terça-feira, 22 de abril de 2014

Natação sem lesão, mito por água abaixo


100 atividades de Natação
Manual para Professor de Natação


Baixo impacto, melhora na capacidade cardiorrespiratória, pernas definidas e braços fortes. Os benefícios são os clássicos apontados por especialistas para recomendar a prática da natação para qualquer pessoa que queira manter uma rotina saudável. A máxima, porém, pode virar armadilha para quem confia que está livre de lesões dentro da piscina. "É uma modalidade pouco lesiva, mas apresenta possíveis riscos quando há treinamento excessivo ou incompatível com o grau de condicionamento físico de quem pratica", aponta o fisiologista do exercício Renato André Silva.

Os ombros, nesses casos, são as principais vítimas de quem dispensa uma rotina moderada e chega ao limite da capacidade física. "Se essa pessoa nadar com intensidade ou velocidade alta demais, acaba se machucando e o ombro é o mais sobrecarregado", destaca o treinador de natação, André Berezowski. De acordo com o profissional, regular a intensidade e apostar em técnica e orientação são as melhores formas de colher todos os benefícios da modalidade.

Errar a pernada do nado de peito, por exemplo, que exige que o atleta mova as pernas com as solas dos pés para fora, é a principal forma de lesionar os joelhos dentro da piscina. "Como não é um movimento muito natural do corpo humano, o movimento que o joelho faz pode acarretar alguma lesão", alerta Berezowski. Para evitar se machucar, o treinador recomenda um estudo prévio do corpo. "As lesões também podem ocorrer quando a pessoa já chega com algum problema de coluna, torcicolo ou um músculo pouco desenvolvido", aponta.

Treinador de alto rendimento, Hugo Lobo recomenda atenção redobrada antes de começar no esporte. "Existem pessoas com risco cardíaco que não devem fazer natação. Para nadar comigo, são necessários vários testes de saúde. Eletrocardiograma, quantidade de gordura, circunferência abdominal, tudo isso influencia na intensidade de treinos", ressalta. De acordo com Lobo, embora o impacto do esporte seja baixo, qualquer lesão ou doença grave pode ser fatal. "Tive um grande amigo que morreu nadando. Se alimentou, não deu o tempo necessário para o início da atividade e não resistiu", recorda.

Doenças assustam os nadadores
Além de investir em treinamentos orientados, sair da água ileso – e em forma – envolve outros fatores. De acordo com o professor Hugo Lobo, o nadador deve estar atento à manutenção da piscina onde pretende treinar. "O cloro evapora e, com isso, as mucosas ficam submetidas a ele. Isso pode levar a irritações na boca, nariz e olhos", enumera.

Quando ocorre o contrário e a piscina tem pouco tratamento contra bactérias, os problemas podem envolver inflamações e infecções como otite ou micoses. A situação é agravada quando o treinamento é pesado demais. "Toda atividade, quando muito duradoura ou muito intensa, ajuda a diminuir a imunidade do corpo e, assim, o atleta fica mais suscetível a infecções", explica o fisiologista do exercício Renato André Silva.

De acordo com o especialista, doenças no trato respiratório superior – narina, boca e traqueia – também são comuns em quem evita o cloro e opta pela atividade em águas abertas. Isso porque o clima frio, combinado à pouca roupa usada na prática também são fatores que comprometem o sistema imunológico. "O problema não está na água em si, mas no ambiente relacionado à prática da natação, quando as pessoas ficam mais expostas", explica.

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quarta-feira, 9 de abril de 2014

Stephanie Rice anuncia aposentadoria e deixa a natação


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Rice se consagrou nos Jogos Olímpicos de Pequim - Mark J. Terrill/AP

A nadadora Stephanie Rice anunciou nesta quarta-feira a sua aposentadoria do esporte. Aos 25 anos, a agora ex-atleta vinha sofrendo com seguidas lesões no ombro e assim optou por deixar a natação com um currículo que ostenta a conquista de três medalhas de ouro olímpicas.

Rice se consagrou nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, quando ganhou duas provas individuais - os 200 metros medley e os 400 metros medley - e também a prova do revezamento 4x200 metros livre. E em todas essas conquistas ela conseguiu quebrar o recorde mundial das provas.

