terça-feira, 19 de dezembro de 2017

História da Natação


100 atividades de Natação
Manual para Professor de Natação



Sabe-se que desde a pré-história, o homem já nadava, seja com finalidades utilitários para recolher alimento, seja em momentos de outras necessidades, como por exemplo, para fugir de um perigo em terra, lançando-se no meio liquido e nele se deslocando.

A arqueologia diz que há 5.000 anos na Índia, na localidade de Mahenjoara, existiram piscinas com aquecimento, da mesma forma que baixos relevos assírios retratam estilos rudimentares da "braçada clássica", utilizada por soldados no Eufrates. A própria educação do Egito Antigo, há cerca de 3.000anos, indica a existência de professores de natação para as crianças nobres.

A civilização clássica grega, aponta a presença de associação de provas de natação nos Jogos Istmicos, disputados em homenagem a Poseidon. Com o renascimento a natação retomou seu prestígio e consta que Guths Muths organizou as primeiras competições de natação no mundo moderno.

Na Inglaterra se tem notícia da existência de associações desportivas praticando natação como esporte competitivo desde de 1839, sendo certo que apenas em 1869 surgiu a Associação de Natação Amadora.

Quando se realizou a primeira olimpíada da era moderna, a natação fez parte do rol dos desportos olímpicos selecionados pelo Barão de Coubertim, e, finalmente, em 1908, foi fundada a FINA (Federação Internacional de Natation Amateur). As primeiras competições consistia, apenas no nado de peito clássico.

Os australianos acompanharam a evolução do nado de peito e sua transformação gradativa com os movimentos dos braços fora da água alternandamente (braçadas) e a fusão destas inovações com movimento alternados das pernas no estilo usado pelos nativos de Ceilão. Estas inovações foram observadas pelos americanos nos jogos olímpicos extraordinários de Atenas, em 1906, os quais posteriormente aperfeiçoaram o estilo que veio a ser denominado "craw". O craw americano somente veio a ser superado pelos japoneses que, nos X jogos olímpicos de Los Angeles apresentaram inovações com o craw japonês e sua braçada dupla. Outros avanços surgiram como a braçada alongada e a respiração bilateral, nos jogos de Berlim.

O nado de peito, a borboleta e o golfinho têm um vínculo histórico comum. O nado de peito somente foi regulamentado como tal após o estilo "craw" tê-lo substituído nas provas de nado livre. Posteriormente foi introduzido o estilo borboleta que, finalmente, evoluiu para o golfinho. Com o surgimento do "craw" o antigo estilo (peito) perdeu sua posição, por ser mais lento. Entretanto, havia interesse em manter o estilo clássico e por isso, foram regulamentadas as provas exclusivas para aquele estilo. Quando surgiu abraçada da borboleta, novamente decaiu o uso do estilo clássico e, isto, da mesma forma que ocorrera anteriormente, fez com que a FINA, por meio de regulamentação especifíca, separasse os dois estilos. Aperfeiçoou-se o estilo de batidas de pernas e ao invés de tesoura surgiu o movimento ondulante do golfinho, razão da denominação do novo estilo.

O nado de costas, inicialmente, tinha por finalidade proporcionar meios de fácil flutuação para descansar o nanador. Somente nos jogos olímpicos de Paris, em 1900, é que surgiu este estilo como forma de competição. Inicialmente os braços eram levados simultaneamente para dentro da água e as pernas movimentam-se de forma semelhante à tesoura a frente. Daí, evoluiu para uma borboleta invertida e, com o surgimento do estilo novo de frente, seus empréstimos técnicos chegaram ao nado de costas, que passou a ser usar os mesmos movimentos de pernas, alternados para baixo e para cima, com os braços também alternados, de trás para frente, em tração de dentro da água e em recuperação foras dela.

