A proprietária da Farmácia Ana Terra, de Santa Bárbara D"Oeste, envolvida no caso de doping de Cesar Cielo, quer ter acesso às cópias das informações do Painel de Doping da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), em especial ao laudo fornecido pelo laboratório Ladetec, o qual teria comprovado que a cafeína usada pelo nadador estava contaminada por furosemida.
O dado teria sido fundamental na defesa do nadador e de Nicholas dos Santos, Henrique Barbosa e Vinicius Waked na audiência na Corte Arbitral do Esporte (CAS), esta semana.
O encontro definiu a manutenção da advertência aos nadadores com anulação dos resultados do Troféu Maria Lenk. A decisão permitiu a presença de Cielo no Campeonato Mundial de Desportos Aquáticos.
A advogada de Ana Teresa Cósimo de Oliveira, Rosely Pozzi, afirma que requisitou há cerca de dez dias à CBDA e ao Ladetec, laboratório credenciado no Brasil para exames antidoping da Agência Mundial Antidoping (Wada), as informações sobre o caso e ainda não obteve resposta. "Fizemos o pedido amigavelmente. Se não conseguirmos, aí sim vamos lutar para ter acesso aos dados por vias judiciais."
Segundo Rosely, em nenhum momento a farmácia assumiu a responsabilidade pelo doping de Cielo e seus companheiros e estranha o fato de os representantes da empresa não terem sido intimados para esclarecimentos tanto no Painel de Doping no Brasil quanto na audiência da CAS no exterior.
Segundo ela, o documento fornecido pela farmácia, requisitado pela CBDA, contém apenas informações sobre uma hipotética possibilidade de contaminação aérea de cafeína. Por enquanto, Ana Tereza não acionou judicialmente os envolvidos no caso.
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