segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Nadar de forma cadenciada é uma opção para relaxar a musculatura


100 atividades de Natação
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hidroterapia euatleta (Foto: Divulgação)

Oi, atleta. Tudo bem? Está se recuperando? Lembre-se de que a semana pós-maratona é para alimentar-se, hidratar-se e, é claro, repousar. As atividades recomendadas são na água, para relaxar a musculatura e alongá-la, aliviando pontos dolorosos e reduzindo o nível de ácido láctico depositado na musculatura.

Praticar natação de forma lenta, alongada e cadenciada, visando o relaxamento da musculatura, é uma boa opção. Os relaxamentos já mencionados no artigo anterior, como o Watsu, que remete a sensação de retorno ao útero materno, onde a pessoa é embalado no colo do terapeuta, também são recomendados.

Você pode ir à praia, cachoeira , rio e ficar na água relaxando, energizando-se sem maiores esforços. É uma semana de reposição energética, calórica e metabólica e de recuperação muscular e mental. Após está semana, os treinos podem ser reiniciados. Lembrando-se que é necessária a variedade de estímulos. É importante alternar treinos de velocidade e longas distâncias, diferentes tipos de solo como areia, grama, asfalto.

A alternância de atividades na água e no solo, preparam você de uma maneira global e efetiva para diferentes tipos de prova, tornando-se um atleta mais completo, mais saudável e menos sujeito à lesões. A mente fica mais aberta, mais receptiva do que quando fazemos o mesmo tipo de treino, sempre com os mesmos estímulos, o que pode acarretar em uma fadiga mental e, consequentemente, em fadiga física.

O seu rendimento será outro, o cérebro descobre novos caminhos, são criados novas estratégias, resultando em um maior amadurecimento atlético. A criatividade física e mental no treino é muito importante, a motivação e o prazer levam a saúde. É um trinômio da vida - motivação, prazer e saúde.

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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A braçada no nado de costas na Natação


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Nado costas é um dos estilos que pode ser utilizado em competições desportivas de natação. Caracteriza-se pela posição do nadador de costas para o fundo da piscina, batida rápida de pernas e braçadas alternadas.

A braçada do nado de costas se inicia quando a mão entra na água (fase da puxada), com o braço totalmente estendido, com a palma da mão voltada para trás e com a mão entrando na linha do prolongamento do ombro. É muito comum que o aluno entre com a mão mais para dentro ou mais para fora desta linha, isto faz com que ao se aplicar a força na água, o quadril se movimente de forma errada, deixando o nado sinuoso, ao invés de rolamento teremos o quadril "dançando" de um lado para outro.

Nado de Costas

Quando a mão entra na água, deve-se afundá-la um pouco para se dar início à fase de propulsão do nado. Neste momento, o cotovelo se flexiona ligeiramente, colocando a palma da mão na posição de agarre.

Este movimento do cotovelo é muito natural portanto, em níveis iniciais de aula e em atletas jovens, não há a necessidade de se ensinar ou cobrar a "alavanca" pois, com o decorrer do tempo, este movimento sai naturalmente. Caso isso não aconteça, cabe uma ligeira correção.

No costas, encontramos o mesmo problema do crawl, um movimento de puxada, de repente se torna um movimento de empurrada e, neste momento há uma grande perda na potência, fato que deve ser minimizado com o treinamento.

Quando o cotovelo chega ao ponto máximo de flexão (90º), começa o movimento de empurrada que deve ser o mais forte e acelerado possível, terminando com a mão junto à coxa.

Novamente aqui, temos outro ponto de grande erro dos nadadores, que terminam a empurrada com a mão muito afastada da coxa, diminuindo a força da braçada no nado costas. É importante que os nadadores finalizem a mão junto à coxa, com o dedo mínimo voltado para cima, pronto para iniciar a fase de recuperação do nado.



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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Como ensinar a virada na Natação


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Viradas olímpicas de crawl são utilizadas desde as Olímpiadas do Mexico em 1968. Até aquela época, os nadadores eram obrigados a tocar com a mão na parede. A primeira variação foi anexar após o toque da mão na parede uma pequena cambalhota e uma saída da borda mais rápida.

A FINA modificou a regra e permitiu a nova virada que a partir de então deveria ser um toque de qualquer parte do corpo na parede quando todos passaram somente a executar a cambalhota normal.

Neste artigo vamos sugerir dois itens, o primeiro um processo educativo que é de grande validade para as categorias inferiores no processo de formação e aprendizagem da virada olímpica propriamente dito. O processo leva o nadador a executar a virada de crawl deixando a borda na posição de lado. (\"Todas as saídas das bordas em viradas são lado, em todos os estilos\", por Coach Alex Pussieldi 2001)

O segundo item são exercícios específicos para a melhoria na rapidez da execução da virada e com grandes aplicações para nadadores de qualquer nível ou idade, confira:

 
1) Faça seu nadador executar a cambalhota simples na piscina ficando no mesmo lugar em pé. Em caso de nadadores iniciantes você pode auxiliar o mesmo na execução do giro estando dentro d'agua com seu nadador e facilitando o giro com a sua ajuda. Execute de forma livre ou na propria raia pois isso ajuda ao nadador entender o processo de giro.


2) Tente ensinar a seu nadador que uma bola de ping pong gira mais rápido do que uma bola de basquete, portanto desde o princípio ensine o giro de forma compacta.


3) Faça seu atleta nadar crawl em direção a borda e executar o giro da virada o mais próximo possível da parede, sem tocar a parede e finalizar o movimento em pé junto a mesma. Fazer isso sob forma de competição vencendo aquele que tiver o rosto o mais próximo da borda sem tocar pés ou qualquer parte do corpo.


4) O próximo passado será executar a virada de crawl na parede e sair da borda na posição de costas apenas deslizando em total streamline. Não usar nenhum movimento propulsivo após a execução da virada apenas a impulsao. Isso ajuda ao nadador entender a importância deste movimento de saida da borda.


5) Executar a virada de crawl, o giro para a posição de costas mas so deixar a parede na posicao de lado. Ou seja, entre após a virada e o toque dos pés na parede na posição de costas so deixa-lá após girar o corpo na posição de lado. Deixar a parede em impulsao na posição de lado em total streamline e deslizando até a perda total da velocidade. A saída de lado da parede é algo fundamental!

6) Executar a virada de crawl, sair de lado da parede e deslizar retornando lentamente a posição ventral no deslize sem qualquer propulsao de braços ou pernas. O streamline deve ser mantido durante toda a execução da saída da borda e a execução do movimento até a perda total de velocidade. Não iniciar o nado neste exercício, apenas deslizar até perder a velocidade.

7) Finalmente, executar todos os processos anteriores e encerrar com o inicio de nado de crawl. Praticar a sequencia sem pular nenhum "degrau" antes que o movimento atinja a total perfeição de execução. Boas viradas!!!



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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Poliana Okimoto está treinando em Roma


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Atual campeã mundial nos 10km da Maratona Aquática, Poliana Okimoto inicia, nesta semana, período de treinamentos em Roma, na Itália. Em busca de conhecer melhor os métodos utilizados pela seleção local e realizar ajustes para sequência da temporada, a nadadora exaltou a oportunidade de fazer a preparação em território europeu.

"Eu já treinei com eles no Brasil, mas é a primeira vez que faço esse intercâmbio na Itália. A seleção deles é uma das mais fortes do mundo e acredito que essa viagem será muito produtiva e me ajudará bastante. Sempre é bom conhecer os métodos das outras equipes para ver se podemos assimilar algo novo", afirmou Okimoto.

Nesta temporada, Poliana conseguiu resultado histórico ao conquistar três medalhas no Campeonato Mundial de Barcelona, sendo uma de ouro, uma de prata e uma de bronze. A nadadora brasileira encerrará o ano disputando o Rei e Rainha do Mar, que será realizado nos dias 14 e 15 de dezembro, em Copacabana, e o Torneio Open, em Porto Alegre, entre os dias 18 e 21 do mesmo mês.

"Além de forçar na parte técnica, vamos aprimorar, ainda mais, o condicionamento físico. O ano foi perfeito e quero terminar da melhor maneira possível", encerrou a nadadora, que também é a atleta brasileira com o maior número de medalhas em Campeonatos Mundiais (seis) que envolvem modalidades olímpicas.



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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Psicologia do Esporte


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A Psicologia do Esporte é o estudo científico de pessoas e seus comportamentos em contextos esportivos e de exercício. Como ciência vêm se consolidando aos poucos, muitos atletas possuem psicólogos do esporte em seu staff ou em sua comissão técnica. Alguns técnicos, treinadores e preparadores físicos também utilizam ferramentas da Psicologia do Esporte incorporados aos seus métodos de trabalho.