Fonte: www.museudosesportes.com.br
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Flexibilidade na natação


100 atividades de Natação
Manual para Professor de Natação



É na natação, sem dúvida, que se pode encontrar a maior quantidade de trabalhos demonstrando evidências de como a flexibilidade pode influenciar no desempenho de uma modalidade esportiva. Cureton (1941), já na década de 30, documentava a grande associação entre flexibilidade e nadadores de uma forma geral. Em 1932, realizou diversas medidas nas equipes olímpicas do Japão e Estados Unidos, observando nítida vantagem para os primeiros, donos dos melhores resultados na competição realizada naquela ocasião. Comparando, ainda, nadadores olímpicos com universitários, constatou que estes últimos eram, em média, 11,4% menos flexíveis na articulação do tornozelo e 7,7% menos flexíveis nos ombros. Corroborando essas observações, Araújo (1999) comparou atletas de diversas modalidades entre si e com não atletas, evidenciando que os praticantes de natação encontravam-se entre os mais flexíveis.

Em 1976, com os Jogos Olímpicos de Montreal, a atenção dos pesquisadores foi despertada novamente pela natação, devido aos resultados alcançados pelas nadadoras da então República Democrática Alemã. Métodos sofisticados de medida e avaliação de nadadores foram desenvolvidos, objetivando discriminar potencialidades e orientar o praticante segundo suas características fisiológicas e antropométricas (Marino, 1984). A flexibilidade, invariavelmente, toma parte nesses instrumentos (Colman, Desmet, Daly & Persyn, 1989a).

Um bom exemplo pode ser encontrado no sistema de avaliação do Leuven Evaluation Center (Bélgica) para predizer o sucesso do nadador, com base em parâmetros como somatotipo e condição atual, aliada ao treinamento de qualidades como a força, a resistência e a flexibilidade (Persyn, 1984; Persyn, Tilborgh, Daly, Colman, Vijfvinkel & Verhetsel, 1988; Daly, Persyn, Van Tilborgh & Riemaker, 1988). Esta última e os tipos de treinamento que se propõem a melhorá-la têm um peso ponderado de quase 30% no valor de predição. Assim, a flexibilidade aparece como fundamental para o bom rendimento do nadador, desejável por permitir um melhor aproveitamento de sua força, velocidade e coordenação.

O tipo específico de mobilidade vai depender do estilo do nado. Geralmente, encontramos maiores graus nos tornozelos e ombros (Sprague, 1976; Rodeo, 1985). Tornozelos flexíveis significam uma maior possibilidade de aplicação efetiva de força na fase propulsiva da Flexibilidade e esporte pernada em todos os estilos. Nos nados 'crawl', borboleta e costas, a boa flexão plantar permitirá que os pés do nadador fiquem em boa posição para impelir a água para trás e para baixo ('crawl' e borboleta) ou para cima (costas), em uma angulação mais favorável à propulsão. Já no estilo de peito, o movimento do tornozelo é mais importante na flexão dorsal, uma vez permitindo um posicionamento mais precoce e eficiente dos pés para a aplicação da força (Marino, 1984).

No nado de peito isso ainda é mais crítico, pelo fato da pernada ser a fase mais importante da propulsão. Vervaecke & Persyn (1979) sugerem que, entre os melhores nadadores, a capacidade de execução do gesto de forma tecnicamente eficiente parece resultar de uma flexibilidade particularmente desenvolvida nas articulações de tornozelos, aliada ao tamanho da superfície dos pés. Ainda com relação a esse estilo, Colman, Daly, Desmet & Persyn (1989b) propõem ser a flexibilidade a principal determinante da ondulação característica que lhe é característica.

Hay (1978) acrescenta que a flexibilidade dos tornozelos, em muitos aspectos, pode ser mais importante para a propulsão na natação que a própria força muscular. O autor justifica essa proposição pelo fato de que a potência da pernada seria muito mais definida pela técnica de execução e pela boa angulação de aplicação da força, do que pela potência muscular em si. A vantagem de uma boa técnica de execução de movimento de pernas, aliada a uma boa flexibilidade poderia equivaler a mais de 50% da propulsão obtida. No uso de braços, ombros e tronco, a maior mobilidade articular auxiliaria porque os movimentos poderiam ser realizados mais facilmente, sem perturbar a posição do corpo na água. Como exemplo, temos a fase de recuperação da braçada no nado 'crawl' – para recuperar o braço e passá-lo por cima da água, sem tocá-la, um nadador com pouca flexibilidade seria obrigado a realizar uma rotação maior de seu corpo, efetuando um percurso de braço mais longo do que faria um nadador maior flexibilidade de ombros. Isso resultaria em uma maior reação – empuxo lateral – de suas pernas, dificultando sua progressão e diminuindo a eficiência da pernada. Uma boa flexibilidade de ombros também facilita a recuperação da braçada no nado borboleta, além de ser crucial no nado de costas durante a fase de puxada (Marino, 1984).

