Ana Carla Carvalho sabia que não seria fácil colocar no placar do Parque Aquático Maria Lenk o tempo de 1m08s32. Era essa a marca dos 100m peito que garantiria à jovem nadadora sua estreia nos Jogos Olímpicos, em Londres. Nesta sexta-feira, na última chance de carimbar o passaporte, a vaga não veio. A frustração, porém, não vai tirar a atleta de 21 anos do trilho. A meta é 2016, no Rio.
- Gostei do meu tempo. A gente treinou, na verdade, para o Maria Lenk. Tive que segurar o polimento. Então, nadar agora é mais difícil. Consegui chegar perto do meu melhor tempo, só 30 centésimos pior. Estou vindo em uma crescente e acho que estou no caminho certo. Eu tentei o máximo, mas acredito que o sonho não acabou. Tenho quatro anos para melhorar.
Dominando a prova desde o início, a nadadora do Pinheiros chegou em primeiro, com o tempo de 1m10s80. Carolina Mussi bateu em segundo, em 1m12s01, seguida por Tatiana Sakemi, com 1m12s28.
Nos 400m livre, Manuella Lyrio ficou distante da classificação olímpica. Nadando sozinha, a atleta do Minas fez 4m18s63, quase dez segundo a mais da marca exigida (4m08s75). No masculino, Marcos Oliveira fez o melhor tempo de sua vida (3m52s61), mas também não foi o susficiente para conquistar a vaga. O índice era de 3m48s92. Lucas Kanieski e o paraguaio Benjamin Hockin bateram em segundo (3m53s22) e terceiro (4m00s68), respectivamente.
- Foi o melhor tempo da minha carreira. Estou feliz. O índice realmente era muito forte. Acho que essa marca só 20 nadadores já fizeram. Então, para mim, é um resultado muito satisfatório, embora não tenha consido a vaga. Essa é uma prova que comecei a focar há uns oito meses. A evolução tem sido muito boa. Agora é continuar nesse ritmo e traçar novos objetivos – disse Marcos.
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