O objetivo do Psicólogo do Esporte é entender como os fatores psicológicos afetam o desempenho físico de um indivíduo e compreender como a participação em esportes e exercícios afeta o desenvolvimento psicológico, a saúde e o bem estar de uma pessoa no ambiente esportivo. Além disso, é papel do psicólogo, trabalhar para o desenvolvimento cognitivo, comportamental e emocional do atleta, visando sua saúde integral (física e mental) para formá-lo enquanto esportista consciente do seu papel.

Não é só do esporte competitivo o foco de  atuação do psicólogo do esporte.  As áreas de intervenção são compostas também: pelas práticas de tempo livre ( atividade física como manutenção da saúde e do bem estar), pelo esporte escolar (a relação do praticante  com o ambiente escolar, nos mais variados graus), pela iniciação esportiva (crianças e jovens envolvidas em atividades esportivas, pedagógicas e competitivas), pela reabilitação (recuperação psicológica de lesão de atletas e praticantes de esporte, assim como pessoas que praticam atividade física como meio para reabilitação ou inserção social, os obesos,  os doentes cardíacos, os doentes mentais, os deficientes físicos entre outros), e por fim pelos projetos sociais (tem como intuito o esporte como meio de educação e socialização de crianças e jovens de comunidades carentes).

Muitas vezes o papel da Psicologia do Esporte e da Psicologia Clínica são  confundidas, na verdade são especialidades diferentes. Entretanto, a Psicologia do Esporte, trabalha com alguns focos e objetivos voltados a performance no esporte ou no exercício físico. Enquanto, que a Psicologia Clínica trabalha com os conflitos emocionais, transtornos de comportamento ou psicopatologias do indivíduo de uma maneira geral. Não se "transporta" para o ambiente esportivo o divã, as estratégias de intervenção dessas áreas são diferentes.  Assim como os médicos após se formarem necessitam se especializar em uma determinada àrea de atuação ( medicina do esporte, psiquiatria, etc), os psicólogos também necessitam de especialização em àreas de atuações diferentes ( esporte, clínica, recursos humanos, jurídica, etc).

 A especialização traz consigo o conhecimento específico necessário para atuação no esporte. Dessa maneira o psicólogo deve entender da modalidade específica com que está atuando e as particularidades que ela possui. Entre eles, os aspectos fisiológicos envolvidos, os princípios de treinamento que serão aplicados,  a aprendizagem motora e a biomecânica do movimento. Portanto,  o profissional especializado estará mais apto  e habilitado para desenvolver um trabalho nessa área.

Fonte



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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Molina planeja aposentadoria para ser mãe, mas não descarta o Rio 2016


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fabíola molina natação treino (Foto: Satiro Sodré / Agif)

Aos 38 anos e com mais de 20 dedicado a seleção brasileira, a nadadora Fabiola Molina pretende se aposentar ano que vem. Em João Pessoa, ela garantiu estar em uma fase diferente da vida e tem, agora, como prioridade ter filhos. E mesmo assim, não descartou disputar as Olimpíadas de 2016.

Como inspiração para disputar os Jogos do Rio, Molina tem como exemplo, Dara Torres. A americana participou das Olimpíadas de Pequim em 2008 aos 41 anos após ser mãe. Além disso, foi a primeira mulher a participar de uma competição de alto nível com essa idade.

- A prioridade é formar uma família, ter filhos. Toda mulher pensa nisso, né? A gente não pode queimar etapas. O pessoal diz assim: "não fala nada, não. Vai que você volta e você disse que não ia voltar". Mas acho que não vou mais. Tem pessoas que tiveram filho e depois voltaram. É o caso de Dara Torres. Depois que tem filho tudo muda, e provavelmente vai ser assim. Mas é sempre bom deixar uma incógnita no ar. Suspense - brincou.

No currículo, Fabiola Molina acumula vários feitos na carreira, como a disputa de três Olimpíadas: Sydney 2000, Pequim 2008 e Londres 2012. Ela também foi 110 vezes campeã brasileira, e é a atual recordista sul-americana nos 50 e 100 m costas.

- Acho até que minha carreira foi bem longa. Estou com 38 anos e participo da seleção brasileira desde os 16. São muitos anos de seleção. Podemos continuar nadando, tendo bons resultados se for se dedicar exclusivamente a isso. Mas na nossa vida vamos mudando as prioridades. Este ano estou dando uma diminuída nos treinamentos e acredito que no próximo ano será em definitivo - revelou.

Quando se aposentar, Molina não quer ficar longe da natação. Atualmente, ela já participa do projeto "Atleta Cidadão", que contém 14 piscinas públicas, em São José dos Campos, interior de São Paulo. Ao lado do esposo, o também nadador Diogo Yabe, eles são os responsáveis pela capacitação dos professores para ministrar aulas.

Acho até que minha carreira foi bem longa. (...). São muitos anos de seleção"
Fabiola Molina

- Vou continuar sempre por perto e também para incentivar o pessoal mais novo, que é sempre bom isso. A gente nunca vai se afastar da piscina. Nadar é muito bom. Outro dever, principalmente, é fazer exercício físico, que eu valorizo muito - comentou Molina.



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Rebeca manda recado para amigos: 'Fiquei 4 dias em coma, foi por pouco'


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Rebeca Gusmão (Foto: Reprodução)

Recuperando-se de uma intoxicação exógena (por ingestão de medicamentos), a ex-nadadora Rebeca Gusmão, que recebeu alta nesta segunda-feira após ficar internada na UTI do Hospital Regional de Saúde de Samambaia, no Distrito Federal, desde a última quinta-feira, vem tendo progressivas melhoras. Pelas redes sociais, ela mandou no domingo um recado aos amigos, todos preocupados com sua saúde. No texto, Rebeca diz que está em recuperação, mas que passou por uma situação delicada, ficando quatro dias em coma.

- Meus queridos amigos, não tenho palavras para agradecer tamanha preocupação. Estou em recuperação, mas foi por pouco. Fiquei 4 dias em coma, mas quando estava com papai do céu, ele me disse que não estava na hora de estar com ele porque muitos atletas precisavam de mim...Continuem orando, vocês são muito importantes. Cada oração foi um pedido para que eu voltasse - disse Rebeca.

Nesta segunda-feira, a ex-nadadora recebeu a visita da amiga e jogadora de futevôlei Lana Miranda. Segundo Lana, Rebeca já queria nadar e ir para a academia.

- Estive com ela nesta segunda-feira, na casa dela, e Rebeca está tranquila. Assistimos a um filme e ela está muito bem. É forte, se recupera muito rápido. Nem parece que ela esteve internada. Ela já queria nadar, malhar hoje. Mas eu disse para ela esperar um pouco - explicou a ao GLOBOESPORTE.COM a amiga Lana Miranda.

De acordo com Lana, Rebeca não comentou o que a teria feito passar mal. Mas confirmou a ingestão de remédios para depressão. A ex-nadadora não quis falar sobre uma possível tentativa de suícidio.

- Ela não comentou nada sobre isso. E eu elimino essa possibilidade também, apesar de ela estar tomando remédios para depressão. E esses remédios causam algumas situações desse tipo. Em momento algum aconteceu isso. Ela não me disse nada. Realmente ela passou mal. Não tinha se alimentado bem e sentiu uma tontura. Desmaiou. Falou que não lembra muito do que houve - frisou Lana.

A pedido da família, a Secretaria de Saúde não passou mais informações sobre o estado de saúde da ex-nadadora, identificada apenas como R.G em comunicado. Em 2007, no Pan do Rio, Rebeca foi a primeira nadadora brasileira a conquistar uma medalha de ouro na história da disputa. Atualmente ela trabalha como diretora de Apoio ao Atleta de Subsecretaria de Esporte, em Brasília.

Rebeca foi banida do esporte em 2008

Quando estava no auge de sua carreira, em 2007, a vida de Rebeca começou a ganhar novos rumos. Após a euforia de se tornar a primeira brasileira a conquistar uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro, a nadadora viu sua carreira desmoronar. Em setembro, com mais de um ano de atraso, surgiu o primeiro resultado positivo para testosterona exógena, em exame realizado em maio de 2006. Divergências entre a brasileira e o laboratório Armand Frappier, em Montreal, no Canadá, acabaram levando o caso para a Corte Arbitral do Esporte (CAS), que, em um primeiro momento, se disse incapaz de julgar o caso.