O valor da flexibilidade para a natação de forma geral pode ser percebido em vários outros estudos. Vervaecke & Persyn (1981), por exemplo, compararam homens e mulheres em relação a variáveis que consideraram importantes para o bom desempenho. A comparação partiu da premissa de que as mulheres seriam relativamente mais eficientes do que os homens na natação, uma vez que as diferenças de rendimento entre os dois sexos são menores do que em outras atividades esportivas. Os autores concluíram que, se os homens revelam-se mais fortes e com maiores superfícies de mãos e pés, teriam flutuabilidade equivalente, enquanto seriam menos flexíveis do que as mulheres, especialmente na articulação do tornozelo.

Pode-se, ainda, citar os estudos de Persyn, Daly & Vervaecke (1983), sobre a influência dos padrões de flexibilidade nas variações de execução do nado 'crawl' em nadadores de elite ou de Chatard, Lavoie & Lacour (1990), examinando a economia de gestos na execução dos diversos estilos, ou de Skipka, Rader & Wilke (1986), propondo que problemas de simetria na execução das técnicas de natação poderiam, na maior parte dos casos, ser creditados a perfis de flexibilidade igualmente assimétricos.

Retirei daqui
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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

VÍDEO: Método básico o Nado Costas


100 atividades de Natação
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Descrição

Este vídeo é voltado a iniciantes e ensina gestos básicos do nado costas.

Como diz o nome, o nado costas é uma modalidade que se efetua de costas. Iniciantes costumam gostar desse tipo de nado porque ele permite manter o rosto fora d'água, então é possível respirar normalmente.


Vídeo




Esse é mais um vídeo sobre Natação e seu aprendizado. Preste atenção no conteúdo do vídeo e exercite.

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quarta-feira, 26 de julho de 2017

Benefícios da prática da natação em lesados medular


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A natação terapêutica direcionada a reabilitação funcional de lesados medulares, tem com objetivo principal a promoção da saúde e independência funcional do indivíduo, o reeducando para uma vida em sociedade, melhorando assim sua auto-imagem e auto-estima.

A natação assume um lugar privilegiado entre os exercícios físicos a medida em que o aluno vivencia a liberdade de movimentos, que podem ser executados em todos os sentidos contra a resistência da água, assim toda a musculatura é requisitada durante a natação.

A natação pode ser benéfica por causa: recuperação ou melhoria de funções fisiológicas atingidas pela lesão, treinamento da musculatura do tronco, da cintura escapular e dos braços; treinamento da coordenação; ajuda no treinamento do equilíbrio em posição ereta ou sentada; treinamento da musculatura que foi parcialmente lesada, no caso de paresia; incentivo para melhorar o desempenho físico nos confrontos esportivos.

A natação possui também um grande valor terapêutico aos portadores de lesão medular no que se refere a redução da espasticidade através da natação em piscina aquecida; redução de contraturas por meio da água aquecida. Com relação às lesões incompletas, o autor coloca que estes alunos apresentam músculos esparsos enfraquecidos e sensação de áreas descontínuas, podendo obter força e coordenação por meio dos estilos de natação.

Com relação aos benefícios dos desportos adaptados aos lesados medulares na fase de reabilitação, e a prática desportiva permite a utilização das capacidades remanescentes, aprendizagem de novas habilidades e diminui o número de complicações clínicas associadas à lesão medular. Já no contexto do lazer, o desporto propicia aos paraplégicos e tetraplégicos, além dos efeitos comentados, uma maior gama de aspectos vantajosos, tais como: proporciona vivências de sucesso, atuando positivamente na auto-imagem e na autoconfiança; viabiliza a liberação das tensões e da agressividade; reduz a dependência física e psíquica; reverte possíveis tendências ao ócio, à apatia e ao isolamento; facilita o reingresso do indivíduo na sua vida familiar, educacional, profissional e recreacional; capacita para a realização de trabalhos em grupo, estimulando a responsabilidade e a iniciativa; aprimora técnicas de manejo de cadeira de rodas; predispõe o indivíduo para níveis de rendimento mais elevados.

