segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Molina planeja aposentadoria para ser mãe, mas não descarta o Rio 2016


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fabíola molina natação treino (Foto: Satiro Sodré / Agif)

Aos 38 anos e com mais de 20 dedicado a seleção brasileira, a nadadora Fabiola Molina pretende se aposentar ano que vem. Em João Pessoa, ela garantiu estar em uma fase diferente da vida e tem, agora, como prioridade ter filhos. E mesmo assim, não descartou disputar as Olimpíadas de 2016.

Como inspiração para disputar os Jogos do Rio, Molina tem como exemplo, Dara Torres. A americana participou das Olimpíadas de Pequim em 2008 aos 41 anos após ser mãe. Além disso, foi a primeira mulher a participar de uma competição de alto nível com essa idade.

- A prioridade é formar uma família, ter filhos. Toda mulher pensa nisso, né? A gente não pode queimar etapas. O pessoal diz assim: "não fala nada, não. Vai que você volta e você disse que não ia voltar". Mas acho que não vou mais. Tem pessoas que tiveram filho e depois voltaram. É o caso de Dara Torres. Depois que tem filho tudo muda, e provavelmente vai ser assim. Mas é sempre bom deixar uma incógnita no ar. Suspense - brincou.

No currículo, Fabiola Molina acumula vários feitos na carreira, como a disputa de três Olimpíadas: Sydney 2000, Pequim 2008 e Londres 2012. Ela também foi 110 vezes campeã brasileira, e é a atual recordista sul-americana nos 50 e 100 m costas.

- Acho até que minha carreira foi bem longa. Estou com 38 anos e participo da seleção brasileira desde os 16. São muitos anos de seleção. Podemos continuar nadando, tendo bons resultados se for se dedicar exclusivamente a isso. Mas na nossa vida vamos mudando as prioridades. Este ano estou dando uma diminuída nos treinamentos e acredito que no próximo ano será em definitivo - revelou.

Quando se aposentar, Molina não quer ficar longe da natação. Atualmente, ela já participa do projeto "Atleta Cidadão", que contém 14 piscinas públicas, em São José dos Campos, interior de São Paulo. Ao lado do esposo, o também nadador Diogo Yabe, eles são os responsáveis pela capacitação dos professores para ministrar aulas.

Acho até que minha carreira foi bem longa. (...). São muitos anos de seleção"
Fabiola Molina

- Vou continuar sempre por perto e também para incentivar o pessoal mais novo, que é sempre bom isso. A gente nunca vai se afastar da piscina. Nadar é muito bom. Outro dever, principalmente, é fazer exercício físico, que eu valorizo muito - comentou Molina.



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Rebeca manda recado para amigos: 'Fiquei 4 dias em coma, foi por pouco'


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Rebeca Gusmão (Foto: Reprodução)

Recuperando-se de uma intoxicação exógena (por ingestão de medicamentos), a ex-nadadora Rebeca Gusmão, que recebeu alta nesta segunda-feira após ficar internada na UTI do Hospital Regional de Saúde de Samambaia, no Distrito Federal, desde a última quinta-feira, vem tendo progressivas melhoras. Pelas redes sociais, ela mandou no domingo um recado aos amigos, todos preocupados com sua saúde. No texto, Rebeca diz que está em recuperação, mas que passou por uma situação delicada, ficando quatro dias em coma.

- Meus queridos amigos, não tenho palavras para agradecer tamanha preocupação. Estou em recuperação, mas foi por pouco. Fiquei 4 dias em coma, mas quando estava com papai do céu, ele me disse que não estava na hora de estar com ele porque muitos atletas precisavam de mim...Continuem orando, vocês são muito importantes. Cada oração foi um pedido para que eu voltasse - disse Rebeca.

Nesta segunda-feira, a ex-nadadora recebeu a visita da amiga e jogadora de futevôlei Lana Miranda. Segundo Lana, Rebeca já queria nadar e ir para a academia.

- Estive com ela nesta segunda-feira, na casa dela, e Rebeca está tranquila. Assistimos a um filme e ela está muito bem. É forte, se recupera muito rápido. Nem parece que ela esteve internada. Ela já queria nadar, malhar hoje. Mas eu disse para ela esperar um pouco - explicou a ao GLOBOESPORTE.COM a amiga Lana Miranda.

De acordo com Lana, Rebeca não comentou o que a teria feito passar mal. Mas confirmou a ingestão de remédios para depressão. A ex-nadadora não quis falar sobre uma possível tentativa de suícidio.

