segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Flávia Delaroli encerra carreira e Fabíola Molina prioriza ter filho


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O Mundial de Piscina Curta em Istambul, na Turquia, marcou algumas mudanças na natação feminina. A atleta Flávia Delaroli anunciou o fim de sua carreira, enquanto a companheira Fabíola Molina deve diminuir o ritmo para tornar-se mãe. A nadadora planeja engravidar, mas ainda não decidiu se abandonará o esporte definitivamente.

Delaroli afirmou que a rotina de treinos desgastantes nem sempre é recompensada, mas proporciona momento especiais, em que valem a pena os sacrifícios dos atletas. "Nem tudo o que você põe você vai tirar de volta, mas o que você tira, se realmente souber valorizar, vale por tudo e tem peso de diamante", declarou a nadadora, que incentiva novos atletas.

"Além de ter a oportunidade de participar de uma coisa dessas, que é muito mágica, aprender a tirar essa força de você seja num campeonato regional ou mundial, é importante para qualquer coisa que você viver na vida. Então, vamos lá gente, vamos praticar esporte", afirmou.

Finalista nos 50m livre dos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, Flávia Delaroli voltou a nadar sua melhor prova em Istambul, em que fechou sua carreira com a marca de 24s83.

Fabíola Molina pretende dar um tempo na rotina de atleta pela sua vida pessoal. Ela pretende ser mãe em breve e ainda não sabe se continuará na natação. Até a chegada dos filhos, a nadadora continuará a se dedicar aos treinos.

"A Flavinha já anunciou que vai encerrar a carreira e eu ainda não anunciei ainda oficialmente isso porque eu vou continuar nadando enquanto não engravidar. Quero ter filhos, vou fazer 38 anos e tem uma hora que a mulher não pode mais esperar. Acho que é o momento de dar prioridade a outras coisas e continuo nadando e competindo, mas sem todo aquele peso de dar os resultados", explicou Molina.

A brasileira teve ótima participação na Turquia, onde conseguiu seu melhor tempo sem o uso dos trajes especiais de natação. Fabíola Molina anotou o tempo de 26s97 nos 50m costas. "Fiquei muito feliz com o resultado, em estar nesta final. Esse é meu melhor tempo sem os trajes e é legal porque todo o meu foco foi para as Olimpíadas e eu não estava tão bem assim para nadar esse Mundial", contou a experiente atleta.



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Brasil encerra Mundial de Natação na Turquia com duas medalhas


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O Brasil terminou o Mundial de Natação em Piscina Curta com o 13.º lugar no quadro de medalhas, com um ouro e um bronze. Como Cesar Cielo e Thiago Pereira, entre outros, optaram não competir para descansar, o país teve resultado muito pior do que de dois anos antes, quando conquistou oito medalhas em Dubai. Neste domingo, no último dia de competição em Istambul, na Turquia, a natação brasileira passou sem medalhas nas quatro finais das quais participou.

A maior esperança do dia era nos 50m peito masculino, mas João Gomes Júnior terminou no quarto lugar, com o tempo de 26s50, mesma marca que havia feito na semifinal. Felipe Lima bateu em sexto, com 26s68, melhorando apenas dois centésimos com relação a sábado. O ouro foi para o norueguês Aleksander Rognerud Hetland, com 26s30. Vale lembrar que Felipe França, campeão mundial em Dubai, em 2010, abriu mão de competir na Turquia.

Na sua despedida das piscinas, a agora aposentada Flavia Delaroli-Cazziolato foi a última colocada da final dos 50m livre com 24s83, piorando os 24s55 das semifinais. A vitória foi da bielorrussa Aliaksandra Herasimenia, que completou a prova em 23s64.

Nos 100m borboleta, Daynara de Paula, que era reserva, foi beneficiada pela desistência de duas finalistas e acabou sendo chamada para nadar a final. Mas ela também terminou em último, com 59s64, três segundos e meio distante da campeã Ilaria Bianchi, da Itália.

Já Fabiola Molina alcançou o sétimo lugar na final dos 50m costas. A nadadora de 37 anos cravou o tempo de 26s97, pouco mais de um segundo a mais que a campeã da prova, a chinesa Jing Zhao, 15 anos mais nova. A prata foi para a norte-americana Olivia Smoliga, que tinha um ano quando a brasileira ganhou sua primeira medalha pan-americana, em 1995.

Na última prova do Mundial, o revezamento 4x100m medley masculino chegou a lutar pela medalha, mas terminou na quarta colocação, atrás de EUA, Rússia e Austrália. Depois de nadarem Guilherme Guido, Felipe Lima e Kaio Marcio Almeida, este entregou para Guilherme Santos no terceiro lugar, mas o nadador de livre não foi bem e acabou ultrapassado pelos australianos.


