. Não quer saber o que Magnussen fala. A atenção está toda voltada para a sua prova. E, claro, sem se esquecer de Yanninck Agnel. O francês responsável por roubar a medalha de ouro dos Estados Unidos no 4x100m livre e que no dia seguinte se tornou campeão olímpico dos 200m livre, estará na raia ao lado do brasileiro.  A briga vai ser boa.


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Thiago Pereira e Henrique Rodrigues vão à semi dos 200 m medley


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Os brasileiros Thiago Pereira e Henrique Rodrigues garantiram vaga na semifinal dos 200 m medley dos Jogos Olímpicos de Londres, na manhã desta quarta-feira, no Centro Aquático. Os dois passaram à próxima fase com tranquilidade e voltarão a competir em busca de uma vaga na final ainda nesta quarta, às 16h41 (de Brasília).

Thiago Pereira confirma assim sua boa fase na prova, garantindo vaga na semifinal com o quinto melhor tempo: 1min58s31. Já Henrique surpreendeu e conseguiu o décimo melhor tempo, com 1min58s37.

Pereira busca sua segunda medalha na capital londrina. Antes de disputar os 200 m medley ele já havia conquistado a prata nos 400 m medley, seu primeiro pódio olímpico. A prova desta quarta, no entanto, é a modalidade em que é especialista.

O americano Ryan Lochte também confirmou sua boa fase e garantiu o segundo melhor tempo das eliminatórias, com 1min58s61. Michael Phelps, recordista no número de medalhas em Olimpíadas, com 19 pódios, fez o quarto melhor tempo, com 1min58s24.

A melhor marca foi do húngaro Laszlo Cseh, que cravou 1min57s20, seguido pelo japonês Kosuke Hagino, com 1min58s22.


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Leonardo de Deus reclama mesmo com vaga: "entrei dormindo"


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Mesmo classificado para a semifinal dos 200 m costas, o brasileiro Leonardo de Deus ficou decepcionado com sua atuação na prova disputada na manhã desta quarta-feira, no Centro Aquático dos Jogos Olímpicos de Londres. Logo após a prova que lhe rendeu a classificação, o nadador disse que ainda pode render muito mais e que não cai na água 100% concentrado.

"Não sei porque os resultados não estão vindo. Mas de manhã é mais difícil para mim mesmo. Entrei um pouco dormindo", disse o nadador.

Foi a segunda vez que Leonardo de Deus competiu na piscina olímpica de Londres. Antes de cair na água na manhã desta quarta-feira, ele foi eliminado dos 200 m borboleta, terminando sua participação na prova com a 21ª posição, cravando 1min58s03.

Sempre alegre e extrovertido, Leonardo se mostrou cabisbaixo durante a competição na capital britânica. Quando foi eliminado nos 200 m borboleta, o nadador saiu irritado da piscina e sequer conversou com os jornalistas que o aguardavam.

"Os resultados não estão saindo como esperado. Eu treinei muito mais e posso fazer muito mais que isso. Dá para melhorar muito. Peço até desculpas de não ter falado no outro dia. Tenho que levantar a cabeça a pensar em chegar à final", disse o brasileiro.

A semifinal dos 200 m costas será realizada ainda nesta quarta-feira, no Centro Aquático, às 15h49 (de Brasília). Para ir à final, Leonardo precisa ficar entre os oito melhores colocados entre os 16 competidores.


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