Rebeca Gusmão (Foto: Reprodução / Facebook)

Dois meses depois, a Federação Internacional de Natação (Fina) divulgou o resultado positivo de Rebeca para a mesma substância em exame realizado no primeiro dia do Pan, 13 de julho, e enviado também para o laboratório de Montreal. Assim como na primeira vez, a nadadora seguiu negando que tivesse usado algo proibido. Além dos dois casos de doping, foram encontrados dois DNAs diferentes nas amostras coletadas da urina de Rebeca dos dias 12 e 18 de julho de 2007. Os resultados dos exames, que haviam sido solicitados pela Odepa, deram negativo.

Com a forte repercussão sobre o caso, o Comitê Olímpico Brasileiro decidiu entregar a investigação da possível fraude à polícia. Em seu depoimento, a atleta disse mais uma vez ser inocente e revelou sofrer perseguição por parte do médico e diretor de doping da Odepa, Eduardo de Rose. O Ministério Público decidiu denunciar a nadadora Rebeca Gusmão por falsidade ideológica, encaminhando o caso para a Justiça.

Em maio de 2008,  a brasiliense foi suspensa por dois anos pela Federação Internacional de Natação pelo resultado positivo para testosterona do exame realizado no dia 13 de julho de 2007, no Pan do Rio. Com isso, ficou fora dos Jogos de Pequim. Dois meses depois, enfim, Rebeca também foi suspensa pela Fina pelo resultado positivo do exame antidoping realizado em maio de 2006. Por acumular duas punições, Rebeca Gusmão acabou banida do esporte.

Rebeca escapou, porém, de uma condenação por falsidade ideológica. Em agosto de 2009, ela foi absolvida da acusação, uma vez que não foram encontradas provas suficientes para a Justiça analisar o caso.



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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Praticar natação durante gravidez pode causar alergias no bebê, diz estudo


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Praticar natação durante gravidez pode causar alergias no bebê, diz estudo

Os benefícios das atividades físicas a todos, inclusive às gestantes, são bastante divulgados pelos médicos.

Os benefícios das atividades físicas a todos, inclusive às gestantes, são bastante divulgados pelos médicos. Mas uma pesquisa realizada na Inglaterra e publicada no British Journal of Dermatology mostrou que praticar natação pode provocar alergias no bebê após o parto.

Cientistas do Instituto de Dermatologia St. John e da Universidade de Manchester disseram que substâncias químicas comuns usadas nas piscinas, como o cloro, além de outros usados para limpeza, são responsáveis pelo crescimento das alergias nos últimos 50 anos. Nesse período, o número de casos cresceu mais de cinco vezes.

A exposição aos produtos afetaria o sistema imunológico do bebê ainda no útero materno, deixando-os mais suscetíveis a problemas como eczema e asma. Outra hipótese para o aumento de casos como esses seria o estilo de vida longe da sujeira ou do ambiente natural, o que deixaria o corpo mais propenso a irritações.

Apesar do alerta, os médicos mantiveram a recomendação de que grávidas devem manter rotina de exercícios. "Ainda estamos investigando as reais causas do aumento nos casos de alergias. Por enquanto, não provamos nada, é uma hipótese, mas sabemos que usamos muito mais substâncias químicas do que há 50 anos, seja nos itens de higiene pessoal ou nos alimentos processados", disse o médico John McFadden, do Instituto de Dermatologia St. John.


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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Ex-nadadora Rebeca Gusmão está internada em UTI no Distrito Federal


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FRAME Entrevista Rebeca Gusmão  (Foto: reprodução Rede Globo))

A ex-nadadora Rebeca Gusmão, de 29 anos, está internada na UTI do Hospital Regional de Saúde de Samambaia, no Distrito Federal. De acordo com nota publicada no blog "Eixo Capital", do jornal Correio Braziliense, na quinta-feira ela deu entrada no Hospital do Guará, com suspeita de intoxicação exógena (ingestão de medicamentos). Ficou internada na área destinada a pacientes graves e foi transferida depois para HRS. A pedido da família, o hospital não está autorizado a dar informações sobre o estado de saúde de Rebeca.

Em 2007, no Pan do Rio ela foi a primeira nadadora brasileira a ganhar medalha de ouro na história da competição. Dois anos depois, foi banida do esporte por doping. Atualmente trabalha como diretora de Apoio ao Atleta da Subsecretaria de Esporte, em Brasília.

Através de sua assessoria de imprensa, a Confederação Brasileira de Desportes Aquáticos (CBDA) informou que o presidente Coaracy Nunes conversou por telefone com o pai de Rebeca, Ajalmar, e se colocou à disposição da família para auxiliar no que for necessário.

Rebeca foi banida do esporte em 2008

Quando estava no auge de sua carreira, em 2007, a vida de Rebeca começou a ganhar novos rumos. Após a euforia de se tornar a primeira brasileira a conquistar uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, e ainda competindo em casa, no Rio de Janeiro, a nadadora viu sua carreira desmoronar. Em setembro, com mais de um ano de atraso, surgiu o primeiro resultado positivo para testosterona exógena, em exame realizado em maio de 2006. Divergências entre a brasileira e o laboratório Armand Frappier, em Montreal, no Canadá, acabaram levando o caso para a Corte Arbitral do Esporte (CAS), que, em um primeiro momento, se disse incapaz de julgar o caso. 

Dois meses depois, a Federação Internacional de Natação (Fina) divulgou o resultado positivo de Rebeca para a mesma substância em exame realizado no primeiro dia do Pan, 13 de julho, e enviado também para o laboratório de Montreal. Asssim como na primeira vez, a nadadora seguiu negando que tivesse usado algo proibido. Além dos dois casos de doping, foram encontrados dois DNAs diferentes nas amostras coletadas da urina de Rebeca dos dias 12 e 18 de julho de 2007. Os resultados dos exames, que haviam sido solicitados pela Odepa, deram negativo.

Com a forte repercussão sobre o caso, o Comitê Olímpico Brasileiro decidiu entregar a investigação da possível fraude à Polícia. Em seu depoimento, a atleta disse mais uma vez ser inocente e revelou sofrer perseguição por parte do médico e diretor de doping da Odepa, Eduardo de Rose. O Ministério Público decidiu denunciar a nadadora Rebeca Gusmão por falsidade ideológica, encaminhando o caso para a Justiça.

Em maio de 2008,  a brasiliense foi suspensa por dois anos pela Federação Internacional de Natação pelo resultado positivo para testosterona do exame realizado no dia 13 de julho de 2007, no Pan do Rio. Com isso, ficou fora dos Jogos de Pequim. Dois meses depois, enfim, Rebeca também foi suspensa pela Fina pelo resultado positivo do exame antidoping realizado em maio de 2006. Por acumular duas punições, Rebeca Gusmão acabou banida do esporte.



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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Ídolos da Natação: Cesar Cielo


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Cesar Augusto Cielo Filho nasceu em 10 de janeiro de 1987, em Santa Bárbara do Oeste, estado de São Paulo.

O esporte entrou no caminho de Cesar Cielo desde bem cedo. Era bem pequeno quando acompanhava a mãe, Flávia, professora de Educação Física, às aulas de natação que ela ministrava no Clube Barbarense. Ainda menino, experimentou o judô. Como era bem maior que os garotos de sua idade competia contra atletas de  categorias superiores e perdia, o que o fez desistir da modalidade. O vôlei veio quando cursava o ensino fundamental. A convite de um professor, que também era técnico da cidade  de Americana, tentou a modalidade – era alto, tinha biótipo adequado. Jogava bem, mas nadava melhor ainda. E já começava a ter resultados muito bons na natação.

Aprendeu a nadar por sugestão do pai. A idéia surgiu quando seguia para a praia numa viagem com a família. Filho do pediatra Cesar Cielo e da professora de Educação Física  Flávia Brito Lira Cielo o esporte era uma herança familiar. Na piscina, descobriu sua grande paixão. Nem sabia que era um jovem talento quando começou a nadar, no Esporte Clube  Barbarense.

"Acho que busquei a inspiração na vitória. Continuei a  nadar, quando eu ainda era criança, porque eu estava ganhando. Minha primeira conquista veio quando eu tinha 8 anos, nadando uma prova dos 25 metros livre, num Festival do  Barbarense. Fiz os 25 metros em 18 segundos ou 19 segundos, mas o que me inspirou a continuar nadando foi chegar em primeiro", relembra.

Cielo nadou no Barbarense, sob o comando do técnico Mário Francisco Sobrinho. Ainda nadou pelo Clube de Campo de Piracicaba, orientado por Reinaldo Rosa. Especialista em Educação Física, a mãe, Flávia, apresentou o filho ao técnico Alberto Silva, o Albertinho, do Esporte Clube Pinheiros – que treinava Gustavo Borges – depois de um curso que ela fez com o  treinador, em Campinas.

