terça-feira, 12 de agosto de 2014

Óculos de natação para competições


100 atividades de Natação
Manual para Professor de Natação

Sobre óculos de natação para competições
Os óculos de natação para competição são projetados para auxiliar na visão debaixo d'água. Contudo, sendo esse é o objetivo principal, eles não podem atrapalhar na velocidade. Na hora de escolher os óculos para competição, equilibre a necessidade de velocidade com a visibilidade.

Função

Os óculos são projetados para ajudar você a enxergar embaixo d'água. Eles ainda protegem os olhos de substâncias irritantes, como o cloro. Enquanto alguns nadadores treinam sem os óculos, quase todos preferem usá-los para proteger os olhos contra inflamações.

Histórico

Óculos de natação não eram nada mais que uma ferramenta para os professores. Eles eram usados para auxiliar crianças a colocarem os rostos na água. Contudo, logo ficou claro que esses acessórios poderia também ajudar nadadores profissionais, uma vez que eles podiam ver mais claramente, a virar mais rápido e nadar corretamente.

Tipos

Existem diversos tipos de óculos para competição. Os modelos suecos são feitos com plástico resistente e possuem tiras de borracha na cabeça para ajudar no suporte. Os nadadores preferem esse tipo, uma vez que causa menos atrito com a água. Para natação ao ar livre, as lentes espelhadas ou esfumadas protegem os olhos contra o reflexo do sol. Outros óculos de competição ficam seguros no local através de revestimentos de borracha nas bordas, permitindo que haja sucção no seu rosto, prevenindo contra a queda na hora do mergulho ou da natação em si.

Características

Os óculos de competição são mais aerodinâmicos que os outros tipos. Enquanto os de treino ficam longe do rosto, dando aos olhos bastante espaço para respiro, muitos modelos de competição encaixam tão perfeitamente que os cílios encostam nas lentes. Óculos de competição ainda possuem tiras finas e ficam mais ajustados na cabeça do que os óculos comuns.

Considerações

Quando escolher um par de óculos de competição, considere o uso, a visibilidade e o atrito. Você quer que eles te ajudem a criar uma silhueta suave, auxiliando no deslize pela água, mas precisa ser capaz de tolerá-los enquanto nada. Muitos nadadores usam óculos alinhados para treinar, mas optam pelos modelos suecos, que são feitos de plástico resistente e tiras de borracha especiais, para competições. Os óculos suecos podem ser muito desconfortáveis, mas proporcionam menos atrito ao seu corpo. Entretanto, outros nadadores não suportam esse modelo, nadando mais devagar por acharem muito desagradável. Você precisará achar o equilíbrio que funciona melhor para você.

Benefícios

Os óculos de competição são bem melhores que os de treino. Se você optou por um modelo de competição, sendo confortável o suficiente para treinar, você pode melhorar sua velocidade ao se sentir confortável com eles o tempo todo. Óculos de competição ainda tendem a fixar melhor, resultado da tira grossa de borracha que segura o acessório no local.


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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Determinantes fisiológicas e mecânicas da respiração na Natação


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Uma dificuldade com que se depara um sujeito nos primeiros contactos com o meio aquático relaciona-se com a respiração. A impossibilidade de utilizar o mecanismo respiratório habitual no meio aquático, especialmente quando se encontra em decúbito ventral, implica a necessidade de aquisição de novos automatismos. Ou seja, ao mecanismo respiratório inato utilizado no meio terrestre, há que promover as alterações adequadas. Alterações essas que passam em traços largos pelo aumento voluntário das trocas gasosas e, consequentemente, pela sua dominância bocal.

    A respiração assume um duplo papel. Um papel fisiológico, relacionado com a actividade corporal e a necessidade de efectuar trocas gasosas; e um mecânico, em virtude de influenciar directamente a flutuabilidade do sujeito (Catteau e Garoff, 1988; Navarro, 1995).

    Numa perspectiva fisiológica, estando sentado imerso até ao pescoço, a capacidade vital de um indivíduo diminui 8 a 10% (Agostino et al., 1966 in Holmér, 1974). Isto deve-se a um aumento do volume sanguíneo na região torácica. Para mais, o aumento da resistência à ventilação durante a imersão, em repouso ou em actividade, promove um aumento do esforço respiratório. Assim sendo, o acto respiratório não pode ser meramente reflexo e passivo, tendo de se tornar voluntário e activo. Daí que tradicionalmente a prática das actividades aquáticas seja prescrita a indivíduos com patologias do foro respiratório, procurando fortalecer a musculatura associada a esse sistema.