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Lochte ganha mais dois ouros e chega a 30 medalhas em Mundiais


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Lochte ganha mais dois ouros e chega a 30 medalhas em Mundiais


Assim como já havia sido em Dubai, dois anos atrás, Ryan Lochte fechou o Mundial de Natação em Piscina Curta de Istambul (Turquia), neste domingo, como o grande nome da competição. O norte-americano de 28 anos faturou seis medalhas de ouro (duas só neste domingo) e repetiu o desempenho de 2010.

Não tivesse costume de presentear torcedores com medalhas, Lochte teria 20 de ouro em Mundiais de Piscina Curta em sua coleção pessoal e 30 no total. Se fosse um país, o norte-americano seria o quinto colocado do quadro histórico de medalhas, só atrás de Estados Unidos, Austrália, China e Suécia. Essa foi a 11.ª edição do Mundial.

Neste domingo Lochte perdeu a final dos 200m costas por míseros dois centésimos para o polonês Radoslaw Kawecki, ficando com a prata. Apenas 20 minutos depois ele caía na piscina de novo para vencer os 100m medley (prova que não é olímpica), com o tempo de 51s21, ficando longe de superar seu recorde mundial, de 50s71, cravado no sábado, durante a semifinal. Para fechar o dia e o Mundial com chave de ouro, ele ajudou os Estados Unidos a vencer o revezamento 4x100m livre, sendo o último a nadar, no estilo livre.

Enquanto o norte-americano só comprovava sua fama, a grande revelação do Mundial foi o russo Vladimir Morozov, que venceu os 100m livre neste domingo, com o tempo de 45s65, colocando 1s15 de folga sobre o segundo colocado. Na ausência de Cesar Cielo, o garoto de 20 anos deixa Istambul como campeão mundial dos 100m e dos 50m (provas que o brasileiro havia vencido em Dubai) e recordista do campeonato em ambas as disputas, superando os recordes que eram de Cielo. Na final dos 4x100m livre, ele foi mais rápido que Lochte, mas não conseguiu tirar a diferença dos americanos, ficando com prata.

Já o húngaro Laszlo Cseh manteve a fama de bater na trave. Neste domingo, ele ficou com a prata nos 200m borboleta, atrás do japonês Kazuya Kaneda, que bateu o recorde do campeonato (1min51s01). Cseh, assim, terminou o Mundial com duas pratas e um bronze. Ele já soma 17 medalhas em Mundiais (de piscina longa e curta) e Olimpíadas, mas só uma delas é de ouro, conquistada em Montreal/2005.

Sua compatriota Katinka Hosszú foi melhor e faturou cinco medalhas em Istambul, sendo duas de ouro, duas de prata e uma de bronze. Neste domingo, ela fechou a competição com o segundo lugar nos 200m livre, vencido pela norte-americana Allison Schimitt.



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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Sete principais cuidados com a criança na piscina


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Por volta dos seis meses de vida, o bebê já pode ser estimulado na piscina e aproveitar muitos benefícios. Um estudo recentemente divulgado por pesquisadores do Griffith Institute for Educational Research, na Austrália, aponta que quanto mais cedo a criança aprende a nadar melhor é o seu desenvolvimento intelectual. No entanto, pais e responsáveis precisam ter muito cuidado para evitar acidentes. Segundo o Ministério da Saúde, em 2010, 1184 crianças e adolescentes de até 14 anos morreram vítimas de afogamento no Brasil, o que representa quase três óbitos por dia. Para acertar nas medidas protetoras e garantir um verão divertido e seguro para o pequeno, confira os maiores cuidados que os especialistas recomendam.  

Uso de boias

A necessidade de usar boias vai depender muito de quanto a criança está acostumada a nadar. Um profissional especializado em natação infantil poderá ajudar a determinar isso. "Nas aulas de natação, fazemos uma ambientação aquática de modo que a criança tenha segurança e capacidade de nadar sem a boia, mas isso só acontece com o tempo", conta a professora e especialista em natação infantil Mari Ferreira, da Escola Mundo Azul, em São Paulo.

Usando ou não as boias, é fundamental que os pais fiquem sempre atentos quando as crianças estiverem na praia ou na piscina. "As crianças devem ser supervisionadas a cada segundo e sempre por um adulto que não tenha medo da água e que saiba como proceder em casos de emergências", afirma a fisioterapeuta Paula Olinquevitch, especialista em estimulação pré-natal e infantil do Instituto Little Genius de Pesquisa e Estimulação. Há o risco, por exemplo, de a criança com boias nos braços se desequilibrar e ficar com o rosto na água, podendo se afogar. 