Cielo ficou no Pinheiros até 2009. Bateu o recorde mundial dos 50 m livre (20s91) em dezembro daquele ano, no Open, competição disputada no clube paulistano e sob o comando do técnico Alberto Silva, o Albertinho. Cielo treinou com Albertinho dos 15 aos 22 anos. Por três anos, intercalou os treinos entre o Pinheiros e a Universidade de Auburn, Alabama, nos Estados Unidos.

O ano de 2010 começou com mudanças para Cielo e a natação mundial. A Fina proibiu o uso dos maiôs do tipo macacão, argumentando que ajudavam os nadadores a flutuar e deslizar. Na temporada das bermudas, Cielo também mudou de clube. Foi competir pelo Flamengo, clube o qual defende até hoje.

"A opção para um final de ciclo olímpico não é tentar nada muito novo. Vou continuar no Flamengo, não gosto de pular de clube em clube. O Flamengo me dá condições para nadar tranquilo", disse Cielo, que segue treinando em São Paulo, com o técnico Alberto Silva, na piscina do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP), dentro do Projeto Rumo ao Ouro em 2016, o P.R.O. 16, gerenciado pelo Instituto Cesar Cielo. Porém, o nadador continuará defendendo as cores do Flamengo nas competições entre os clubes brasileiros.

Veja as principais conquistas do ídolo da natação e do esporte nacional:

Jogos Olímpicos

Pequim/2008

Ouro nos 50 m livre – 21.30, em 16/8/2008, recorde sul-americano

Bronze nos 100 m livre – 47.67, em 14/8/2008, recorde sul-americano

Londres/2012

Bronze nos 50 m livre -21.59, em 3/8/2012

Mundiais

Xangai/2011

Ouro nos 50 m borboleta – 23s10, em 25/7/2011

Ouro nos 50 m livre – 21s52, em 30/7/2011

Dubai/2010

Ouro nos 50 m livre – 20s51, em 17/12/2010, Dubai (EAR) – recorde do campeonato e sul-americano

Bronze no revezamento 4×100 m – 3min05s74, em 15/12/2010, com Nicholas Santos, Marcelo Chierighini e Nicolas Oliveira (recorde sul-americano)

Ouro nos 100 m livre – 46s74, em 19/12/2010, Dubai (EAR) – recorde do campeonato e sul-americano

Bronze no revezamento 4×100 m medley – 3min23s12, em 19/12/2010, com Guilherme Guido, Felipe França e Kaio Márcio

Roma/2009

Ouro nos 50 m livre – 21.08, em 1/8/2009, recorde do campeonato

Ouro nos 100 m livre – 46.91, em 30/7/2009, recorde mundial

Mundial de Piscina Curta de Indianápolis/2004

Prata no revezamento 4 x 100m livre – 3:12.73, em 7/10/2004, em Indianápolis (EUA), com Thiago Pereira, Christiano Santos e Nicholas dos Santos

Pan-Americanos

Guadalajara/2011

Ouro nos 100 m livre – 47.84, em 16/10/2011, recorde pan-americano

Ouro no revezamento 4×100 m livre – 3:14.65, em 16/10/2011, com Bruno Fratus, Nicholas Santos e Nicolas Oliveira, recorde pan-americano

Ouro nos 50 m livre – 21s58, em 20/10/2011, recorde pan-americano

Ouro no revezamento 4×100 m livre – 3:34.58, em 22/10/2011, com Guilherme Guido, Felipe França e Gabriel Mangabeira

Rio/2007

Ouro nos 100 m livre – 48.79, 18/7/2007, Rio de Janeiro (BRA)

Ouro no revezamento 4 x 100 m livre – 3:15.90, em 20/7/2007, Rio de Janeiro (BRA), com Fernando Silva, Eduardo Deboni e Nicolas Oliveira

Ouro nos 50 m livre – 21.84, em 22/7/2007, Rio de Janeiro (BRA).

Prata no revezamento 4 x 100 m medley – 3:35.81, em 22/7/2007, Rio de Janeiro (BRA), com Thiago Pereira, Henrique Barbosa e Kaio Márcio

Fonte: Site Oficial / César Cielo



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Cielo vence os 50m livre e conquista o inédito tricampeonato mundial


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cesar cielo natação ouro natação barcelona (Foto: AFP)

Florent Manaudou mandou o recado um dia antes. Deixou claro que estava disposto a unificar os títulos, colocando o ouro do Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona ao lado do conquistado nos Jogos de Londres. Com 21s37, entrou na final dos 50m livre com o melhor tempo. Bicampeão e homem a ser batido, Cesar Cielo foi o terceiro mais rápido (21s60). Sabia que se quisesse manter a coroa teria que fazer uma prova sem erros. Foi o que fez. Neste sábado, mostrou que os joelhos estão em dia e, com uma saída perfeita, bateu na frente e conquistou o inédito tricampeonato da prova. E com a melhor marca da era pós-trajes: 21s32.

Manaudou não conseguiu sequer um degrau no pódio. Amargou o quinto lugar (21s64). A prata ficou com o russo Vladimir Morozov (21s47) e o bronze com George Bovell, de Trinidad e Tobago (21s51).   

- Sem palavras. Para ser sincero, não achava que tinha ganho. Não sabia o tempo que tinha feito. Eu olhei para o placar e torci para que eles não tivessem voado. Às vezes ficar preocupado com adversário pode afetar a performance. Hohe foquei na minha raia e bati na parede. Entortei o dedo na chegada, mas valeu a pena. Se precisasse ter quebrado o dedo, teria quebrado (risos). Agora tenho que treinar três vezes mais porque sei que eles vão querer vir para me matar no ano que vem. Se Deus quiser vamos ganhar essa prova nos Jogos de 2016 também - disse Cielo ao SporTV.

Confira a classificação:

1º Cesar Cielo - 21s32
2º Vladimir Morozv - 21s47
3º George Bovell - 21s51
4º Nathan Adrian- 21s60
5º Florent Manaudou - 21s64
6º Anthony Ervin - 21s65
7º Roland Schoeman- 21s85
8º Frederick Bousquet - 21s93



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Cesar Cielo busca terceiro título seguido nos 50m livre


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Cesar Cielo ouro 50m borboleta Mundial (Foto: Agência AP)

Dez meses se passaram desde a cirurgia que daria a Cesar Cielo a "sobrevida" necessária para voltar ao alto do pódio dos 50m livre, após o bronze nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Durante todo esse período de recuperação da operação nos joelhos, paciência foi a palavra-chave. O velocista brasileiro, que desde criança briga contra o cronômetro, desta vez teve de reaprender a não ter pressa. Até chegar ao Mundial de Barcelona capaz de brigar por medalha, percorreu um longo caminho marcado por sessões diárias de fisioterapia e trabalhos específicos para a reconstrução dos músculos.

O nadador e o grupo de profissionais que o acompanha nesse processo sabem que ainda é cedo para dizer que já está 100%. Mas a sonhada conquista do tricampeonato inédito dos 50m livre, no Mundial de Barcelona, neste sábado, pode ser um ótimo indício de que a reabilitação total está logo ali. A final será transmitida pelo SporTV a partir das 13h (horário de Brasília) e terá cobertura em Tempo Real no SporTV.com .

- Nesse campeonato ainda é muito precoce dizer que estamos vendo o Cesar 100%. Ele não está em seu 100%, apesar de o vermos ganhando. Ele pode fazer muito mais do que isso. Ainda tem alguns exercícios que a gente quer progredir. Mas, hoje, ele não tem mais uma limitação para competir. Ele está no caminho certo para disputar medalha em 2016 - disse Gustavo Magliocca, médico responsável pelo tratamento de Cielo.

Desde 2007, o brasileiro sofria com uma tendinopatia patelar nos dois joelhos. O esforço contínuo, em seguidas competições, foi piorando o problema ao longo dos anos. A dor era constante, e a lesão passou a ameaçar os treinamentos e as performances do nadador. O ápice foi em Londres 2012. Com dificuldades principalmente na hora da largada, o velocista percebeu que não havia outra saída a não ser a cirurgia se realmente quisesse continuar brigando com os mais rápidos do mundo. Em setembro do ano passado, a operação no tendão patelar foi realizada com sucesso.

- Ele tinha um desgaste crônico do tendão patelar. Esse desgaste gerava um processo inflamatório que incomodava bastante. Em Londres, perdeu muito a musculatura da perna em virtude desse processo inflamatório. Ele chegou a perder dois centímetros de circunferência em cada perna em um período de dez dias. A medida que o joelho inflamava, ele perdia a qualidade de saída. Uma saída que antes era a melhor do mundo acabou ficando muito igual a dos seus adversários - explicou Magliocca, que está acompanhando Cielo e os outros nadadores brasileiros em Barcelona.