A natação permite a permanência temporária fora da cadeira de rodas ou leito, contribuindo para prevenção de úlceras de decúbito; permite a prática do ortostatismo, nas lesões mais baixas, favorecendo a função circulatória; apresenta baixo risco de acidentes.

Podemos citar ainda que o consumo de energia durante a prática da natação prolongada é um dos mais elevados entre todas as atividades esportivas e é um fator importante para combater a obesidade, que é um obstáculo à conquista da autonomia. Além disso, competições, de âmbitos estadual, nacional e mesmo internacional, ajudam a estabelecer e alcançar determinadas metas importantes para motivar o lesado medular em relação a sua vida.

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sexta-feira, 30 de junho de 2017

5 objetivos do Programa de Natação Adaptada


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A área de Educação Física Adaptada vem se destacando cada vez mais, como um novo campo de atuação profissional, diversas academias, clubes, escolas têm apresentado um trabalho diferenciado direcionado a população especial. O trabalho com pequenos grupos, ou até mesmo individualizado, muitas vezes domiciliar, são também possibilidades para a atuação do profissional de Educação Física.

Os cinco objetivos que um programa de natação adaptada deve conter enfocam o aluno em sua totalidade.

O objetivo orgânico refere-se às metas que visam aumentar e melhorar a capacidade funcional dos diversos sistemas do organismo. Entre elas se incluem: o aumento da resistência cardiovascular graças aos exercícios ininterruptos; aumento da flexibilidade e da mobilidade das articulações; melhorar a força e a resistência dos músculos, visando determinados grupos musculares ou o condicionamento geral.

O objetivo neuromuscular consiste em aumentar as oportunidades para o desenvolvimento perceptivo-motor; a execução de movimentos em vários planos diferentes (exemplo: rotações, flexão do corpo, etc.) e através de métodos diversos é indispensável para o indivíduo fisicamente deficiente que ainda não explorou tais movimentos.
   
O objetivo interpretativo se refere à consciência do próprio corpo. O conhecimento do potencial motor e das possibilidades do aluno é uma parte essencial do objetivo interpretativo. Na prática da natação, o indivíduo se vê confrontando com um meio multidimensional, no qual ele pode explorar, descobrir e realizar diversas habilidades motoras ainda desconhecidas.

O objetivo social se evidencia nas diversas formas de recreação. A interação com outras pessoas é benéfica para alunos deficientes porque desenvolve a sua habilidade de lidar com os outros. Muitas vezes, essa relação social fica prejudicada em virtude da falta de variedade dos contatos sociais e também devido ao baixo auto-conceito que faz com que o portador de deficiência física se isole do convívio em grupo.
   
O objetivo emocional é um aspecto importante, pois na natação o aluno é capaz de deixar seu dispositivo para se locomover (por exemplo: cadeira de rodas, muletas, aparelhos ortopédicos), deslocando-se de forma independente dentro da água, fato este que eleva sua auto-estima. Mesmo porque como nem todo mundo sabe nadar, a prática da natação se torna ainda mais gratificante para os alunos fisicamente deficientes.

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sexta-feira, 12 de maio de 2017

Use a Natação para ajudar a combater problemas respiratórios


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Não é novidade que há um consenso que a atividade física traz melhoras significativas para as pessoas que tem algum problema respiratório. Porém, quando e trata das várias atividades que beneficiam a saúde e ajudam a melhorar a circulação de ar nos pulmões, há uma que se destaca e é muito recomendada para crianças e adolescentes: a natação.