Crianças submersas na piscina - Getty Images

Piscinas com grande profundidade

Não sustente a falsa impressão de que não há problemas quando a criança consegue ficar de pé ? há risco de afogamento em qualquer área da piscina, mesmo na parte mais rasa. Mas é verdade também que nadar em piscinas de maior profundidade exige uma atenção ainda maior dos pais. "Preferimos fazer com que a criança se adapte primeiro ao ambiente aquático com auxílio dos pais até que consiga se descolocar sozinha para só então ir a uma piscina mais profunda", conta a professora Mari Ferreira. Para crianças que já sabem nadar bem, o cuidado é o mesmo do que o uso de boias: os pais devem estar por perto e sempre a postos para entrar na água a qualquer momento. 

Mãe e filha brincando na água da piscina - Getty Images

Pais e responsáveis precisam entrar na piscina?

Bebês com até dos dois anos sempre devem estar acompanhados, mesmo que estejam em uma piscina de 10 centímetros de profundidade. "Esse cuidado deve ser redobrado quando outras crianças estão compartilhando a piscina, já que podem afundar o bebê sem querer ou formar ondas na água que cubram o rosto dele", alerta a fisioterapeuta Paula.

Já as crianças mais velhas e acostumadas com a água podem ter a supervisão de fora - sempre com cuidado. Na praia, por exemplo, não adianta ficar sentado embaixo do guarda-sol observando a criança distante nadando no mar. "Fique atento para não cochilar, não dar as costas para a criança, evitar atender telefonemas que possam distraí-lo ou sair para buscar algo e deixá-la sem supervisão, mesmo que por alguns minutos", acrescenta Paula.  

Crianças pulando na água - Getty Images

Brincadeiras na borda da piscina

Na escola que Mari Ferreira dá aula, são feitas algumas brincadeiras para conscientizar as crianças sobre o perigo que brincar na beira da piscina representa. "Pedimos, por exemplo, que elas tragam uma camiseta para sentirem como é difícil nadar de roupa e aprenderem a tirá-la se algum dia acontecer o acidente de caírem na piscina", conta a especialista.

Para os pais que não têm filhos matriculados em escolas de natação, vale a pena investir em uma conversa cuidadosa para que eles entendam quais são as regras ao usar a piscina. O cuidado é o mesmo para brincadeiras dentro da água: abraçar, afundar o amiguinho e outras atitudes não devem ser aceitas. 

Boia na piscina - Getty Images

Deixar boias e pranchas espalhadas é mais seguro?

Na verdade, a principal forma de segurança é a atenção constante dos pais ou responsável. "Boias podem dar a falsa impressão de que a criança está segura e não precisa de supervisão, o que não é verdade", conta a professora Mari Ferreira. Se a criança engolir muita água e se afogar por conta de uma brincadeira ou um desequilíbrio, dificilmente conseguirá chegar até uma boia para se segurar. 

Água com cloro - Getty Images

Cloro da piscina

Apesar de a natação e as atividades aquáticas serem recomendadas para o desenvolvimento da criança, a água da piscina precisa ser adequadamente higienizada para preservar a saúde dela. "O cloro irrita a pele e as mucosas do nariz e dos olhos, podendo desencadear crises de asma, rinite alérgica e dermatite", explica a fisioterapeuta Paula. Bebês são ainda mais sensíveis ao cloro. Por isso, o ideal é procurar uma academia de natação ou uma piscina que tenha um tratamento menos agressivo, como:

- A radiação ultravioleta, que é capaz de inativar microrganismos;
- O uso de ozônio (gás natural) que combate bactérias, algas, fungos e vírus e é considerado o mais eficaz e seguro método de tratamento de água para crianças;
- Uma associação de vários métodos, com a aplicação mínima de cloro.

Criança na banheira - Getty Images

Brincadeiras com baldes e bacias

Essa é para os bebês: parece que não há perigo algum deixar a criança pequena brincando com um balde de água, mas muitos dos afogamentos nessas situações podem acontecer durante os poucos segundos que os pais se distraem para atender um telefonema. A ONG Criança Segura, que tem o objetivo de orientar os pais dos maiores acidentes dentro de casa com a criança, indica que a maioria desses acidentes ocorre por descuidos, como: deixar o portão da piscina destrancado, sair para atender a porta da frente ou pegar a toalha enquanto o bebê está sozinho brincando com baldes ou na piscina, deixar a porta do banheiro aberta e a tampa da privada destampada (na faixa etária até dois anos, até vasos sanitários podem ser perigosos), entre outros.


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