Cielo diz que Brasil não tinha chances no revezamento





Quando saiu a escalação do Brasil para a disputa da eliminatória do revezamento 4x100 m livre neste domingo, no Mundial de Xangai, uma surpresa chamou a atenção: o melhor velocista do País, Cesar Cielo, havia cedido sua vaga na equipe ao reserva Marcos Macedo. A Seleção ficou a 0s93 do último classificado, o Reino Unido, e terminou de fora da decisão. Questionado se a eliminação havia sido uma frustração, Cielo afirmou que a escolha de ficar de fora da prova não foi sua.

"A escalação quem faz são os técnicos, e por eu ter escolhido nadar os 50 m borboleta neste Mundial (no mesmo dia), foi convocado um reserva e a gente seguiu o que estava planejado. Eu, mais ainda, estou seguindo o que está sendo planejado. O importante é que a gente classificou para a Olimpíada, era o objetivo maior", minimizou.

Demonstrando franqueza, o atual detentor dos títulos mundiais dos 50 m e 100 m livre reconheceu que a Seleção não tinha chances de disputar uma medalha na final. A Austrália levou o ouro no revezamento 4x100 m livre com o tempo de 3min11s00, enquanto o Brasil foi eliminado na preliminar batendo 3min16s28.

"Acho que, sinceramente, a gente não brigaria por medalha na final. Mas é um revezamento muito novo, então mesmo não tendo feito final, não tendo chance de medalha nessa competição, em um ano a gente pode estar brigando sim para a Olimpíada no ano que vem", projetou.

Sem seu astro, o time brasileiro foi composto por Bruno Fratus, Nicolas Oliveira, Marcos Macedo e Marcelo Chierighini. Já nas provas individuais, Cielo brilhou: liderou as eliminatórias e as semifinais dos 50 m borboleta, e entra como favorito ao ouro na decisão do evento, nesta segunda-feira.



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