No início, a recuperação foi lenta e delicada. Cielo precisou se afastar das piscinas e ficar sem fazer musculação. As sessões de fisioterapia diárias dominaram os seis primeiros meses do trabalho. Com exercícios específicos, a musculatura foi sendo reconstruída aos poucos e de acordo com as necessidades do nadador dentro da piscina.

- Tentamos construir meus músculos do jeito como eles seriam usados na água. Toda a temporada foi focada nisso. Estar aqui e ser campeão é um grande alívio - disse Cielo, após o ouro nos 50m borboleta.

Responsável por esse processo ao lado do fisioterapeuta Natan Cunha, o médico Gustavo Magliocca explicou como os músculos de Cielo estão sendo trabalhados para aguentar novamente a carga necessária.

- Eu preciso trabalhar esse músculo de duas formas. Uma dentro do comprimento normal dele e outra dentro do comprimento do gesto dele. Ele se aproxima e se afasta das fibras musculares. A gente tem que trabalhar isso dentro da necessidade do tendão. Na medida em que o tendão vai evoluindo, vou ganhando amplitude nessa musculatura. Eu coloco o Cesar na água e executo exercícios específicos justamente para o joelho dele ir se adaptando. Esse foi um processo que durou os primeiros seis meses. Depois, ele já estava apto a executar os movimentos nos comprimentos normais desse músculo. Agora, já estamos focando o rendimento.


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Membro de comissão do COI, Popov alerta Rio: 'A luz vermelha está acesa'


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natação alexander popov (Foto: Agência Getty Images)

Um dos maiores velocistas da história da natação, Alexander Popov também é conhecido por não ter muitas papas na língua. Crítico, costuma dar opinião mesmo nos assuntos mais polêmicos. Durante o Mundial de esportes aquáticos de Barcelona, o campeão olímpico dos 50m e 100m livre por duas vezes deu um alerta à organização dos Jogos Olímpicos Rio 2016. O russo, que faz parte da comissão de avaliação do Comitê Olímpico Internacional, deixou claro que a cidade está atrasada nos preparativos para a competição.

- A maior preocupação? É quando eles vão começar a fazer algum trabalho. Essa é a maior preocupação. Já foram três, quase quatro anos, desde que o Rio ganhou as Olimpíadas. E, só em fevereiro, quando estivemos no Rio, teve algum progresso e o novo CEO (Sidney Levy) estava. Esperamos que ele faça algo. Provavelmente fará. Estamos acompanhado isso de perto. Estamos nos mantendo informados regularmente sobre o que está acontecendo - disse Popov, quem, em Londres 2012, afirmou que o caso de doping de Cesar Cielo era "inaceitável".

Há quase dez anos, Alexander Popov deixou as piscinas. O russo, porém, segue envolvido com o esporte. Dono de seis medalhas de ouro em mundiais, o ex-nadador tornou-se Mestre em treinamento esportivo. Hoje, utiliza seus conhecimentos práticos e teóricos para ajudar na realização do maior evento esportivo do mundo. Ele é um dos 18 membros da Comissão de Coordenação do COI para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Rio 2016 - Eduardo Paes, Carlos Arthur Nuzman e Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional (COI) (Foto:  Rio2016 / alexferro.com.br)

Nesta terça-feira, no Mundial de Barcelona, Popov falou sobre as chances de o americano Michael Phelps voltar a nadar e disputar os Jogos de 2016. O russo de 41 anos aproveitou também para mostrar sua dúvida se tudo realmente estará pronto na cidade brasileira para a competição.

- Estamos a três anos das olimpíadas. Tudo pode acontecer. Depende do Michael. Se ele vai querer aproveitar a vida agora, se ele vai querer voltar... Ainda é muito cedo para saber quem vai estar e quem não vai estar. Mas eu tenho certeza que muitos nadadores que estamos vendo aqui estarão muito bem no Rio. Se a infraestrutura estiver pronta - disse Povov, para depois completar:

- É melhor estar pronta. Eu sou membro da comissão de coordenação e têm muito a fazer. A luz vermelha já está acesa. Para alguns problemas, ela já está acesa.

Sobre o Mundial de Barcelona, o grande nome das provas de velocidade nos anos 90 preferiu não opinar sobre quem vencerá os 100m livre. Popov disse preferir esperar para ver o que vai acontecer.

- Eu não gosto de apostar. Não gosto de prever. Gosto da realidade. Vamos esperar para ver. Estou ansioso para ver quem vai ganhar os 100m. E eu não quero dar um palpite. Só quero ver a realidade.



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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Mudanças no nado peito


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O texto abaixo foi extraído do site Best Swimming e relata as propostas para alteração nas regras de natação a partir de 2014. As mesmas já são discutidas desde 2012, e serão finalmente ratificadas durante a Assembléia Mundial da FINA, após análise completa do Comitê Técnico de Natação – no qual Ricardo de Moura se inclui, no Campeonato Mundial de Barcelona, em julho deste ano.

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O nado peito é o que recebeu mais propostas de alteração na regra atual. Confira o que o site reuniu (http://www.bestswimming.com.br/2013/2013/03/03/exclusivo-o-que-vem-por-ai-na-nova-regra-do-nado-peito/)

Propostas de mudanças de regras no nado peito:

Regra SW 7.1

Apresentada pelo Comitê Técnico da FINA -
Após a saída, o nadador poderá executar uma braçada completa submersa até as costas e poderá ficar submerso até a linha dos 15 metros. Inúmeras pernadas de borboleta são permitidas até a submersão. Após o início do nado, o ciclo completo deve ser de uma braçada e uma pernada. No último ciclo antes da virada e da chegada uma braçada sem pernada é permitida.

Apresentada pela Dinamarca e USA -
Após a saída e em cada virada, o atleta pode dar uma braçada completa até as costas.

Apresentada pela Suiça -
A pernada de borboleta na saída e viradas é permitida durante a fase da filipina e deslize do atleta. (apenas uma redação diferente da atual regra).

Apresentada pela Suécia -
Uma pernada de borboleta é permitida na saída e viradas antes da primeira pernada de peito.

Apresentado por Zimbawe -
Uma pernada de borboleta é permitida durante a primeira braçada seguida de uma pernada de peito. A cabeça precisa romper a superfície antes que as mãos comecem a parte de recuperação da segunda braçada.

Regra SW 7.2

Apresentada pelo Comitê Técnico da FINA -
Após cada virada, o nadador pode fazer uma braçada completa até as costas e uma pernada de borboleta pode ser executada enquanto ele estiver submerso. Quando a cabeça romper a superfície, o nadador deve executar uma braçada de peito e uma pernada de peito nesta ordem.

Apresentada pela Dinamarca -
O nadador não pode ficar submerso mais do que 15 metros na saída e a cada virada. Pernadas de borboleta são permitidas até o atleta romper a superfície.

Apresentada pelo Comitê Técnico da FINA -
Desde o primeiro ciclo de braçada após a saída e a cada virada, o corpo deve se manter na posição ventral. Não é permitdo o rolamento e a posição dorsal em nenhum momento. A exceção é quando o atleta toca a parede quando qualquer posição é permitida desde que ele deixe a parede na posição ventral novamente.

Apresentada pela Bélgica -
A posição do corpo deve ser ventral durante toda a prova. Todos os movimentos devem ser simultâneos e no plano horizontal.

Apresentada pela Dinamarca -
Do início ao fim da prova, a posição do nadador deve ser ventral. O ciclo deve ter uma braçada e uma pernada, nesta ordem. No último ciclo nas viradas e chegadas, é permitido o uso de apenas uma braçada.

Apresentada pela Nova Zelândia -
Do início ao fim da prova, a posição do nadador deve ser ventral. A posição de costas não é permitida em nenhuma parte da prova.

Apresentada pelos Estados Unidos -
Após a saída e a cada virada, uma pernada de borboleta é permitida seguida de uma pernada de peito antes da segunda braçada iniciar a sua fase de recuperação.

Apresentada pelos Estados Unidos -
Desde o início do primeiro cilco até cada virada, o corpo deve estar na posição ventral. A posição de costas não é permitida em nenhuma fase da prova. O ciclo deve ser uma braçada seguida de uma pernada nesta ordem. Todos os movimentos são simultâneos e realizados no plano horizontal sem movimentos alternados.

SW 7.4

Apresentada pelo Comitê Técnico da FINA -
A cada ciclo, alguma parte da cabeça do nadador deve quebrar a superfície. Todos os movimentos de perna devem ser simultâneos e no plano horizontal sem movimentos alternados.

Apresentada pela Grã-Bretanha -
Durante cada ciclo, alguma parte da cabeça deve romper a superfície. Após a saída e a cada virada, a cabeça precisa romper a superfície antes da fase de recuperação da segunda braçada. Todos os movimentos de pernas devem ser simultâneeos e no plano horizontal sem alternância de movimentos.