Porém, Rice não compete desde os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, quando uma cirurgia no ombro realizada meses antes da competição a impediu de ser competitiva e chegar novamente ao pódio.

"Eu realmente não queria tomar uma decisão precipitada em minha carreira, se eu iria continuar nadando ou não porque eu ainda estava muito emocionada com toda a preparação que eu tinha acabado de passar", disse Rice, em seu oficial, nesta quarta-feira.

"Eu senti muita pressão para viver de acordo com as expectativas de todos e dar as suas respostas, mas eu sabia que tinha que ter o tempo para eu mesma chegar ao ponto onde eu teria 100% de certeza sobre o que eu queria fazer", completou.

Após o ótimo desempenho em Pequim, Rice se tornou uma celebridade, tanto que uma pesquisa a apontou a atleta olímpica australiana mas reconhecida no país. Ela também namorou o também nadador Eamon Sullivan, ex-recordista mundial dos 50 metros livre, caso que ganhou muito espaço na imprensa australiana.

Nas piscinas, Rice chamou a atenção pela primeira vez em 2006, quando tinha apenas 17 anos, ao vencer as provas dos 200 metros medley e dos 400 metros medley nos Jogos da Commonwealth. Depois, expandiu o seu sucesso para as principais competições da natação, pois, além dos três ouros olímpicos, possui duas medalhas de prata e cinco de bronze conquistadas em Mundiais de Esportes Aquáticos.

O começo do fim de sua carreira de natação veio em dezembro de 2011, quando Rice passou por uma cirurgia no ombro direito. A australiana conseguiu se classificar para a Olimpíada de Londres e ficou em quarto lugar nos 200 metros medley e na sexta posição nos 400 medley. Agora, decidiu abandonar a natação.

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terça-feira, 8 de abril de 2014

Ian Thorpe é internado na UTI e corre risco de perder movimentos do braço


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Ian Thorpe estaria na UTI de um hospital de Sydney com infecção após uma cirurgia no ombro

Dois meses após ser internado para se recuperar de uma depressão, o ex-nadador Ian Thorpe foi levado para a UTI de um hospital de Sydney, após contrair uma grave infecção. O australiano foi contaminado durante uma operação no ombro esquerdo, de acordo com a TV australiana “Network Seven”. Segundo o canal, ele pode perder os movimentos do braço esquerdo.

O empresário do ex-atleta, James Erskine, negou que Thorpe estivesse na UTI. Ele disse ao canal “ABC” que o ex-nadador não está em tratamento intensivo, mas apenas sendo tratado com altas doses de antibióticos.

Em fevereiro, o pai do ex-atleta e o empresário dele revelaram que Thorpe lutava contra a depressão. Ele foi encontrado desorientado perto das casa dos pais, no Sul de Sydney, depois de ter ingerido uma combinação de antidepressivos e medicamentos para uma lesão no ombro. O ex-nadador, que está com 31 anos, passou por um programa de reabilitação no Hospital Bankstown.

Dono de cinco medalhas de ouro nas Olimpíadas, nos Jogos de Londres 2012 ele tentou competir mais uma vez, mas não teve sucesso. Em sua autobiografia, o Ian Thorpe revelou que pensou em cometer suicídio.

- Era a única maneira de poder dormir. Não conseguia dormir, particularmente entre 2002 e 2004, enquanto treinava para defender meus títulos olímpicos em Atenas. Abusava do álcool, sempre sozinho e em meio à desgraça - confessou


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quarta-feira, 2 de abril de 2014

A iniciação na Natação e os quatro estilos


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http://www.caldense.com.br/UserFiles/Image/04-2010/Clinica_de_Natacao_para_Capacitacao_de_Professores_165.jpg

A natação infantil envolve desde a ativação das células cerebrais da criança até um melhor e mais precoce desenvolvimento de sua psicomotricidade, sociabilidade e reforço do sistema cardiovascular morfológico. Cabe ao professor respeitar a individualidade de cada aluno, pois cada aluno estará em uma forma de desenvolvimento diferente e reagem de maneiras distintas aos estímulos aplicados pelo professor.