    Por outro lado, quanto maior a velocidade de deslocamento do sujeito, maior a necessidade do consumo de oxigénio por parte do organismo. Paradoxalmente, com base no senso comum, dir-se-ia que é nesta situação que se verifica uma menor possibilidade de o efectuar, já que a duração da emersão das vias aéreas superiores diminui em consequência da diminuição da duração relativa da recuperação dos membros superiores. Logo, o sujeito entraria em défice de oxigénio. Contudo, este fenómeno é irradicado por meio de um aumento da ventilação pulmonar (Holmér, 1974).

    A inspiração diafragmática será a mais adequada, dado que far-se-á necessariamente durante o tempo em que os membros superiores tem um mínimo de "apoio" sobre a caixa torácica (Catteau e Garoff, 1988; Navarro, 1995). Veja-se o caso das técnicas ventrais de nado formal, onde esta constatação é evidente.

    De um ponto de vista mecânico, a imperiosa necessidade de prolongar a duração do ato inspiratório perturba inevitavelmente o equilíbrio do nadador e, por vezes, a sua motricidade (Catteau e Garoff, 1988). Facto este que decorre de um aumento do ar inspirado, o qual tende a diminuir a densidade corporal, portanto, afectando a sua flutuabilidade (Vilas-Boas, 1984). Ou seja, ao aumentar-se o volume de ar nos pulmões e ficando em apneia inspiratória aumenta-se o volume corporal imerso, bem como, o volume de água deslocado e, consequentemente, a Força de Impulsão Hidrostática. Assim sendo, altera-se uma das forças de que depende o equilíbrio no meio aquático.

Fonte

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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

8 dicas para melhorar seu nado dentro da piscina


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A diferença entre um grande nadador e um nadador a mais está nos detalhes. Veja oito dicas para melhorar a sua performance dentro d´água.

1 - Quanto menos braçadas, melhor. Procure nadar cada piscina com menos braçadas em relação ao que você está acostumado. Sua força melhorará. Além disso, sua técnica se verá favorecida ao conseguir mais apoio em cada movimento. Conte as braçadas necessárias para fazer uma piscina e reduza-as com o tempo.

2 - Ao nadar crawl ou costas, mantenha a cabeça fixa. O corpo é que deve girar sobre o quadril de um lado para outro (conhecido como rolamento). No crawl, ao respirar, a cabeça acompanha o giro do corpo.

3 - Não mantenha a cabeça levantada quando nadar crawl. Se o seu volume de treino é alto, certamente sentirá o pescoço, sobrecarregando o trapézio. Você deve manter o pescoço esticado, a água pela metade da cabeça e o olhar de soslaio para frente. Portanto, o rosto deve estar voltado para o fundo da piscina.

4 -  Tanto faz se você nada costas, borboleta ou crawl. Estique os braços para ambos os lados do corpo o mais perto possível dos pés. A princípio, o tríceps sentirá, mas, em poucos dias, notará como esse músculo vai ficar mais forte.

5 -  Ao nadar crawl, deixe o ombro alinhado com o corpo quando tracionar os braços por baixo da água. Assim evitará lesionar o tendão da cabeça longa dos bíceps.

6 - Acelere a mão dentro da água. Comece o movimento com pouca velocidade, procurando sentir na mão a maior pressão possível, aplicando força no movimento e, pouco a pouco, vá acelerando até o final da braçada, quando ela deve ir à máxima velocidade possível, sempre aplicando força e a aliando à velocidade. Conselho universal: serve para todos os estilos, as distâncias e as velocidades que você nada.

7 - Vire na parede o mais encolhido possível. Assim poderá fazer a virada mais rapidamente porque a água oferecerá menos resistência.

8 - Treinos de séries começam no início da temporada, com séries longas de 800 m a 3 000 m, e acabam com séries de 25 m. Eleja-os segundo seu objetivo.

Boa sorte e até a proxima!

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