"A gente nota quando um atleta toma substâncias que o farão obter resultados extraordinários, percebe-se pelo corpo. Não vejo essa característica no Cielo, nem em Nicholas Santos, Henrique Barbosa ou Vinícius Waked", contou Joanna, que toma cuidado com seus suplementos alimentares.
"Eu procuro os melhores, tanto que mando buscar as melhores marcas nos Estados Unidos. Mas isso não é muita garantia. Ser pego no exame antidoping pode acontecer com qualquer um, como aconteceu recentemente com Fabíola Molina e Daynara. De repente, o laboratório resolve colocar uma substância proibida e não avisa", completou.
Pela CBDA, os nadadores foram advertidos. No entanto, eles esperam a decisão final da Federal Internacional de Natação (Fina), que já admitiu apelar para uma punição maior a Cesar Cielo e seus colegas.
O presidente da entidade, Cornel Marculescu, disse que se encontrar alguma irregularidade não hesitará em pedir uma pena maior. "O procedimento natural é apelar da decisão tomada no Brasil se acharmos que ela não foi correta", disse Marculescu. "No caso de a reavaliação mostrar outro resultado, o caminho que tomaremos é o de acionar a Corte Arbitral de Esportes. Tanto nós (da Fina) quanto a Agência Mundial AntiDoping poderá optar por tomar estes caminhos", completou.
Uma vez que os principais nomes brasileiros apresentaram resultado positivo no exame antidoping e a informação espalhou-se pelo mundo, a imagem da natação nacional ficou fragilizada. "A partir de agora, todo resultado de um brasileiro será alvo de desconfiança. 'Será que é mérito do atleta ou ele usou algo proibido?' O fato é irreversível", lamentou a pernambucana, que na próxima semana disputa os Jogos Mundiais Militares, no Rio de Janeiro.
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