Cesar Cielo diz estar pronto e em boas condições para brigar pelo pódio novamente (Foto: Reuters)
- Estou tranquilo e me sentindo bem. Agora é entrar para fazer a melhor prova da vida - disse Cielo.
Recordista mundial da distância, ele se classifcou com o quinto tempo. Nas semifinais, nadou juntinho com Magnussen e, depois de dar um calor no menino, resolveu segurar nos últimos metros. Parecia um aviso de quem quer dizer: "Estou na briga". Maggie saiu da piscina sorridente com aqueles 47s63. Mesmo ainda longe de seu melhor tempo (47s10), voltou a dar sinais de que o velho Maggie estava de volta: confiante e falastrão.
- Para ser honesto, vim para essas Olimpíadas pensando que eu não poderia ser batido e talvez eu precisasse passar por aquela situação do revezamento. Eu preferia que não tivesse acontecido aqui, mas tenho que aprender com isso, seguir em frente e, se eu puder vencer esses 100m livre, será para meus companheiros de equipe do 4x100m livre. Eu quero muito isso e vou fazer o que for preciso - afirmou.
Quatro anos depois, mais maduro e forte mentalmente, Cielo gostou dos 48s17 que garantiram seu lugar na final. Mas tem fôlego para mais. Não quer saber o que Magnussen fala. A atenção está toda voltada para a sua prova. E, claro, sem se esquecer de Yanninck Agnel. O francês responsável por roubar a medalha de ouro dos Estados Unidos no 4x100m livre e que no dia seguinte se tornou campeão olímpico dos 200m livre, estará na raia ao lado do brasileiro. A briga vai ser boa.
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