- Ela não comentou nada sobre isso. E eu elimino essa possibilidade também, apesar de ela estar tomando remédios para depressão. E esses remédios causam algumas situações desse tipo. Em momento algum aconteceu isso. Ela não me disse nada. Realmente ela passou mal. Não tinha se alimentado bem e sentiu uma tontura. Desmaiou. Falou que não lembra muito do que houve - frisou Lana.

A pedido da família, a Secretaria de Saúde não passou mais informações sobre o estado de saúde da ex-nadadora, identificada apenas como R.G em comunicado. Em 2007, no Pan do Rio, Rebeca foi a primeira nadadora brasileira a conquistar uma medalha de ouro na história da disputa. Atualmente ela trabalha como diretora de Apoio ao Atleta de Subsecretaria de Esporte, em Brasília.

Rebeca foi banida do esporte em 2008

Quando estava no auge de sua carreira, em 2007, a vida de Rebeca começou a ganhar novos rumos. Após a euforia de se tornar a primeira brasileira a conquistar uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro, a nadadora viu sua carreira desmoronar. Em setembro, com mais de um ano de atraso, surgiu o primeiro resultado positivo para testosterona exógena, em exame realizado em maio de 2006. Divergências entre a brasileira e o laboratório Armand Frappier, em Montreal, no Canadá, acabaram levando o caso para a Corte Arbitral do Esporte (CAS), que, em um primeiro momento, se disse incapaz de julgar o caso.

Rebeca Gusmão (Foto: Reprodução / Facebook)

Dois meses depois, a Federação Internacional de Natação (Fina) divulgou o resultado positivo de Rebeca para a mesma substância em exame realizado no primeiro dia do Pan, 13 de julho, e enviado também para o laboratório de Montreal. Assim como na primeira vez, a nadadora seguiu negando que tivesse usado algo proibido. Além dos dois casos de doping, foram encontrados dois DNAs diferentes nas amostras coletadas da urina de Rebeca dos dias 12 e 18 de julho de 2007. Os resultados dos exames, que haviam sido solicitados pela Odepa, deram negativo.

Com a forte repercussão sobre o caso, o Comitê Olímpico Brasileiro decidiu entregar a investigação da possível fraude à polícia. Em seu depoimento, a atleta disse mais uma vez ser inocente e revelou sofrer perseguição por parte do médico e diretor de doping da Odepa, Eduardo de Rose. O Ministério Público decidiu denunciar a nadadora Rebeca Gusmão por falsidade ideológica, encaminhando o caso para a Justiça.

Em maio de 2008,  a brasiliense foi suspensa por dois anos pela Federação Internacional de Natação pelo resultado positivo para testosterona do exame realizado no dia 13 de julho de 2007, no Pan do Rio. Com isso, ficou fora dos Jogos de Pequim. Dois meses depois, enfim, Rebeca também foi suspensa pela Fina pelo resultado positivo do exame antidoping realizado em maio de 2006. Por acumular duas punições, Rebeca Gusmão acabou banida do esporte.

Rebeca escapou, porém, de uma condenação por falsidade ideológica. Em agosto de 2009, ela foi absolvida da acusação, uma vez que não foram encontradas provas suficientes para a Justiça analisar o caso.



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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Praticar natação durante gravidez pode causar alergias no bebê, diz estudo


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Praticar natação durante gravidez pode causar alergias no bebê, diz estudo

Os benefícios das atividades físicas a todos, inclusive às gestantes, são bastante divulgados pelos médicos.

Os benefícios das atividades físicas a todos, inclusive às gestantes, são bastante divulgados pelos médicos. Mas uma pesquisa realizada na Inglaterra e publicada no British Journal of Dermatology mostrou que praticar natação pode provocar alergias no bebê após o parto.

Cientistas do Instituto de Dermatologia St. John e da Universidade de Manchester disseram que substâncias químicas comuns usadas nas piscinas, como o cloro, além de outros usados para limpeza, são responsáveis pelo crescimento das alergias nos últimos 50 anos. Nesse período, o número de casos cresceu mais de cinco vezes.

A exposição aos produtos afetaria o sistema imunológico do bebê ainda no útero materno, deixando-os mais suscetíveis a problemas como eczema e asma. Outra hipótese para o aumento de casos como esses seria o estilo de vida longe da sujeira ou do ambiente natural, o que deixaria o corpo mais propenso a irritações.

Apesar do alerta, os médicos mantiveram a recomendação de que grávidas devem manter rotina de exercícios. "Ainda estamos investigando as reais causas do aumento nos casos de alergias. Por enquanto, não provamos nada, é uma hipótese, mas sabemos que usamos muito mais substâncias químicas do que há 50 anos, seja nos itens de higiene pessoal ou nos alimentos processados", disse o médico John McFadden, do Instituto de Dermatologia St. John.


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