O brasileiro Leonardo de Deus venceu a prova dos 200 m borboleta com o tempo de 1min57s92, pelos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, mas foi desclassificado pela organização na sequência por patrocínio irregular na touca, da empresa japonesa de produtos alimentícios Yakult. Contudo, os organizadores voltaram atrás, e deram o ouro a Leonardo. O resultado deu o bronze a Kaio Márcio, que havia ficado em terceiro na classificação com o tempo de 1min58s78, enquanto o americano Daniel Lawrence levou a prata, com 1min58s52.
Após vencer a prova, Leonardo de Deus conversava com a reportagem do Terra quando foi surpreendido pela notícia que surgiu nos telões do Centro Aquático Scotiabank. Irritado, o atleta saiu gesticulando e seguiu furioso com o veto à sua medalha de ouro para falar com os organizadores do evento.
Em seguida, o brasileiro voltou para o local das piscinas, mas acabou barrado por seu técnico, Ari, e também pelo treinador de Cesar Cielo, Albertinho. Até o presidente da CBDA (Confederação Brasileira de Esportes Aquáticos) entrou no meio para tentar convencer a organização a aceitar o patrocínio de Leonardo, em vão.
O nadador, visivelmente abatido, ainda ficou cerca de 10min esperando que a decisão dos organizadores voltasse atrás, mas foi informado que nada seria mudado. De acordo com os brasileiros que brigavam por Leonardo, diversos outros competidores já haviam entrado nas piscinas com patrocínios nas toucas.
Entretanto, a organização acabou voltando atrás repentinamente e, após alguns minutos, oficializou a vitória de Leonardo de Deus nos 200 m borboleta. O resultado foi muito comemorado pelos brasileiros presentes, que viram o País levar, na mesma prova, uma medalha de ouro, com Leonardo, e uma de bronze, para Kaio Márcio. O americano Daniel Lawrence, por sua vez, que havia ficado com o melhor tempo na fase classificatória, levou a prata.
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