Apresentada pelo Zimbawe -
Durante cada ciclo, a cabeça deve romper a superfície, com exceção da saída onde a cabeça deve romper antes do início da fase de recuperação da segunda braçada.

SW 7.5

Apresentada pelo Zimbawe -
Todos os movimentos de pernada devem ser simultâneos no plano horizontal sem alternância de movimentos.

Apresentada pelo Comitê Técnico da FINA -
Os pés precisam estar voltados para trás na fase propulsiva da pernada. Pernadas alternadas ou movimentos de borboleta não são permitidos, a não ser na fase da saída e virada (neste limitado a uma). Romper a superfície com os pés é permitida desde que não seja após uma pernada de borboleta.

Apresentada pelo Zimbawe -
Os pés precisam estar voltados para trás na fase propulsiva da pernada. Romper a superfície com os pés é permitido desde que não seja após uma pernada de borboleta.

SW 7.6

Apresentada pelo Comitê Técnico da FINA -
A cada virada e na chegada, o toque da parede deve ser feito com ambas as mãos simultâneas e separadas no no nível, abaixo ou acima da água. (foi acrescentada a palavra separadas)

Apresentada pelo Zimbawe -
A cada virada e na chegada o toque deve ser feito com as mãos simultâneas no nível, abaixo ou acima do nível da água. A cabeça tem de romper a superfície durante o último ciclo antes da chegada, a cabeça orecusa estar submersa se o final for com deslize.


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terça-feira, 23 de julho de 2013

Poliana e Ana Marcela fazem história e conquistam ouro e prata nos 10km


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Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha fizeram história para o Brasil. As duas brasileiras fizeram uma grande prova nesta terça-feira, na disputa dos 10km da maratona aquática do Mundial de Esportes Aquáticos, em Barcelona, e elas conquistaram uma dobradinha inédita para o país. Poliana completou a prova em 1h58m19s2 e faturou a medalha de ouro. Ana Marcela chegou apenas três décimos atrás da compatriota e ficou com a prata. A alemã Angela Maurer completou o pódio, com 1h58m20s2.

Poliana e Ana Marcela mundial maratona aquática barcelona  (Foto: Divulgação)

- Estou muito emocionada. Tinha conseguido ganhar uma medalha no 5km, mas essa prova de 10km é sempre muito mais difícil, é prova olímpica, mais disputada. Muita gente queria me aposentar depois de Londres, depois de uma prova horrível que aconteceu lá. Estou muito feliz. Agora tudo vale muito a pena, cada esforço, cada manhã gelada. Vale muito a pena. Tenho que agradecer a todos, (principalmente) depois de um ano (2012) ruim para mim - disse Poliana, não contendo as lágrimas depois de se tornar campeã mundial dos 10km, em entrevista ao SporTV.

Poliana e Ana Marcela tiveram um desempenho impecável. As duas ficaram sempre no primeiro pelotão e brigando pelo pódio durante toda a prova. Elas se dividiram na liderança junto com outras competidoras até abrirem uma boa distância para as demais nos últimos metros. Deixaram para trás inclusive a atual campeã olímpica dos 10km, a húngara Eva Risztov (9º lugar), e a campeã mundial de 2011, a britânica Keri-Anne Payne (14º). As brasileiras então travaram uma disputa particular pela medalha de ouro, que acabou ficando com Poliana.

A medalha para Poliana vem um ano após um desempenho dela aquém do esperado, na mesma prova, nos Jogos Olímpicos de Londres. Na ocasião, a brasileira abandonou a disputa com um quadro de hipotermia, quando a temperatura do corpo fica abaixo de 35ºC. O normal é cerca de 37ºC.

Poliana e Ana Marcela já haviam subido no pódio em Barcelona. No último sábado, na prova de 5km, elas faturaram prata e bronze, respectivamente.

Poliana mundial maratona aquática barcelona  (Foto: Divulgação)

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sábado, 20 de julho de 2013

Poliana e Ana Marcela levam Brasil ao pódio com prata e bronze nos 5km


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Com uma conquista inédita, o Brasil fez sua estreia com o pé direito no Mundial de esportes aquáticos de Barcelona. As maratonistas Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha garantiram pela primeira vez na história dois atletas do país em um mesmo pódio. Na prova mais curta da modalidade, os 5km, as brasileiras levaram as medalhas de prata e bronze na manhã deste sábado. A americana Danita Anderson ficou com o ouro.

- É muito difícil mesmo fazer uma dobradinha em uma competição de alto nível como esta. Então, está todo mundo de parabéns. Isto prova que o Brasil está muito bem, que faz um trabalho sério nas maratonas, porque em uma competição difícil assim está todo mundo muito bem preparado - explicou Poliana, de 30 anos.

Poliana e Marcela mundial maratona aquática barcelona  (Foto: Divulgação )

Logo na primeira prova do Mundial de Barcelona, Poliana e Ana Marcela mostraram que estão entre as melhores do mundo na maratona aquática. Poliana, que já havia sido bronze nos 5km em Roma 2009, assumiu a liderança da prova na metade do percurso, mas, nos metros finais, foi ultrapassada pela americana Danita Anderson. A emocionante chegada foi decidida na batida de mão na placa de chegada. A atual vice-campeã olímpica venceu a prova, com o tempo de 56m34s2. A brasileira ficou em segundo, com 56m34s4.

- Estou muito feliz, porque passei um ano muito complicado depois de não ter completado a prova nos Jogos Olímpicos de Londres. Fiquei preocupada também, porque passei mal há dois dias, com uma intoxicação alimentar. Tanto que estávamos avaliando se era melhor desistir desta prova para poupar para as outras, mas fui melhorando e decidimos enfrentar. Sinto que estou voltando a competir bem e me recuperando como atleta - disse Poliana.

Poliana mundial maratona aquática barcelona  (Foto: Divulgação )

Atual campeã mundial dos 25km, Ana Marcela Cunha não conseguiu acompanhar o ritmo das primeiras colocadas no início da prova e chegou na metade do percurso em 12º. A maratonista brasileira, no entanto, foi recuperando posições e, nos metros finais, assumiu a ponta do segundo pelotão para depois garantir sua presença no primeiro pódio da competição, com o tempo de 56m44s7. A baiana de 21 anos ainda disputa em Barcelona os percursos de 10km e 25km. Poliana também está inscrita nos 10km. Uma das duas atletas será escalada para o confronto por equipes.

- Era a prova mais difícil que eu tinha na competição. Imaginava que seria a minha pior colocação, porque não consigo imprimir um ritmo bom desde o início. Estou muito surpresa com a medalha. Quando vi a grega (Mariana Lymperta) crescendo do meu lado, aí é que bateu uma aflição maior, mas consegui. Começar com uma medalhinha já foi muito bom. Em 2011, a primeira prova foi a de 10km, onde fiquei longe da vaga olímpica por uma posição, depois fui crescendo na competição e terminei com o ouro nos 25km. Se agora comecei com o bronze, espero que até a última prova venham outros resultados melhores - disse Ana.

Poliana e Marcela mundial maratona aquática barcelona  (Foto: Divulgação )

No prova masculina dos 5km da maratona aquática, o brasileiro Samuel de Bona terminou em sexto lugar. Já Luis Rogério Arapiraca terminou na 28ª colocação. O tunisiano Oussama Mellouli confirmou o favoritismo e garantiu a medalha de ouro, com o tempo de 53m30s04. O canadense Eric Hedlin (53m31s06) e o alemão Peter Lurz (53m32s02) completaram o pódio.


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quarta-feira, 17 de julho de 2013

10 dicas para você vencer na natação


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1) ESTEJA PREPARADO FISICAMENTE

Não há dúvida de que esta é um dos mais importantes aspectos da natação competitiva. Se você não está pronto fisicamente, simplesmente não está pronto! Você não conseguirá bons resultados se não estiver com uma boa base aeróbica principalmente quando estiver se preparando para uma competição que envolva várias provas, entre eliminatórias, semifinais e finais durante vários dias. A preparação física no seu treinamento deve ser mais forte para o treinamento do que as demandas físicas a serem utilizadas em competições.

2) ESTEJA PREPARADO MENTALMENTE

A preparação mental é fundamental para a conquista dos bons resultados. As pressões e emoções de grandes competições podem até destruir um nadador bem preparado fisicamente. A verdade é simples: competições são somente outra prova a ser disputada.

3) PREPARAÇÃO TÉCNICA

Competições são decididas em frações de segundos. Os atletas devem se preparar para os mínimos detalhes que durante as pressões naturais da competição serão mais difíceis de serem executados do que em treinamento. Para isso você deve criar hábitos positivos nos treinamentos que lhe darão a segurança técnica competitiva. Se você não encarar isso com seriedade durante o treinamento sua técnica competitiva sofrerá e muito.

