Bruno Fratus, 4º lugar nos 50 metros livre na última edição dos Jogos, não aguentou as dores no ombro e decidiu operar. O nadador até chegou a competir no Troféu Maria Lenk, mas não conseguiu a vaga no Mundial de Barcelona na prova em que é especialista. Mesmo classificado para o revezamento 4x100m livre, o atleta ainda não sabe se vai disputar a competição.
"Eu preferi focar na recuperação e pensar mais a frente. Tudo que tenho feito é para os Jogos Olímpicos de 2016. Então estou despreocupado com o que tem entre hoje e 2016, porque estou pensando no objetivo final, que é a Olimpíada" comentou Bruno Fratus.
A seleção masculina de vôlei vai ficar desfalcada de dois jogadores. Desde o ano passado, Murilo também já vinha sofrendo com dores no ombro. Com o aval do técnico Bernardinho, optou pela cirurgia e não vai participar da Liga Mundial. É o mesmo caso de Sidão. Durante toda a Superliga, o central conviveu com uma lesão nas costas e, para resolver o problema, o atleta operou uma hérnia de disco e ainda está em processo de recuperação.
No basquete, o caso foi ainda mais grave. Anderson Varejão não teve escolha. Quando atravessava um dos melhores momentos da carreira, o pivô do Cleveland Cavaliers sofreu uma lesão no joelho direito. A situação ficou pior quando exames detectaram que o brasileiro tinha também um coágulo no pulmão direito. A embolia pulmonar o tirou do restante da temporada da NBA. A seleção também não vai poder contar com Varejão na Copa América, classificatória para o Mundial.
"Estava indo muito bem. Técnicos de outros times vinham falar comigo, dizendo que eu ia para o All Star Game. Amigos, familiares. Uma energia muito positiva. Tudo iria dar certo. Infelizmente tive a lesão no quadríceps e depois a embolia. Agora estou recuperado e vou focar na próxima temporada" disse Anderson Varejão.
No judô, também tem gente no departamento médico. O medalhista olímpico Leandro Guilheiro rompeu o ligamento cruzado do joelho direito e teve que ser operado. O judoca deve ficar longe dos tatames por seis meses e corre o risco de perder o mundial, no fim de agosto, no Rio de Janeiro.
"Ainda estou na fisioterapia. Estou usando esse tempo para colocar a vida no lugar e exercitar a paciência, ficar de repouso. Não posso treinar. É chato, mas serve como aprendizado para outras. Controlo a ansiedade, tenho que achar o lado bom. Sempre tempo, tudo é possível. Não depende da recuperação, depende também do treino. No Mundial de 2007 não lutei bem lá porque estava lesionado e aprendi que não adianta forçar, e também tem a questão de ser convocado ou não, até agora não competi" comentou Leandro Guilheiro.
Tão difícil quanto a recuperação, é saber controlar a ansiedade e ter paciência. O sacrifício é por um bem maior. A recompensa virá em 2016.
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