A natação é um tipo de exercício que ajuda no desenvolvimento da musculatura. A doença dificulta a entrada e saída de ar dos pulmões, o esforço feito para respirar acaba sendo maior, portanto com a musculatura fortalecida é possível suportar melhor a crise. O aluno que pratica natação além de melhorar consideravelmente a respiração também consegue perder peso e elevar a sua autoestima
A medida que o exercício é praticado, o organismo responde ao maior consumo de oxigênio. A pressão que a água exerce sobre o tórax, faz com que ele tenha que forçar os músculos inspiratórios para pegar o ar, já que a dilatação torácica está dificultada pela pressão da água – para soltar o ar também é requerida uma força maior dos músculos expiratórios. Desta forma, o esforço repetido várias vezes traz um efeito positivo na respiração do aluno. Além disso, os movimentos da Natação alonga toda a musculatura intercostal, abrindo e fechando as costelas, movimentando a caixa torácica através dos movimentos de braços e trabalha a musculatura abdominal facilitando a respiração diafragmática. Todos estes movimentos são coordenados com a respiração. O movimento de abrir e fechar das costelas facilita a musculatura inspiratória e expiratória, ou seja, enche os pulmões na inspiração e esvazia na expiração.

Os pacientes asmáticos depois de fazer as aulas por duas semanas em um período de 50 minutos, ao final de três meses obtiveram melhora surpreendente. Muitos desses pacientes sentiram-se curados e também perderam peso ficando com o corpo em forma. Nesses meses, o pulmão começa a ser explorado em outras áreas, fazendo o ar passar por lugares que talvez antes não passava em consequência das inflamações. Por isso, o importante é não desistir. A dificuldade no começo é muito comum e vencer essa barreira traz a recompensa de uma boa saúde, beleza e disposição.

A Natação pode funcionar, inclusive, como auxiliar ao tratamento medicamentoso.

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Até a próxima!

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segunda-feira, 24 de abril de 2017

Benefícios da Natação Para Grávidas


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Manual para Professor de Natação
 

A natação tem muitos benefícios na gravidez. A natação é um ótimo exercício que utiliza dois grandes grupos musculares, como os braços e as pernas; proporciona benefícios cardiovasculares e permite que as mulheres grávidas se sintam leves, apesar dos quilos extras adicionados pela gravidez, e representa um risco muito baixo de lesões.

Qualquer tipo de exercício aeróbico ajuda a aumentar a capacidade do organismo para processar e utilizar o oxigênio, que é importante para a mãe e seu bebê, de modo que a natação melhora a circulação, aumenta o tônus, a resistência e a força muscular.

Além disso, é preciso destacar que a natação durante a gravidez ajuda a queimar calorias, se sentir menos cansada, dormir melhor e lidar melhor com os desafios físicos e emocionais da gravidez.

10 Exercícios de Natação Para Grávidas

Aqui propomos os 10 melhores exercícios de natação que podem ser realizados durante a gravidez:

1 – Para ter abdominais fortes, você pode segurar na borda da piscina, com as costas contra a parede. Inspire, e com as pernas juntas e retas, eleve-as lentamente à medida que expulsa o ar; retorne à posição inicial e suba de novo as pernas, mantendo uma respiração coordenada.

2 – Coloque-se flutuando na piscina na posição vertical, sacudindo os braços e as pernas para relaxá-los, inclusive você pode deitar por alguns minutos, fingir de morta, e se concentrar na sua respiração; este exercício será benéfico para relaxar os músculos.

3 – Realize exercícios para que a pélvis fique solta e livre de bloqueios; você pode se colocar de pé, e com as costas retas, levante uma perna e leve-a lateralmente até um lado e mantenha o equilíbrio por alguns segundos, então abaixe a perna suavemente.

4 – Este exercício é importante para fortalecer a parte superior do corpo, como braços, peito e tronco; para isso você pode se colocar de costas na beira da piscina, com os braços agarrados na borda em forma de cruz e elevar o seu corpo, fazendo força com os braços.

5 – Você pode se sentar sobre um cilindro de cortiça e mover-se pela piscina, mas proporcionando impulso com os seus braços, não com suas pernas, o que fortalecerá os seus braços e peito.

6 – É importante realizar exercícios para fortalecer o solo da pélvis; por isso levante-se, cruze as pernas, e fique na ponta dos pés, enquanto isso contraia o solo pélvico e exale o ar. Quando abaixar, relaxe a pélvis e prenda de novo o ar; você pode realizar este exercício, combinando dedos dos pés e calcanhares.

7 – Forneça elasticidade ao solo pélvico, o que será muito benéfico no momento do parto; para isso se agarre a borda e apoie a planta dos pés na parede da piscina, perto das suas mãos. Aproxime o traseiro da parede com as pernas flexionadas e em seguida estique-as.

