'Sem pressão', Joanna Maranhão faz índice olímpico nos 400m medley






Em Pequim-2008, Joanna Maranhão teve participação discreta nos Jogos. Depois dali, os resultados continuaram a não sair do jeito que ela queria. Até que resolveu procurar este ano a ajuda de um terapeuta, de uma nutricionista, de um preparador físico e foi buscar a orientação de uma nova treinadora para tentar alcançar o primeiro objetivo: fazer o índice olímpico. Deu certo. Nesta sexta-feira, no Brasileiro Sênior, que está sendo disputado no parque aquático Maria Lenk, conseguiu nadar abaixo da marca necessária nos 400m medley, prova que a consagrou na edição de Atenas-2004. Na ocasião, ficou com a quinta colocação, igualando o melhor resultado da natação feminina na história da competição. 

Troféu Daltely Guimarães- Natação- Joanna Maranhão (Foto: Satiro Sodré/AGIF)

Para respirar aliviada, Joanna precisava de 4m41s75. Fez melhor. Nadou para 4m40s79, estabelecendo novo recorde de campeonato e ficando com a medalha de ouro, seguida de Jhessica Santos (5m02s27) e Julia Siqueira (5m03s93). Além de estar perto de disputar a terceira Olimpíada da carreira, a pernambucana quer voltar a figurar na final olímpica.

- Foi um grande passo, mas ainda tem muita coisa para vir. Para fazer uma final olímpica tenho que nadar para 4m35s mas agora, sem a responsabilidade do índice, acho que vai sair. Eu não ia fazer força hoje à tarde porque ainda estou muito cansada dos 800m livre, que nadei pela manhã. Mas a minha técnica falou que quando eu fosse cair na água iria ver que dava. Então, nadei sem a menor pressão, relaxada e consegui. Quebrei uma barreira muito grande na minha vida. É a terceira Olimpíada que estou indo. Obrigada Quinan, Rosane, Marcella (preparador físico, técnica e nutricionista), minha mãe e Luciano (o judoca e namorado Luciano Correa), que vai ganhar neste fim de semana na China e vai garantir a vaga dele também - disse Joanna.

Na versão masculina da prova, Thiago Pereira também bateu o recorde de campeonato: 4m18s10. A antiga marca que também estava em seu poder era de 4m27s05. Thiago Simon (4m24s89) e Diogo Yabe (4m25s35) completaram o pódio.

- Foi bem difícil, mas tentei fazer o que o Albertinho (Alberto Silva, treinador do P.R.O. 16) falou. Troquei um pouco a forma de nadar. Passei um pouco mais fraco o borboleta para ver se conseguia voltar mais forte no crawl. Levando em consideração como estou me sentindo na água, foi bom. Foi até melhor do que eu esperava - afirmou.



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