    A iniciação desta modalidade, nesta faixa etária, deve permitir exploração de movimento e aprendizagem perceptivo-motora. Isto significa que o professor deve dar oportunidade para o aluno explorar o ambiente aquático e diferentes formas de movimentação que seu corpo pode realizar dentro dele. Além de estimular o indivíduo a não realizar os movimentos preocupando-se apenas com a técnica, mas sim, valorizando a percepção dos seus movimentos dentro da água e da sensação que a água provoca em seu corpo.

    No entanto, a natação deve ser muito mais que isso, valorizando a adaptação, aprendizagem, aperfeiçoamento e treinamento; de diferentes formas de ação corporal, aproveitando as propriedades da água e os benefícios que esta proporciona ao ser humano.

    O processo de adaptação deve ser iniciado com a ambientação, onde o aluno irá conhecer e explorar o espaço físico. A próxima etapa é a adaptação polissensorial, feita através da boca, nariz, olhos e ouvidos. Depois, vem o processo respiratório no qual a inspiração ocorre fora da água e a expiração ocorre dentro da água. Assim, a imersão na água ocorre facilmente, podendo-se passar para flutuação e sustentação. A última etapa é a propulsão de braços e pernas. Quando essas etapas estiverem bem assimiladas passa-se para a aprendizagem dos quatro estilos, crawl, costas, peito e borboleta, que não precisam ser ensinados necessariamente nessa ordem. O professor deve iniciar pelo qual o aluno tiver mais afinidade.

    O nado crawl, também conhecido como nado livre é considerado o mais rápido e o mais fácil dos quatro estilos na prática da natação, pois ele aparenta uma caminhada. A metodologia para o ensino do nado crawl inicia com a oscilação das pernas e dos pés, ou seja, a pernada é o que a criança aprende primeiro. O movimento de perna é o principal fundamento no começo da aprendizagem dos nados, pois tem como finalidade de estabilizar o corpo na água e para que a criança aprenda o movimento correto ela inicia o movimento como se estivesse pedalando, pois não tem muita força para bater as pernas no inicio da aprendizagem, então este movimento de pedalar na água é que vai proporcionar a criança a ter um deslocamento no ambiente liquido no começo do ensinamento.

    O nado costas é semelhante ao nado crawl, à diferença é que nesse estilo de nado o aluno fica em decúbito dorsal (flutuando de costa), uma das características deste estilo de nado é que o corpo está praticamente na horizontal com o plano da água e a posição do quadril estará voltada ligeiramente para baixo, o quadril ficando deste modo não deixa que a coxa saia da superfície da água quando fizer o movimento da pernada para cima. Quando estiver orientando a criança deve-se lembrar de que a posição posterior da cabeça precisa repousar na água e o nível d’água, no entanto, necessita passar em um ponto abaixo das orelhas, o queixo permanece levemente afundado e os olhos direcionados para cima e para trás.

    Na faixa etária de três a seis anos não se trabalha com o nado peito em seu modo completo, já que a execução do mesmo é muito complexa para esta idade, no entanto, a criança consegue fazer a pernada que nesta fase é mais conhecida como perna do sapinho ou a perna da rã. No começo todas as crianças terão algum tipo de dificuldade na hora de executar o movimento, entretanto, algumas pegaram o jeito mais fácil para fazer a realização e outras ainda apresentarão dificuldades, contudo o professor ensinando a pernada por meio de brincadeiras o aluno terá condições de assimilar a batida da perna mais rápido. O professor, no entanto, coloca a criança em decúbito ventral (barriga para baixo), apoiada na borda da piscina e movimenta seus pés fazendo com que este movimento aconteça em diagonal, deixando seus pés que palmateiam para fora, para baixo e para dentro e para trás, lembrando que a sola dos pés são as superfícies propulsivas que tem a função de deslocar a água para trás .

    O nado borboleta, também nesta faixa etária de três a seis anos não se trabalha em seu modo completo, por que a execução do mesmo é muito complexa para esta idade, contudo o professor consegue trabalhar a pernada, que a criança conhece mais como a perna da seria ou perna do golfinho e algumas ainda conhecem como a perna da minhoquinha. Porém existem crianças que apresenta dificuldades de fazer a ondulação mesmo sendo realizada de forma lúdica. A braçada aqui não é trabalhada visto que são muito complicada a suas fases e acriança terá bastante dificuldade ao fazer o movimento.

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