8 – Melhorar a circulação, onde a água deve chegar à altura do pescoço; coloque-se de pé com os pés juntos e os braços ao longo do corpo, inspire e salte para cima, sem tirar a barriga da água e se mova pela piscina dando saltos.

9 – Solte as tensões das suas costas e relaxe o seu corpo, o que você pode conseguir subindo e baixando o seu corpo, concentrando-se na respiração.

10 – Relaxe o seu corpo e mergulhe na piscina, em posição fetal, visualizando o seu bebê, que se encontra relaxado em seu ventre.

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Tenha exercícios de Pilates para gestantes

Recomendações importantes no trabalho com gestantes

- Evitar alto impacto, mudanças bruscas de direção e exercícios de duração muito longa.

- Trabalhar o alongamento sem chegar ao limite máximo da resistência.

- Trabalhar o equilíbrio na água de forma lenta e gradativa.

- Evitar elevações da perna à frente e ao lado muito repetitivamente (em função do encurtamento da musculatura do quadríceps).

- Evitar flexões e extensões articulares (frouxidão ligamentar).

- Checar o pulso da gestante a cada 5 minutos, durante atividade cardiovascular.

- Ensinar a forma correta de entrar e sair da água (sempre utilizando a escada).

- Evitar exercícios com muita amplitude articular (respeitar o limite individual).

- Parar as atividades assim que a gestante apresentar algum sintoma fora do comum. A gestante deve ser orientada a respeitar seu próprio corpo e acatar a posição do médico com relação às atividades liberadas. Qualquer sintoma incomum ou fora dos padrões normais deve ser imediatamente comunicado pela gestante ao profissional que, se possível, comunicará ao médico dela, senão deve aconselhá-la a fazer essa comunicação imediatamente.

Como emagrecer depois da gestação?

Nutrição para Gestantes

Boa sorte e incentive a natação para gestantes!

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quarta-feira, 12 de abril de 2017

A touca na natação


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Utilizar uma touca de natação tem suas vantagens. Além de evitar o contato da água cheia de cloro com o cabelo, você mantém os fios longe do rosto e apresenta menos resistência ao nadar. Você também ajudará o proprietário da piscina a manter os filtros dela livres de fios. Então, a touca acaba sendo um importante acessório na prática da natação.

È bogagem achar que a touca vai impedir que se molhe o cabelo. Embora muita gente ache que essa é a principal função da touca, o primeiro paragrafo desse texto falou algumas vantagens de usar esse acessório na Natação.

A touca é importante para manter a higiene da água da piscina que, de regra, é de uso coletivo. Ninguém gostaria de engolir fios de cabelo de outra pessoa enquanto nada. Ela também atua para proporcionar uma melhor condição de movimentação da cabeça na respiração técnica dos nados, sem que os cabelos caiam sobre os olhos, boca ou nariz. Tanto as mulheres em geral como alunos com cabelos mais longos hão de me dar razão. Reparem apenas que esta ordem de importância derruba a tese de que homens de cabelos bem curtos estão dispensados da touca, pois higiene é para todos.

Mas qual é a melhor touca? Depende da situação em questão, do bolso do nadador e de sua capacidade de cuidar de seus equipamentos de aula.

Os principais tipos são de lycra, silicone (ambas em fotos abaixo) e látex.

As toucas de látex costumam ser as mais baratas, mas exigem muitos cuidados (lavagem em água doce e secagem com toalha e talco após as aulas). Fora isso, sua elasticidade segura bem os cabelos mais longos, mas em compensação a sua durabilidade é bem baixa, mesmo se o nadador for zeloso com ela: é preciso saber colocar e tirar, se não rasgam. Pelo seu baixo custo e por serem confeccionadas em tamanho único, são muito usadas como brindes em Festivais e, por tudo isso, ganham uma conotação quase que descartáveis.

As de lycra duram bem mais e exigem muito menos cuidados, mas não têm validade indefinida. Da mesma forma como maiôs e sungas feitas com este material, com dez a doze meses de uso no máximo, o cloro já degradou o elástico da borda e da própria lycra, tornando a peça inutilizável e exigindo uma nova. Pais de crianças nadadoras precisam ficar atentos para o momento da troca e para o fato de que muitas vezes elas são produzidas em tamanhos diferentes: dois (crianças e adultos), ou três (pequena, média e grande).