4) PREPARAÇÃO ESTRATÉGICA

Tática e estratégias são elementos fundamentais para resultados de alto nível. Você deve ter um plano de prova além de estar preparado para enfrentar os adversários que podem ser conhecidos ou não. Ter a capacidade de trocar de velocidade durante a prova também é outro elemento importante a ser trabalhado. O ritmo respiratório também faz parte deste aspecto.

5) ESTAR PRONTO PARA O PIOR

Se as coisas não estiverem exatamente como você planejou você tem de ter desenvolvido habilidade para se adaptar a qualquer outra situação e administrar as dificuldades. Exemplos de situação de ter de competir sem aquecimento, ou sem piscina de soltura, atraso nos vôos antes da competição ou até mesmo perda de seu material competitivo. Situações que devem ser plenamente previstas e que mesmo que não estejam de acordo com o plano inicial você deve ter a capacidade de reagir e agir na direção correta.

6) USE COMPETIÇÕES MENORES COMO TREINAMENTO

As competições durante o ano têm uma importância muito grande na sua preparação para a grande competição da temporada. Durante as competições menores você terá a oportunidade de testar inúmeras situações e tirar as suas conclusões para a melhor preparação visando a competição principal. Exemplos de fazer aquecimento fora da água, comer ou beber durante as provas e sentir como seu corpo reage praticar diferentes técnicas de soltura e alongamento, além do aquecimento mais apropriado para a competição. Técnicas de ritmo e até mesmo estratégias competitivas devem ser testadas nestes eventos.

7) DESENVOLVA DIFERENTES ESTRATÉGIAS PARA AQUECER

Todo mundo sabe que um bom aquecimento faz muita diferença na busca de resultados de alta qualidade. Mas também não faltam histórias de resultados espetaculares em atletas que não puderam sequer aquecer. Encare isso com naturalidade e desenvolva opções para a sua competição principal.

8) RECONHEÇA O TERRENO

Treinar na piscina da competição pelo menos um dia antes do evento é fundamental. Reconhecer o terreno é checar a área onde você irá ficar a distância dos locais onde você vai estar o bloco de partida, a borda e o nível da água, além das marcas de fundo da piscina.

9) CONTROLE O CONTROLÁVEL

A maior responsabilidade pelo desempenho pertence a você. Você deve estar preparado suficiente para administrar o descanso apropriado, alimentação e estratégia de recuperação entre as provas e dias a serem nadados. Muitas vezes não é o melhor nadador que vence e sim o que está melhor preparado.

10) APRENDA A DISFRUTAR DAS SUAS EXPERIÊNCIAS

Confiança e tranqüilidade da atmosfera competitiva são provenientes da sua preparação. Você deve ir para a competição sabendo que você se preparou de forma adequada, estar ciente da dificuldade e dos desafios que irá enfrentar ter controle total sobre você mesmo, ter conhecimento dos adversários que irá enfrentar e dos eventos que irá participar. Aprenda a relaxar e aproveite desfrutando de tudo isso.

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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Cesar Cielo leva prata nos 50 m livre no Aberto da França


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Neste domingo, no Aberto da França, que está sendo disputado em Vichy Val D'Allier (FRA), Cesar Cielo conquistou a medalha de prata nos 50 m livre, completando a prova em 21s78. O ouro ficou com o local Florent Manadou, que terminou a disputa com a marca de 21s64, e o australiano James Magnussen fechou com a medalha de bronze (21s84).

Na qualificação, Cesar Cielo fez o segundo melhor tempo: 22s08. Com o resultado deste domingo, o brasileiro encerra o Aberto da França com duas medalhas já que, no último sábado, ele ganhou o ouro no 50 m borboleta, fechando a prova no tempo de 23s15, com diferença considerável para o segundo colocado, Florent Manadou, que terminou em 23s61.

Agora, Cielo segue na Europa para fazer um período de treinamentos da Alemanha e, na sequência, se encontrar com os companheiros da Seleção Brasileira na Espanha, onde será realizado o Mundial de Esportes Aquáticos, em Barcelona. No torneio, o nadador do Brasil vai defender o tricampeonato mundial dos 50 m livre. Cielo ficou com o ouro em Roma-09 e em Xangai-11. Vale lembrar que o brasileiro também é campeão olímpico (Pequim-08), medalhista de bronze (Londres-12) e recordista mundial (20s91).

"Sinto que estou na briga entre os melhores do mundo nos 50 m livre. Dependerá muito do momento. Quem bater na frente vai levar e eu estou nesse bolo", destacou Cielo.

Para a disputa do Mundial, Cielo não quer somente o ouro, mas também planeja fazer o melhor tempo de sua carreira.

"Realmente, não é terreno novo para mim, já passei por isso.Mas quero o tempo mais rápido da minha vida. Penso em algo como 21s20. 21s21 é um número bonito. Vamos ver se sai", finalizou Cielo. O melhor tempo do brasileiro nos 50 m livre na 'era pós-trajes tecnológicos' é de 21s38, marca obtida em 2008.



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terça-feira, 2 de julho de 2013

Natação no inverno


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Você é daquelas que dorme enrolada no edredom, com pijama de flanela e deixa a pantufa no pé da cama? Gosta do chuveiro bem quente no inverno, mesmo que isso ajude a ressecar suas madeixas? Vai para a natação e não esquece nunca de levar o roupão para se enrolar ao sair da piscina? Não entra (nem morta) na água se a piscina não for aquecida? Arranja qualquer desculpa, mas pula aquele treino que era para ser feito no mar? Se a piscina for aberta você passa longe? Hum....se você se identificou com pelo menos 3 destas situações, este texto é para você!

A FINA (Federação Internacional de Natação) determina para seus campeonatos que a água da piscina deve estar entre 25 e 27 graus Celsius. Já entre 27 e 28 graus, é a temperatura ideal para proporcionar o estímulo necessário ao melhor rendimento fisiológico dos nadadores, tanto em treinamentos como em competições, o que também estimula o nosso sistema termo-regulador, aumentando a capacidade de resistência contra gripes e resfriados.

 
 

Quanto maior a capacidade de movimentos do praticante, maior e mais rápida será a elevação de temperatura do corpo, fazendo com que desapareça a sensação de frio após 5 minutos de atividade. Por isso, para crianças e idosos, por vezes é recomendado um aquecimento maior antes da entrada na água ou ainda, uma menor permanência dentro da piscina.

As lesões são mais comuns nos dias frios, devido à falta de aquecimento de algumas articulações, mas são menos prováveis dentro da água. Mais um ponto positivo para a prática da natação no inverno. Apenas é preciso tomar alguns cuidados extras como manter-se agasalhado após sair da água, não tomar banho muito quente para evitar o choque de temperaturas, proteger os ouvidos e secar bem os cabelos após a prática.

Detalhe igualmente importante: no inverno o nosso corpo precisa de mais energia para poder manter o organismo aquecido e portanto irá necessitar de um maior consumo de calorias. Ou seja, não é a toa que nessa época os foundies, pães, vinhos e sopas da vovó são consumidos com maior regularidade. Portanto, se a sua preguiça vencer, todo o esforço realizado até então terá sido em vão e você vai ver o resultado na balança.

Outra coisa, acostumar a nadar no inverno também é uma questão de treino. Assim como treinamos para melhorar a performance, nadar em águas frias também é um treinamento para que o organismo suporte as temperaturas mais baixas. Nunca se esqueça de usar a touca, neste caso vale até usar uma em cima da outra, pois perdemos cerca de 60% da temperatura do corpo pelas extremidades. A roupa de borracha é sempre uma boa aliada nesta hora.

 
 
É isso aí, com algumas dicas dá para repensar e não deixar a natação de lado. Mesmo com o frio chegando, é importante manter os treinos para não perder o ritmo. Afinal, se você começou no início do ano, não vai comprometer meio ano de treino né!?

Bons treinos e agasalhem-se,

Camila Pissaia

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As primeiras braçadas para iniciar um treino de natação


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As primeiras braçadas para iniciar um treino de natação / Foto: Satiro Sodré/AGIFAs primeiras braçadas para iniciar um treino de natação / Foto: Satiro Sodré/AGIF

A grande maioria dos brasileiros não teve a oportunidade de aprender a nadar enquanto criança e agora depois de adultos passar perto de uma piscina pode parecer assustador. Mas para mudar isso basta apenas uma coisa: força de vontade!
 
