Técnico ignora poucas finais e destaca recorde de ouros em Xangai





Os nadadores brasileiros disputaram apenas seis finais no Campeonato Mundial de Xangai, encerrado no domingo, 12 a menos do que em Roma-2009. Mas o técnico Arílson Soares considera que esta foi a melhor participação do país na competição, por conta das três medalhas de ouro conquistadas na China.

Em 2009, quando foi a 18 finais nas piscinas de Roma, o Brasil ganhou dois ouros com Cesar Cielo, nos 50m e 100m livre, e uma prata com Felipe França, nos 50m peito. Neste ano em Xangai, o País esteve representado no lugar mais alto do pódio dos 50m borboleta e livre, com Cielo, e dos 50m peito com França, além da maratona aquática, com Ana Marcela.

"Avalio como a melhor participação da natação brasileira em Mundiais de piscina longa. Chega uma hora, às véspera da Olimpíada, em o que importa é a medalha, muito mais do que a classificação para a semifinal e a final", disse Ari, em seu retorno a São Paulo nesta terça-feira. "Você ter nadadores que chegam para fechar uma prova, para vencer, é bastante significativo", completou.

Segundo o técnico, a participação brasileira no Mundial de Xangai pode ser vista como uma prévia dos Jogos Olímpicos de Londres-2012, em que o Brasil busca melhorar seu desempenho em relação a Pequim-2008. Na ocasião, Cielo foi o único a subir no pódio, com o ouro nos 50m livre e o bronze nos 100m livre.

"Para a Olimpíada, o que vale é a medalha. No ano que vem, quando vocês vierem me entrevistar aqui, vocês não vão querer saber sobre as finais ou semifinais. Vamos ser cobrados pelos campeões e medalhistas olímpicos. E para esse passo que a gente está visando, acho que foi bem interessante o que a gente fez em Xangai", explicou o treinador.

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