As de silicone são as mais duráveis (mais até do que as de lycra) e que exigem menos cuidados. Seriam as ideais se não fosse por um detalhe: o preço. Elas são as mais caras, podendo custar de R$ 12,00 (as mais baratas) até cerca de R$ 40,00. Produzidas normalmente em tamanho único como as de látex, são as mais coloridas e badaladas entre os nadadores.

Considerando todas essas vantagens e desvantagens, tenho orientado meus alunos a que utilizem preferencialmente lycra se forem crianças, e silicone se forem adolescentes ou adultos. Essa diretriz traz as melhores relações custo-benefício. Látex somente em último caso, se a toca tiver sido presenteada ou dada de brinde numa Competição ou Festival.

Publicado em 24/05/12 e revisado em 12/04/17
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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

A natação é considerada a atividade física mais completa entre os médicos


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Devo começar o artigo com alertas médicos para iniciantes. A fama da natação entre os fisiologistas e médicos é de ser o mais completo dos exercícios e também auxiliar no tratamento de asma e bronquite. Afinal, a musculatura torácica irá se desenvolver bem, e o ar respirado ao nadar sempre estará umedecido pelas micro cutículas de água que pairam a centímetros da superfície d'água, o que ajuda a fluidificar as secreções comuns e muito incomodativas por piorar a qualidade de vida.

Natação do Sesc Triatlo Caiobá (Foto: Ivo Lima / Divulgação Sesc-PR)

O médico do esporte deve orientar o atleta para fazer um check list antes de qualquer evento esportivo. Iniciando com informações sobre suas condições de saúde, principalmente em provas marítimas, pois todos sabemos que no caso de um mal estar qualquer, não existirão condições para uma ajuda eficiente, bem diferente daquela que ocorre numa prova no solo.

Muito bem! Estando já avaliada sua boa condição médica, considerado bem preparado fisicamente e, do ponto de vista de nutrição já sabendo o que comer e beber antes, as recomendações para preservar suas energias para esta tradicional prova começa com um bom sono durante a noite. Deve-se prestar a atenção às condições ambientais em geral, ou seja, clima e temperatura ambiente e da água. Enxergue os acessos e as demarcações da água para não se confundir durante a prova. Também não se esqueça de um bom protetor solar.

Comer e nadar em princípio não tem grandes problemas, salvo se a pessoa tem alguma doença cardiovascular, pelo risco de sentir mal estar digestivo e ter desmaio ou outro problema médico. Caso não esteja se sentindo bem, não force e pare imediatamente.

Por Nabil Ghorayeb São Paulo


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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

4 exercícios de respiração na borda da piscina


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Natação é boa opção para tratar fibromialgia | Drauzio Varella
 
Qualquer que seja o nível em natação, a respiração é um ponto técnico que é necessário aperfeiçoar. Uma boa respiração assegura uma boa posição na água e permite-lhe cansar-se menos. O aprendizado abrange duas etapas principais: a inspiração e a expiração. A inspiração deve ser muito rápida para afetar o menos possível a posição horizontal e o equilíbrio da natação. Consoante a natação, deve ocorrer lateralmente (crawl), à frente (borboleta, costas, peito). Para que a inspiração seja eficaz, é preciso já ter expulso profundamente todo o ar contido nos pulmões. A expiração é por conseguinte mais prolongada e profunda que a inspiração. Por último, a respiração deve ser obrigatoriamente coordenada com os movimentos dos braços e das pernas para assegurar a estabilidade da natação.


1. Faça a máxima inspiração (forçada) com a cabeça fora da água e a máxima expiração com a cabeça dentro da água. Repita ininterruptamente.


2. Com a cabeça fora da água, faça a inspiração no menor tempo possível. Depois, com a cabeça imersa, realize a expiração (forçada) no maior tempo possível.

3. Após realizar a máxima inspiração (forçada) com a cabeça fora da água, imergir a cabeça, prendendo a respiração o máximo que conseguir.


4. Com a cabeça fora da água, faça a máxima inspiração (forçada). Em seguida, expire em um canudinho com a outra ponta dele dentro da água.



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