Nadar por óbvio exige que tenhamos acesso a uma piscina e a melhor opção é procurar por academias que tenham aulas de natação. Além das academias, muitos clubes e centros esportivos vinculados às prefeituras possuem essa modalidade. Ao iniciar a prática tenha certeza que as aulas serão estruturadas e ministradas por professores e treinadores com formação em educação física e que possuam cadastro junto ao Conselho Nacional de Educação Física - CREF.
 
A evolução no treino de natação costuma ser um pouco mais lenta do que nas demais modalidades, principalmente por estarmos no meio líquido e na posição horizontal, algo que não estamos acostumados em nosso cotidiano. Por melhor que seja seu condicionamento físico na corrida ou na bike, por exemplo, é normal que em suas primeiras braçadas, você sinta dificuldade para nadar longas distâncias continuamente. Não desista!
 
Aprender os quatro estilos é o caminho para ser um nadador! Nado de borboleta, costas, peito e crawl. Faça treinos de viradas, de largadas, treinos de braço e de perna. No inicio, priorize os educativos de todos os nados, pois eles são fundamentais para o desenvolvimento e aprimoramento de sua técnica e eficiência.
 
No início é comum fazer nados de 25 metros e você provavelmente vai achar pouco, mas com a adaptação à nova modalidade, logo estará nadando a 100, 200, 300 metros e daí em diante, com a constância dos treinos, a tendência é só melhorar. Fique atento ao volume total de sua sessão de treino! Em média as aulas nas academias têm duração de 50 minutos e os alunos mais experientes podem realizar treinos de 1800 metros a 2000 metros. Você pode chegar lá! Acredite!
 
A frequência de seus treinos terá um grande reflexo em sua evolução. Duas a três vezes por semana é o ideal para quem busca condicionamento físico e tem interesse em participar de competições na modalidade. E aí?! Pronto para as primeiras braçadas?


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sábado, 22 de junho de 2013

Brasil participa de Mundial de natação paralímpico com 25 atletas


100 atividades de Natação
Manual para Professor de Natação

A Seleção Brasileira no Mundial de natação paraolímpico será composta por 25 atletas, dentre eles os medalhistas nos Jogos de Londres, como Daniel Dias e André Brasil. A competição será realizada em Montreal, no Canadá, de 11 a 17 de agosto, marcando a abertura do ciclo rumo aos Jogos do Rio-2016.

Dos 25 nadadores convocados para representar o Brasil no Mundial, 15 estiveram nas Paralimpíadas de Londres, onde o país alcançou a sexta colocação no quadro geral da natação, com 14 pódios, dos quais nove foram para receber a medalha dourada.

A última participação brasileira no Mundial terminou com 24 medalhas, 14 ouros, três pratas e nove bronzes. Naquela edição, realizada em 2010, na Holanda, o Brasil terminou na quinta colocação geral.

Confira a lista de convocados:

1 - Adriano Gomes De Lima (RN)
2 - Andre Brasil Esteves (RJ) - Time São Paulo
3 - Caio Amorim Muniz De Oliveira (RJ) - Time Rio
4 - Camille Rodrigues Ferreira Cruz (RJ) - Time Rio
5 - Carlos Alonso Farrenberg (SP) - Time São Paulo
6 - Clodoaldo Francisco Da Silva (RN) - Time Rio
7 - Daniel De Faria Dias (MG) - Time São Paulo
8 - Edênia Nogueira Garcia (CE) - Time Rio
9 - Fabiano Aparecido De Toledo (SP)
10 - Italo Gomes Pereira (TO)
11 - Jackson Alexandre De Araujo (RN)
12 - Joana Maria Jaciara Da Silva Neves (RN)
13 - Leticia De Oliveira Freitas (MG)
14 -Maria Dayanne Da Silva (RN)
15 -Matheus Henrique Da Silva (SP) - Time São Paulo
16 - Matheus Rheine Corrêa De Sousa (SC)
17 - Paloma Garcia Sampaio (SP)
18 - Phelipe Andrews Melo Rodrigues (PE) - Time Rio
19 - Roberto Alcalde Rodriguez (RS)
20 - Ronaldo Souza Santos (BA)
21 - Ronystony Cordeiro da Silva (PB)
22 - Ruiter Antônio Gonçalves Silva (MG)
23 - Susana Schnarndorf Ribeiro (RS) - Time Rio
24 - Talisson Henrique Glock (SC) - Time São Paulo
25 - Verônica Mauadie de Almeida (BA)

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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Treino de natação severo


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Musculação, abdominais, step, spinning... Se você já está cansada dessas modalidades e quer diversificar seu treinamento, pode mergulhar de cabeça em uma malhação de apenas 45 minutos na água, que manda embora 500 calorias, que deve ser feita em uma piscina semiolímpica (25 metros).
Aquecimento: 300 m livres
1ª parte:
200 m em estilo crawl, divididos em 6 braçadas por uma respiração (ida) + 8 braçadas por uma respiração (volta) Intervalo: 15 segundos para recuperação
2ª parte:
200 m em estilo costas Intervalo: 15 segundos para recuperação
3ª parte:
3 vezes de 100 m em estilo borboleta (ida) e estilo peito (volta) - descansar 15 segundos a cada 100 m
4ª parte:
300 m em estilo crawl com palmar + 100 m em estilo peito + 300 m em estilo crawl (a cada 100 m, sair da piscina e fazer 30 abdominais) + 300 m com nadadeiras alternando os estilos crawl, costas e borboleta
Resfriamento:
200 m livres (para retornar à frequência cardíaca normal)


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quinta-feira, 6 de junho de 2013

7 erros frequentes que os nadadores cometem!


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Treinar natação depois de uma certa idade não é fácil. A volta a rotina, com a repetição pode fazer você não alcançar o objetivo que desejas.

Abaixo listarei 7 erros de a grande maioria das pessoas cometem na prática da Natação.

Erro nº 1: Treinar forte

A maioria dos nadadores amadores treina consistentemente por semanas,  meses e até anos, e não vê uma melhoria no desempenho.

Na maioria das vezes isto acontece porque o objetivo do treino é nadar mais longe e fazer um treino mais difícil do que na semana anterior.

A natação é um desporto único, porque a melhoria resulta da redução da resistência hidrodinâmica  e não directamente do aumento da força ou endurance.

Devemos começar por treinar essencialmente a técnica. A médio prazo vai ser muito mais fácil.

Erro nº 2. Braçadas rápidas em vez de longas

O pensamento mais comum entre os nadadores  é que para ir mais rápido, temos de aumentar o ritmo das pernas e dar braçadas mais rápidas e vigorosas.

Embora isto seja verdade como é óbvio o grande  aumento da velocidade resultará de uma maior distância alcançada em cada braçada. Portanto, se em cada braçada estivemos a ir mais longe, mas mantendo o ritmo das braçadas isto significa que estaremos a nadar mais rápido com menos esforço. Que tal?

Erro nº 3: Iniciar a braçada antes do tempo

Um nadador que inicia a braçada demasiado cedo perde grande parte do volume de água. Assim que a mão toca na agua devemos tentar mantê-la à superfície enquanto deslizamos e somente no último momento iniciar a nova braçada.

Erro nº 4: Olhar para frente e não para baixo

A posição corporal é o fator mais importante na natação. Uma vez que determina resistência hidrodinâmica  produzida, a velocidade da braçada e a forma como deslizamos na água.

A maioria dos nadadores novos começam pela nataçãopleo método crawl com a cabeça a olhar sempre  para a frente porque é a posição natural.

Para a posição do corpo na agua ser equilibrada, devemos olhar para o  fundo da piscina. Isto fará com que os quadris e as pernas se mantenham à superfície, reduzindo o resistência hidrodinâmica e permitindo uma braçada mais suave e  mais eficiente.

Erro nº 5: Nadar sem estar relaxado

Ao contrário do que muitos pensam, a natação não é realizada sobre o estômago. Deve ser feita rodando de lado a lado, permitindo mais uma vez reduzir o resistência hidrodinâmica. Repare na forma de nadar do Michael Phelps e confirme.

Erro nº 6: Cotovelo baixo

A grande fraqueza na braçada de grande parte dos nadadores reside no cotovelo baixo, resultado de ombros fracos e má prática. A braçada correcta começa levando as pontas dos dedos o mais longe possível mantendo o cotovelo alto e depois puxar usando todo o antebraço.

Erro nº 7: Liderar o movimento de recuperação do braço com a mão

Em todos os nadadores de elite, verificamos que a recuperação do braço em cada braçada é feita com o cotovelo bem alto. Isto é conseguido liderando o movimento  com o cotovelo e não com a mão, como a maioria dos nadadores amadores faz.

A chave é manter o cotovelo alto e entrar primeiro com a mão na agua passando com braço bem junto à cabeça.

Com a ajuda de www.effortless-swimming.com


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